sexta-feira, 31 de julho de 2015

Saiba como usar espelhos para aumentar o ambiente



O espelho é um item indispensável em uma residência. Mulheres, homens e até crianças são fãs desse artigo, que hoje é usado tanto para refletir suas imagens como para decorar e ajudar a ampliar o ambiente. Segundo a arquiteta e decoradora Mariana Godoy, além de aumentar o espaço, eles trazem leveza por não possuírem cor e simplesmente refletir o entorno.
Geralmente, as peças são colocadas no living ou sala de jantar, conforme o conceito da decoração. Podem ser usadas ainda nos dormitórios nas portas dos armários, camuflando-a, um truque que Mariana costuma usar. Quanto ao tamanho e formato, a decoradora acredita que as dimensões do ambiente e de todos os elementos que o compõem devem ser avaliados para descobrir a forma ideal.  “Não existe uma regra. Um conjunto de espelhos fica muito bacana! Se você quiser brincar, uma boa dica é apostar em molduras diferentes com a mesma cor”, afirma.
Para não correr o risco de errar, Mariana diz que os espelhos até o chão na frente das cadeiras na sala de jantar devem ser evitados, pois refletem as pernas das pessoas que estão sentadas na mesa. Por isso, fique ligado!
A iluminação é outro item que ajuda, e muito, na hora de deixar o ambiente mais aconchegante e extenso. “Ela é importantíssima para ampliar o seu espaço, ela tem que ser clara. Utilize a lâmpada amarela apenas de maneira muito pontual sobre objetos, para destacá-los. Quanto mais claro, maior o seu espaço. A luz natural também ajuda, então não coloque cortinas pesadas que não a deixam entrar”, completa a arquiteta.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Como evitar gripe no trabalho



Junto com o inverno, chega a estação das gripes, resfriados e rinites alérgicas. Segundo o Departamento de Influenza e Virologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, o aumento de casos oscila entre 5% a 7%.  Porém a incidência é maior tanto em indivíduos mais frágeis, como crianças e idosos, como entre pessoas que ficam em ambientes fechados, como acontece em vários postos de trabalho.
Além de afetar a qualidade de vida do trabalhador, gripes e resfriados comprometem a produtividade das empresas.  “A capacidade de trabalho fica comprometida, pois embora diferentes, tanto a gripe como o resfriado causam mal estar”, explica Januário Micelli, presidente da AGSSO.  “Muitas vezes, o trabalhador é obrigado a procurar ajuda médica ou ficar em casa para se restabelecer, elevando o absenteísmo.”
Para esse período, Januário recomenda que empregadores promovam campanhas de saúde nas empresas, para fomentar comportamentos saudáveis, como lavar as mãos frequentemente, consumir alimentos ricos em vitamina C e tomar a vacina contra a gripe.  “Gripes e resfriados não são doenças do trabalho, salvo em situações bastante específicas nas quais o trabalhador convive com partículas, névoas, vapores ou gases no ambiente de trabalho”, ressalta Januário. “Por isso, para evitá-las, é preciso estimular a prevenção por parte do trabalhador”, acrescenta.
É também muito importante que as empresas adotem medidas preventivas, como limpeza dos dutos de ar condicionado e troca de seus filtros, por exemplo.  Em ambientes com carpete, a correta higienização contribui para reduzir a presença de alérgenos que tem sua atuação reforçada pelo ar seco e poluição.  Disponibilizar pontos de álcool gel, por sua vez, ajuda a reduzir a contaminação pelas mãos.
Quando as doenças pulmonares podem ser provocadas pelas condições de trabalho
A exposição a agentes específicos, como a poluição do ar, gases, fumos ou partículas nocivas pode provocar asma ocupacional, rinite ocupacional, DPOC, câncer de pulmão e pneumoconioses, que têm seus sintomas agravados na estação seca do ano. Já a asma e a DPOC têm causas múltiplas e podem ser desencadeadas por hábitos pessoais, como o tabagismo, pela exposição a gases e vapores.
Ambientes onde há a presença de agentes com potencial de causar reações no sistema respiratório, como gases, vapores, névoas, neblinas e aerossóis, exigem um trabalho específico de identificação e gestão desses elementos.   “O ideal é tentar eliminar, substituir ou isolar o elemento que afeta o trabalhador.  Quando isso não é possível, a opção é reduzir o tempo de exposição do trabalhador e fazer uso de equipamentos de prevenção individual”, detalha Januário.  O controle das emissões pode ser feito por meio de encapsulamento, ventilação ou exaustores de fumos, sendo que sua higiene e manutenção são vitais para a eficiência do sistema. “Também é muito importante informar os trabalhadores sobre os alérgenos aos quais estão expostos e quais são as práticas seguras de trabalho, bem como monitorar periodicamente sua saúde para checar eventuais anomalias.”

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Saiba quais são os cortes de cabelo mais pedidos pelos homens

As tendências se renovam a cada ano que passa e isso não é apenas para as mulheres. Os homens têm investido cada vez mais em moda e beleza e o corte de cabelo tem deixado de ser algo feito no piloto automático, surgindo cada vez mais cortes para os mais variados estilos.
A técnica e visagista da Marco Boni, Kátia Toledo, comenta os 5 cortes mais pedidos pelos homens neste ano:
Razor Part: Corte clássico. Penteado para o lado com uma risca de navalha no meio.
cabelo razor
Man bun: conhecido também como coque samurai. O cabelo é bem comprido amarrado com um coque no topo da cabeça.
cabelo manbum
Undercurt: Corte versátil. As laterais da cabeça são raspadas e o comprimento penteado para o lado ou para trás.
cabelo under
Pompadour: Penteado para trás. Curto nas laterais e comprido na parte superior.
cabelo pompadour
Top knot: Raspado nas laterais com um rabo de cavalo na parte de trás.
cabelo top

terça-feira, 28 de julho de 2015

Amamentar e trabalhar é possível, sim!



