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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Exercícios ajudam a melhorar a saúde do coração

 


Para garantir um coração saudável, os médicos recomendam um remédio milagroso: movimentar o corpo. Quando fazemos exercícios regularmente, o coração trabalha com mais eficiência e sem ter que fazer tanto esforço. O sangue flui melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Tudo isso previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, derrame e hipertensão.

"Enquanto uma pessoa sedentária tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 batimentos por minuto", explica a fitness coach Vanessa Furstenberguer. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de complicações cardiovasculares.

Para favorecer o sistema cardiovascular, os exercícios precisam elevar a frequência cardíaca. "É o caso da caminhada, da bicicleta, do treino intervalado e corrida", recomenda Vanessa. Confira, a seguir, por que essas atividades fazem tão bem ao músculo vital e quais as variações de treino que favorecem a saúde cardiovascular. 

Caminhada ao ar livre

Para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. As passadas reduzem a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas seguintes. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas.

A caminhada também é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Além de regular os níveis de colesterol no corpo, os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Vanessa.

Caminhe na esteira

A caminhada em esteiras com velocidade entre 4,0 e 6,0 km/h (acima disso poderá prejudicar a coluna lombar) e com inclinação entre 2 e 12% (sem segurar na barra de apoio) é uma atividade cardiovascular excelente. "Ao mesmo tempo em que consegue elevar a frequência cardíaca para uma zona de treinamento mais eficaz do que uma caminhada normal, este tipo de treino tem uma sobrecarga articular muito menor para os tornozelos, joelhos e coluna do que o treino de corrida tradicional", explica a profissional. 

Varie o treino

Os melhores estímulos são a mescla de dois tipos de treino. O treino contínuo e o intervalado. Como o próprio nome diz, o treino contínuo caracteriza-se pela manutenção da frequência cardíaca em uma mesma intensidade (70% da frequência cardíaca máxima, por exemplo) e tem, como principal benefício, a dilatação das câmaras cardíacas, algo fundamental para a melhora do rendimento do coração.

Já o treino intervalado beneficia a saúde cardiovascular pela sua capacidade de fortalecer o miocárdio (músculo cardíaco), aumentando a eficiência de bombeamento de sangue realizado pelo coração. Este treino caracteriza-se pela variação da frequência cardíaca. "Tentamos atingir uma intensidade mais alta por determinado tempo (correr a 90% da frequência cardíaca máxima por 2 minutos, por exemplo) e, em seguida, propiciar uma recuperação parcial do corpo (caminhar até atingir 70% da frequência máxima, por exemplo)", diz a fitness coach. O número de séries vai depender do condicionamento de cada indivíduo.

 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Os benefícios do exercício físico para o cérebro

 


Pensar em maior produtividade é pensar em cuidar da saúde. O trabalho enobrece, mas desgasta, ele suga a energia e nos deixa estafados, enquanto cuidar da saúde, praticar exercício físico e cuidar da alimentação, aumenta a sua energia vital.

O cérebro reage como um músculo, atrofia com o desuso. Aí você pode dizer: "quem falou que eu não uso meu cérebro?". Se isso é fato em sua vida, mas você não pratica exercício físico, então muito provavelmente você está sob os efeitos do estresse, que desgasta as conexões das bilhões de células nervosas, um desgaste que pode levar a depressão, que ao contrário da expansão, contrai certas áreas cerebrais.

Para  o personal trainer Giulliano Esperança, o exercício físico expande suas áreas cerebrais, promove, de uma forma singular, alterações biológicas que aumentam as conexões entre as células neuronais e aumenta também os níveis de adrenalina, dopamina, serotonina e endorfina.

Quando os neurocientistas começaram a estudar os efeitos do exercício nas células cerebrais, identificaram melhora nas habilidades cognitivas, na saúde mental, devido a fatores de crescimento neuronais, pois o movimento físico é a única forma de promover o aumento dos fatores de crescimentos neurais.

"Você entende que antes de emagrecer muita coisa vai acontecer em seu metabolismo? Pode ser que você não ligue para questões estéticas e nem goste de fazer exercício físico, mas praticar atividade física faz com que o indivíduo se torne mais inteligente", finaliza Giulliano.

