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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Verão exige cuidado com a pele para evitar o câncer mais comum no Brasil



Dezembro chega trazendo o colorido do verão no laço do mês para alertar sobre o carcinoma, o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros. O laço laranja reforça a importância do cuidado sistemático com a pele não apenas na estação mais quente e ensolarada do ano, mas também nas demais. O carcinoma é responsável por 31,3% dos casos de câncer no Brasil e é um dos tipos que podem ser evitados por meio da prevenção. Bem por isso, o dezembro laranja vem para marcar alguns hábitos necessários no nosso dia a dia, como o uso de protetor solar e óculos escuros.

Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele é a exposição ao sol. No Brasil, onde a radiação ultravioleta atinge índices altíssimos, é mais do que necessário pensar numa proteção diária, independentemente da exposição durante um momento de lazer, por exemplo, como explica Vinícius Conceição, oncologista clínico e sócio do Grupo SOnHe. “Estamos expostos ao sol a todo momento, não apenas quando estamos de férias na praia. Perdemos tempo no trânsito e, enquanto isso, estamos expostos”, alerta o médico.

O câncer de pele é mais comum em pessoas de pele clara, com mais de 40 anos. Além da exposição ao sol, a baixa imunidade e o histórico familiar podem ser fatores de risco. As áreas de maior exposição, segundo Débora Curi, oncologista do Grupo SOnHe, precisam ser monitoradas com frequência e qualquer alteração na pele precisa ser analisada. “Identificar o câncer de pele no estágio inicial é fundamental para garantir o sucesso do tratamento”, explica Débora.

Até 2025, o Brasil deve diagnosticar 704 mil novos casos de câncer por ano, sendo o carcinoma responsável por 30% dos casos, o que representa mais 220 mil casos da doença por ano. O câncer de pele é mais comum entre os homens, respondendo por 51% dos casos, por isso, vale o alerta para que esse público tenha mais atenção à própria saúde. “O homem também precisa cuidar da pele, proteger a cabeça e os olhos. A informação ajuda a quebrar o preconceito”, afirma Vinícius Conceição. Ainda segundo o médico, observar o próprio corpo é fundamental para que possamos protegê-lo. No caso das pintas, que podem indicar um tipo de câncer de pele, vale a regra do ABCDE. Se a pinta for assimétrica, tiver a borda irregular, apresentar dois tons ou mais, tiver a dimensão superior a seis milímetros e evoluir de tamanho ou apresentar alteração de cor, é muito provável que seja um tumor maligno, caso contrário, é considerado benigno. O médico reforça que são vários os tipos de câncer de pele, sendo o carcinoma o mais comum e o mais simples de ser tratado. No entanto, o apelo da prevenção deve ser feito o ano todo e não apenas no mês de dezembro. “Vivemos num país tropical, com alta incidência de radiação ultravioleta. Portanto, o cuidado com a pele deve ser permanente”, alerta.

O tratamento para o câncer de pele costuma apresentar mais de 90% de chance de cura do paciente, que pode ser submetido à quimio, radioterapia ou até mesmo à cirurgia. 

Cuidados básicos para evitar o câncer de pele

Proteger a pele é uma necessidade diária. Sendo assim, é essencial evitar a exposição prolongada ao sol no horário de maior incidência da radiação, entre 10 e 16 horas. Também é importante fazer uso de filtro solar, óculos escuros, chapéu ou boné. De acordo com a oncologista Débora Curi, manter uma rotina de exames também é fundamental para identificar possíveis alterações. “Estamos falando não apenas dos exames laboratoriais, mas também dos exames clínicos, em que podemos diagnosticar qualquer tipo de alteração na pele do paciente”, finaliza a médica.


Foto: Freepik

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Inverno não dispensa protetor solar



Os cânceres de pele são os mais incidentes no Brasil, representando cerca de 30% de todos os casos da doença – um número que chega a 165 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Por isso, o verão é marcado por intensas campanhas de conscientização sobre a doença, mas isso não significa que as estações mais frias do ano não representam risco para a pele.

Em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. O sol durante o inverno, apesar de parecer mais "fraco", continua emitindo radiação, que possui um efeito cumulativo na pele.

De acordo com o dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética da unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo - Centro Paulista de Oncologia (CPO) -, é importante a avaliação frequente de um dermatologista para acompanhamento das lesões cutâneas. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como 'ABCD'- assimetria, bordas irregulares, cor e diâmetro. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce".

Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância. Vale lembrar que, mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis – como o couro cabeludo - podem apresentar manchas suspeitas.

Imunoterapia e o melanoma

O melanoma é o tipo de câncer que apresenta o maior número de mutações genéticas no DNA do tumor. Essas mutações podem confundir o sistema imunológico do paciente e dificultar a ação de terapias tradicionais. Por isso, a imunoterapia é uma das grandes aliadas no tratamento da doença.

"A imunoterapia é o tratamento que promove a estimulação do sistema imunológico por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica. Em resumo, trata-se de um grupo de drogas que, ao invés de mirar o câncer, ajuda as nossas defesas a detectá-lo e agredi-lo", explica o dr. Bernardo.De acordo com ele, 3% dos melanomas são hereditários. O especialista indica alguns pontos de atenção que podem indicar propensão à doença:
  • Pessoas que possuem uma grande quantidade de pintas escuras espalhadas pelo corpo;
  • Incidência de melanoma em algum parente muito jovem (menos de 35 anos);
  • Mais de dois casos de melanoma na família (em qualquer idade).


sábado, 7 de janeiro de 2017

Previna-se contra o câncer de pele


O verão chegou e, com ele, a preocupação com a exposição excessiva aos raios solares e os riscos do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença pode ter atingido mais de 180 mil pessoas em 2016, sendo 1.440 apenas na região de São Paulo.

Rafael Caparica, oncologista da Central Clinic, clínica do Grupo Oncologia D’Or em São Paulo, fala sobre a doença que corresponde 30% de todos os tumores malignos registrados no país, porém, com grande chance de cura se diagnosticado precocemente.

Quais são os tipos mais comuns da doença?
A neoplasia que acomete a pele se divide em dois tipos: não melanoma e melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente, menos agressivo e causado pela exposição inadequada ao sol; e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido. Já o melanoma é o mais grave dos tumores de pele devido à sua alta possibilidade de metástase.

Qual a importância do uso do filtro solar?
O risco de câncer de pele é aumentado pela exposição da pele ao sol e à radiação ultravioleta. O filtro solar (preferencialmente com fator de proteção 30 ou superior) é capaz de formar uma barreira na pele que reduz a penetração de radiação ultravioleta, reduzindo assim as chances de dano celular para a pele.

O filtro solar deve ser usado apenas no verão?
Não. É recomendado o uso de filtro solar diariamente em áreas foto expostas (por exemplo: quando utilizamos calça e camisa para sair, os braços, face e pescoço estão expostos). É válido lembrar que mesmo em dias chuvosos ou nublados existe luz solar e radiação, portanto o uso diário e contínuo é recomendado para prevenção. Na primavera e verão, a incidência de radiação solar aumenta, sendo recomendado cuidado maior nesta época do ano. O filtro deve ser renovado a cada 2 ou 3 horas idealmente para que se mantenha uma proteção uniforme ao longo do dia.

Como é feito o tratamento do câncer de pele?
O tratamento do câncer de pele depende do estágio em que a doença se encontra quando diagnosticada. Se for diagnosticado precocemente e a doença se encontrar restrita ao local de origem, ou com acometimento dos gânglios linfáticos, a cirurgia para remoção do tumor tem grandes chances de cura a longo prazo, mesmo para tumores mais agressivos como o melanoma. Quando existe presença de lesões distantes do ponto onde a doença se originou, ou seja, metástases, é menos provável que o tratamento promova a remissão completa da doença. Entretanto, existem diversas opções de tratamento para a doença com metástases, que podem promover bom controle de sintomas, melhoria de qualidade de vida e controle das lesões tumorais.

Quais são as novidades no tratamento do melanoma no Brasil?
Dentre as novidades neste cenário, valem destacar a imunoterapia (terapia que utiliza a imunidade do próprio indivíduo contra o tumor) e as terapias-alvo (medicamentos desenvolvidos especialmente para atingir uma determinada alteração presente somente no tumor e ausente nas células normais), estratégias que vêm adquirindo importância crescente no tratamento dos tumores de pele, especialmente no melanoma. A prevenção é fundamental, e o diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura.

