segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aprenda a fazer a trança bagunçada



O verão pede um visual mais descontraído, sem muito apego aos detalhes. A começar pelos cabelos. Um dos hits dessa estação são as tranças, perfeitas para todos os estilos e ocasiões. “O penteado valoriza a mulher e ressalta sua feminilidade e sensualidade”, diz Marília Kikuchi, técnica em Beleza da Condor.
Existem vários tipos de tranças: simples, no rabo de cavalo, nas laterais, embutidas e modernas com mechas soltas. Seja como for, valorizam a produção com um toque chique e romântico. A tendência para a próxima estação é a trança lateral messy (ou trança lateral bagunçada), que já é sucesso entre as famosas. Marília ensina alguns passos para fazer o penteado e entrar na moda:
  1. Faça cachos com um babyliss, separando mechas e ondulando os cabelos, deixando os cachos mais soltos.
  2. Na parte de trás da cabeça, faça duas tranças simples, cruzando do lado direito ao esquerdo e prenda com um elástico fino.
  3. Faça uma trança com as duas menores, sem apertar muito.
  4. Puxe os gominhos da trança para dar um ar displicente.

domingo, 23 de novembro de 2014

Diabetes: saiba como evitar a hipoglicemia

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) orienta idosos e seus familiares aos cuidados para se evitarem episódios de hipoglicemia, uma complicação que consiste na baixa da taxa de açúcar no sangue e acomete predominantemente diabéticos e, principalmente, aqueles que estão em tratamento com medicamentos. Segundo dados do Ministério da Saúde, idosos acima dos 65 anos são os que mais sofrem com diabetes, sendo 21,6% das pessoas nessa faixa etária portadores da doença. O diabetes tipo 2 é o mais comum.
Segundo o presidente da Sociedade, o geriatra João Bastos Freire Neto, nas pessoas idosas as funções dos rins e outros órgãos, podem apresentar comprometimento e, assim, alterar o metabolismo dos medicamentos e da insulina no organismo, o que pode contribuir para um risco aumentado de hipoglicemia.
Sudorese, tremores, agitação, sensação de fome, de fraqueza são alguns dos sintomas leves que caracterizam o quadro de hipoglicemia. Já a confusão mental, turvação da vista, convulsão e, até mesmo desmaios, são reflexos de um quadro acentuado de uma condição hipoglicêmica. Manter a ingestão de alimentos de três em três horas também é uma atitude simples, mas que ajuda a garantir a glicemia equilibrada no organismo.

É ideal buscar um meio de aferição da glicemia já ao primeiro sinal de uma baixa. Como um primeiro socorro no caso de hipoglicemia, Bastos indica que se tenha sempre à mão uma fonte de açúcar que possa ser consumida rapidamente. “Balas, mel, uma colher de café de açúcar. Estas são algumas medidas simples, que podem ser adotadas para subir a taxa de glicemia”, relata o presidente da SBGG.

O não-controle do diabetes pode causar cegueira, amputação de membros, insuficiência renal, derrame cerebral, disfunção erétil, úlcera nos pés, depressão, entre outros problemas. E aumentam os riscos de incontinência urinária, quedas e demências.
Conheça algumas das circunstâncias que levam pessoas com diabetes a apresentarem hipoglicemia: 
● Tomar muito remédio, incluindo insulina ou certos comprimidos para diabetes
● Alimentação inadequada
● Realizar atividades físicas sem comer algo (lanche) ou reduzir a dose de insulina (injetável ou oral)
● Manter longo período de ingesta de alimentos entre as refeições
● Consumir bebida alcoólica em excesso
Sintomas
Diferem de pessoa para pessoa e podem alterar ao longo do tempo. Nas primeiras fases da redução da taxa de açúcar pode ocorrer:
● Suor ou tremor
● Sensação de fome
Ao identificarem alguma destas situações é indicado verificar o nível de açúcar no sangue e, conforme o resultado tratá-lo. 
Em casos avançados da hipoglicemia a pessoa apresenta:
● Dificuldade para andar ou sensação de fraqueza
● Visão turva
● Confusão mental ou agir de forma diferente do habitual
● Convulsão
Algumas pessoas não apresentam sintomas durante as primeiras fases de baixa de açúcar no sangue. Nestes casos aumenta a chance de os sintomas aparecerem apenas em estágio grave. Os médicos chamam este quadro de “desconhecimento hipoglicêmico”, comum em pessoas com o seguinte perfil:
● Ter tido diabetes tipo 1 há mais de 5 a 10 anos
● Use insulina para manter seu nível de açúcar no sangue sob controle
● Ingira uma grande quantidade de álcool
● Faça uso de medicamentos para a pressão alta ou diabetes
Como posso evitar a baixa de açúcar no sangue?  A melhor maneira de prevenir a baixa de açúcar no sangue é:
● Verifique os níveis de açúcar no sangue com frequência – conforme indicação médica.
● Conheça os sintomas da glicemia no sangue e esteja apto e pronto para tratá-lo nos estágios iniciais.

sábado, 22 de novembro de 2014

Mitos e verdades sobre a pele oleosa



Cravos, espinhas, poros abertos e evidentes, brilho excessivo ao longo do dia. Esses são alguns dos problemas com os quais pessoas de pele oleosa precisam lidar diariamente. Mas, afinal, o que causa a oleosidade? Que tipo de sabonete usar? É preciso hidratar? A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço esclarece alguns mitos e verdades sobre a pele oleosa.
Pele oleosa não precisa de hidratante
Mito. Pele oleosa não é sinônimo de pele hidratada. Ela pode ressecar e, por isso, ficar mais suscetível a infecções e irritações. Quem tem pele oleosa também deve hidratar, preferindo produtos em gel e sem óleo em sua composição. Há hidratantes próprios para esse tipo de pele que, além de hidratar, ajudam a diminuir a oleosidade e o brilho.
Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a diminuir a oleosidade
Mito. A lavagem do rosto diminui a oleosidade da pele apenas se for feita com sabonete adequado e, no máximo, duas vezes ao dia. Lavar o rosto muitas vezes ao dia acaba ressecando a pele e, como efeito rebote, aumenta a produção de sebo. É uma tentativa do organismo de proteger a pele que ficou seca. Sabonetes específicos para pele oleosa contém produtos que ajudam a controlar a oleosidade, como ácido salicílico.
Pele oleosa tem mais tendência à acne
Verdade. Na pele oleosa, há uma produção elevada de sebo, que acaba se acumulando e obstruindo o poro. O resultado é a proliferação de bactérias causadoras da acne. Os poros abertos e evidentes também são um dos resultados dessa obstrução causada pelo sebo. Ainda há outros fatores que podem deixar os poros evidentes, como o ressecamento, acúmulo de células mortas e a perda de colágeno e elastina.
O uso de filtro solar aumenta a oleosidade
Em partes. O uso de um filtro solar adequado não irá aumentar a oleosidade da pele e é fundamental para manter a saúde e prevenir doenças graves, como o melanoma. O dermatologista saberá indicar um protetor sem óleo que seja mais indicado para cada paciente. O filtro solar não deve nunca ser dispensado. Mas, o uso de qualquer produto pode aumentar a oleosidade, sim. Hidratantes e filtros solares muito oleosos podem piorar a obstrução dos poros, agravando o quadro de acne. Deve-se optar por hidratantes e protetores solares oil free e não comedogênicos, em gel, sérum ou toque seco.
Quem tem pele oleosa não pode usar maquiagem
Mito. O uso de maquiagem pode aumentar a oleosidade da pele, mas existem diversos produtos que são indicados para pele oleosa. Algumas maquiagens têm ingredientes eu até contribuem para o controle da oleosidade.
Uma vez oleosa, sempre oleosa
Mito. Ao longo da vida, a pele passa por muitas mudanças. Clima, idade, alterações hormonais são alguns dos fatores que podem tornar a pele mais ou menos oleosa. Por isso, a visita ao dermatologista deve ser periódica para que os tratamentos realizados sejam sempre revistos. Parte das pessoas tem redução da oleosidade após a adolescência, mas muitas persistem com oleosidade e devem continuar com produtos e cuidados específicos. Durante a gravidez a oleosidade pode melhorar ou piorar, depende da pessoa e é difícil prever. Após a menopausa pode haver redução da oleosidade por alterações hormonais. Nas mulheres, alguns anticoncepcionais podem ser escolhidos especialmente para ajudar no controle da oleosidade e acne. Deve-se fazer uma escolha cautelosa com o ginecologista, pois alguns hormônios podem piorar o quadro.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Revisão do teto para quem se aposentou no "buraco negro"


