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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

As doenças do cigarro


Todos sabem que fumar não faz bem para saúde. O cigarro possui quase cinco mil substâncias tóxicas, dessas, 60 são cancerígenas.  A mais conhecida entre essas substâncias é a nicotina, que está entre as que mais fazem mal ao organismo, além de ser a principal responsável pelo vício. Segundo estudo divulgado em janeiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o número de mortes relacionadas ao tabaco deve saltar de 6 para 8 milhões até 2030, desse total, estima-se que 80% ocorram em países de baixa e média renda. Ainda segundo a pesquisa, o número total de fumantes em todo o mundo vem aumentando. 

Para o dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, o grande problema é que nem todos nem todos sabem que o cigarro pode desenvolver mais de 50 tipos de doenças no fumante e até mesmo nos não fumantes, mas que aspiram a fumaça. “Quando o cigarro é tragado, a mucosa nasal fica irritada e as cordas vocais se dilatam. A voz fica rouca, os batimentos cardíacos aumentam assim como a pressão arterial e a frequência respiratória, a digestão fica mais dificultada e ocorre um aumento na vasoconstrição. Tudo isso possibilita o desenvolvimento de diversas complicações”, explica o especialista.

Conheça algumas das doenças que podem ser causadas ou agravadas pelo cigarro, trazendo problemas para os mais variados sistemas do corpo humano:

– Sistema nervoso: a nicotina atinge o cérebro e vicia, causando, além da dependência, degeneração muscular, catarata e deficiência visual. O consumo frequente de cigarro também enfraquece o olfato e o paladar;

– Sistema respiratório: as substâncias do cigarro, quando inaladas, danificam os pulmões, que, com o passar do tempo, perdem a sua capacidade de filtro. Isso faz com que os fumantes desenvolvam doenças como o enfisema, a bronquite crônica e a mais séria de todas: o câncer de pulmão;

– Sistema cardiovascular: a nicotina causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumento na pressão arterial, aumentando o risco da formação de coágulos sanguíneos e abrindo espaço para o acidente vascular cerebral. E isso vale não apenas para os fumantes de longa data, mas também para os passivos;

– Sistema digestivo: o cigarro, quando tragado, também pode gerar diversos problemas na boca, como a gengivite e a periodontite. Essas complicações levam ao mau-hálito, às caries e até mesmo à perda de dentes. Além disso, os fumantes têm mais chances de desenvolver câncer de boca, garganta, laringe, esôfago, renal e pancreático.