 

sábado, 2 de junho de 2018

Atividade física ajuda a combater depressão e ansiedade



O Brasil é atualmente o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade e o quinto na lista dos que contam com mais casos de depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para combater esses transtornos, além do acompanhamento médico, os exercícios físicos podem ser um bom aliado.
Daniel Barsottini, mestre em Educação Física e criador do projeto Além das Curvas, oferece algumas dicas baseadas em estudos de como os exercícios físicos podem ajudar no combate a esses transtornos.

1 - Saia do sedentarismo
Quase metade da população brasileira é sedentária, segundo estudo de 2015 do Ministério do Esporte. Além do aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, o sedentarismo também está associado à ansiedade, depressão e estados negativos do humor. Então, para combater esses transtornos, a primeira dica de Barsottini é a movimentação: uma simples caminhada no parque já é um bom começo!

2 - Pratique exercícios aeróbicos regularmente
Para pessoas com depressão a recomendação é a prática de exercícios aeróbicos regulares, que podem reduzir os sintomas pela metade, de acordo com estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA). Bastam de 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos. A pesquisa acompanhou 80 pacientes por três anos e observou que os que realizavam treinamento aeróbico três vezes por semana tiveram uma melhora de 30% nos sintomas, enquanto quem pratica cinco vezes na semana teve uma melhora de 47%.

3 - Corra
No combate à depressão, a corrida, um exercício aeróbico moderado, está entre os mais recomendados. A frequência indicada é de 20 a 30 minutos de duas a quatro vezes por semana. Sobre a intensidade, sugere-se que a corrida seja realizada em uma frequência cardíaca que oscile entre 60% e 80% da sua capacidade.

4 - Ioga: conecte corpo e mente
Além disso, saiba que não são apenas os exercícios de intensidade alta ou moderada que podem auxiliar na melhora de quem sofre com a ansiedade ou a depressão. A ioga possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos significativos, segundo estudo realizado pela universidade de Georgetown, em Washington, com 65 mulheres diagnosticadas com depressão e ansiedade. Das participantes, as 34 que fizeram aulas de yoga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 que não fizeram.

5 - Aproveite os benefícios
Duas hipóteses buscam explicar os benefícios dos exercícios físicos sobre a área emocional. A primeira aponta que os exercícios físicos conseguem agir psicologicamente, quebrando a espiral depressiva, por meio da substituição de sentimentos e pensamentos negativos por positivos. A outra hipótese é que os exercícios tenham efeito em mecanismos físicos e bioquímicos, com a liberação de três neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina) explicando o efeito antidepressivo do exercício. O exercício teria o poder de estimular o aumento da produção desses neurotransmissores. Outro aspecto relevante sobre esse mecanismo, seria a liberação de endorfinas, que possuem qualidades capazes de reduzir a dor e produzir um estado de euforia.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Sedentarismo atinge quase metade dos brasileiros


O sedentarismo, caracterizado pela ausência de atividades físicas, já é conhecido como a doença do século e pode causar diversos problemas de saúde. O cardiologista Augusto Scalabrini, professor da USP atuante também no hospital Sírio Libanês, explica que atualmente este não é somente um distúrbio de quem não pratica exercícios, mas sim da falta de qualquer atividade física.
Embora hoje em dia as pessoas tenham adquirido maior consciência a respeito desse tema, boa parte ainda não tem hábitos que auxiliem no processo para a mudança. "Já se sabe que a qualidade do envelhecimento é diretamente proporcional à constância de atividade física durante a vida", explica o médico.
Ainda assim, uma pesquisa realizada pelo Pnad em 2017 aponta que cerca de 40% dos brasileiros já são sedentários a partir da adolescência e os números também crescem com a idade. O que poucas pessoas sabem é que a doença está diretamente associada a uma série de outros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipertensão arterial, problemas nas articulações, entre outros.
O cardiologista também coloca em questão o fato de que as atividades podem colaborar em outros setores da vida: por liberar endorfina no corpo, os exercícios proporcionam uma sensação de bem estar, sendo extremamente benéficos. "As pessoas que fazem atividade física são mais alegres, mais bem humoradas, têm menor incidência de depressão e são muito mais sociáveis, o que é um fator muito importante quando se vive em comunidade", aponta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as pessoas pratiquem ao menos 150 minutos de atividades físicas semanais, mas essas atividades não precisam ser um tormento. Dr. Scalabrini ressalta que qualquer exercício é sempre bem vindo. "Caminhar, por exemplo, é uma atividade de baixo impacto que promove um condicionamento cardiovascular muito benéfico", o médico destaca. Além dos esportes tradicionais, também há opções alternativas, como lutas e esportes radicais. É importante lembrar que médicos e educadores físicos podem auxiliar cada pessoa de acordo com suas necessidades, sendo importantíssimo uma combinação de exercícios adequada.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Esportes x lesões no quadril