Muito embora o Supremo Tribunal Federal tenha reconhecido o direito dos aposentados e pensionistas que obtiveram a concessão do benefício de 1988 a 2003 a receber os seus benefícios com a adequação ao novo valor do teto máximo fixado nas referidas Emendas Constitucionais no 20/98 e no 41/03, o INSS afirma que somente têm direito à revisão os segurados cujos benefícios foram concedidos de 5/4/1991 a 31/12/2003.
Segundo o advogado Luciano do Prado Mathias (OAB/SP 282.644), com base nesse entendimento, o INSS efetuou o pagamento dessa revisão somente para uma pequena parcela dos aposentados e pensionistas, conforme proposta apresentada à Justiça Federal.
Segundo o julgamento do Supremo Tribunal Federal, a decisão poderia beneficiar até 1 milhão de segurados do INSS em todo Brasil, porém, pelo entendimento “equivocado” da Previdência Social foram excluídos dessa revisão todos os benefícios concedidos de 5/10/88 a 4/4/91, o famoso período do “buraco negro”.
Sendo assim, todo aposentado ou pensionista que, no início de setembro de 2010 não obteve a implementação da diferença de forma automática no seu benefício, concedido de 5/10/88 a 4/4/91 (período do “buraco negro”), poderá pleitear no Judiciário o reconhecimento do seu direito à revisão.
Vale destacar que o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical propuseram uma ação civil pública (no 000498.28.2011.4.03.6183) que vem discutindo esse equívoco por parte do INSS de excluir da revisão do teto os benefícios concedidos no período do “buraco negro”.
No entanto, independentemente dessa ação civil púbica, muitos aposentados e pensionistas que se aposentaram no período de 5/10/88 a 4/4/1991 estão ingressando com suas ações individuais e vêm conseguindo êxito em suas demandas, tendo como vantagem receber os seus valores em atrasos em um único pagamento, diferentemente do que pode ocorrer em relação à ação civil pública.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Parto prematuro: riscos e prevenção



