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sábado, 17 de junho de 2017

Ai que dor de cabeça!


As dores de cabeça são companheiras frequentes de muita gente, hoje em dia, causadas pelo ritmo de vida acelerado que gera estresse, ansiedade, depressão e tensão constantes que, acabam com o bem-estar, a qualidade de vida e o sossego de muitos. A mais comum é, sem dúvida, a cefaleia tensional, dor parecida com a sensação de aperto, pressão na cabeça, que só ao toque já gera dor.
A cefaleia, segundo o especialista em cirurgia buco-maxilo-facial pelo Hospital Federal de Bonsucesso, Bruno Chagas, divide-se em três subtipos: a epsódica infrequente (12 dias), epsódica frequente (12-180 dias) e crônica (mais de 180 dias). As mulheres são as mais acometidas, normalmente as com idade entre 30-40 anos.
Estudos epidemiológicos apontam a presença marcante da primeira, que acomete 87% da população. A dor tende a vir e passar rápido; em alguns casos, porém, pode durar até dias, o que indica algo de errado.
Uma das causas, segundo o especialista, pode ser a contração da musculatura da face devido à sobrecarga emocional, apertamento ou ranger dos dentes, próteses mal adaptadas, contatos dentários pré-maturos (dente que toca primeiro que os outros na arcada), entre outras.
“Os estados de estresse emocional, ansiedade, tensão e depressão a que a pessoa é submetida provocam uma psicossomatização das questões emocionais sobre a região da boca e do rosto, e a pessoa, de forma involuntária, em vez de relaxar, descarrega a tensão sobre a região da boca apertando silenciosamente os dentes, o que pode ocorrer de dia ou à noite”, explica o profissional. “Por isso, a avaliação da disfuncionalidade dentofacial é um dos caminhos para a solução do problema”.
Dentre os vários tratamentos indicados para a cefaleia – incluindo intervenções médicas, sobretudo neurológicas, por meio de remédios, como analgésicos –, Chagas conta que a normalização da região dentofacial, morfológica e funcionalmente é a melhor opção. “Inibindo-se as parafuncionalidades (funções equivocadas da musculatura), as melhorias no conforto e no bem-estar do paciente são significativas”, ressalta.
Dentre as formas de tratamento da cefaleia tensional, o cirurgião cita a aplicação de toxina botulínica, que promove um relaxamento da musculatura envolvida, atenuando os espasmos musculares. Os resultados são percebidos em até 5 dias.
Crianças, adultos e adolescentes estão sujeitos ao desconforto. Muitas vezes pode ser um problema momentâneo, mas, caso o quadro vá além do normal, é aconselhável que se procure um cirurgião-dentista ou médico para melhor avaliação.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Enxaqueca x automedicação


A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com o apoio do seu Departamento
Científico de Cefaleia, acaba de realizar uma sondagem eletrônica para traçar
um perfil dos que sofrem com a doença. De forma espontânea, 2.318 pessoas responderam a questionário estruturado, on-line, distribuído pelas redes sociais, com a grande maioria, 97%, afirmando que teve dor de cabeça no último ano.

Foi maciça a participação do sexo feminino na pesquisa – 88% contra 12% de homens –, o que confirma o predomínio da doença entre as mulheres. Do total de participantes da pesquisa, o diagnóstico de cefaleia que prevaleceu foi o da enxaqueca – 87% ou 1912 pessoas, das quais 946 sofrem de cefaleia episódica, com menos de 15 dias de ocorrência por mês, e 966 têm o tipo crônico.

A sondagem via internet com respostas espontâneas mostra ainda a
influência da doença nas atividades produtivas dos entrevistados, com
28% dos que sofrem de enxaqueca episódica sem emprego, número
que sobe para 33% entre as vítimas do tipo crônico.