O exercício físico oferece melhoras fisiológicas, estéticas, mentais, psicológicas e sociais, mas se praticada de forma irregular a história muda e a atividade trará apenas problemas ao seu corpo. Dependendo do exercício, inclusive, deixará lesões no seu quadril, que é um local que absorve também bastante impacto. Saiba quais são os cinco principais esportes que causam lesões na área, suas causas, movimentos e cuidados.
1- Levantamento de peso
A prática de atividades físicas não supervisionadas por um profissional da área é um dos principais causadores de lesões no quadril. Um esporte com bastante impacto para a região, por exemplo, é o levantamento de peso, que caso seja feito de forma errada, pode ocasionar a lesão lábio acetabular. O principal movimento causador da lesão é a flexão excessiva do quadril com peso e movimentos que proporcionem uma grande rotação interna.
Os sintomas de que você está fazendo algo de errado é a manifestações de dor de moderada a forte intensidade progressiva, que piora aos esforços. Em alguns casos, é necessário o tratamento cirúrgico.
2- Corrida
Com o crescente do número de praticantes de atividade física nos últimos tempos – ainda mais se falando de corrida -, aumentaram também as queixas de lesões no consultório, de pacientes que praticam a atividade excessivamente sem preparo prévio. Aqui, a principal patologia encontrada é a fratura de estresse.
Fraturas de estresse são lesões ósseas, devido a uma sobrecarga repetitiva anormal sobre um osso previamente normal. A prática de corrida de longas distâncias e corredores que praticam em excesso, sem tempo de descanso para o corpo, é a principal causa deste tipo de fratura. É muito mais comum em mulheres do que homens, e o fêmur representa cerca de 8% do local acometido. O tratamento depende da localização e do traço de fratura do osso, sendo necessária uma avaliação por um especialista e individualização dos casos.
3- Futebol
Sendo o principal esporte praticado em nosso país, o futebol é uma atividade de muito contato físico, que predispõe os atletas a diversas lesões músculo-tendíneas durante sua prática. Estas podem ser divididas em:
Grau I: representa uma distensão / estiramento das fibras musculares devido a um freio abrupto do movimento. Provoca inchaço local + dor leve a moderada, porém não incapacita a atividade física na hora e a maioria continua os exercícios.
Grau II: representa uma ruptura parcial das fibras musculares, levando a uma dor de moderada a grande intensidade, inchaço + hematoma local, sendo na maioria das vezes incapacitante e levando o atleta a parar a atividade na mesma hora.
Grau III: apresenta uma ruptura total das fibras musculares levando a um “GAP” (defeito) palpável ao exame físico, dando a uma incapacidade de mobilização e a deambulação do atleta.
4- Rugby e futebol americano
Esses dois esportes vêm ganhando cada vez mais espaço em território nacional, devido a popularização das ligas internacionais no Brasil. Junto com eles vem algumas lesões importantes no atleta e a principal é a subluxação, ou seja, luxação do quadril.
É causada por um trauma de forte intensidade no joelho com o quadril em flexão e adução, levando a uma força de compressão posterior do quadril e uma luxação desta.
A luxação do quadril é mais comum em homens e é associada a traumas de forte intensidade, sendo caracterizada por uma dor intensa aguda, que incapacita a deambulação. É considerada uma urgência ortopédica e necessita da re-colocação (redução) por um especialista o quanto antes. Podendo levar a sequelas como necrose da cabeça femoral, luxação crônica, alterações neurológicas e artrose precoce.
5- Lutas
Em decorrência da grande variedade atual de artes marciais disponíveis, diversas são as lesões no quadril causadas por estas, sendo as do tipo contusão e fraturas as mais comuns.
Contusão: se caracteriza por uma pancada local, onde cursa com alterações inflamatórias como hematoma, dor e calor local.
Fratura: consiste em uma linha de fratura óssea no fêmur ou no acetábulo, que cursa com a incapacidade de apoio do membro fraturado, dor de forte intensidade e deformidade local.
São lesões que as manifestações clínicas podem ser parecidas e só podem ser diferenciadas e diagnosticadas através de exames de imagem como a radiografia simples. Dependendo da gravidade da lesão pode ser necessário o reparo cirúrgico da fratura, sendo de suma importância a avaliação em caráter de urgência do trauma.
Prevenção das lesões
 Aquecimento: promove um aumento da vascularização periférica e reduz as lesões músculo-tendíneas.
Correção postural: é de suma importância para evitar lesões e dores musculares após os exercícios físicos.
 Hidratação: nosso corpo necessita de manter-se hidratado para a função vascular e muscular durante os esforços físicos, por isso, beba água.
Tipo de calçado: é importante passar por uma avaliação para ver o tipo de calçado e o modo como distribui o peso do corpo, assim evitará se machucar durante a prática de seus exercícios físicos.
Por dr. Fellipe Takatsu, médico e especialista em cirurgia do quadril