 No Brasil, 340 mil bebês nasceram prematuros só em 2012, segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do SUS e Ministério da Saúde. Isso significa que nascem 931 prematuros por dia ou 40 por hora, no Brasil, indicando uma taxa de prematuridade de 12.4%, o dobro do índice de alguns países europeus.
Esses partos prematuros acontecem quando a gravidez dura menos de nove meses. Eles podem ocorrer de forma espontânea ou induzida. A maioria ocorre de forma espontânea, devido a dois problemas principais: trabalho de parto prematuro e quando a bolsa das águas rompe antes dos nove meses. Os partos induzidos ocorrem em situações onde há necessidade de interrupção da gravidez, por problemas da mãe ou da criança.
Ainda há muito desconhecimento sobre os mecanismos que desencadeiam o parto prematuro espontâneo. Com o objetivo de compreender melhor as causas da prematuridade, preveni-la e tratar suas consequências, 12 estudos brasileiros, entre eles, um com participação da Unesp, estão sendo financiados pela Fundação Bill & Melinda Gates, o Ministério da Saúde e o CNPq. As pesquisas envolvem a detecção precoce de modificações no colo do útero por meio de medida por ultrassom transvaginal e a detecção precoce de infecções vaginais, com identificação do microbioma vaginal.
As soluções que estão sendo testadas pelos projetos em desenvolvimento variam de comprimidos orais de magnésio, que custam 17 centavos cada um e têm o potencial de reduzir em mais de 20% o risco de um parto prematuro, a pesquisas sobre a influência da poluição do ar nas taxas de prematuridade em metrópoles como São Paulo. As instituições terão dois anos para desenvolver seus projetos e testar intervenções que podem ser aplicadas futuramente no sistema de saúde.
Entre os diversos riscos pesquisados, 14 demonstraram ser importantes indicadores para a detecção precoce de um nascimento prematuro (veja lista abaixo). Gravidez múltipla (de gêmeos ou mais bebês), encurtamento do colo do útero, má formação fetal, sangramento vaginal e menos de seis consultas realizadas durante o pré-natal são os maiores fatores de risco tanto para mulheres na primeira gestação quanto para as que já ficaram grávidas antes. Entre as que já tiveram uma gravidez no passado, parto prematuro e aborto prévio, além do aumento do volume de líquido amniótico ao redor do feto também devem ser levados em conta. A chance de um parto prematuro também foi maior entre mães com menos de 19 anos e sem um parceiro, que fumam e com algumas infecções durante a gestação.
“A pesquisa mostra que parte dos riscos podem ser identificados pela mulher e pelos serviços de saúde a tempo do médico intervir para ou corrigir os problemas, ou tentar minimizar suas consequências”, afirma um dos autores do estudo, Renato Passini Júnior, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Segundo Passini, riscos como a gravidez múltipla e defeitos na formação das crianças (malformações fetais) podem ser identificados com um ultrassom realizado precocemente durante o pré-natal. Caso esses e outros problemas sejam diagnosticados, pelo ultrassom ou pelo exame clínico da gestante, as visitas ao médico têm de se tornar mais frequentes e o acompanhamento da gestante, ainda mais personalizado. Também é necessário a presença de profissionais de saúde treinados sobre o que fazer nessas situações de risco para traçar uma estratégia de prevenção efetiva e orientar as mulheres sobre comportamentos a serem evitados ao longo da gestação.
As gestantes também podem evitar que seu bebê nasça prematuro prestando atenção em alguns sinais e sintomas. Sangramento por via vaginal, aumento de cólicas e alguns tipos de corrimento durante a gravidez são sinais de alerta. Quando eles aparecem, é preciso procurar um médico imediatamente. Mesmo que o sangramento tenham parado, o médico deve ser informado.  “Infecções urinárias como cistites e pielonefrites são as mais relacionadas ao parto prematuro”, diz Passini. Alguns tipos de corrimentos podem indicar vaginose bacteriana, outra causa de prematuridade.
“Mapear e identificar todos os riscos envolvidos na prematuridade é tarefa difícil, mas se eles forem do conhecimento da mulher e da equipe de saúde que a está atendendo, isso pode ajudar muito na prevenção”, afirma Passini. “Com medidas preventivas, poderemos reduzir os altíssimos custos psíquicos e emocionais e as complicações que o prematuro pode ter na infância e na vida adulta.”
Confira abaixo as principais conclusões do estudo e o que as gestantes e serviços de saúde devem fazer para detectar e prevenir os riscos identificados pela pesquisa.
- Número de nascimentos pesquisados: 33.740 em 20 centros espalhados pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
- Taxa de prematuridade: 12.3% – variando de 14.7% no Nordeste e 11.1% no Sudeste. 80% dos partos prematuros ocorreram entre a 32 e a 36ª semana e apenas 7.4% deles antes de 28 semanas de gestação
- Tipo de parto prematuro: 64.6% espontâneo e 35.4% terapêutico
Principais riscos de parto prematuro
Para todas as mulheres:
1. Gravidez múltipla (de mais de um bebê): 24 vezes mais risco
2. Encurtamento do colo: 6 vezes mais risco
3. Má formação fetal: 5 vezes mais risco
4. Sangramento vaginal: dobra o risco
5. Menos que seis consultas de pré-natal realizadas: 1.5 vezes mais risco
6. Infecções urinárias (cistite, etc): 1.2 vezes mais risco
Para mulheres que já tiveram uma gravidez:
1. Gravidez múltipla (de mais de um bebê): 29 vezes mais risco
2. Parto prematuro prévio: 3 vezes mais risco
3. Encurtamento do colo: 3 vezes mais risco
4. Má formação fetal: 2.5 vezes mais risco
5. Aumento do volume de líquido amniótico: 2.3 vezes mais risco
6. Sangramento vaginal: dobra o risco
7. Aborto prévio: 1.5 vezes mais risco
Prevenção
Gestantes devem procurar um médico diante dos seguintes sinais de alerta:
- Aumento do número de cólicas
- Qualquer sangramento, mesmo que ele já tenha parado
- “Corrimento” por via vaginal
- Sensação de peso embaixo da barriga, como se útero estivesse pesando sobre a vagina
Médicos devem realizar os seguintes exames e acompanhamentos durante o pré-natal:
- Avaliação de antecedentes obstétricos desfavoráveis em gestações anteriores, principalmente parto prematuro anterior
- Identificação precoce da gestação múltipla e má formações fetais por meio de ultrassom simples
- Detecção precoce de modificações no colo do útero por meio de medida do colo por ultrassom transvaginal
- Detecção precoce de infecções vaginais e urinárias
- Correção de anemia
- Acompanhamento mais próximo e frequente de gestantes que tenham tido sangramento durante a gravidez
(Fonte: Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade (EMIP): Prevalência e Fatores Associados com Parto Prematuro Espontâneo)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Exercícios físicos, músculos e longevidade



Algo que talvez a maioria das pessoas não saiba é que, assim como uma alimentação saudável pode beneficiar a nossa saúde, um esquema contínuo de exercícios pode fazer com que as pessoas vivam mais e com uma melhor qualidade de vida.  Para o dr. Fábio Cardoso (CRM-SC 11796), especialista em Medicina Preventiva e Longevidade, essa “duplinha” (alimentação + exercícios) é imbatível.  O que se observa hoje é que está havendo um aumento das pesquisas que relacionam longevidade e exercícios físicos.
Pesquisas têm mostrado que os exercícios aeróbicos, como caminhar, nadar, andar de bicicleta e correr, melhoram principalmente o sistema cardiorrespiratório, assim como o risco de aterosclerose (entupimento das artérias provocados por acúmulo de placa de gordura) também diminui com essas atividades, provocando uma redução no LDL (colesterol ruim) e um aumento no colesterol bom (HDL). O coração também é capaz de bombear mais sangue e assim, o risco de ocorrer uma crise de taquicardia ou arritmia é menor. O tônus muscular aumenta e, com isso, as paredes dos vasos sanguíneos ficam mais fortes diminuindo a possibilidade da pessoa vir a ter complicações vasculares (varizes, tromboses etc.).
Só para dar um exemplo: um estudo publicado no British Medical Journal conseguiu avançar nessa área de investigação demonstrando que as pessoas que correm habitualmente tem um índice de risco de mortalidade menor do que aquelas que não fazem esse tipo de atividade física. E mais, quem faz exercícios, tende a se preocupar mais com a sua saúde. Segundo pesquisadores do Hospital Universitário de Copenhague e da Dinamarca, quem corre se beneficia dos efeitos do treinamento e adquire hábitos mais saudáveis (dietéticos, por exemplo) e seria isso que faria com que a pessoa vivesse por mais tempo e melhor.
Dr. Fábio explica que o trabalho analisou os riscos de morte de 4.658 homens, dos quais 217 eram corredores habituais no começo do estudo. Cinco anos depois, 96 seguiram praticando essa atividade de forma regular e 106 pessoas se incorporaram ao grupo. Os resultados deste estudo indicaram que quem corria tinha um risco relativamente menor de morte se comparado com aqueles que desistiram de correr e aqueles que nunca correram em momento algum.
Dica do dr. Fábio aqui: começar a praticar exercícios é importante, mas não pode parar.
Mas os músculos são importantes nesta conta?
Publicado no Jornal Americano de Medicina (JAMA), um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que a “quantidade” de músculos que você tem importa sim e muito. Foram analisados 3.600 adultos entre 1988 e 2004, sendo homens com mais de 55 anos e mulheres com mais de 65 anos. Os cientistas encontraram o que sempre falamos: pessoas (independente do sexo) com altos níveis musculares tiveram menor mortalidade (por qualquer causa, qualquer doença), quando comparadas às pessoas com menos massa magra. Bem diferente na verdade: quase 30% a menos.
A pesquisa é mais um excelente estudo científico que comprova quanto a qualidade de vida e a atividade/exercício físico estão interligados, e que o índice de massa muscular é sim um dos indicativos para o aumento da longevidade (viver mais), mas sem perder qualidade (viver melhor).
Por essas razões, o dr. Fábio finaliza: “mantenha-se ativo no seu dia a dia, se esforce nos momentos de exercícios físicos e de olho na sua massa muscular. O seu futuro agradece.”