sábado, 3 de setembro de 2016

Dicas para quem quer deixar de fumar


Descoberto pelos colonizadores europeus no Novo Mundo onde era usado em rituais religiosos ou para fins terapêuticos por indígenas das Antilhas, o fumo foi levado à Europa e disseminado pela falsa associação com prazer, relaxamento e concentração. Hoje, cerca de 80% a 90% dos fumantes iniciam-se no tabagismo antes dos 18 anos e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, respondendo por 63% dos óbitos relacionados a doenças crônicas não transmissíveis, 85% das mortes por doença pulmonar crônica, 30% das mortes por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago e outros), 25% dos óbitos por doença coronariana e 25% das mortes por doenças cerebrovasculares. A entidade prevê ainda que, se nada for feito, o mundo registrará mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030, sendo que mais de 80% delas devem atingir pessoas que vivem em países de baixa e média renda.
De acordo com a profª. dra. Marisa Amato, cardiologista do Amato Instituto de Medicina Avançada, o hábito de fumar além da nicotina expõe também o indivíduo a componentes nocivos como a nicotina e o monóxido de carbono que, passando pelos pulmões chegam ao sangue prejudicando ainda mais a saúde.
“A nicotina aumenta a frequência cardíaca e eleva a pressão arterial, podendo desencadear arritmias, ou seja, mudança no ritmo do coração. Está comprovado que após cada cigarro fumado há intensa vasoconstrição com grande diminuição do calibre das artérias e arteríolas, tanto periféricas como dos órgãos vitais e aceleração do ritmo cardíaco. A repetição frequente desse ato agrava lenta e progressivamente o quadro hipertensivo e o processo aterosclerótico. Já o monóxido de carbono decorre da combustão das substâncias orgânicas, que ocupa nos glóbulos vermelhos o espaço do oxigênio e assim, diminui a capacidade da hemácia em transportar este elemento para os tecidos”, explica a médica.
Tais substâncias lesam a parede interna das artérias facilitando a deposição de gordura e a formação das placas de ateroma, que levam a aterosclerose, doença de base dos aneurismas, gangrenas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e outras. Durante o ato de fumar a pressão arterial se eleva o que pressiona a entrada de gordura na parede das artérias. Além desse comprometimento cardiovascular o cigarro aumenta a incidência de câncer de praticamente todos os órgãos, em particular pulmão e bexiga.
“Esses fatores levam a consequências desastrosas, aumentado a mortalidade entre fumantes que chega a ser duas vezes maior do que entre os não fumantes com incidência significativamente maior de morte súbita. Um entre três homens de 40 anos que fumam mais de vinte cigarros por dia morrerá antes da idade de se aposentar. Vale lembrar que a ilusão do filtro nos cigarros não afasta seus efeitos maléficos, admitindo-se até mesmo, que ele proporcione maior concentração de monóxido de carbono”, finaliza.
Dicas para deixar o cigarro
- O dia de parar: é bom marcar uma data específica e parar completamente naquele dia;
- Contar a todos que está parando de fumar dará suporte e coragem ao se sentir tentado a novamente acender um cigarro;
- Encarar cada dia como um novo desafio. O começo de um dia representa o início de uma barreira a ser ultrapassada. Mais um dia sem fumar é mais uma etapa vencida;
- Identificar os momentos do dia em que o desejo pelo cigarro é mais acentuado, e ocupar as mãos durante estes momentos com alguma outra coisa: brincar com lápis, costurar, manipular bolas de borracha etc.;
- A cada dia, colocar no cinzeiro da casa o montante de dinheiro que se gastaria com maços de cigarro;
- Pensar positivamente e tratar-se como um não fumante, e não um fumante que parou. Quando um cigarro é oferecido, a pessoa deve sempre dizer: “Não, obrigado. Eu não fumo”;
- Quando se sente o impulso, a vontade quase irresistível de dar uma tragada, deve-se pensar em como já foi difícil parar de fumar e como esse desejo já foi superado a contento em ocasiões anteriores;
- Não são todos os que conseguem parar na primeira tentativa. O vício é muito forte, mas o importante é não desanimar e continuar tentando.