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A importância do check-up esportivo


Na hora de fazer qualquer atividade física muitos locais pedem um atestado médico e muitas pessoas não levam o assunto a sério. Mas, utilizar qualquer atestado sem que realmente tenham sido feitos exames e avaliações é falha grave do estabelecimento e do atleta.

“Negligenciar essa etapa é colocar a saúde em risco e aumentar as chances de morte súbita”, explica a dra. Janaína Brabo (CRM 143901) do centro de bem-estar Helath4u.“Avaliar cada interessado em iniciar uma atividade física é de suma importância, pois através dos dados qualitativos e quantitativos podemos visualizar a real condição física, clínica e de seus hábitos alimentares, tendo assim base para prescrição ou restrição de algum tipo de atividades, com intuito de otimizar os objetivos pessoais propostos para cada indivíduo”, completa.

Já o diretor do espaço, Luís Gustavo Póvoa Foglia (CREF 043275-G/SP) ressalta que o check-up é o momento em que o cliente tem informações reais sobre suas condições de saúde. “Para melhorar as condições e manter o nível atual do atleta, o check-up esportivo regular confirma a condição da saúde do aluno em todas as áreas”, explica ele. As avaliações fisioterápica (postura e flexibilidade), física (teste ergométrico e resistência muscular), nutricional (composição corporal) e médica (avaliação clinica), acontecem sempre antes da montagem de um treino.

Se a busca é por resultados que sejam realmente efetivos, o check-up deve ser feito de forma regular. Por isso, ser reavaliado é fundamental para garantir as condições de saúde. “As reavaliações ocorrem a fim de buscar resultados métricos, além de ser mais assertivo na prescrição dos treinamentos. Portanto, as avaliações física, nutricional e fisioterápica ocorrem de dois em dois meses. Já a avaliação médica é semestral e ocorre para monitoramento das atividades e da saúde do praticante”, afirma dra. Janaína.

Mais do que conhecer o perfil de cada um, o mais importante, segundo a médica, é conhecer as características individuais de cada pessoa. Por isso, exames laboratoriais podem complementar a avaliação médica. “Homens e mulheres têm necessidades diferentes, por isso, as avaliações ocorrem de forma diferenciada. Recomendamos que o aluno interessado em praticar esportes realize esse protocolo para avaliação médica a fim de verificar possíveis disfunções como, colesterol, glicemia, vitaminas e até a parte hormonal se necessário”, afirma. “É válido ressaltar que o check-up esportivo é uma medida preventiva e negligenciá-lo pode potencializar algum problema de saúde oculto, por exemplo”.


sexta-feira, 14 de abril de 2017

Chocolate pode ser aliado da dieta e favorecer a boa forma


É difícil encontrar alguém que resista a tentação de apreciar o sabor e aroma marcantes de um belo chocolate, especialmente nesse período de Páscoa em que as prateleiras dos supermercados transbordam dos mais variados tipos. O doce, que já foi uma iguaria consumida apenas pelos nobres e usado como moeda de troca por civilizações antigas, é extremamente versátil e facilmente encontrado em vários formatos, textura, cor e sabor, sendo amplamente consumido em todo o mundo, o que o torna um forte componente da indústria alimentícia e explica seu papel fundamental na economia de vários países.