“Vou voltar a trabalhar, como manter o aleitamento materno? Devo tirar ele do peito já e acostumar com a mamadeira? Devo enviar o meu leite na mamadeira ou a fórmula para a creche? Devo buscar ajuda num banco de leite?”. Essas são apenas algumas das milhares de dúvidas das mães sobre esse tema – continuidade do aleitamento materno e volta ao trabalho -, que o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) ouve tanto nas consultas, quanto nas palestras que realiza.
“A princípio, a recomendação é bem simples: a mãe que vai voltar ao trabalho pode retirar o leite e mandar para a creche. Se o bebê for ficar em casa com algum parente ou babá, ela pode deixar leite materno estocado, para ser oferecido no copinho, para que o bebê continue recebendo todos os nutrientes necessários. A mãe pode também buscar apoio num banco de leite. Os bancos de leite foram criados e destinam-se principalmente aos bebês prematuros, mas não atendem somente às demandas desse público”, esclarece o médico. 
Ordenha manual 
Há um documento, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, intituladoRecomendações úteis para a manutenção do aleitamento materno em mães que trabalham fora do lar ou estudam, que traz todas as recomendações necessárias para manter o aleitamento materno e retomar as atividades profissionais/estudantis. “Gosto muito das explicações desse documento, pois elas partem de uma premissa da qual compartilho: toda mulher tem direito a trabalhar, estudar, passear e continuar amamentando”, diz o médico, idealizador do movimento #euapoioleitematerno.
Segundo o documento, a primeira coisa a se fazer, antes de voltar ao trabalho, é aprender a ordenhar o leite materno manualmente. A ordenha deve ser realizada quando a mãe tem leite em excesso, quando a mãe e o bebê não podem ficar juntos – seja por motivos de saúde ou de distância física, trabalho –, quando o bebê apresenta dificuldade de sugar ou mamar adequadamente ou quando a mãe deseja doar o excedente de seu leite.
Dr Moisés ensina: “para realizar a ordenha, a mãe deve escolher um lugar limpo e tranquilo, prender bem os cabelos e usar uma touca de banho ou pano amarrado. Deve proteger a boca e o nariz com máscara, pano ou fralda. Também deve deixar preparado um vasilhame para estocar o leite, de preferência um frasco com tampa plástica, fervido por 15 minutos para esterilizar. Em seguida, deve massagear a mama com a ponta dos dedos das mãos bem limpas, como um todo, com movimentos circulares da base em direção a aréola. A mãe deve massagear por mais tempo as áreas mais doloridas. Depois, apoiar a ponta dos dedos (polegar e indicador) acima e abaixo da aréola, comprimindo a mama contra o tórax, fazendo movimentos rítmicos, como se tentasse aproximar as pontas dos dedos, sem deslizar na pele. É importante que a mãe despreze os primeiros jatos e guarde o restante no recipiente preparado”.
Existem três tipos de ordenha (manual, mecânica e elétrica). A melhor forma e a mais natural de tirar o leite é a manual, utilizando as mãos após a massagem nos pontos entumecidos. Porém, pode se fazer o processo mecanicamente através de bombas tira leite manuais ou elétricas, o resultado é o mesmo nas duas formas. Nas situações em que a mãe tira o leite por um longo tempo, a elétrica oferece mais conforto e praticidade.
Conservação do leite materno 
“Após retirar o leite, a mãe deve guardá-lo em um frasco limpo e bem tampado. Deve manter o leite, sob refrigeração, em geladeira, freezer ou, se não houver essa possibilidade, manter em isopor com gelo. O leite materno pode ser conservado sem estragar na geladeira, por 24h, e no congelador ou freezer, por 15 dias. Ele deve ficar o menos tempo possível exposto à temperatura ambiente”, ensina o pediatra. Para ser oferecido ao bebê, o leite deve ser descongelado e aquecido no próprio frasco em banho-maria. “Não o descongele em microondas e não ferva. O leite aquecido que não foi usado deve ser jogado fora. O uso do copinho é a forma mais indicada para oferecer o leite materno armazenado.”
Caso o armazenamento do leite não seja possível, é importante que, para manter a produção de leite, a mãe apenas retire o leite e o jogue fora. Caso a mãe deseje doar o excesso de leite a um Banco de Leite Humano (BLH), deve congelar o líquido imediatamente após a extração.
Ordenhando no trabalho
Segundo o dr. Moisés, a mulher que precisa tirar o leite durante o período em que está no trabalho, e só vai chegar em casa à noite, deve procurar um lugar tranquilo e limpo, sem fluxo de pessoas e distante de ambientes contaminantes (banheiro, fluxo de animais), se possível em intervalos de 3 a 4 horas. Em seguida, deve guardar o leite na geladeira da forma correta. Se o leite for oferecido ao bebê no período de até  24 horas, não é necessário o congelamento. Caso ultrapasse esse tempo a mãe deve guardá-lo no freezer. Para o transporte, a mulher deve utilizar uma bolsa térmica com bolsa de gelo (gelo reciclável) encontrada em farmácias, drogarias e casas especializadas em produtos infantis. “Não aconselhamos o uso de isopor por ser um produto poroso e de difícil higienização. O ideal é usar material lavável e que resista a desinfecção com álcool 70°. Isso deve ser feito a cada utilização”, ensina Chencinski.
Bancos de leite 
Quem pode ser doadora de leite humano? De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171), a doadora, além de  apresentar excesso de leite, deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente. “Se você quer doar seu leite entre em contato com um Banco de Leite Humano”, recomenda o pediatra.
Como preparar o frasco para coletar o leite humano?
  • Escolha um frasco de vidro com tampa plástica, pode ser de café solúvel ou maionese;
  • Retire o rótulo e o papelão que fica sob a tampa e lave com água e sabão, enxaguando bem;
  • Em seguida coloque em uma panela o vidro e a tampa e cubra com água, deixando ferver por 15 minutos (conte o tempo a partir do início da fervura);
  • Escorra a água da panela e coloque o frasco e a tampa para secar de boca para baixo em um pano limpo;
  • Deixe escorrer a água do frasco e da tampa. Não enxugue;
  • Você poderá usar quando estiver seco.
Por que armazenar o leite?
Armazenar o leite materno traz benefícios imensos para a mãe e o bebê. “Com a correria do dia a dia pode parecer cansativo ordenhar a mama para retirada do leite, porém a gratificação será maior do que o esforço. O ato de tirar e armazenar o leite materno pode ser bem mais simples do que a mãe pensa. Aliás, com o tempo e a prática fica cada dia mais fácil de fazê-lo”, diz o pediatra.
Para a mãe, alguns dos principais benefícios em armazenar o leite materno são:
  • Evitar o desmame precoce;
  • Continuar a produção de leite, assim ela pode continuar amamentar mesmo após a volta ao trabalho, nem que seja no período em que estiver em casa à noite;
  • Continuar perdendo peso, após a volta ao trabalho;
  • Tranquilidade em saber que o melhor está sendo oferecido ao bebê.
Para o bebê, alguns dos principais benefícios de consumir o leite materno armazenado são:
  • Continuar recebendo o alimento mais precioso, repleto de vitaminas, sais minerais e amor que se pode oferecer  a uma criança;
  • Continuar recebendo anticorpos da mãe para se proteger contra doenças contra as quais ela já foi vacinada;
  • Evitar o desenvolvimento de alergias e intolerâncias a vários alimentos, tal como  a proteína do leite de vaca;
  • Prevenir a obesidade na vida adulta;
  • Ter uma digestão mais fácil, com menos cólicas.
Dificuldades do bebê
O bebê que está acostumado a mamar no seio pode não pegar a mamadeira, assim como pode não aceitar o leite materno no copinho, logo de início. O que fazer nesse caso?  “Enquanto a mãe estiver em casa, ela deve oferecer sempre e apenas o leite materno diretamente do seio. Não faça testes. Nestas situações, sugerimos que a mãe conduza tudo da forma mais natural possível, com a introdução gradual dos outros meios de oferta do leite materno – como o copinho, mamadeira – de forma alternada à mama, retirando uma mamada do dia a cada uma ou duas semanas. Esse processo é o que chamamos de desmame. Normalmente, esse processo é natural e tranquilo, porém, às vezes, requer paciência e compreensão, demandando uma atenção especial da mãe e da família em geral”, destaca o médico.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sete passos para evitar o refluxo