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Beleza no verão: o que pode e o que não pode



É comum que tratamentos estéticos para a pele sejam feitos no inverno, pois nesta época do ano o paciente consegue evitar o contato direto com o sol. Porém, existem alguns tratamentos de beleza que são liberados durante o verão, época em que as mulheres estão mais preocupadas com a aparência e buscam resultados rápidos.
Mas afinal, pode se bronzear e investir na carboxiterapia durante o verão? Limpeza de pele é recomendada mesmo nos dias mais quentes? Lipocavitação para tratamento de gordura localizada tem restrição nessa época do ano?
A fisioterapeuta Renata Michelini Guidi, do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Ibramed – empresa brasileira de equipamentos estéticos – lista quais tratamentos de beleza e estética são liberados para serem realizados durante o verão sem trazer risco para a saúde:
Peeling de Diamante: Sim, os peelings de verão existem!Os peelings de verão já existem e são super indicados para tratar as manchas que aparecem com a grande exposição da pele ao sol. Por meio de uma caneta diamantada é possível realizar o peeling de diamante (microdermoabrasão), que ativa a micro circulação, estimula a produção de colágeno e elastina, combate rugas, sequelas de acnes, queimaduras, pré-tratamento de laser entre outros. Muito menos agressivo que alguns peelings químicos e sem causar dor, o peeling de diamante pode ser feito em todos os tipos de pele, inclusive nas bronzeadas do sol, pois somente uma parte da epiderme é retirada durante o tratamento.
Lipocavitação: Xô gordura localizada!A Lipocavitação focalizada – tratamento de gordura localizada – pode ser feita durante todo o verão, já que reduz medidas sem deixar marcas na pele. Por meio de um processo chamado de apoptose, o tratamento destrói as células de gordura, melhorando o contorno corporal.
Limpeza de pele: No verão faz super bem!
A limpeza de pele, principalmente a facial, é recomendada para ser realizada no verão, já que as altas temperaturas deixam a pele mais oleosa, aumentando a chance do aparecimento de acnes e cravos. A esfoliação facial também é uma ótima opção para remover as células mortas. Vale lembrar que é importante passar protetor solar no rosto.
Radiofrequência: Pele firme e sem flacidez!A radiofrequência é indicada nos meses mais quentes, pois deixa a pele firme por meio da termocontração das fibras de colágeno e aumento da produção de colágeno e elastina. O tratamento não deixa marcas na pele e não interfere na rotina diária das pessoas que buscam uma pele mais “durinha”.
Carboxiterapia: Aumenta a circulação sanguínea, evitando a retenção de liquido que piora nos dias mais quentesTratamento com aparelhos de carboxiterapia – como o Ares – consiste na aplicação de gás carbônico para tratamento de gordura localizada, flacidez, celulite e estria. O uso docarbox aumenta a circulação sanguínea e – apesar de deixar algumas manchinhas roxas na pele, que variam de acordo com a área de aplicação – pode ser feito durante o verão. Ao utilizar esse tipo de tratamento, lembre-se também de passar o protetor solar na região das manchas roxas, que costumam sumir após alguns dias.
Terapia combinada Heccus: Corpo de violão!Este tratamento atua na síndrome da desarmonia corporal, reduzindo a celulite, gordura localizada e flacidez de forma significativa. Após algumas sessões, a terapia também atua modelando o formato do corpo, sem deixar marcas na pele e sem interferir nas tarefas do dia e nos finais de semana de praia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Amamentação: verdades e mitos



Será que amamentação dói? Deixa os seios flácidos?  A amamentação ainda é um assunto que deixa muitas mães com dúvidas. O leite materno é um dos alimentos mais importantes para manter a saúde do recém-nascido. Ele protege a criança de infecções e possui ácidos graxos que ajudam no desenvolvimento cerebral. “Os bebês que são alimentados nos primeiros meses de vida com o leite materno apresentam um risco menor de ter diagnósticos como desnutrição, otites, alergias, doenças respiratórias, problemas de fala e diarreia”, afirma a ginecologista e obstetra dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Confira quais os mitos e verdades quando o assunto é amamentação:
Nervosismo, ansiedade e estresse interferem na produção de leite
Verdade.
 O estresse produz uma quantidade de adrenalina que bloqueia a oxitocina – hormônios da amamentação. Por esse motivo que a mãe tende produzir menos leite nos momentos de estresse e ansiedade.
Em algumas mulheres o leite é fraco
Mito.
 Após o parto a mulher começa produzir um leite adequado para beneficiar o bebê. O leite tem fases e a sua coloração depende de cada fase. No primeiro momento que o leite é mais claro pois tem a função de hidratar e sacia a sede do bebê. No segundo momento o leite é mais encorpado, por conta da quantidade de gordura, que serve para alimentar o bebê.

Amamentação é um processo doloroso

Mito
. Com a pega ideal, a amamentação deve ser um momento de prazer e interação com o bebê. Algumas mães são mais sensíveis e sofrem com a mama inchada deixando a região dolorida. Nos casos em que a mãe sente um desconforto na hora da mamada é importante ela procurar um ginecologista e se consultar para verificar se não há sinais de infecção (mastite).
Amamentação pode ser considerada como um método de anticoncepcional no pós-parto
Parcialmente verdade. 
A amamentação produz um hormônio chamado prolactina que impede a ovulação. No entanto, durante a amamentação a mulher não ovula, mas se o bebê deixar de mamar nos horários corretos o ciclo menstrual pode voltar e a mãe pode ovular correndo risco de gravidez. Consulte o seu ginecologista para identificar qual é o método contraceptivo indicado nessa fase.
Silicone interfere no leite materno
Mito. 
O implante de silicone não atrapalha a produção de leite como muitas mulheres pensam.  O cirurgião plástico irá escolher a técnica que não afete a glândula mamária.
O leite materno não pode ser congelado
Mito.
 Ao contrário que muitas mães pensam, o leite pode ser sim congelado. Ele deve ser retirado e guardado imediatamente no congelador ou no freezer. Ele pode ser conservado por até 12 horas na geladeira e congelado por 15 dias, em recipiente esterilizado.
A posição do bebê pode interferir na mamada
Verdade. 
 O ideal é que a mulher permaneça sentada e coloque o bebê contra o seu corpo com a cabeça apoiada no antebraço do mesmo lado do seio que será oferecido. A mãe também pode fazer uso de um travesseiro para elevar o bebê não cansar o braço.
A criança deve mamar a cada duas ou três horas
Mito
. Não há uma regra específica para o bebê mamar. O importante é que a mãe ofereça o leite sempre que a criança sentir fome. Com o passar do tempo às crianças vão criando os seus próprios hábitos e algumas passam a mamar a cada duas ou três horas.
Amamentar deixa os seios caídos e flácidos
Parcialmente verdade. 
Tudo vai depender da genética e do corpo da mulher. Algumas notam que os seios cresceram com amamentação e outras perceberam que eles diminuíram. A flacidez pode ocorrer devido ao processo de mudança do corpo e não por causa da amamentação.
Amamentação deve ser exclusiva até os seis meses
Verdade
. É recomendado que a criança seja amamentada até seis meses exclusivamente e passe mamar esporadicamente até dois anos. A mãe deve começar a intercalar as mamadas com alimentos sólidos e outros líquidos após o sexto mês.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Combata as rugas de dentro para fora