Mas o alimento é tão querido quanto polêmico, pois atualmente há vários questionamentos acerca de seus efeitos no organismo, especialmente para aqueles que prezam pela boa forma física, assim, muitos acabam restringindo ou excluindo totalmente o doce do cardápio, mesmo que isso exija muita força de vontade e determinação. A boa notícia é que alguns estudos recentes comprovam que o alimento, se consumido de forma correta e moderada, não só é inofensivo à saúde, como também pode trazer muitos benefícios. Por isso, chega de tortura, conheça as vantagens do chocolate e saiba como incluí-lo na dieta.

Principais benefícios da guloseima
Seja em forma de bombom, barra, bebida, branco, amargo ou ao leite, entre tantas outras opções, o fato é que o chocolate sempre atrai e conquista cada vez mais admiradores desde a sua descoberta. O mundo inteiro se rende ao sabor incomparável do produto, que já inspirou canções, quadros e foi até tema de filmes. Entretanto, seu consumo foi associado, injustamente, ao ganho de peso e aumento do colesterol ruim, porém, a nutricionista Sinara Menezes explica que é a forma moderna de fabricação, com alto teor de gordura e açúcar, que prejudicam o potencial nutritivo do alimento.

De acordo com a profissional da Nature Center, o responsável pelas vantagens do chocolate é o cacau. O fruto é rico em nutrientes que possuem comprovação científica sobre seus benefícios, como os polifenóis, que auxiliam na redução da pressão arterial e atuam para melhorar a saúde do coração e os flavonoides, que são potentes antioxidantes com ação extremamente hidratante que protegem o organismo do excesso dos radicais livres – moléculas reativas que danificam vários tecidos do corpo. “Para aproveitar os benefícios do cacau, o chocolate deve apresentar uma boa concentração do fruto, além disso, para que seus nutrientes não percam o efeito é preciso prestar atenção aos outros componentes da fórmula”, explica Menezes.

Chocolate e boa forma
Estudos apontam que os polifenóis do cacau ajudam na luta contra a diabetes, combatendo a síndrome de resistência à insulina, isso contribui para o aumento da sensibilidade ao hormônio, que é responsável pelo metabolismo dos carboidratos, ou seja, ele transporta a glicose, ingerida através dos alimentos, para as células do organismo para que seja transformada em energia, regulando os níveis de açúcar no sangue, dessa forma o organismo trabalha corretamente e não acumula excesso de gorduras. Além disso, as pesquisas indicam também que o consumo de chocolate antes e depois das atividades físicas pode aliviar o desgaste muscular e as dores, conferindo mais energia e contribuindo no processo de regeneração muscular.

A nutricionista lembra que, no entanto, é preciso moderação para não causar efeito contrário. Além de escolher um produto de boa qualidade, o consumo não deve ser feito de forma indiscriminada, o recomendável, para um cardápio saudável, é uma quantidade diária de cerca de 30 gramas da guloseima.

Qual a melhor opção para se beneficiar
O chocolate ao leite é o tipo mais consumido em todo o mundo, seu sabor é doce e altamente agradável. A lei determina que para ser comercializado como chocolate o alimento contenha no mínimo 25% de cacau em sua composição, porém, os 75% restantes são compostos geralmente por leite integral, açúcar, aditivos, gordura hidrogenada e outras substancias que não fazem nada bem à saúde. “E engana-se quem pensa que o chocolate diet é uma boa opção, indicados para quem tem diabetes por não possuírem açúcar, eles ainda contêm a parte química do adoçante e, muitas vezes, apresentam um percentual de gordura mais elevado”, acrescenta a nutricionista. Segundo ela, o ideal é optar por versões com maior concentração de cacau, pois, quanto maior for a quantidade do fruto maior será o potencial nutritivo do alimento.