Caracterizado pelo retorno de líqui­dos gástricos, bebidas e comidas do estômago para o esôfago, o refluxo gastroesofágico causa sensações como es­tômago cheio, náusea, queimação e dor to­rácica. A Sociedade Brasileira de Endosco­pia Digestiva (SOBED) chama a atenção pa­ra maneiras de melhorar a alimentação e es­capar do refluxo.
Segundo o endoscopista membro da SO­BED, Gustavo Andrade de Paulo, no mo­mento da alimentação, a comida pas­sa da boca para o estômago através do esôfago. En­tre eles, existe uma espécie de “válvula” que os separa, evi­tando que o alimen­to volte para o esôfa­go. Quando o esfínc­ter esofágico não fe­cha corretamente, o problema acontece, podendo levar alimen­tos e líquidos e sucos gástricos a voltarem para o esôfago, gerando o refluxo.
Pessoas de todas as idades podem ter re­fluxo. Por meio do exame de endoscopia é possível detectar a esofagite, consequência do refluxo. Fazer uma pHmetria e esofago­manometria pode ser necessário em apre­sentações atípicas da doença.
Comum nos casos de refluxo, o alerta fica por conta do risco da automedicação. “O uso de remédios por conta própria, como os anti­ácidos, não garante a eficiência, além de acar­retar em outros efeitos colaterais ao pacien­te. Portanto, é aconselhável o acompanha­mento de um médico”, diz o especialista.
Confira sete maneiras para evitar do re­fluxo:
Procure comer mais vezes ao dia – O ideal é se alimentar de quatro a cinco ve­zes por dia, a cada três horas e em peque­nas porções. Comer demais pode piorar o refluxo.
Não durma após as refeições – É co­mum o refluxo em pessoas que costumam dormir logo após almoço ou jantar. O fato ocorre devido à ausência de gravidade, que facilita o encaminhamento do conteúdo gás­trico para o esôfago quando a pessoa está deitada.
Diminua a quanti­dade de café, choco­late e cigarro – As substâncias presen­tes no cigarro e em bebidas como o café relaxam o esfíncter esofágico inferior, possibilitando a vol­ta dos alimentos.
Evite bebidas gasosas – Os gases ficam concentrados no tubo digestivo, ocasionan­do a distensão do estômago, o que facilita o refluxo. Refrigerantes e águas com gás de­vem ser evitados.
Evite alguns condimentos – Temperos como a pimenta, podem aumentar a secreção de ácido pelo estômago, aumentando a chan­ce de refluxo. Use ervas aromáticas.
Reduza a quantidade de frituras – Al­guns alimentos contêm um alto teor de gor­dura, o que sobrecarrega o estômago e tam­bém relaxa o esfíncter, podendo resultar no caminho contrário do alimento.
Fuja das roupas apertadas – Peças jus­tas na região do abdômen aumentam a pres­são nesta região do corpo, facilitando o re­fluxo do ácido para o esôfago.

domingo, 26 de julho de 2015

Coque é a nova tendência para os homens

Foto: divulgação

Depois que o personal trainer americano Brock O’Hurn fez sucesso nas redes sociais após publicar um vídeo ensinando como fazer um coque masculino, a moda estourou por todo canto do mundo, inclusive no Brasil. De acordo com Rosângela Rocha, hair stylist e visagista do salão Maison Rocha, o coque ou até mesmo o rabo de cavalo pode ser usado em qualquer tipo de ocasião, pois o cabelo preso e bem penteado com gel é elegante, chique e atemporal.
Apesar de ser um charme para eles, para que o cabelo grande fique bonito e saudável, são necessários alguns cuidados a mais. De acordo com a profissional, no cuidado diário, devem ser usados shampoos e condicionadores ideal para cada tipo de fio. “O ideal é lavar os cabelos dia sim, dia não, principalmente os cacheados”, explica. O cabelo do homem tende a ser naturalmente mais oleoso que o da mulher e, neste caso, se necessário, deve ser lavado todos os dias com shampoos alternados. Impreterivelmente, condicionador, só nas pontas.
Na hora de prender as madeixas, gominhas de silicone são as melhores opções. Entretanto, os fios jamais devem ser presos quando estiverem molhados. “Os cabelos nunca devem ser lavados na hora de deitar e dormir, pois além de enfraquecer os fios, fungos e caspas podem surgir, ainda mais no homem, que já tem a raiz naturalmente mais oleosa”, finaliza Rosângela.