Falando em prevenção, quais são os fatores de riscos para a doença?
Além das pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem a proteção adequada, indivíduos com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer o tipo carcinoma basocelular (CBC), assim como aqueles que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Outros fatores de risco como, história prévia de câncer, histórico familiar de melanoma, pintas escuras, doenças congênitas que se caracterizam pela intolerância total da pele ao sol, queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos, além de lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas, também precisam de atenção.

E quais são os sintomas da doença?
Alguns dos sintomas da doença envolvem o aparecimento de manchas, bolinhas que sangram facilmente, feridas que não cicatrizam. Crescimento ou aparecimento de pintas são os principais sintomas do câncer de pele. É recomendado que um especialista seja procurado, imediatamente, após a identificação destes sinais, para verificação.

Conheça algumas medidas simples que ajudam a prevenir o câncer de pele:
- Usar chapéus, camisetas e protetores solares;
- Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10h e 16h (horário de verão);
- Usar filtros solares diariamente com fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicá-lo a cada duas horas, a cada mergulho no mar ou piscina, ou ao secar o corpo com toalha;
- Ao observar o crescimento ou mudança de forma das pintas, procurar imediatamente um especialista.


domingo, 6 de novembro de 2016

Esportes x cuidados com a pele


Em tempos em que a prática de esportes tem sido cada vez mais valorizada e recomendada para a saúde e o bem-estar das pessoas, vale também lembrar de alguns cuidados que muitas vezes não são tomados na hora de praticar exercícios físicos, especialmente no que diz respeito à pele dos pés, que fica meio esquecida nos cuidados gerais com a pele.
Para quem pratica exercícios ao ar livre, a exposição a temperaturas muito altas, ou muito baixas, pode trazer alguns problemas. De acordo com a médica dermatologista dra. Christiana Blattner, membro da Sodade Brasileira de Dermatologia, o primeiro alerta é: atividades ao ar livre exigem uso de filtro solar, que é essencial no combate dos efeitos dos raios ultra violetas (fotoenvelhecimento) e na prevenção contra o câncer de pele. Além disso, o filtro solar minimiza alguns efeitos imediatos e incômodos como vermelhidão, inchaço, indução ao aparecimento de herpes labial, manchas e até formação de bolhas de queimaduras”, explica ela, que indica também uma boa hidratação após qualquer atividade física para minimizar o esgotamento da pele.
Em dias muito quentes, a transpiração aumenta e a umidade contribui para a reprodução de micro-organismos na pele, como bactérias que podem causar diversos problemas, entre eles, a foliculite. “A foliculite é um tipo de infecção que provoca lesões parecidas com espinhas, de cor vermelha ou amarelada, e pode atingir qualquer região do corpo, especialmente face e nuca”, ressalta a médica.
Manter a limpeza facial é importante para que o fluxo natural fique equilibrado. Assim, os poros não são obstruídos e, consequentemente, evita-se também o aparecimento da acne simples. A limpeza, no entanto, deve ser moderada, no máximo duas vezes ao dia, de forma que não elimine o manto lipídico, que é a barreira natural de proteção da nossa pele”, destaca a dra. Christiana.
Para quem se exercita em academias ou lugares onde há compartilhamento de aparelhos e acessórios, além de muita transpiração, os problemas mais comuns são as micoses, lesões descamativas que podem provocar coceira e incômodo de maior ou menor intensidade, afetando o couro cabeludo, pescoço, axilas, virilhas, mãos e pés.
Pés e unhas
De acordo com a dermatologista, os pés e as unhas são os mais ‘castigados’ entre os esportistas. O uso dos calçados fechados, como os tênis, especialmente para pessoas que transpiram muito, acaba gerando um ambiente úmido, propício para os fungos causadores da micose. Nestes casos, a unha fica frágil e quebradiça”, comenta a especialista.
O diagnóstico da micose de unha, ou onicomicose, pode ser confirmado através de análise da amostra de resíduos da unha, e o quanto antes a pessoa buscar ajuda médica, mais fácil será o tratamento, pois a unha ainda não vai estar tão danificada. Nos casos mais leves, quando o problema da micose não atingiu a lúnula (início da unha), podemos optar por tratamentos com o uso de laser do tipo ND-Yag, que ajuda a combater a infecção, com cinco sessões mensais. Se a infecção chegar ao início da formação da unha, é necessário tomar medicamento via oral e, nestes casos, é fundamental que o médico faça o diagnóstico do fungo causador da doença, já que existem vários tipos, com respostas variadas aos diferentes medicamentos”, explica a dermatologista.
Importante também, manter a hidratação da pele dos pés com produtos adequados. Existem várias substâncias, como ureia, ácido glicólico e lactato de amônia que hidratam, ajudando a pele a suportar os impactos causados na prática de alguns esportes, além de evitar rachaduras nos pés”, complementa a dra. Christiana.