Automedicação
Mas a maior diferença entre os pacientes de enxaqueca episódica e da crônica é na questão sobre abuso de analgésicos – 36% entre os primeiros contra 74% entre os segundos tomam medicamentos além do recomendado.

“O paciente crônico realmente abusa mais de analgésicos”, atesta o neurologista Marcelo Ciciarelli, membro titular da ABN e coordenador da pesquisa.

A questão da utilização de remédios para sanar a dor de cabeça, aliás, é um dos pontos que mais chama a atenção. Entre a totalidade dos participantes, 81% declararam que tomam medicamentos sem a orientação de um profissional.

Esse problema da automedicação se estende entre a própria população. As respostas mostram que 58% das pessoas que sofrem de cefaleia indicam analgésicos para os outros, e 50% aceitam as indicações de não profissionais. Apenas 61% dos entrevistados afirmaram que procuraram auxílio médico para a dor de cabeça.

“A pesquisa indica que as pessoas que estão sofrendo com a cefaleia,
principalmente com a enxaqueca crônica, precisam de atenção e muitas
vezes não sabem como conseguir. Nosso intuito é mostrar que o melhor
caminho para interromper o sofrimento com as dores de cabeça é
buscar um bom acompanhamento médico”, conclui dr. Ciciarelli.

Clique no link e veja a pesquisa completa:
http://docs.wixstatic.com/ugd/0e461b_ee7c50695806432693344847695e2253.pdf

sábado, 4 de junho de 2016

Dor de cabeça durante o treino é normal?

Você já deve ter ouvido alguém falar ou você mesmo pode ter sentido uma dor de cabeça forte quando começa a correr, fazer musculação ou alguma outra atividade que exija esforço. Isso pode acontecer por uma série de motivos: desidratação; contração muscular intensa, que pressiona os vasos e bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro; respiração errada; ou até hipoglicemia.

De acordo com Marcelo Santana, professor de musculação e coordenador técnico da Planet Sport Academia, é muito comum acontecer de os exercícios físicos desencadearem dor de cabeça e, em alguns casos, o incômodo durar horas para passar. Durante a execução do exercício, dependendo da intensidade, podemos contrair mais músculos do que os solicitados no exercício, como a musculatura da face, do pescoço e do ombro. Isso pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, impedindo o fluxo sanguíneo. Nessa hora acontece aquela dor aguda na cabeça, que demora para aliviar. Persistindo esse incômodo, o treino deve ser interrompido, explica.

Mudanças no padrão e comportamento do sono também podem explicar a dor, assim como a TPM, no caso das mulheres. O indicado é observar e ajustar os hábitos de vida para descartar os gatilhos citados e se o sofrimento persistir é importante procurar um médico.


terça-feira, 1 de julho de 2014

Você sabe a diferença entre dor de cabeça e cefaleia?