sábado, 25 de julho de 2015

Transformação em sete passos



A expressão muda. A postura muda. E, de repente, a mesma mulher mostra-se agora mais confiante e com atitu­de decidida. Qual a mágica para essa trans­formação? Maquiagem e cabelo. “As mulhe­res poderosas de hoje em dia, não importa qual seja a idade, sabem que cuidar do visu­al não é mais sinônimo de pura vaidade. É expressão de sua personalidade”, afirma a consultora de esti­lo e maquiadora Ca­mila Gutnik.
Mas, como explica Camila, não é qual­quer maquiagem ou cabelo que produz esse efeito. É pre­ciso observar deta­lhes como formato e estrutura do ros­to, tom da pele, ta­manho dos olhos e formato do nariz, para que o resulta­do final seja de har­monia e beleza.
Promover es­sa transformação é uma arte, que é cha­mada de visagismo: aplicação de técni­cas de estética para criar uma imagem pes­soal que reflita as qualidades interiores da mulher.
Camila revela os sete passos que usa para fazer a transformação, com base nas técni­cas de visagismo.
MAQUIAGEM
1 – Levantar olhos caídos: para amenizar os efeitos de pele flácida abaixo da sobran­celha, decorrentes da idade, faz-se um de­gradê de sombras que ultrapassa a área da pálpebra, preenchendo até um pouco acima do côncavo.
2 – Aumentar o tamanho dos olhos: pa­ra dar a ilusão de que o olho é maior, utili­zam-se cores mais claras no canto interno e no meio do olho e uma cor mais escura só no canto externo.
3 – Harmonizar rosto em forma­to de triângulo in­vertido: passar pó bronzeador nos can­tos externos da tes­ta e iluminar o quei­xo com corretivo ilu­minador.
4 – Consertar na­riz torto: iluminar a base do nariz. Se o nariz for mais vira­do para a direita, ilu­minar a ponta e a la­teral esquerda e es­fumar em linha reta, seguindo o osso do nariz com pó bronze­ador. Fazer o inverso, se o nariz for virado para a esquerda.
5 – Aumentar a boca: desenhar o contor­no da boca com lápis labial e depois passar batom (sempre com cores claras para dar a ilusão de ser maior). Aplicar gloss transpa­rente só no centro da boca, para criar um “bi­co”, que dará a impressão de aumentar ain­da mais a boca.
CABELO
6 – Dar volume ao cabelo fino e escasso: cortar em camadas graduadas, para agregar volume ao cabelo fino e escasso. Franja gran­de, cortada seguindo o contorno do rosto, com o objetivo de diminuir a testa e nivelar o rosto em formato de triângulo invertido.
7 – Harmonizar o cabelo com o tom de pele: fazer mechas platinadas, cor louro, vi­sando retirar o tom amarelado da pele. Ros­to com estrutura de tom quente, subtom amarelado, combina com cabelos em tom frio (platinado).

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tire suas dúvidas sobre depressão pós-parto



A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê.
Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, o dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz,  tira algumas dúvidas:
Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto? Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.
Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto? Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma mudança no estilo de vida. Têm mães que entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social, relações no trabalho etc. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.
Quais são os sintomas da depressão no pós-parto? São os mesmos da depressão: variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.
A depressão pós-parto causa riscos para o bebê? O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.
A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê? A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.
Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?  Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.
Quando é necessário procurar ajuda médica? Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.
Como é feito o tratamento? O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.
Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito? Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.
A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Saiba mais sobre a polêmica gerada pelas alterações nas regras para concessão de pensão por morte

Desde março deste ano começaram a vigorar as modificações trazidas pe­la Medida Provisória 664/14, que al­terou as regras para concessão de pensão por morte. As principais alterações são: a pensão por morte deixa ser vitalícia em determina­dos casos; a revogação da reversão das cotas em favor dos demais dependentes; o valor do benefício é reduzido; é exigida carência para o requerimento do benefício; é necessária a comprovação de dois anos de casamento ou de união estável para que a viúva(o) tenha direito à pensão.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, no entanto, já existem várias ações diretas de inconstitucionalidade contra essa medi­da, sendo uma delas proposta pela Confede­ração Brasileira de Aposentados e Pensionis­tas – COBAP, com fortes argumentos de que o referido ato do Executivo violou inúmeros comandos constitucionais, entre eles, o Ar­tigo 62 da Constituição Federal, que trata da relevância e do caráter de urgência, requisi­tos essenciais para a adoção de uma medi­da provisória.
"Ademais, no caso de ser negada a con­cessão da pensão por morte ao dependen­te, sob o argumento de que falta a carência de 24 meses de contribuições do segurado falecido, nos moldes da Medida Provisória 664/14, o dependente poderá discutir no Judiciário, pois é absurdo se determinar ca­rência em um benefício de risco", ressaltam. "Outra situ­ação, igualmente absurda, é a exigência de dois anos de convivência para casamento ou união estável, sendo certo que não existe no Código Civil Brasileiro, nem mesmo na dou­trina ou jurisprudência pátria, nada que es­tipule tempo mínimo para que a união está­vel seja reconhecida."
Assim, pensionista ou dependente que se sentir prejudicado com as alterações advin­das da medida provisória acima indicada, deverá procurar o Judiciário na tentativa de reverter o retrocesso social que esse ato do Executivo está provocando no âmbito do di­reito previdenciário.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Regras básicas para ter um cabelo bem cuidado no inverno



No friozinho as pessoas gostam de se produzir mais e ficar mais elegantes. O clima é propício para mostrar as criações novas ou os estilos que ficaram guardados desde o ano passado e assim desfilar com looks diferentes e chamativos. Se por um lado a roupa sai do armário para desfilar pelas ruas, a temperatura mais baixa pode causar alguns prejuízos para os cabelos e isso exige mais cuidados, de acordo com o hairstylist do salão Monde K, Wagner Nascimento de Macedo.
Se neste clima é melhor para dormir, por outro as pessoas se cansam e transpiram menos. Porém, o inverno, assim como todas as estações do ano, exige que todos tenham cuidados específicos, adotando algumas praticas para proteger principalmente o cabelo.  Para evitar que as madeixas percam a beleza ao longo da estação, Wagner Nascimento separou algumas dicas para proteger essas eternas companheiras, afinal de contas quando um cabelo é bem cuidado pode se notar pelo brilho e maciez que ele transmite.
Confira agora setes regrinhas básicas para manter o cabelo impecável no inverno:
- Jamais usar água quente para lavar o cabelo: pode parecer difícil, mas por mais frio que esteja, a temperatura ideal para lavar o cabelo é fria ou morna. O certo é lavar couro cabeludo e os cabelos evitando a água muito quente. Isso ameniza o excesso de escamação no couro cabeludo e a oleosidade.
- Uso de protetores térmicos: nessa época o efeito de escovas e chapinhas costumam durar mais. Por isso, é comum as mulheres usarem mais materiais térmicos, expondo os fios a temperaturas muito altas. Portanto, é indispensável o uso de protetores térmicos, para moderar a sensibilidade dos fios a ferramentas térmicas (secadores, pranchas, modeladores de cachos e afins).
- Uso de óleos e loções: é muito comum nessa época do ano também as pessoas adotarem o uso de toucas, gorros, echarpes, lenços, cachecóis. Por causa do atrito do cabelo com as fibras dos tecidos, cria-se uma sensação de aspereza nos fios. Por isso, outro produto que deve passar a fazer parte do dia a dia são os óleos e loções para desembaraço dos fios. O uso desses produtos ajuda a tirar aquela sensação de volume e toque áspero do cabelo.
- Xampus secos: para quem sofre com a oleosidade dos fios o uso de xampus secos é um grande auxílio nesse sentido. Eles evitam que seja necessário lavar o cabelo todos os dias, para eliminar aquela sensação de oleosidade da raiz. Eles amenizam os odores dos fios e tiram o brilho excessivo próximo a raiz.
- Jamais esfregue o couro cabeludo: no inverno é mais comum que as pessoas esfreguem os fios na toalha com fricções muito forte para tirar o frio causado pelo cabelo molhado. Porém, esse hábito é prejudicial, pois a sensibilidade na cutícula da fibra capilar.
- Cuidados com a alimentação: indiferente à época do ano, os cabelos precisam receber os nutrientes essenciais, assim como o corpo, para brilhar e ter força. Por isso, cuidar da alimentação é sempre indispensável, ingerir alimentos que possuam vitaminas e bastante líquido é fundamental para manter um cabelo saudável.
- Escurecer os fios: a sétima regrinha é mais uma dica para quem está querendo escurecer o cabelo. Para o hairstylist, essa é a melhor época do ano para fazer isso, pois, no inverno, a tendência de adaptar nuances escuras é maior. Quem está há tempos querendo escurecer os fios esse é o momento certo, sem sombra de dúvida.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Tratamento da lombalgia com Acupuntura