sábado, 9 de maio de 2015

Lábios de diva o ano todo



Assim como a pele do corpo, a parte seca do lábio também se queima com a exposição solar exagerada e indevida. E sofre todas as consequências de queimadura, que são inchaço, vermelhidão seguida de escurecimento, ardor, ressecamento e descamação podendo até formar ulcerações. Outro detalhe importante é que após muita radiação solar, a pele labial sofre uma queda de resistência imunológica propiciando aparecimento de crises de herpes, nas pessoas já predispostas (portadoras do vírus do herpes simples tipo I).
O dermatologista Flávio Andrade aponta mais três situações frequentes: a primeira delas é alergia, ou seja, dermatite de contato a produtos cosméticos como batom, gloss, esmalte (sim, aplicado na unha, esse produto é levado à boca causando irritação) etc. O segunda é causado por manipulação frequente, na tentativa de remover descamações no lábio, a pessoa acaba criando um ciclo vicioso “quanto mais tira, mais se forma”. A terceira e inevitável é o envelhecimento intrínseco, que é a perda natural do colágeno.
O médico responde às principais dúvidas sobre os cuidados com os lábios. Confira:
O uso de batom diário diminui o ressecamento? Quais tipos de batons são recomendados para evitar o ressecamento? 
Sim, os batons sempre protegem os lábios, seja do ressecamento ou das radiações. Recentemente existem formulações contendo protetor solar, que deve conter, no mínimo, fator de proteção solar número 15. Como dito anteriormente, é importante saber se não existe alergia aos componentes do batom. Se você usa batom e não teve nenhuma irritação ou inchaço labial, certamente vc não tem alergia.
É necessário o uso do protetor solar nos lábios? Existe um protetor próprio ou pode optar por batom, gloss  etc. com protetor solar?
Quem mais usa protetores labiais são os homens, pois as mulheres já são protegidas pelo uso do batons.
Existe tratamento eficaz para os lábios que sofreram essas agressões? Quais? 
Cada pessoa pode necessitar tratamento específico, receitado pelo dermatologista, que frequentemente se baseia em creme anti-inflamatórios. Eventualmente é necessário tratamento via oral.
Para as que tem lábios finos existem tratamentos para dar volume? Quais
Os batons que prometem volume para os lábios contêm produtos que irritam levemente causando um inchaço e o efeito de aumento labial. Porém, esses efeitos são transitórios demais e não duram mais que algumas horas. O efeito duradouro de aumento e hidratação labial é obtido com injeção de ácido hialurônico. Esse produto é um dos principais componentes do colágeno e, por isso, oferece resultados naturais. Todos podem se beneficiar com esse procedimento, exceto mulheres grávidas, portadoras de doenças do colágeno ou, muito raramente, em caso de hipersensibilidades ao produto. Tratamento estético labial se baseia principalmente em bom senso e moderação, para evitar exageros e resultados inesperados. Os pacientes ficam extremamente satisfeitos desde que tenham expectativas realistas.
Fumantes podem ter um envelhecimento mais rápido dos lábios?
Boa pergunta, pois nos remete à lembrança de que o tratamento não se resume ao lábio propriamente dito, mas também à região ao redor do lábio. Sim, os fumantes são mais prejudicados que os não fumantes. Nesse caso, além de preenchimento, são utilizadas a toxina botulínica em pequenas doses (para não comprometer a naturalidade) e  hidratação cutânea com injeção de skinboosters, medicamentos injetáveis à base de ácido hialurônico (aquele mesmo que se utiliza para preenchimento, porém bem mais diluído, com o objetivo de suavizar as linhas labiais). Este último se utiliza em três sessões consecutivas com intervalos de 3 a 4 semanas.
As manchas nos lábios têm tratamento? Quais?
As manchas devem ser tratadas individualmente, de acordo com o diagnóstico. Os motivos principais são tabagismo e exposição solar inadequada.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Hábito de fumar atinge todos os sistemas do organismo



Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo. De acordo com o último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro provoca o óbito de seis milhões de pessoas ao ano. A entidade prevê que se essa tendência continuar o número de pessoas mortas pelo fumo pode chegar a oito milhões em 2030.
Segundo dr. Bento Carvalho, clínico geral do Hospital San Paolo,  para que uma pessoa esteja livre das doenças provocadas pelo tabagismo é necessário uma abstinência de pelo menos 10 anos. As lesões provocadas pelo fumo, principalmente no pulmão, cessam com a parada do hábito. Porém, uma vez que se reinicie, as perdas progridem a partir de onde estavam quando houve a parada. 
O médico afirma que o primeiro passo para aqueles que desejam abandonar o vício é se conscientizar a respeito dos riscos. Além do sistema respiratório, os males causados pelo cigarro podem atingir todos os sistemas do organismo. O circulatório pelo depósito de substâncias nas paredes de vasos. O neurológico pela intoxicação causada por mais de 4.700 substâncias do fumo, pela sobrecarga sobre os sistemas excretores e pelas alterações endócrinas, entre outras.
As mulheres são as que possuem mais dificuldade em manter a abstinência, segundo o médico. Por diferenças hormonais elas têm mais resistência. Além disso, existe o risco vascular, aumentado pelo uso concomitante de contraceptivos hormonais.
Um levantamento realizado com 500 pacientes (63% mulheres) do Cratod (Centro de Referência e Tratamento do Álcool, Tabaco e Outras Drogas) de São Paulo mostrou que 47% dos pacientes do sexo masculino já tinham conseguido ficar longos períodos sem fumar (mais de um ano); entre as mulheres o índice foi de apenas 34%.