Todo mundo mais cedo ou mais tarde experimenta crises de dor de cabeça. Para algumas pessoas essa é uma realidade frequente causando muito sofrimento. Crises fortes geram perda de dias de trabalho, baixa de rendimento escolar, irritabilidade, dificuldades na relação interpessoal, distúrbios do sono, comprometendo, como um todo, a vida profissional e social. O uso equivocado e indiscriminado de medicações analgésicas, por muitas vezes, atrasam o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento adequado.
Existem inúmeras causas para as dores de cabeça, mas elas podem ser divididas, inicialmente, em dois grandes grupos, segundo o neurologista Leandro Teles:
1- Dores de cabeça sem causa identificável (primárias) - neste grupo estão a enxaqueca e a cefaleia tipo tensão (ou cefaleia tensional), entre outras menos comuns.
2- Dores de cabeça causadas por outras doenças (secundárias) - a dor, neste caso, é um sintoma de uma doença subjacente, como, por exemplo, a meningite, aneurismas, sangramentos, tumores, sinusites etc.
O primeiro grupo é mais frequente; o segundo, mais preocupante. “Todo o paciente que sofre com dores de cabeça deve passar por uma avaliação médica minuciosa. Determinar o tipo e possivelmente a causa da dor de cabeça é o primeiro passo para um tratamento correto”, explica o médico. A medicação analgésica comum (essa que se compra sem receita pelas farmácias) não faz a distinção, alivia os sintomas transitoriamente podendo complicar cefaleias primárias e atrasar o diagnóstico das secundárias.”
O médico explica como distinguir a dor de cabeça tensional e a enxaqueca (as duas mais comuns):  
Enxaqueca - acomete pacientes de qualquer idade e sexo, sendo bem mais comum em mulheres em idade reprodutiva (12 aos 50 anos). Tipo de dor: a dor é de intensidade moderada a forte. A localização é geralmente unilateral (esquerda ou direita), a dor é geralmente pulsátil (como se o coração estivesse batendo dentro da cabeça). A luz, o barulho e cheiros fortes incomodam o paciente. Este geralmente fica nauseado e pode apresentar vômitos. O quadro pode durar de 4 a 72 horas se não for adequadamente medicado. Paciente com enxaqueca podem ter suas crises pioradas no período menstrual, fases de estresse, redução de sono, consumo de determinados alimentos (que podem variar caso a caso), uso de algumas medicações (anticoncepcionais, por exemplo), consumo de álcool etc.
Cefaléia tensional - acomete grande parte da população pelo menos uma vez na vida; mulheres são um pouco mais suscetíveis. Tipo de dor: a dor é em aperto ou pressão. Geralmente, acomete os dois lados ou a cabeça toda, a intensidade é fraca a moderada. A luz e o barulho podem incomodar um pouco, mas em intensidade leve. A dor é mais suportável, sendo raramente incapacitante o suficiente para impedir o trabalho, mas causa muito sofrimento, dada a sua frequência e duração. As crises pioram em períodos de sobrecarga de trabalho, estresse de qualquer espécie, má alimentação, abuso de álcool, privação de sono, período perimenstrual etc.
Tratamento
O tratamento da enxaqueca e da cefaleia tensional deve ser conduzido sempre pelo médico e individualizado para cada paciente. De modo geral, o paciente deve passar por mudanças de estilo de vida e, eventualmente, receber medicamentos que cortem a dor (analgésicos, por exemplo) e, em casos selecionados, medicamentos que previnam que a dor apareça (profilaxia).
O mneurologista enumera os três principais sinais de alarme para pensarmos em cefaleias secundárias (causadas por outras doenças). Nestes casos, a procura pelo médico deve ser imediata:
1- Presença de febre – neste caso, o risco de infecção é alto. Pode ser uma gripe, dengue, sinusite ou mesmo meningite.
2- Presença de qualquer sintoma neurológico – fraqueza de um lado do corpo, formigamento, dificuldade de fala, alteração visual persistente, desmaios etc. Isso significa que pode haver alguma lesão cerebral.
3- Dor súbita - dores de cabeça que começam no ápice da intensidade são preocupantes. Ocorrem como uma trovoada e podem significar presença ou sangramento de aneurismas. O mesmo vale para dores que surge durante esforço físico ou atividade sexual.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Você sabe o que é fadiga crônica?