A  Acupuntu­ra é o gru­pamento de conhecimentos teórico-empíricos da Medicina Tradi­cional Chinesa que visa a terapia e a cura das doenças por meio da apli­cação de agulhas e de moxas em pon­tos específicos de estimulação, além de ou­tras técnicas, como a acupuntura auricular e ventosas.
Conforme a medicina chinesa, o tratamen­to pela Acupuntura visa a normalização dos órgãos doentes por meio de uma estrutu­ra funcional, a qual exerce, dessa forma, um efeito terapêutico, melhorando os sintomas das doenças, aliviando as dores e tensões.
Segundo a fisioterapeuta Cibele R. Millan (CREFITO 77423-F), esse tratamento tem inúmeros benefícios, várias possibilidades de aplicação e, inclu­sive, diminuição do uso de medicamentos. Além disso, é uma prática muito segura, e o profissional utiliza apenas material descar­tável (agulhas).
A Acupuntura não visa apenas tratar o lo­cal comprometido no corpo, mas age sobre todo o sistema nervoso, favorecendo o me­canismo de compensação e equilíbrio em to­do o corpo, para dessa forma eliminar a do­ença. Ela tem sido muito eficaz no tratamen­to das dores da co­luna, como as lom­balgias.
A lombalgia é uma doença muito comum, caracteri­zada pela dor aguda ou crônica nas cos­tas, especificamen­te na região lom­bar. Essas dores po­dem aparecer devi­do a vários fatores como a obesidade (exces­so de peso), sedentarismo e má postura, ou também por inflamação, infecção, hérnia de disco, artrose, entre outros.
"Em muitos casos, a Acupuntura tem pro­porcionado uma grande melhora no quadro da lombalgia, permitindo melhor qualidade de vida aos pacientes. Ela vai combater a dor, promover um relaxamento do local e melho­rar a circulação", conclui a profissional.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mães à espera de seu filho



Atualmente, o número de mulheres que não con­segue engravidar natu­ralmente está aumentando. Is­so se dá não somente pela in­fertilidade, mas também por­que o tema deixou de ser tabu e as mulheres conversam sobre isso e vão atrás de informações. Estima-se que hoje existam 80 milhões de pessoas inférteis no mundo. Em 40% dos casos, a in­fertilidade é da mulher, de 40% a 50 % é do homem, e de 15% a 20 % são de ambos. Assim, a procura por aju­da para ser mãe vem aumentando.
Percebe-se que esse momento de desco­berta da infertilidade e aceitação dessa di­ficuldade é um processo doloroso e compli­cado. Quando os pais planejam ter um filho, já estão prontos para essa responsabilidade e para os papéis parentais, porém com a de­mora da chegada do filho, aparecem as frus­trações e as angústias de não conseguir ge­rar esse filho. Mulheres começam a se sen­tir incapazes de gerar uma vida e perdem a feminilidade e o interesse sexual. Os ho­mens perdem a libido pela mulher, que se foca num filho e esquece seu papel de espo­sa por um momento.
Os conflitos conjugais nessa fase são co­muns e chegam a beirar a separação. Não é tão fácil ter relação com a esposa com hora mar­cada, ou ter que ir num consultório para intro­duzir espermatozoides em seus óvulos.
Quando o casal busca essa ajuda, o diálo­go é muito importante, pois a vida fica foca­da em ter um filho e não mais na intimidade do casal e na troca dos dois. Os casais devem estar sólidos, com cumplicidade, solidarieda­de amorosa e muita dedicação em relação ao outro. Os homens devem entender que o pro­cesso da maternidade assistida para a mulher é doloroso física e psiquicamente. É uma bus­ca por um papel que ainda está vazio em sua vida, e essa dificuldade traz questões emocio­nais duras e difíceis de serem ul­trapassadas. Já as mulheres de­vem entender o homem, que também deve expor sua sexua­lidade e sua vida íntima, o que para eles é muito mais difícil do que para as mulheres.
Hoje, existem clínicas espe­cializadas, tratamentos e pro­fissionais competentes para ajudar na busca pela materni­dade e paternidade, mas não se esqueçam da relação conjugal. Busquem ajuda nesse processo, façam terapia de casal, individual, olhem pa­ra os papéis de esposa e marido, pois após se tornarem pais, serão o marido e a mulher que vão se ajudar e continuar cúmplices. O importante de tudo isso é se amar, amar seu parceiro ou parceira, e estar disposto a pas­sar por todo processo juntos, por ter sido uma decisão conjunta.
Pelo momento ser difícil, deve-se procurar uma ajuda especializada de psicólogos, mé­dicos, grupos terapêuticos, grupos de mulhe­res tentantes e casais. É importante o casal e a mulher estarem preparados para esse mo­mento, e perceberem seus conflitos emocio­nais, cuidando desses aspectos também.
A ajuda nesses momentos é necessária, e de preferência especializada. Assim, você poderá se olhar e perceber esses aspectos da parentalidade. 
(Artigo da psicóloga Raquel Benazzi)