O envelhecimento cutâneo é um processo natural e inevitável. Estudos comprovam que, a partir dos 25 anos de idade, a produção de colágeno pelo nosso organismo começa a se reduzir de forma contínua, o que contribui para a formação de rugas e o aumento da flacidez da pele.
Verisol é um produto inovador, de uso oral (cápsulas ou sachês), especialmente desenvolvido para auxiliar nos cuidados com a saúde e beleza da pele. Ele combate os sinais de envelhecimento agindo de dentro para fora e foi desenvolvido a partir de estudos e pesquisas, que originaram uma combinação única de peptídeos de colágeno, que atuam nas camadas mais profundas da pele onde, normalmente, produtos antiaging disponíveis no mercado não conseguem alcançar. Apresenta resultados cientificamente comprovados a partir de 8 semanas de consumo diário.
Um primeiro estudo de eficácia com 69 mulheres revelou que o Verisol administrado via oral por 4 a 8 semanas aumentou a elasticidade da pele em até 15%. Outro estudo, com mais de 100 mulheres, mostrou que contribuiu para uma redução significativa da profundidade de rugas após 4 semanas.
Os benefícios dos peptídeos bioativos de colágeno – Verisol:
- Combate a formação de rugas e contribui para o aumento da elasticidade e hidratação da pele;
- É o único que contém peptídeos bioativos de colágeno especialmente desenvolvidos para uma melhor absorção e síntese pelas células da pele;
- Atua nas camadas mais profundas da pele agindo de dentro para fora;
- Resultados cientificamente comprovados por meio de institutos de pesquisa internacionais;
- Segurança certificada GRAS (Generally Recognized as Safe);
- Livre de gorduras, colesterol, glúten e lactose.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Os prejuízos do sedentarismo


O sedentarismo é um dos fatores de risco modificáveis que contribuem para o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, responsáveis por 300 mil mortes anuais no Brasil. É um problema de saúde pública, em que ocorre a diminuição de gasto energético por causa da diminuição de atividade física habitual no trabalho e em rotinas diárias, além do aumento do tempo gasto em hábitos sedentários, como assistir TV, trabalhar no computador, jogar videogame etc. Ou seja: o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade está fatalmente ligado à modernização como causa-efeito.
Segundo os educadores físicos Raphael da Silva e Francisco Felix Coco, um dos consensos da causa do aumento da obesidade no mundo industrializado é o consumo de grande proporção de calorias derivadas de gorduras, proteínas e carboidratos simples, e uma baixa ingestão de carboidratos complexos, associado a um baixo nível de exercício físico, levando a um estilo de vida sedentário.
Dados da Organização Mundial da Saúde, de 2008, mostram que, mundialmente, aproximadamente 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente, e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade no mundo. O hábito da prática de exercício físico para as crianças deve ser influenciado pelos pais e, se desenvolvidos nessa fase, tende a se manter até a fase adulta.
Quando o exercício físico é monitorado e combinado com uma ingestão calórica adequada consegue-se evitar a obesidade e o sedentarismo, além de prevenir doenças crônicas (diabetes, hipertensão, osteoporose etc), e no caso de já instalada a doença, o exercício atua como tratamento terapêutico não farmacológico.
Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, a mínima quantidade recomendada para conseguir benefícios para a saúde acima dos esforços leves do dia a dia é a prática de 30 minutos de atividade física moderada 5 dias por semana, ou 20 minutos de exercícios vigorosos 3 dias por semana, ou a combinação de moderado e vigoroso. Lembre-se: dê um passo de cada vez. Inicie com o que julgar mais fácil e vá incorporando novos hábitos com o tempo. Pequenas mudanças fazem grande diferença!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Conheça a Abordagem Centrada na Pessoa


Na Psicologia existe uma forma diferenciada de se atender que não é muito conhecida pela sociedade. A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) é uma filosofia em que não se usam técnicas e padrões, acreditando que a melhor maneira de se ajudar alguém é acreditando na condição natural da pessoa de sentir, pensar, escolher e direcionar o caminho das suas próprias necessidades, à medida que lhe faz bem. Por conta disso, aceita e respeita a pessoa como ela realmente é, sem julgamentos e classificações, já que as necessidades de cada um são diferentes. Assim, não enfatiza os sintomas, mas os seus significados.
Nos encontros com adolescentes e adultos o tratamento psicológico é pela conversa, na qual se oferece um ambiente facilitador para que a pessoa, junto com o terapeuta, entenda o sentido de suas ações e sentimentos para que consiga se conhecer melhor, ter outras possibilidades e se transformar.
Já com crianças, o tratamento psicológico é pela ludoterapia – por meio do brincar a criança consegue explorar seus sentimentos, atitudes e se libertar de suas tensões reprimidas, e essa experiência dá a possibilidade para a criança se perceber, amadurecendo e se desenvolvendo. Também com crianças a conversa pode ser utilizada, da mesma forma que com adolescentes. O brincar pode ser utilizado, quem escolhe o caminho dos encontros é sempre a pessoa, e o terapeuta apenas aceita e respeita a escolha.
Um diferencial que eu considero relevante é que a ACP acredita que as pessoas com necessidades especiais também conseguem pensar, sentir, resolver e direcionar suas próprias escolhas. Portanto, aceita a pessoa como ela é realmente, sem classificações pelos sintomas, valorizando-a e as suas potencialidades antes dos seus sintomas e limitações.
A ACP acredita na relação terapêutica entre a pessoa atendida e o terapeuta. Por meio dessa relação e tendo apoio em critérios facilitadores que o terapeuta dispõe, facilita a pessoa para se conhecer e, quando ela consegue se conhecer completamente, torna-se seu próprio guia.

