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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sanofi Pasteur lança a primeira vacina meningocócica quadrivalente totalmente líquida no mercado brasileiro


Além da proteção contra o meningococo C, existente no calendário público de vacinação, essa vacina, por ser quadrivalente, protege ainda contra outros três grupos de meningococo, o A,W e Y.

A doença meningocócica pode matar em apenas 24 horas, sendo que as pessoas que sobrevivem podem carregar sequelas como perda da audição, danos cerebrais e renais, amputações, problemas do sistema nervoso ou cicatrizes profundas decorrentes de enxertos cutâneos.

A doença é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. As meningites bacterianas, que são as que podem ser prevenidas por vacina, são as mais perigosas do ponto de vista da saúde pública, devido à sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos e, ainda pela gravidade dos casos.

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, são mais de dois mil casos por ano desde 2010 e 243 óbitos somente em 2016, de acordo com dados epidemiológicos de abril de 2017 do Ministério da Saúde. Deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno e, das virais, no verão.

Compromisso com saúde pública
Em 1974, a Pasteur Mérieux – empresa francesa que deu origem à Sanofi Pasteur - respondeu ao apelo das autoridades de saúde brasileiras para ajudar a controlar um surto de meningite que estava afligindo o país, causando até então mais de quatro mil mortes, só no estado de São Paulo.  O laboratório identificou os sorotipos A e C como principais causadores do surto. Em esforço conjunto com o governo brasileiro, a vacina meningocócica A + C foi registrada e mobilizou 10 milhões de habitantes de São Paulo, em cinco dias para vaciná-los. Em seis meses, 90 milhões de brasileiros foram vacinados em todo o país, pondo fim à epidemia.


sábado, 8 de abril de 2017

Rotina de saúde ajuda a prevenir o câncer


A data do dia 8 de abril, Dia Mundial de Combate ao Câncer, foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção de todos para esta doença que vem atingindo altos índices.

Aqui no Brasil, é a segunda causa de morte. “Temos que usar a data para conscientizar a população da importância de se fazer o diagnóstico prematuramente ou com ações preventivas para garantir hábitos mais saudáveis”, relata Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador de transplante de medula óssea do Hospital Nove de Julho.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão (1,8 milhão), mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão). Nos homens, os mais frequentes foram pulmão, próstata, intestino, estômago e fígado. Em mulheres, a doença foi encontrada com maiores frequências na mama, intestino, pulmão, colo do útero e estômago.

Além dos tipos citados, no Brasil, o Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin e leucemias também fazem parte da estatística. “O linfoma de Hodgkin, por exemplo corresponde a 30% de todos os linfomas, com maior pico de incidência na faixa etária de 20-30 anos e um menor pico após os 50 anos”, relata Massumoto. Já o linfoma de não-Hodgkin acomete pessoas com mais de 60 anos. Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata.

O médico alerta que maus hábitos como beber, fumar e obesidade podem enquadrar a pessoa num grupo de risco de ter câncer futuramente, além das causas como a pré-disposição genética. Embora mudanças de hábito possam ajudar ao combate de neoplasias malignas, ainda não é possível prevenir (com raras exceções) o surgimento do câncer.

“Diante desses altos índices, é fundamental que se incorpore na rotina de saúde um monitoramento das mortes por câncer, pois só assim teremos um instrumento essencial para estabelecer ações de prevenção, controle da enfermidade e os fatores de risco para a população”, finaliza Massumoto.