domingo, 19 de julho de 2015

Mantenha o pique mesmo nos dias frios



Se as estações quentes do ano são um grande incentivador para a prática de atividades físicas, estações mais frias, principalmente o inverno, parecem distanciar as pessoas das academias, parques e outros locais de prática de exercícios.
Não tem como negar que a disposição para a prática esportiva diminui e a preguiça se intensifica nos dias frios do ano. “Fisiologicamente, o corpo sente mais dificuldade para despertar. Quando o corpo tem que se aquecer, a musculatura fica mais tensa, ao passo que quando recebe calor de uma fonte externa, como um cobertor, ele naturalmente fica mais relaxado. O fato de dormirmos muito cobertos no frio, então, dificulta muito a decisão de pular das cobertas e sair para a prática de uma atividade física”, explica o personal trainer Cristiano Parente.
Além da dificuldade em despertar, o corpo sente bastante o contraste entre as temperaturas ambientes. “Essa sensação, que não é das mais agradáveis, se associa à preguiça, deixando o corpo ainda mais indisposto para o esporte”, diz Parente.
Para que o frio não espante as pessoas da prática de atividades físicas, o preparador diz ser fundamental cada um entender que o corpo precisa se movimentar todo dia, independentemente da temperatura fora das cobertas. “Nosso corpo tem uma temperatura ideal de funcionamento. Nas épocas frias, é necessário aquecer as estruturas do corpo de maneira gradativa, até alcançarmos uma temperatura adequada para se movimentar com segurança e obter um bom rendimento em suas atividades”, afirma.
Por outro lado, no calor, o personal alerta que o cuidado é para não permitir que a temperatura se eleve demasiadamente e ultrapasse a faixa ideal de funcionamento do corpo, pois, da mesma forma, teremos um comprometimento tanto da segurança como do rendimento. Assim como no calor, no frio a hidratação também é fundamental. De acordo com o especialista, nos dias quentes ela ajuda a manter essa temperatura baixa, e nos dias mais frios auxilia a manter os processos fisiológicos funcionando bem.
E para os amantes de esportes e atividades aquáticas? Para esses, realmente, a sazonalidade é maior. Nas épocas de calor o movimento é intenso e quando o frio chega a debandada também é intensa. Nesses casos, diz Cristiano, ainda que as piscinas estejam aquecidas, o ambiente externo não está, o que faz com que esse tipo de atividade física sofra menores índices de retenção e permanência. “Mas isso não significa que quem nada tem desculpas para não fazer atividades no inverno. Existem alternativas fora da água, para que essas pessoas se mantenham ativas o ano todo. Variar as atividades ao longo do ano, inclusive, é benéfico para o funcionamento harmonioso do corpo”, explica o treinador.
O especialista esclarece que o primordial é entender o benefício trazido por cada movimento executado, não só sob o aspecto estético, mas, principalmente sob o aspecto da saúde. “Ao compreender o que acontece com o nosso organismo em cada exercício realizado, ele deixa de ser algo simplesmente mecânico, ganha outra importância. Com o entendimento desses benefícios, a atividade física passa a ser incorporada na rotina de tal forma que as baixas temperaturas não serão mais desculpa ou fator de desmotivação para sazonalidades no parque, no clube ou na academia”, conclui.

sábado, 18 de julho de 2015

Afetividade num olhar psicopedagógico

“Todo ser huma­no é uma semente pron­ta para desabrochar, contudo, as primei­ras experiências de vida são tão impor­tantes que podem mudar por comple­to a maneira como as pessoas se desen­volvem”. Harry Chu­gan, neuropediatra, Wayne/EUA.
A afetividade constitui um fator essencial na vida escolar, portanto é de vital importân­cia para o desenvolvimento da cognição, bem como para a superação de dificuldades dessa natureza. O desenvolvimento intelectual en­volve, além do cérebro e corpo, as emoções. Sua função é a comunicação nos primeiros meses de vida, por meio de impulsos emo­cionais, estabelecendo os primeiros conta­tos da criança com o mundo, tendo assim um papel imprescindível no seu processo de de­senvolvimento.
Wallon (1978) defende que a afetividade é a fonte do conhecimento e que a criança acessa o mundo simbólico por meio das ma­nifestações afetivas que permeiam a media­ção que se estabelece entre ela e os adultos que a rodeiam.
Num clima de con­fiança, onde há um vínculo de respeito mútuo e de amiza­de, cria-se um am­biente favorável ao aprendizado, pois segundo Fernández (1991, p. 52) “não aprendemos de qual­quer um, aprende­mos daquele a quem outorgamos confian­ça e direito de ensinar”. Sendo assim, as rela­ções estabelecidas entre o psicopedagogo e a criança devem ser sustentadas por enorme porção de afetividade, pois a interação des­ses pares concebe o suporte para a aquisição do conhecimento. Ao adquirir novos conhe­cimentos, a criança passa pelo processo de aprendizagem, sendo capaz de desenvolver competências e mudar seu comportamento. A afetividade deve ser o fio condutor que im­pulsiona a criança ao conhecimento.
(Artigo das psicopedagogas Adriana Raquel P. Gonçalves e Teresa Cristina Nasser Zanni) 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mitos e verdades sobre as estrias