(Artigo da psicóloga Vanessa Sardisco)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Cuide bem da alimentação das crianças no calor



As crianças costumam brincar e se movimentar muito e, como estamos enfrentando uma época de muita seca, é muito importante estarmos atentos à hidratação delas, oferecer muita água e alimentos frescos, como frutas (principalmente, melancia, laranja, mexerica, pera), além de verduras, sucos naturais e água de coco.
Nas viagens é preciso tomar muito cuidado com alimentos típicos e que não sejam do costume da família, principalmente alimentos gordurosos. Já os frutos do mar podem causar alergia em algumas pessoas, e, como as crianças são mais sensíveis, eles devem ser consumidos somente em locais de boa procedência. Para crianças que nunca os consumiram, a quantidade deve ser pouca, pois podem apresentar reações alérgicas.
A criança deve ser alimentada a cada 3 horas, com alimentos leves, sem esquecer a hidratação.
Nunca substituir a água por sucos ou outros líquidos: criança precisa tomar água. Evite refrigerante, pois, como contém muito sódio, pode levar à desidratação mais rapidamente. Além da água, frutas, verduras e legumes são alimentos que hidratam.
As crianças precisam de aproximadamente 8 copos de água fresca diariamente.
Alimentos com muito sal causam desidratação e retenção hídrica. Deve-se evitar salgadinhos, temperos e molhos prontos, refrigerantes, e alimentos industrializados em geral. No preparo das refeições, utilizar pouco sal.
E muito cuidado, pois é uma época em que as bactérias patológicas têm maior facilidade em se reproduzir nos alimentos mal higienizados e armazenados. Elas gostam de alimentos úmidos e ambiente quente.
Todo alimento perecível deve ser mantido em refrigeração por no máximo 3 dias, após isso deve ser descartado. Evite deixar refeições prontas fora de refrigeração. Ao preparar frangos, peixes e carnes, tire-os da refrigeração somente no momento de prepará-los. Quanto aos ovos, lave muito bem a casca antes de quebrá-la.
Quando o dia está muito quente, pode ser que as crianças percam o apetite, mas nunca as deixe sem se alimentar – vitaminas geladas, gelatinas, saladas coloridas e sucos feitos com água de coco são boas opções.

(Artigo da nutricionista Ellen Rampini)

domingo, 9 de novembro de 2014

Você sabe a diferença entre exercício aeróbico e anaeróbico?



Há muita dúvida sobre quais exercícios são os melhores para emagrecer, criar massa muscular ou definir o corpo. Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos suscitam esses questionamentos. Para o médico endocrinologista Mohamad Barakat é importante saber o real objetivo da pessoa para conseguir indicar qual melhor exercício. O aeróbico é aquele que o consumo de oxigênio é principal fonte de energia para a queima de gordura e de longa duração. Já o anaeróbico não utiliza o oxigênio sendo de alta intensidade e curta duração.
“Quando falamos de exercícios aeróbicos, estamos querendo dizer que o oxigênio é o fator principal, pois ele funcionará como fonte de queima dos substratos que irão produzir a energia transportada para o músculo que está em atividade”, explica Barakat.
Esse é um tipo de exercício de longa duração, preferencialmente contínuo e de baixa ou moderada intensidade. É um estimulador da função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também do metabolismo, uma vez que aumenta a capacidade cardíaca e pulmonar para suprir a energia do músculo a partir do consumo do oxigênio.
 “Se você está precisando deste tipo de prática, a caminhada (desde que seja mais de meia hora), corrida, pedalada, natação e a dança são tipos de exercícios que utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo e a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade”, comenta o médico.
Já o exercício anaeróbico é aquele que utiliza uma forma de energia que não depende do uso de oxigênio, e é feito com alta intensidade e curta duração, diferentemente do aeróbico. Ele envolve um esforço mais intenso, pois é realizado por um número limitado de músculos (também há produção de ácido lático). “Exemplos de exercícios anaeróbicos são corridas de cem metros rasos, saltos, arremesso de peso, bem como exercícios de força ou resistidos, como a musculação”, diz Barakat.
Para a perda de gordura corporal, ambos os exercícios são eficazes, já que trabalham na aceleração do metabolismo. Segundo o médico, o ideal é associar estes dois tipos à dieta alimentar, uma vez que terão a função de acelerar e a dieta, de produzir um déficit calórico que obriga o organismo a metabolizar as reservas de gordura.
“Apenas os exercícios aeróbicos podem metabolizar gorduras para que ocorra a produção de energia necessária ao esforço físico, considerando que esta quantidade é muito baixa se comparada às quantidades necessárias no processo de perda de gordura corporal.”, diz ele.
Segundo Barakat, a maior queima de gorduras ocorre durante o pós-exercício, que é um fenômeno chamado after burning, e está presente tanto no aeróbico quanto no anaeróbico, sendo que ocorre em maior intensidade após exercícios anaeróbicos.

sábado, 8 de novembro de 2014

Fonoaudiologia ajuda a tratar ronco e apneia

A Síndrome da Apneia e Hipoapneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é caracterizada, segundo a Academia Americana de Medicina do Sono, por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores (VAS), e é definida como sendo uma doença crônica, progressiva, incapacitante, com alta mortalidade, no qual o fluxo de ar é diminuído na hipoapneia e completamente cessado na apneia.
A SAHOS é caracterizada por sintomas noturnos e diurnos. Nos sintomas noturnos estão presentes as pausas respiratórias, sono agitado com múltiplos despertares, sudorese, engasgos, insônia noturna (mais presentes em mulheres). Entre os diurnos estão: hipersonolência diurna, cefaleia matinal, déficits neurocognitivos, déficits de memória e atenção, alterações de personalidade, redução da libido, sintomas depressivos (principalmente nas mulheres), ansiedade, hipertensão pulmonar, problemas sexuais e estresse.
O diagnóstico da SAHOS é realizado por meio da avaliação clínica e confirmado pelo estudo polissonográfico, que consiste na monitorização do sono durante uma noite, permitindo a avaliação de vários parâmetros.
A redução da tonicidade dos músculos da faringe e genioglosso promove o estreitamento das VAS, ocasionando um aumento da velocidade do fluxo aéreo, gerando uma vibração do palato mole e dos tecidos da faringe, produzindo, em última análise, o ronco, ruído que pode ocorrer durante o sono, gerado predominantemente na inspiração e causado pela vibração dos tecidos moles na orofaringe.
O portador de SAHOS apresenta ronco interrompido pelos episódios de parada respiratória (ronco cíclico e intenso), enquanto os indivíduos que não possuem a síndrome apresentam ronco suave e contínuo (menos intenso).
O tratamento convencional e mais indicado até os dias de hoje é o aparelho CPAP (aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas). No entanto, é um tratamento que apresenta baixa adesão no longo prazo, por causar desconforto, como ressecamento da mucosa nasal e oral, alguns pacientes sentem claustrofobia, e por ser um aparelho de custo elevado.
Na busca por tratamentos de baixo custo, maior aceitabilidade e resultados praticamente imediatos pelos indivíduos roncadores e apneicos, surgiu uma nova proposta de tratamento, baseada no trabalho oromiofuncional, realizado em consultório fonoaudiológico.
Tendo em vista que uma das principais causas do ronco é a deficiência muscular das partes moles da orofaringe está a especialidade que previne e reabilita deficiências musculares da face por meio de exercícios específicos para cada estrutura.
A contribuição da Fonoaudiologia nesses casos fundamenta-se na terapia miofuncional, partindo da conscientização do problema e da necessidade de sua correção, da melhora da postura corporal, da realização de exercícios específicos e, por fim, de um período de reforço visando à manutenção dos novos padrões alcançados com a fonoterapia.
(Artigo das fonoaudiólogas Laura Trippe e Vanessa Vaz )

