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segunda-feira, 27 de março de 2017

Conheça seis alimentos ruins para os dentes




Usar fio dental e escovar os dentes ao menos três vezes ao dia, sempre após as principais refeições e antes de dormir, são hábitos que contribuem bastante para uma boa saúde bucal. Mas, na opinião da cirurgiã-dentista Sandra Kalil, Odontopediatra da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), outros hábitos contam para que as pessoas tenham dentes sadios. Um deles é ingerir bastante água ao longo do dia. Outro é não roer unhas nem morder as tampas das canetas ou objetos duros. A especialista também aponta seis alimentos que podem interferir na qualidade do sorriso:

  1. Café. Tanto o café como o chá preto costumam manchar os dentes. Quem ingere bastante café ao longo da jornada de trabalho deve saber que o tanino – polifenois de origem vegetal – mancha o esmalte dos dentes e também as próteses. Além disso, normalmente essas bebidas são adoçadas com açúcar refinado – uma combinação terrível para a beleza do sorriso.
  2. Gelo. Algumas pessoas exageram na quantidade de cubos de gelo em suas bebidas, principalmente em dias ensolarados. Há quem goste, inclusive, de ficar mastigando o gelo, partindo a pedra em pedacinhos com os dentes. Mas isso é um terrível engano. Não é porque gelo é feito geralmente só de água – sem açúcar ou aditivos – que faz bem aos dentes. Até mesmo para quem julga ter dentes fortes, mastigar gelo pode comprometer o esmalte do dente e enfraquecê-lo, expondo ao risco de quebrar um pedaço do dente, soltar uma restauração ou ainda uma prótese.
  3. Frutas secas. Se, por um lado, as frutas secas compõem o lanche matinal de muita gente hoje em dia, comer uvas-passas, damascos, bananas-passas, ameixas e tâmaras em grandes quantidades pode resultar em problemas para a saúde bucal.  Isto porque, durante o processo de desidratação da fruta, o açúcar fica muito mais concentrado, alimentando as bactérias presentes na boca. O resultado é um aumento na produção de ácido – que ataca primeiramente o esmalte dos dentes, podendo resultar em lesões de cárie e outros problemas orais mais graves.
  4. Álcool. Quem costuma almoçar ou jantar com uma taça de vinho como acompanhamento está numa margem segura e com risco bastante baixo de alcoolismo. Mas quem exagera nas doses diárias de bebidas alcoólicas está se expondo a várias doenças, inclusive as bucais. Além de manchar o esmalte dos dentes e aumentar a vulnerabilidade ao surgimento de cárie, quem bebe bastante geralmente tem o volume de saliva reduzido – o que também contribui para doenças periodontais.
  5. Refrigerante. Os refrigerantes – tão consumidos desde a infância até a terceira idade – são péssimos para a saúde bucal. Aqueles normais, não dietéticos, praticamente lavam a boca com açúcar. Isso é considerado um verdadeiro banquete pelas bactérias, que se reproduzem numa velocidade muito mais rápida e destroem o esmalte, podendo atingir a dentina e a polpa se não houver prevenção adequada. Além disso, o gás dessas bebidas é ácido, o que também contribui para o aumento da quantidade de bactérias presentes na boca. Por fim, bebidas à base de cola ou que têm corante de uva também mancham o esmalte dos dentes. Ou seja: trata-se de escolher entre tomar refrigerantes ou ter dentes bonitos e saudáveis.
  6. Pão. As pessoas não imaginam que comer pão branco – quer seja uma bisnaguinha, quer seja de forma – pode ser comparado a comer todo tipo de balas e guloseimas. Ao mastigar uma fatia de pão, as enzimas presentes na saliva quebram o amido, transformando tudo em açúcar imediatamente. E açúcar é sinônimo de cárie. Vale dizer que bolachas, batatas fritas e outros tipos de salgadinho resultam em lesões de cárie se não ocorrer escovação adequada – o que inclui creme dental fluoretado.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Mudanças de hábitos ajudam a prevenir o câncer


Hoje, 4 de fevereiro, é o Dia Mundial do Câncer,  uma doença universal, que merece a atenção de todos. Nesse dia, mais que em todos os outros, procura-se alertar a população global sobre a importância de controlar e de se prevenir contra a doença. Pensando nisso, a oncologista do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes Renata D’Alpino preparou algumas dicas que podem reduzir as chances de desenvolver câncer. Confira: 

Não fumar – o tabagismo é a principal causa para o surgimento do câncer de pulmão.  Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Outros tumores também podem ser causados pelo cigarro, tais como de boca, garganta, bexiga, pâncreas etc.

Evitar o excesso de álcool - o alcoolismo é uma das principais causas de cirrose hepática, que implica no desenvolvimento do câncer de fígado, e está relacionado a 2% a 4% das mortes por câncer. Além disso, o álcool também pode aumentar o risco de câncer de boca e garganta.

Praticar atividade física – a prática de exercícios físicos impacta positivamente no tratamento oncológico e pessoas ativas fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns tipos de câncer, como de mama, de próstata e de cólon.

Aumentar a ingestão de frutas e vegetais e reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura e com certos conservantes  a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, atrás apenas do tabagismo. Ela aumenta as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como de mama e de útero (endométrio). Alimentação saudável é fundamental. Mesmo indivíduos magros podem desenvolver câncer em virtude de má alimentação. Portanto, fique atento!

Evitar exposição solar entre 10h e 16h – proteger a pele dos efeitos da radiação UV previne o melanoma e outros tumores de pele. Evite queimaduras solares e utilize protetor solar.

Não praticar sexo desprotegido – sexo oral desprotegido aumenta chances de ter câncer de boca.

Vacinar-nos contra hepatite B e HPV – o câncer de fígado pode ocorrer por meio da infecção pelo vírus da hepatite B. E o HPV pode causar câncer de pênis, de cavidade oral, garganta e de canal anal. Por isso, esteja em dia com as vacinas.

Evitar exposição à radiação  o câncer pode estar associado à radiação. A radioatividade pode causar danos ao DNA das células, aumentando o risco de desenvolver tumores.

Consultar regularmente o médico – o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
Segundo estimativas do Inca, o Brasil deverá registrar 596 mil casos de câncer em 2016. Para a oncologista, este aumento se deve, principalmente, pelo envelhecimento da população, além do baixo acesso às estratégias de prevenção de câncer. Paralelamente, as pessoas continuam adotando estilos e hábitos de vida pouco saudáveis, o que contribui para o desenvolvimento do câncer. O poder público, instituições especializadas, empresas, médicos e hospitais têm um papel importante na disseminação de informações sobre a doença. “Quanto mais pessoas entenderem sobre câncer e se conscientizarem da importância da prevenção e diagnóstico precoce, maiores as chances de cura”, ressalta a médica.

Os avanços na Medicina possibilitam esperança para pacientes oncológicos e ficar por dentro das novidades no tratamento contra o câncer é tudo que mais desejam. A imunoterapia tem se mostrado eficaz em diversos tipos de tumores, como de melanoma, rim, cabeça e pescoço, pulmão, linfoma, entre outros. Além disso, as terapias-alvo, ou seja, drogas direcionadas a uma alteração molecular específica naquele subtipo de tumor estão mais atuantes no arsenal de drogas contra o câncer, tornando a oncologia mais personalizada. Há também os avanços nas técnicas cirúrgicas, que tem possibilitado cirurgias cada vez menos mutilantes.