As estrias não poupam ninguém! Mulheres e homens de todas as idades apresentam as famosas listrinhas, que nada mais são além de cicatrizes formadas após a destruição de fibras elásticas e colágenas da pele. As linhas são formadas quando há diminuição da espessura da pele, o que facilita o estiramento do tecido. Atualmente, existem diversos tratamentos que prometem acabar com elas, mas vale lembrar que é necessário ter acompanhamento de um especialista para não errar na escolha.
Para entender melhor as causas e os tratamentos,  a dra. Adriana Benito, médica especialista da Pró-Corpo Estética Avançada, diz o que é mito e o que é verdade quando o assunto é estria.
Coçar a pele dá estrias. MITO. A coceira pode ser causada por uma infinidade de fatores. Quando há um estiramento agudo da pele, é possível que apareçam estrias, mas isso não significa que uma coçadinha resultará em estrias. Por outro lado, a coceira também pode ser um sintoma de que a estria está se formando. Neste caso, o que está causando a coceira é justamente o estiramento da pele.
O efeito sanfona (engordar e emagrecer em curto intervalo de tempo) é o principal causador de estrias. VERDADE. Quando engordamos, a pele é distendida e forçada ao limite de sua elasticidade. Quando emagrecemos, o tecido afrouxa, já com as marcas de estiramento. Funciona como uma bexiga: depois de cheia, mesmo se for esvaziada, ela não terá a mesma elasticidade.
Colocar prótese de silicone provoca estrias. MITO. A prótese não causa a estria. O que causa a estria é a condição prévia da pele, além do tamanho da prótese a ser colocada.
Tomar sol ajuda a eliminar as estrias. MITO. As estrias brancas são atróficas, ou seja, mais claras do que a pele normal. Durante o bronzeamento, a pele natural pigmentará, aumentando o contraste com as estrias brancas. No caso das estrias vermelhas, que são cicatrizes recentes, pode ocorrer a pigmentação das linhas, que ficam mais escuras do que a pele normal. 
- Creme hidratante ajuda a prevenir estrias. VERDADE. Usar hidratante, de fato, não impede que você tenha estrias, mas uma pele mais hidratada tem menor chance de desenvolvê-las.
Engravidar depois dos 30 anos não causa estrias. MITO. Isto não está relacionado à idade das mulheres, mas, sim, à condição da pele, que pode ter maior ou menor elasticidade.
Passar óleo de amêndoas no corpo previne estrias. MITO. O óleo de amêndoas puro não consegue penetrar na pele ressecada. A pele desidratada necessita de um emoliente à base de água, não de óleo. Ele pode até evitar o ressecamento da pele, criando uma barreira impermeável que impede a desidratação, mas não tem o poder de dar mais elasticidade à pele.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alimentação pré e pós-treino

A alimentação adequada antes e de­pois do treino vai ajudar seu corpo a ter os nutrientes necessários para uma melhor performance e alcançar os re­sultados desejados. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
Alimentação pré-treino
Antes do exercício, o ideal é o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que liberam açúcar (glico­se) na corrente sanguínea de forma lenta e constan­te, assim a energia do ali­mento é liberada durante todo o exercício.
Exemplos: suco de la­ranja sem adoçar, mais pão integral com queijo branco e peito de peru, e mais fruta (maçã, pera).
Alimentação pós-treino
Após o exercício pre­cisamos de energia mais rápida para repor reser­vas e também de proteína, pois é neste momento que ocorre multiplicação das células musculares.
Exemplos: iogurte des­natado com mel, um roli­nho de muçarela com pei­to de peru e fruta (bana­na) ou passas. Ou macar­rão com filé de frango e salada.
Em exercício com dura­ção acima de 90 minutos é possível repor energia para manter o de­sempenho. Essa reposição é feita por meio de géis, bebidas eletrolíticas ou barras de ce­reais ou proteína.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Você sabe a diferença entre semijoia e bijuteria?



Os acessórios estão cada vez mais presentes na composição dos looks das brasileiras. Chamativos e elegantes são capazes de deixar o visual moderno e refinado.
Neste mercado existem opções para todos os gostos e bolsos. A semijoia, por exemplo, possui mais qualidade e durabilidade do que as populares bijuterias, uma vez que é revestida de material nobre (ouro e prata), além de ser mais resistente, possuir garantia e ser antialérgica.
De acordo Bruna Garcia, designer da rede de semijoias Mapa da Mina, uma peça de qualidade tem que ter em seu processo um controle de qualidade desde a execução da peça física até a parte de camada de ouro. “As peças são produzidas com equipamentos de última geração que permite uma melhor galvanização e acabamento da superfície. O resultado final é um produto de qualidade que atende às necessidades dos consumidores mais exigentes. Além disso, trabalhamos com preços semelhantes às vendas de atacado, o que gera um custo-benefício melhor tanto aos clientes, quanto aos franqueados”, explica a especialista.
Outro tipo de produto muito procurado são as bijuterias que não vem com garantia, tem uma durabilidade menor, e também tem forte tendência a oxidação por não possuir camada de metal nobre. São banhadas de níquel, que com o passar do tempo, deixa a peça acinzentada. Suas pedras na grande maioria das vezes são coladas, podendo desprender em pouco tempo.
“A semijoia é o meio termo entre a joia e a bijuteria, mas ambas são procuradas e tem o seu valor no mercado. A vantagem de uma semijoia é que a qualidade é superior, se comparado a bijuteria. Em grandes centros urbanos é comum as mulheres darem preferência a este tipo de produto por conta dos altos índices de violência. Além disso, existem mulheres que não abrem mão da qualidade, mas preferem ter peças mais baratas, em maior quantidade e variedade”, explica a designer , que selecionou algumas dicas de como conservar a sua semijoia. Confira:
 Como limparOnde guardarEvitar
Limpar com flanela ou algodão seco.
Use o secador para secar e restaurar o brilho.
Lavar a peça com sabonete líquido ou xampu neutro.
Guardar as semijoias em caixas forradas e com tecido macio. Evite guardá-las juntas.


Retirar as semijoias ao tomar banho.
Se for praticar alguma atividade física ou algo que faça você suar não use semijoias.
   






terça-feira, 14 de julho de 2015

Como prevenir lesões na corrida de rua



A corrida de rua vem ganhando uma legião de adeptos nos últimos anos no Brasil. Acredita-se que isto se deve ao fato desta atividade física ser capaz de proporcionar inúmeros benefícios à saúde como a perda de peso e melhoria na condição cardiorrespiratória, mas também pelo fato de ser praticada em qualquer lugar e com equipamentos mais simples que aqueles necessários para a participação num esporte coletivo, por exemplo.
Um dos assuntos que ainda gera muita controvérsia no que diz respeito à corrida é sobre os tipos mais comuns de lesões que afetam os corredores e o que fazer para preveni-las, além da polêmica em torno dos melhores calçados esportivos que devem ser utilizados para a prática.
Segundo as professoras Maria Claudia Vanícola e Katia Brandina, por muito tempo se pensou que o maior número de lesões envolvia a articulação do joelho. “Entretanto, numa revisão de literatura mais recente (Lopes, Hespanhol Junior, Yeung e Costa, 2012) evidenciou-se que as principais lesões para corredores envolvem a síndrome do estresse tibial medial (conhecida canelite), a tendinopatia do tendão calcâneo e a fasceíte plantar, nenhuma delas, portanto, na articulação do joelho”, explicam. “Somente para aqueles que correm provas de ultramaratona é que a síndrome patelofemural, que se dá na articulação do joelho, aparece como a segunda maior causa de lesão.”
O calçado esportivo adequado é aquele em que o corredor se adapta melhor, independentemente do sistema de amortecimento. Isto porque o melhor sistema de amortecimento que existe é aquele coordenado pelo próprio aparelho locomotor. “Atualmente, sabe-se que os músculos têm total capacidade de absorver o impacto e utilizá-lo para produzir força, sem depender do calçado esportivo para isto”, ressaltam as professoras. Então, o que deve ser considerado para minimizar a ocorrência de lesões? “Simples, o adequado planejamento da atividade física para que o músculo não falhe e cumpra seu papel protetor no aparelho locomotor”, respondem.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