Os melhores tipos de chocolate
50%: Esse é o tipo mais indicado para aqueles que querem começar a degustar um chocolate com mais qualidade. Nesse percentual já é possível sentir um gosto diferenciado e uma acidez mais intensa;
60%: Esse percentual tem uma intensidade mais elevada e é o que apresenta maior índice de retrogosto – aquela lembrança que fica na boca após a ingestão do alimento, como se o sabor ainda estivesse presente. Sua composição apresenta um traço amargo mais acentuado;
75%: Esta faixa de concentração de cacau é a mais consumida por quem busca um equilíbrio entre o prazer do sabor e a qualidade do produto. Seu gosto é menos amargo que o classificado em 60%, mas ainda é intenso e marcante.
85%: Não contém adição de açúcar. Seu sabor intenso e amargo traz lembranças do café preto e sua textura derrete bem lentamente na boca.
99%: Esse chocolate é quase composto inteiramente por cacau e apresenta um sabor amargo com um forte traço salgado, é um dos mais difíceis de ser encontrado no mercado, porém é o que apresenta maior concentração de flavonoides.

Desenvolva seu paladar aos poucos
Não é preciso comer um ovo de páscoa ou uma caixa de bombom inteira para contar com os benefícios do chocolate, assim como também não é preciso limitar o consumo apenas as versões com 99% de cacau. A nutricionista aconselha que aqueles que querem obter mais saúde e, ao mesmo tempo, degustar um chocolate refinado, com sabor agradável, pode optar pela versão 75% cacau, que tem um gosto mais palatável e um alto valor nutritivo. Mas para quem está habituado apenas as versões mais doces do produto, a porcentagem de 50% já traz benefícios, e pode ser acrescentada em receitas e sobremesas.

A especialista afirma que o ideal é que o chocolate seja saboreado lentamente, para que a pessoa consiga sentir a textura e o sabor marcante do cacau derretendo na boca, além disso, deve ser consumido em pequenas quantidades. “O chocolate é um alimento para ser apreciado, quanto mais rápido a pessoa devorar o doce maior será a quantidade ingerida e as chances de compulsão ao comê-lo, pois não há tempo para desfrutar do sabor agradável e a sensação de prazer que ele traz”, explica Menezes.

Derrubando os maiores mitos
As dúvidas em torno do chocolate são muitas e, por falta de informação, alguns mitos se propagam como verdade, dificultando ainda mais que as pessoas conheçam seus benefícios. Confira algumas das dúvidas mais frequentes:

Todo chocolate engorda?
Mito. Para o consumo saudável basta ficar atento à quantidade e à qualidade do alimento. Se o consumo for moderado e o doce apresentar maior concentração de cacau ele pode até auxiliar no processo de perda de peso. “O cacau é rico em ácidos fenólicos, substâncias que agem na produção da leptina, o hormônio da saciedade, e, de acordo com alguns estudos recentes a ingestão regular pode auxiliar no processo de emagrecimento e ainda inibir a estocagem de gordura pelo organismo”, diz a nutricionista.

Chocolate pode causar acnes?
Mito. Não há evidências científicas que comprovem a relação do chocolate com qualquer tipo de malefícios à pele, exceto em casos específicos onde o paciente já possui intolerância à lactose ou glúten. Menezes acrescenta que fora essas situações isoladas, o aparecimento de acnes geralmente provém de uma dieta desequilibrada e rica em carboidratos de alto índice glicêmico.

Qualquer chocolate é saudável?
Mito. A especialista afirma a melhor opção é o tipo amargo, com concentração acima de 50% de cacau. As versões mais comuns, como o chocolate ao leite, possuem um alto teor de gordura e açúcar, por isso só devem ser consumidas ocasionalmente.

Chocolate branco faz bem para a saúde?
Mito. De acordo com a nutricionista o chocolate branco é composto por uma mistura de manteiga de cacau e outros ingredientes, como baunilha, leite e açúcar, ou seja, ele não contém massa de cacau e, consequentemente, não possui as propriedades nutricionais provenientes do fruto, além disso, ele é um doce mais calórico e rico em gordura saturada.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Entre em forma com o Ninjutsu