A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) é uma moléstia complexa que já recebeu nos dois últimos séculos várias denominações: neurastenia, síndrome da fadiga pós-viral, encefalomielite miálgica e mononucleose crônica. Hoje, tem sido entendida como uma moléstia bastante incapacitante, pouco conhecida, com incidência de 1% na população, mas com estimativas superiores quando se usam modelos diagnósticos menos rígidos em geral com bom prognóstico e subdiagnosticada (80% dos pacientes não têm diagnóstico).
Ela se caracteriza por fadiga em período igual ou superior a seis meses acompanhando pelo menos quatro dos seguintes sintomas, segundo orientação da International Chronic Fatique Syndrome Study Group (ICFSSG): sono não reparador, dores musculares, dores em várias articulações, mas sem sinais inflamatórios (reumáticos), dor de cabeça, dor de garganta, gânglios dolorosos e inflamados, alteração da memória recente, alteração da concentração, fraqueza intensa que persiste por 24 horas após atividade física, cefaleia recorrente, febre baixa, alterações do sono.
Seu diagnóstico, segundo a médica endocrinologista Tatiana Cunha (CRM/SP 144065), é feito por exclusão, e sabe-se também que acomete mais mulheres (sobretudo brancas e jovens) que homens na proporção de 8:2. Alguns estudos mostram que os sintomas na sua maioria das vezes são prolongados, podendo durar de 37 a 56 meses. Infelizmente, essa moléstia é pouco diagnosticada na maioria das vezes, sendo atribuída à vida agitada, estresse, dietas inadequadas e sedentarismo como raiz do problema, o que apenas retarda o diagnóstico e início do tratamento.
Os tratamentos até o momento propostos seguem as recomendações da ICFSSG e se baseiam na redução e se possível na eliminação dos sintomas. Atividade física leve e suportável é desejável e mudança no estilo de vida evitando tarefas exaustivas (mentais e físicas) parece bastante razoável, além de medidas antiestresse. Os resultados vão depender das respostas individuais, levando em conta que existe um tempo de restabelecimento normal das glândulas suprarrenais, sensíveis aos diversos níveis de estresse, capaz de reduzir a capacidade funcional do sistema imunológico por aumento ou por diminuição da liberação do cortisol, agudo ou crônico.
Devemos ter em conta que o assunto ainda é bastante controverso e carece de maiores investigações para se transformar em um tratamento padrão, sendo, atualmente, individualizado e personalizado, atendendo às necessidades peculiares de cada paciente. O correto diagnóstico e o início precoce do tratamento oferecem melhora na qualidade devida das pessoas, desde a fase inicial de tratamento.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Magnésio: conheça melhor sua ação!



Um micronutriente muito importante para a saúde é o magnésio. Esse mineral participa de inúmeras reações químicas do interior das células, e quando essas reações ficam bloqueadas por ação de agentes externos (poluição, estresse, medicamentos, alimentação inadequada, conservantes, agrotóxicos) seu organismo fica ácido e deixa de funcionar bem, desencadeando as doenças.
O magnésio é usado para os seguintes desequilíbrios: cefaleias, hipertensão arterial (antigamente usava-se para eclampsia, quadro de hipertensão maligna em grávidas), TPM, tremores, irritabilidade, insuficiência hepática, quadros alérgicos, má regulação do metabolismo do cálcio e ossificação, disfunções tireoidianas, eczemas, câncer, astenias, dissolução de cálculos renais, gorduras localizadas nos tratamentos de emagrecimento.
Os alimentos verdes são os mais ricos em magnésio, além das nozes e cereais integrais. Além disso, pode-se também suplementar a água sem alterar o sabor; o magnésio combate a acidez interna e mantém o ph do sangue normal.
A suplementação deve ser recomendada por um profissional. Às vezes, a suplementação é necessária mesmo que a taxa de magnésio esteja normal no seu exame de sangue; mas, lembre-se, que quem fará a recomendação é o profissional, e não sua amiga ou vizinho, porque cada um de nós possui uma individualidade bioquímica diferente.
E, para quem não conhece, a Terapia Ortomolecular é um tratamento de equilíbrio, que tem por função colocar as moléculas certas para corrigir a desordem orgânica, gerada por radicais livres. A correção das moléculas se faz por meio da suplementação, utilizando vitaminas, minerais, aminoácidos e fitoterápicos. Um tratamento ortomolecular oferece uma melhora na sua qualidade de vida e também pode auxiliar os tratamentos da medicina tradicional e a estética. Afinal, beleza vem de dentro para fora com tudo funcionando na perfeita ordem.