“Decola Inovação” é o lema de feira inédita no interior



Decola Inovação – 1º Ambiente Regional de Inovação e Empreendedorismo está marcado para o dia 25 de julho, das 10h às 22h, e vai transformar o espaço histórico do Complexo Argos de Jundiaí, SP, em um cenário de propostas, sonhos e realizações, unindo aspectos tecnológicos e sociais.
Com organização conjunta de integrantes da In-Pulsa de Jundiaí e da Start Up Sorocaba, ambas com background de intervenções nas áreas de inovação e novos empreendimentos, o evento tem um formato dinâmico, que passa das experiências colaborativas ou novas formas de financiamento até os negócios sociais e rodadas de intercâmbio e parcerias.
As inscrições já estão abertas, e o primeiro lote de convites já está esgotado.
Além da Prefeitura de Jundiaí, o evento tem apoio de Sebrae, Senac, Voto Consciente, Hacklab, Associação Brasileira de Startups, Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun), Rede Social Jundiaí, Networkr e Carttô Produções. Contam também com o patrocínio de Cantina, Nós Filmes e Pizzaria Bertelli e Urso Propaganda.
Serão várias atividades acontecendo ao mesmo tempo!
Feira de Inovação: o espaço vai contar com a divulgação de startups da região com rodadas de negócios e networking incentivado. Também estarão presentes as instituições relevantes para o crescimento de uma empresa e também empresas que podem oferecer serviços para startups.
Hacker Space: A teoria na prática (learning by doing) com apoio de mentores, impressoras 3D, e tudo para não ter mais desculpas para deixar de fazer acontecer sua ideia. O espaço é uma espécie de oficina comunitária em que especialistas e curiosos das mais diversas áreas podem desenvolver propostas em conjunto.
Pitch Fight: A hora de ligar os motores está também nos momentos em que todos ganham 3 minutos para apresentar sua ideia e receber feedbacks e insights de quem realmente entende do negócio. Todo bom empreendedor sabe que um bom “pitch” pode ser a diferença entre o sim e o não de seu cliente ou investidor. Teste o seu.
Cenário cultural: Diversas intervenções artísticas de empreendedores culturais vão rolar durante todo o período do evento.

Palestras de empreendedores sociais
Serão nove horas de palestras de cases de sucesso de empreendedores sociais do Brasil. A renda arrecadada com as palestras será destinada para o Laboratório de Inovação do Concurso Cidadonos, que está sendo montado pela In-Pulsa.
Workshops para decolar negócios: Outro componente importante são os workshops voltados para orientar negócios no rumo do crescimento. Serão 10 workshops com especialistas em diferentes temas relacionados com as principais necessidades dos empreendedores para impulsionar negócios que já existem, estão em processo de criação ou ainda são ideias!
Confiram a programação completa no site do Decola Inovação e também pela página noFacebook. Dúvidas ou sugestões: contato@decolainovacao.com.br ou no WhatsApp 11-98613-1637 e 97573-2188. Professores e estudantes da rede pública possuem entrada gratuita no evento.

domingo, 12 de julho de 2015

Usar ou não creme dental com flúor na escovação do seu filho?

Uma dúvida de muitos pais é se é correto utilizar creme dental com flúor na escovação dos dentes das crianças. Segundo a odontopediatra Roberta Ruano Dallemole, a resposta é sim: o creme den­tal com flúor de­ve ser utilizado desde o aparecimento do primeiro dentinho na criança.
O uso de creme dental com flúor tem efeito sig­nificativo na redução da cárie. Seu uso está indi­cado para todas as ida­des. A Sociedade Brasi­leira de Odontopedia­tria indica o uso de cre­me dental com flúor para crianças a partir do nascimento do primeiro dentinho (que ocor­re por volta dos 6 meses de idade) e recen­temente também foi indicado pela Socieda­de Americana de Odontopediatria.
É indicada a quantidade de meio grão de arroz para crianças menores de 3 anos. Para crianças com idade entre 3 e 6 anos (conside­rando que até essa idade a criança não sabe cuspir) deve ser colocado um grão de arroz. Já para as crianças acima dos 6 anos de ida­de (quando já sabe cuspir) a quantidade deve ser equivalente a um grão de ervilha.
Outro ponto importante com relação ao creme dental é a concentração de flúor. Para ser efetivo, o creme dental deverá apresentar mais de 1.000 ppm de flúor. E para saber se o creme dental que seu filho está usando está correto, basta olhar na tarja da bisnaga ou na caixinha do mesmo onde diz “Ingredientes”. Lá você vai encontrar a concentração de flúor do creme dental. Essa concentração está in­dicada para todas as idades sem restrições, desde que a quantidade utilizada seja condi­zente com o que foi indicado acima.
Um creme dental com flúor deve ser usa­do, no mínimo 2 vezes ao dia como auxiliar de limpeza dos dentes de todas as crianças, principalmente antes de dormir. Enquanto a criança não tiver con­dições de escovar seus próprios dentes adequa­damente, o uso de den­tifrício fluoretado (pasta com flúor) é de respon­sabilidade dos pais/res­ponsáveis, garantindo assim maior segurança quanto à fluorose den­tária (fluorose são man­chas, em geral esbran­quiçadas, que aparecem nos dentes por excesso de flúor) e melhor higienização para prote­ção contra a cárie.
Se uma quantidade de pasta fluoreta­da do tamanho de um grão de arroz cru for usada para escovar os dentes, mesmo que a criança não cuspa, não haverá risco de flu­orose. Lembrando que o creme dental deve ser usado para escovar os dentes e não co­mo comida.
"A saúde bucal é essencial para garantir uma boa saúde de maneira geral, possibili­tando às pessoas longevidade com qualida­de de vida. E o cirurgião-dentista é o profis­sional capacitado para fazer a avaliação, tra­tamento e acompanhamento, colaborando para a boa saúde da população desde a pri­meira infância", garante a dra. Roberta.