Muay Thai, Jiu Jitsu, Treino Funcional…  Todos eles exigem condicionamento, prática e muita persistência. Em troca, um corpo invejável, flexibilidade, além de melhora cardiorespiratória e nada de flacidez. Uma outra modalidade, ainda pouco conhecida no Brasil, mas que tem conquistado seu espaço e admiradores, é o Ninjutsu.
Segundo o instrutor do Maha Studio do Corpo (SP) Angelo Arantes, o Ninjutsu é uma arte que busca o aperfeiçoamento físico, mental e emocional. “Ele explora mais o intangível, atributo muito valioso na era do conhecimento, mas pouco explorado. E, para as mulheres, é uma forma de manter a intuição e a razão em equilíbrio, virtude nata feminina” diz ele.
A atividade trabalha técnicas com foco no movimento contínuo e aproveita a força do adversário, e também é ensinada como defesa pessoal. Segundo o instrutor, em uma aula, em média de uma hora, o aluno aprende mais de 20 técnicas de defesas, rolamentos e quedas, além de saltos. “Tudo o que pode ser aplicado ao dia a dia, garantindo a segurança das mulheres e eliminando, em média, 900 calorias”, conta Angelo.
Esses benefícios também ajudam no emocional, e o instrutor mostra em cada movimento do aluno suas características de personalidade e pontos que têm de melhorar, ensina a aceitar aquilo que não pode mudar e a transformar o que está ao seu alcance. Inclusive, problemas como ansiedade e síndrome do pânico são atenuados com a prática. 
“A prática tem como objetivo trabalhar a razão e emoção em harmonia. Procuramos a adaptação a diversas situações e necessidades. Em muitos países cadeirantes e deficientes treinam respeitando suas limitações. Transitar do tangível para o intangível livremente com uma mente aberta absorvendo sabedoria de cada lição que o destino apresenta”, afirma Arantes. “Para a mulher é surpreendente, pois como trabalhamos em 2/3 da prática o intangível, sua intuição natural aumenta chegando a prever movimentos do adversário.”



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Caminhar faz muito bem à saúde!




“O ser humano é, por excelência e por natureza, um andarilho”.  A frase do patologista neuromuscular  Beny Schmidt demonstra o quanto ele considera a caminhada fundamental à saúde humana. “Caminhar é a opção mais certeira para todos aqueles que procuram uma vida saudável e plena”, afirma o médico. 
Para Schmidt, uma das vantagens da caminhada é conseguir atuar como uma aliada da boa saúde em lutas contra os mais diversos tipos de doença. “As indicações da caminhada vão desde a prevenção de derrames e infartos, até o combate à depressão, à osteoporose e à diabetes”, explica.

Boa forma e diabetes
O mais conhecido benefício da caminhada talvez esteja na luta para manter a boa forma. “A caminhada na esteira é um exercício físico com maior gasto de calorias porque nós temos a tendência de variar a intensidade dos passos quando caminhamos na rua”, comenta Schmidt. “No entanto, mesmo com menor queima calórica, caminhar ao ar livre é extremamente prazeroso, principalmente se for à beira do mar ou em um parque”. 
Para o médico, o tempo ideal de caminhada varia de indivíduo para indivíduo e também de acordo com a faixa etária. Mas, de uma maneira geral, pode-se dizer que uma pessoa que caminha uma hora e meia por dia já atinge um ótimo índice de atividade física diária. Para Schmidt, caminhar se tornou um hábito mais saudável que correr, pois gera menor atrito nas articulações e, consequentemente, menor número de lesões musculares. 
A caminhada também vem se revelando uma importante aliada dos diabéticos. “Juntamente com o controle da dieta, promove a diminuição da obesidade e favorece o controle da glicemia pelo consumo de energia, além do efeito psicológico favorável por conta do prazer que proporciona”, ressalta.

Depressão e qualidade de vida
A liberação de endorfina pelo sistema nervoso central durante a caminhada é responsável pelas sensações de alegria, relaxamento e bem-estar, armas poderosas no combate à depressão. Além disso, a endorfina deixa o atleta mais disposto durante o dia e com uma melhor qualidade do sono à noite. E, segundo o especialista, outro fator importante é o aumento dos estímulos cerebrais provocado pelo exercício, que contribui ativamente para manter a saúde do órgão.

Circulação e prevenção
Movimentar-se é fundamental para melhorar a circulação sanguínea. A caminhada faz com que a musculatura da parede dos vasos sanguíneos ajude a impulsionar o sangue até as extremidades. “Além disso, as atividades físicas são importantíssimas para fazer com que a velocidade e a pressão sanguínea possam ser bem administradas pelo corpo”, explica Schmidt. 
Uma consequência direta da melhora da circulação é a prevenção de doenças cardíacas. A caminhada é uma arma fundamental para evitar derrames e infartos, pois ajuda o miocárdio a bombar o sangue no início da circulação.

