Mostrando postagens com marcador aprendizagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aprendizagem. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 3 de março de 2017

A importância do brincar para a educação


Você já reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver o mais variados tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as crianças desenvolvem diversas capacidades. Quem não lembra, de quando era criança, das brincadeiras que fazia?  Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Estas e outras brincadeiras auxiliam as crianças na descoberta de si e do mundo.

Ao longo do tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando, mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de aprendizagem das crianças, como também para sua evolução como ser humano. Nosso papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e nas habilidades específicas de cada faixa etária.

A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam as crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam.

O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar, tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas brincando com o outro, essa criança desenvolve seu convívio social.

As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de mundo.

Artigo de Ana Regina Caminha Braga, escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tecnologia: se não pode com ela, junte-se a ela

Cada dia que pas­sa a tecnologia vai aumentan­do e, com a facilida­de de obter informa­ções pelas máquinas, as pessoas, principal­mente os jovens, estão se afastando de outros meios de comunicação e até interesse em par­ticipar das atividades escolares. Com essas mudanças, as pesso­as, inclusive as do am­biente escolar, não sa­bem como lidar com isso.
Muitas pessoas acreditam que a tecnolo­gia atrapalha todas as rotinas, especialmen­te na escola. No ambiente escolar, os profes­sores, pais e os educadores em geral, estão preocupados com os alunos que não pres­tam atenção nas tarefas escolares para ficar em redes sociais. Mesmo preocupados, mui­tas escolas resistem em usar a tecnologia a favor da aprendizagem.
Entretanto, já que a tecnologia e redes so­ciais estão “tomando conta”, acredito que o melhor a fazer é se juntar a elas. Assim, com o equilíbrio e adaptações, o uso de novas tec­nologias pode ficar mais agradável de con­viver. O importante é não impedir de usar, pois usar escondido pode não ter controle das situações que po­dem ocorrer atrás das redes sociais.
Existem planos edu­cacionais que já ado­tam essa prática, dei­xando os alunos usar a internet nos celula­res e outros aparelhos eletrônicos para ajudá-los nas atividades e ta­refas escolares, poden­do pesquisar e intera­gir com a tecnologia disponível sem deixar de aprender e de se di­vertir ao mesmo tempo. Essa liberdade em usar aparelhos eletrônicos em sala de au­la provoca curiosidade no aluno para pes­quisar e procurar mais os assuntos, fazendo com que a aprendizagem fique mais agradá­vel e divertida.
Portanto, é possível dizer que a tecnolo­gia pode ser uma ferramenta positiva para auxiliar na aprendizagem, sempre manten­do o equilíbrio com os métodos pedagógi­cos da escola.

(Artigo da psicóloga humanista Vanessa Sardisco, CRP 06/118543)


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O brincar pode (e deve) ser levado a sério

Vejo que, com as mu­danças da rotina fa­miliar e dos avanços tecnológicos, o brincar foi substituído por outras ati­vidades consideradas mais importantes, como estu­dar outras línguas e prati­car outras atividades físi­cas, tendo a ideia do lúdi­co como um hobby. Por is­so, o brincar acaba sendo esquecido.
Por causa disso, as pesso­as não colocam um espaço para o lúdico, importando-se apenas com o racional, pensando que apenas a aprendizagem e o de­senvolvimento humano só acontecem de ma­neira objetiva e centrada. Entretanto, o que talvez as pessoas não saibam é que o brincar pode ser uma atividade bastante aproveitá­vel para o desenvolvimento, amadurecimen­to e, inclusive, para a aprendizagem.
O brincar é um meio natural da pessoa se expressar, conseguindo explorar seus senti­mentos, atitudes e se libertar de suas tensões reprimidas e seus sentimentos. Essa experi­ência do brincar dá a possibilidade de a pes­soa testar e perceber seus sentidos, ações, sentimentos, reações e relações com os ou­tros. Com isso, a pessoa vai se conhecer me­lhor e aprenderá a ter controle das suas ações e desejos. Assim, ajudará no limite e na aprendizagem.
Entretanto, percebo pais usarem jogos, brinquedos e até aparelhos eletrônicos para distrair seus filhos pa­ra conseguir fazer suas ta­refas rotineiras. Por isso, é valido afirmar que é essen­cial a participação no brin­car com seus filhos e, inclu­sive, quando se fala de apa­relhos eletrônicos, sempre se envolvendo e tendo tem­po dedicado apenas para brincar e se relacionar com seu filho. Assim, eu coloco que o brincar não necessariamente é uma prática infantil, podendo ser uma ação agra­dável e praticada por todas as gerações.
O brincar é importante e favorável para as pessoas. Contudo, é recomendável ter o equi­líbrio do lúdico com o racional, deixando as brincadeiras e o uso de acessórios eletrôni­cos livres, lembrando sempre das responsa­bilidades e dos compromissos que tem como pais, filhos e educadores.
(Artigo da psicóloga Vanessa Sardisco - CRP 06/118543)