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Produto de uso oral combate as rugas de dentro para fora



O envelhecimento cutâneo é um processo natural e inevitável. Estudos comprovam que, a partir dos 25 anos de idade, a produção de colágeno pelo nosso organismo começa a se reduzir de forma contínua, o que contribui para a formação de rugas e o aumento da flacidez da pele.
Verisol é um produto inovador, de uso oral (cápsulas ou sachês), especialmente desenvolvido para auxiliar nos cuidados com a saúde e beleza da pele. Ele combate os sinais de envelhecimento agindo de dentro para fora e foi desenvolvido a partir de estudos e pesquisas, que originaram uma combinação única de peptídeos de colágeno, que atuam nas camadas mais profundas da pele onde, normalmente, produtos antiaging disponíveis no mercado não conseguem alcançar. Apresenta resultados cientificamente comprovados a partir de 8 semanas de consumo diário.
Segundo a farmacêutica Regina Marcondes, um primeiro estudo de eficácia com 69 mulheres revelou que o Verisol administrado via oral por 4 a 8 semanas aumentou a elasticidade da pele em até 15%. Outro estudo, com mais de 100 mulheres, mostrou que contribuiu para uma redução significativa da profundidade de rugas após 4 semanas.
Os benefícios dos peptídeos bioativos de colágeno – Verisol:
- Combate a formação de rugas e contribui para o aumento da elasticidade e hidratação da pele;
- É o único que contém peptídeos bioativos de colágeno especialmente desenvolvidos para uma melhor absorção e síntese pelas células da pele;
- Atua nas camadas mais profundas da pele agindo de dentro para fora;
- Resultados cientificamente comprovados por meio de institutos de pesquisa internacionais;
- Segurança certificada GRAS (Generally Recognized as Safe);
- Livre de gorduras, colesterol, glúten e lactose.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A importância do brincar



Atualmente, embora a importância de brincar para o desenvolvimento infantil seja amplamente reconhecida, é comum vermos crianças de pouca idade com uma rotina atribulada, com muitas atividades e compromissos. Fica difícil encontrar um tempo para que possam ter seu espaço e tempo de brincar e acaba sendo mais fácil usar meios eletrônicos para “distrair” as crianças.
Meios eletrônicos e brinquedos de última geração estão no auge e isso é um ganho para todos, mas temos que saber dosar seu uso pelas crianças. Os games e jogos virtuais não têm a mesma dimensão simbólica de uma brincadeira de rua, boneca, carrinho e jogos interativos. Mas será que tais brinquedos ainda fazem parte da vida das crianças?
Alguns educadores, sejam pais, professores ou outro membro da família que têm o poder de educar ainda utilizam as brincadeiras e jogos antigos, por acreditar que as crianças adquirem um melhor comportamento, pois os jogos incluem regras, estratégias, foco de atenção, interação e trabalho em equipe.
A brincadeira aparece como um importante componente da educação infantil, sendo uma ferramenta de aprendizagem: as crianças acabam aprendendo a seguir regras e aceitá-las, a descrever o que é certo ou errado, a dividir os materiais, a distinguir cores, formas e tamanhos, melhoram o foco de atenção, capacidade de memorização etc.
Para as crianças de três a sete anos, as brincadeiras e os papéis nelas desempenhados são utilizados para descobrir e experenciar o mundo que as cercam, para se organizarem e socializarem, proporcionando a possibilidade de serem criativas. É por meio do brincar que as crianças tomam distância daquilo que as faz sofrer, possibilitando-lhes explorar, reviver e elaborar situações que muitas vezes são difíceis de enfrentar.
O brincar é importante, pois é um meio de expressão das crianças, contexto no qual ela elabora seus conflitos e demonstra seus sentimentos, ansiedades, desejos e fantasias. Mas há também a criança que não consegue brincar e essa deve ser um objeto de preocupação. Muitas crianças acabam sendo encaminhadas para a Psicoterapia, pois seus cuidadores percebem algo que não condiz com a “normalidade” e procuram ajuda.
É nas consultas terapêuticas que surge uma nova possibilidade de avaliação e intervenção: após formar vínculo criança-terapeuta e essa adquirir confiança, entra o lúdico, pois é pelo brincar e desenhar que ela conseguirá expressar sua angústia. O terapeuta concentra-se na obtenção e manejo dos elementos vitais que ajudem o paciente na elaboração de um sofrimento ou dificuldade.
O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Disponibilizar espaço e tempo para brincadeiras significa contribuir para um desenvolvimento saudável. É importante também que os adultos resgatem sua capacidade de brincar, tornando-se mais disponíveis para as crianças enquanto parceiros e incentivadores de brincadeiras.
Não é apenas o brincar que é importante para o desenvolvimento cognitivo-comportamental das crianças, mas, com toda a certeza, é um grande aliado.

(Artigo da psicóloga Renata Preteroto)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Os maiores perigos para a pele



Inúmeras mulheres gastam centenas de reais todos os meses em produtos cosméticos para cuidar da beleza. Mas, esse investimento pode estar indo para o ralo, se não houver determinados cuidados diariamente que podem colocar a pele em risco. Confira as dicas do dr. Paulo Kogake, e saiba quais os principais inimigos da pele, que vão muito além de tomar banho quente, não utilizar fotoprotetor diariamente e tabagismo.
Pular refeições: Nada de regime maluco! Pular refeições pode acelerar o envelhecimento da pele e torná-la mais seca. Sempre tente incluir vitaminas C (laranja), B3 (amendoim), E (abacate), e A (batata doce) em suas refeições para fortalecer a saúde da pele.
Excesso de sal: Se salgadinhos são sua fraqueza, você pode estar prestes a desidratar a sua pele, pois o sódio costuma retirar a hidratação natural, deixando-a sem brilho. Para evitar isso, é importante cortar guloseimas salgadas e investir em um hidratante facial.
Cosméticos vencidos: Respeitar os prazos de vencimento é muito importante, pois os produtos possuem componentes que sofrem modificações com o tempo, além de estarem propensos a micro-organismos. Normalmente, os cremes possuem conservantes, corantes, fragrâncias e outros agentes químicos, que também podem sofrer alterações com o tempo e causar alergias, dermatites de contato e irritabilidade.
Utilizar cremes não apropriados para o seu tipo de pele: O ideal é passar por um profissional qualificado a fim de conhecer o grau de envelhecimento da pele, como rugas, manchas, pigmentação e oleosidade. O uso de cremes inapropriados pode causar efeitos bem desagradáveis e desregular o funcionamento das células. Em peles oleosas, é preferível utilizar gel. Em peles ressecadas, os cremes. Em mistas, é necessário avaliar de forma mais criteriosa.
Dormir menos de oito horas por dia: Dormir bem é essencial para o bem-estar. O organismo precisa de um tempo para recuperar o desgaste natural do dia a dia, pois o desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono.
Cloro de piscina: Para remover de forma eficaz o cloro, use sempre um sabonete apropriado ao seu tipo de pele, pois o cloro agride a hidratação natural da pele.
Dormir com maquiagem: Adormecer com maquiagem pode levar a infecções, ao surgimento de bactérias e à obstrução dos poros, que podem causar acne. Por isso, mantenha lenços ao lado da cama para nunca mais cometer esse erro de beleza.
Bebida alcóolica: Beber muito álcool pode desidratar a pele, deixando-a propensa a rugas e ressecamento.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Você sabe a diferença entre exercício aeróbico e anaeróbico?