Osteoporose e pulmão
Segundo Beny Schmidt, junto com a exposição solar, a caminhada destaca-se como o melhor investimento contra a osteoporose. “Usar os ossos é a melhor forma de cuidar deles”, explica. 
Já a respiração é outra grande beneficiada pelas caminhadas. “Andar melhora a capacidade vital, o VO2 máximo e tanto a inspiração quanto a expiração pulmonar. Além disso, por manter a saúde do corpo, inibe inflamações oportunistas. Tudo isso sem contar o quanto faz bem para os pulmões a qualidade do ar inspirado quando se faz uma caminhada em um parque, por exemplo”, finaliza o médico.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Boa forma depois da gravidez



Além de ser um dos momentos mais importantes na vida da mulher, a gravidez é um processo biológico que traz significativas alterações no corpo. O organismo da futura mamãe se adapta para receber e nutrir o feto a todo custo, causando efeitos como o conhecido aumento de peso. Com tantas mudanças, é muito comum que as mulheres tenham medo de que a boa forma e saúde mantidas antes da gravidez não possam mais ser alcançadas.
Segundo Mohamad Barakat, médico endocrinologista especialista em Fisiologia do Exercício e Nutrologia, é completamente possível retomar a boa forma após a gestação. “As mulheres não precisam ter medo de nunca ter seu corpo de volta. Com força de vontade, reeducação alimentar e acompanhamento de um profissional qualificado, é possível alcançar resultados fantásticos ou até mesmo conseguir o corpo sonhado após o nascimento do bebê”, explica.
Um ponto importante frisado por Barakat é o momento indicado para o início do trabalho para retomar a boa forma. Por mais que as mães queiram evitar grandes alterações no corpo ou tenham pressa para retomar a silhueta, é preciso saber que a gestação é um momento de dedicação total à saúde do bebê.
“Dietas restritivas, com corte de calorias e nutrientes, são completamente proibidas durante a gravidez. É preciso que a mulher saiba que pode resolver os quilinhos a mais após o nascimento, nunca antes. É permitido, entretanto, manter uma rotina de exercícios regulares. Desde que dentro dos limites estipulados pelo médico, essa prática evita doenças, combate dores no corpo e melhora a disposição, além de fortalecer a saúde de mãe e filho”, ressalta.
O especialista conta que muitas mulheres não entendem que cada organismo age de forma diferente. A dificuldade ou facilidade em voltar ao peso normal está relacionada à taxa metabólica basal (TMB), que é a quantidade de energia que o corpo consome em repouso. Quando maior essa taxa, alcançada com maturidade muscular e trabalho prévio, mais fácil é retomar o peso.
“A recuperação do parto é lenta e a mulher precisa aguardar até que seu corpo volte a ser o que era antes da gravidez para pegar pesado na malhação. Além disso, ela ainda tem que se organizar diante da nova vida, agora com filho pequeno. A melhor dica para quem tem pressa na recuperação é engravidar já magra, com boa massa muscular e elevada taxa metabólica basal”, diz Barakat.
Correndo atrás
Após o parto, os exercícios podem servir como aliados na tonificação e recomposição dos músculos exigidos durante a gravidez. A alimentação, por sua vez, precisa ser equilibrada, fornecendo em torno de 2.500 calorias por dia. Dessa forma a mulher pode se recompor enquanto mantém um bom estado nutricional para o retorno do peso e contorno corporal, além de garantir uma produção adequada de leite.
O especialista indica que o consumo de proteínas deve ser maior, incentivando a ingestão de carnes magras, peixes, ovos e leguminosas como soja e feijão. A hidratação também é fundamental e deve estar presente na forma de sucos de frutas sempre naturais e muita água, já que a amamentação provoca sede. A mãe ainda precisa evitar excesso de açúcar, farinhas refinadas, gordura animal, frituras e condimentos.
“É sempre fundamental o acompanhamento de um nutricionista que possa trabalhar a dieta perfeita, de acordo com o estado clínico da mulher. Quando ela parar de amamentar, a dieta pode ficar mais magra. Ainda assim, é importante manter os mesmos nutrientes para que o corpo não acabe adoecendo”, finaliza Barakat