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Câncer de pele, o mais comum em homens e mulheres no Brasil


No Brasil, o câncer de pele é o tipo mais comum, tanto em homens quanto em mulheres.  A doença é provocada pelo crescimento anormal e sem controle de células que compõem a pele. Embora corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, apenas 4% são do tipo mais grave.
“Os tipos de câncer de pele mais comuns são os carcinomas basocelulares (CBC) e espinocelulares (CEC), que são menos agressivos e têm alta taxa de cura, especialmente com a detecção precoce do problema. O tipo melanoma, que é realmente o mais grave, felizmente é o menos frequente também”, afirma a dermatologista Christiana Blattner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Para noções de comparação, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) para novos casos de câncer de pele em 2016 é de cerca de 175 mil do tipo não melanoma e pouco mais de 5600 novos casos de câncer de pele tipo melanoma.
Prevenção e esclarecimentos sobre os filtros solares
A radiação ultravioleta decorrente da exposição excessiva ao sol é a principal responsável pelo desenvolvimento dos tumores de pele do tipo não melanoma. “A correta prevenção contra os raios solares, é uma arma importante de prevenção, por isso o uso dos filtros protetores precisa virar um hábito”, alerta a dermatologista.
A capacidade de proteção dos filtros solares depende da sua eficiência de ser espalhado pelo corpo. “Os mais eficientes são creme-gel ou loção, pois seus componentes são dissolvidos em substâncias mais oleosas, formando um filme mais regular na pele”, explica a médica. “O protetor em gel pode formar um fenômeno chamado rolling (esfarelamento do gel e formação de “bananinhas”), e se não for bem aplicado, perde sua eficiência, assim como os protetores em spray, que são em base aquosa ou oleosa. O maior problema é que se não forem passados em toda superfície, não proporcionam a fotoproteção adequada. Além disso, o spray sai rápido da pele, e não é possível ver onde exatamente está sendo aplicado”, acrescenta a especialista.
Os filtros devem ser aplicados a cada 2 ou 3 horas, quando estiver em áreas expostas ao sol, se houver muito suor ou longos períodos em imersão na água.  A aplicação deve ser realizada cerca de 20 minutos antes da exposição.
Proteção solar e a utilização de repelentes
Mas como proteger a pele do sol e também de outras ameaças, como picadas de mosquitos? Em tempos de alerta contra o mosquito Aedes Aegypti, que pode transmitir o vírus da febre amarela, dengue, zika e chikungunya, muita gente fica em dúvida sobre que produto utilizar primeiro: repelente, ou protetor solar?
A resposta: “use primeiro o protetor solar. Espalhe-o em todas as áreas expostas e, cerca de 15 minutos depois, quando a pele já o tiver absorvido, utilize o repelente”, orienta a dra. Christiana.
Novas descobertas para tratar o melanoma
Embora menos frequente, o câncer de pele do tipo melanoma é o que causa mais preocupação, por ser mais grave. Mais resistente aos tratamentos tradicionais de combate ao câncer, ele é a forma da doença com maior risco de se espalhar para outros órgãos além da pele (metástase).
Nos últimos anos, a ciência tem avançado bastante e já existem alguns medicamentos que conseguem evitar que o melanoma se espalhe. Outra linha de atuação para controlar o melanoma é o uso de medicamentos que reforçam o sistema imunológico. “Quando há um agente agressor no corpo, seja um vírus ou uma bactéria, por exemplo, nosso sistema imunológico ‘acorda’ para atacá-lo, e depois se desliga naturalmente. Muitas vezes, os tumores ‘desligam’ o sistema imunológico antes que ele consiga combatê-los.  O que esses medicamentos fazem é fortalecer o sistema imunológico para evitar isso. Essa é uma linha de atuação que ainda demanda estudos, mas tem se mostrado promissora para tratar vários tipos de câncer”, conclui a especialista.