Há muita dúvida sobre quais exercícios são os melhores para emagrecer, criar massa muscular ou definir o corpo. Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos suscitam esses questionamentos. Para o médico endocrinologista Mohamad Barakat é importante saber o real objetivo da pessoa para conseguir indicar qual melhor exercício. O aeróbico é aquele que o consumo de oxigênio é principal fonte de energia para a queima de gordura e de longa duração. Já o anaeróbico não utiliza o oxigênio sendo de alta intensidade e curta duração.
“Quando falamos de exercícios aeróbicos, estamos querendo dizer que o oxigênio é o fator principal, pois ele funcionará como fonte de queima dos substratos que irão produzir a energia transportada para o músculo que está em atividade”, explica Barakat.
Esse é um tipo de exercício de longa duração, preferencialmente contínuo e de baixa ou moderada intensidade. É um estimulador da função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também do metabolismo, uma vez que aumenta a capacidade cardíaca e pulmonar para suprir a energia do músculo a partir do consumo do oxigênio.
 “Se você está precisando deste tipo de prática, a caminhada (desde que seja mais de meia hora), corrida, pedalada, natação e a dança são tipos de exercícios que utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo e a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade”, comenta o médico.
Já o exercício anaeróbico é aquele que utiliza uma forma de energia que não depende do uso de oxigênio, e é feito com alta intensidade e curta duração, diferentemente do aeróbico. Ele envolve um esforço mais intenso, pois é realizado por um número limitado de músculos (também há produção de ácido lático).
“Exemplos de exercícios anaeróbicos são corridas de cem metros rasos, saltos, arremesso de peso, bem como exercícios de força ou resistidos, como a musculação”, diz Barakat.
Para a perda de gordura corporal, ambos os exercícios são eficazes, já que trabalham na aceleração do metabolismo. Segundo o médico, o ideal é associar estes dois tipos à dieta alimentar, uma vez que terão a função de acelerar e a dieta, de produzir um déficit calórico que obriga o organismo a metabolizar as reservas de gordura.
“Apenas os exercícios aeróbicos podem metabolizar gorduras para que ocorra a produção de energia necessária ao esforço físico, considerando que esta quantidade é muito baixa se comparada às quantidades necessárias no processo de perda de gordura corporal.”, diz ele.
Segundo Barakat, a maior queima de gorduras ocorre durante o pós-exercício, que é um fenômeno chamado after burning, e está presente tanto no aeróbico quanto no anaeróbico, sendo que ocorre em maior intensidade após exercícios anaeróbicos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pronta para o trabalho, em 5 minutinhos!



Não há mais motivos para sair de casa para trabalhar sem maquiagem. Especialista em maquiagem, Marli Fernandes, do In Beauty Luxury, de Campinas,  preparou um passo a passo rápido e certeiro que leva 5 minutos para ser finalizado.
Assim como a vestimenta, a maquiagem também comunica muito sobre a personalidade do funcionário. E, feita de forma inadequada ao ambiente corporativo, pode prejudicar muitas situações. Cores vibrantes ou cintilantes, segundo Marli, podem desviar atenção no ambiente corporativo. “Tons chamativos são indicados para momentos casuais ou eventos sociais, e não trabalho. Vale levar em consideração o bom senso e, em caso de dúvidas, checar se a empresa possui código de vestimenta e qual o estilo que a instituição segue: social, semicasual, casual ou livre”, explica.
Veja como fazer uma make para o trabalho em 5 minutos! Tenha à mão: protetor solar, base ou BB Cream, corretivo, lápis e sombra marrom, máscara para cílios, blush e batom.
Passo 1: Antes de qualquer coisa, a pele precisa ser preparada para receber a maquiagem. Comece limpando com sabonete indicado ao seu tipo de pele, depois tonifique e hidrate. Isso pode ser realizado no banho para adiantar os outros passos.
Passo 2: Aplique filtro solar para proteger a pele dos raios solares, mesmo que sua base ou BB cream já possua fator de proteção. Eles se somarão e isso será ótimo para sua pele. Opte por aqueles que são oil-free. Já existe, também, versões em pó, mas eles devem ser usados após a base e o corretivo (passo 4).
Passo 3: Prefira bases mais leves. O BB Cream é muito indicado, pois além de cobrir as imperfeições da pele, hidrata e já possui filtro. Quanto mais natural ficar, melhor. Tons acima da sua pele são mais recomendados para não ficar com aspecto pálido. Recomenda-se experimentar no queixo (próximo ao colo).
Passo 4: Se necessário, aplique o corretivo para suavizar as olheiras e outras manchas que a base não tiver sido suficiente para cobrir. Em seguida, dê leves batidinhas com o pincel com pouca quantidade de pó, para retirar o aspecto brilhante da pele. Bem devagar para não ficar carregado, ok?
Passo 5: Para os olhos, tenha a mão uma paleta de sombras em tons terrosos e neutros, de preferência opacos. Comece com uma sombra marrom escura riscando apenas o côncavo. Isso dará profundidade ao olhar.
Passo 6: Com um lápis marrom, contorne a linha próxima aos cílios. Para dar mais amplitude ao olhar, risque até o meio do olho, apenas.
Passo 7: Depois de delinear os olhos, aplique a máscara de cílios preta ou marrom com movimentos retos, de baixo para cima. Quanto mais camadas, mais os cílios serão destacados. Por isso, se tiver cílios grandes, passe menos vezes.
Passo 8: O blush servirá para dar um toque de cor ao rosto. Escolha paletas mais naturais, próximas ao tom de pele. A forma como ele será aplicado também é importante, para não se destacar muito e não ficar chamativo. Há a opção em mousse, que ainda pode ser usado como batom e sombra.  
Passo 9: Escolha um batom próximo ao tom da sua boca. Os mates são boas escolhas, pois têm ótima durabilidade.
Passo 10:  Aplique o gloss apenas no centro da boca. E está pronta!