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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Conheça os diferentes tipos de lipoaspiração



O Brasil se tornou o país campeão na realização de cirurgias estéticas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgados no final de 2019. A mamoplastia é a cirurgia mais procurada no país, seguida pela lipoaspiração.

A lipo, como é popularmente conhecida, é uma cirurgia na qual o cirurgião plástico remove as células de gordura que fica na região subcutânea por meio de uma cânula e vácuo (vindo por uma seringa ou aparelho). Para ser seguro, o procedimento não deve remover mais do que 7% da gordura corporal.

A cirurgiã plástica dra. Tatiana Moura, da SBCP, conta que há muitos nomes comerciais envolvendo a lipoaspiração e que podem trazer dúvidas ao paciente que deseja se submeter a esse procedimento estético.

Abaixo, ela conta um pouco sobre alguns tipos de lipoaspiração:

Lipoaspiração clássica: é feita no hospital, com o paciente sedado. "Antigamente, o cirurgião só aspirava onde tinha gordura localizada - flanco, braço, papada, culote. A técnica foi evoluindo, como toda a cirurgia plástica, e hoje é comum fazer o procedimento no segmento como um todo".

Lipo HD ou de alta definição: também feita em hospital e sob sedação, promove a remoção de bastante gordura. "No caso da lipo de abdômen, por exemplo, não vamos remover a gordura apenas acumulada embaixo do umbigo. Vamos tirar de todo o abdômen, tentando deixar o subcutâneo o mais fino e homogêneo possível", conta dra. Tatiana. Como todo procedimento cirúrgico, há riscos de a pele necrosar ou o tecido ficar heterogêneo.

Lipoescultura: é o procedimento que esculpe as curvas do corpo, modelando-o e, em alguns casos, transferindo a gordura de um local para outro do corpo.

Lipo light: também chamada de minilipo, é realizada em ambulatório e sob anestesia local, com o paciente acordado. "O cirurgião segmenta o paciente e faz apenas um local por procedimento: braço, coxa, costas", exemplifica a cirurgiã plástica.

Hidrolipo: também é realizada em ambiente ambulatorial e sob anestesia local. "É inserido mais anestésico diluído em soro durante o processo para remover a gordura de uma forma mais líquida", conta a médica, que não realiza procedimentos ambulatoriais.

Lipo 3D: neste procedimento, feito em hospital e sob sedação, o cirurgião plástico imita, na gordura da paciente, os gominhos da musculatura abdominal. "Na minha opinião, se o paciente tem uma oscilação de peso importante, esse desenho vai deixar seu abdômen deformado e totalmente irregular. Por isso, é um tipo de lipoaspiração que exige do profissional atenção se realmente o paciente tem indicação para tal", conta dra. Tatiana.

A médica explica que nenhum resultado é definitivo, uma vez que os pacientes podem ter oscilação de peso ao longo da vida, comprometendo o visual.

"Tem gente que diz que o conhecido fez a lipo, engordou e a gordura foi para outro lugar do corpo. Isso não existe. A gordura que retiramos não vai voltar. O que acontece é que a região lipoaspirada passa a ter menos células de gordura. Se a pessoa engorda, aquele local vai ter menos gordura do que outras partes que não passaram pelo procedimento, dando a impressão de que estão muito maiores", ensina dra. Tatiana.

A recuperação de qualquer lipoaspiração pode ter edema, hematoma e dor. É fundamental que o paciente converse com o cirurgião plástico de sua confiança para sanar todas as dúvidas e entender como será o pós-cirúrgico.

A médica também alerta quanto aos riscos que existem em qualquer procedimento, é importante escolher um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir as orientações do profissional. Dra. Tatiana lembra que em casos de duas ou mais lipos o procedimento pode ficar mais perigoso, portanto, é importante respeitar as orientações e negativas de um profissional responsável!

 

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Rinoplastia pode ter fins estéticos e funcionais



Depois da lipoaspiração e do aumento das mamas, um dos procedimentos que têm mais procura nos consultórios de cirurgiões plásticos no Brasil é a rinoplastia, cirurgia plástica para redesenhar e modelar o formato do nariz.

Mas, antes de falar sobre a rinoplastia, que tal conhecer algumas curiosidades sobre o nariz?

Um estudo publicado na revista científica Plos Genetics,em 2017, revelou que o clima foi o responsável pelos diferentes formatos de nariz que conhecemos hoje. A pesquisa apontou que os moradores de lugares mais frios, como os Europeus, por exemplo, tinham o nariz mais estreito para aquecer e umedecer o ar antes dele chegar aos pulmões.

Essa característica era fundamental para prevenir as doenças respiratórias.
A mesma pesquisa apontou que os narizes mais largos eram mais comuns em populações de regiões mais quentes e úmidas, como a África, por exemplo. Portanto, o formato do seu nariz tem grande influência dos seus antepassados e da evolução da humanidade.

Todavia, à parte da evolução humana e da origem dos seus antepassados, o fato é que por estar localizado no centro da face, o nariz tem grande importância para a harmonia facial. E é por isso que a rinoplastia é um dos procedimentos com maior procura quando se fala em cirurgia plástica estética.

Além disso, em muitos casos, a rinoplastia é feita também para corrigir problemas respiratórios causados pelo desvio de septo nasal e por hipertrofia (aumento anormal) nos cornetos nasais.

Tamanho é a principal queixa
Segundo o cirurgião plástico. Luiz Molina, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a rinoplastia pode equilibrar a aparência do nariz quando este é muito grande, muito largo na ponta, com depressões visíveis, caído, muito virado para cima ou ainda quando apresenta uma assimetria muito grande (diferença entre um lado e outro).

“A cirurgia tem como principal objetivo criar uma harmonia facial e corrigir as proporções e possíveis deformidades do nariz. Atualmente, graças aos avanços das técnicas cirúrgicas e do conhecimento mais apurado sobre a harmonia facial, a rinoplastia é feita para adequar o nariz de acordo com as características faciais individuais. Isso contribui para que o resultado seja o mais natural possível. Essa abordagem mais cuidadosa, portanto, procura o equilíbrio e harmonia na aparência”, comenta o dr. Molina.

Rinoplastia e desvio de septo
O desvio de septo é uma condição que leva muitas pessoas a procurarem a rinoplastia. Nestes casos, a cirurgia é estética e funcional. “Traumas na infância ou em qualquer fase da vida podem levar ao desvio do septo nasal, cartilagem que separa as cavidades nasais. O que nem todo mundo sabe é o septo não é reto na maior parte da população, sem causar nenhum problema. Porém, quando este desvio é muito acentuado, pode levar à dificuldade para respirar”, explica o especialista.

Segundo o cirurgião, o desvio acentuado, além de dificultar a respiração, pode levar a quadros crônicos de sinusites, sangramentos e acúmulo de secreções. “Do ponto de vista estético, dependendo do desvio, pode também levar a deformidades no nariz. Por isso, nestes casos, a cirurgia é feita para melhorar o funcionamento e a aparência do nariz. Esta cirurgia é chamada de septoplastia”, ressalta

Há ainda uma outra deformidade que pode atrapalhar a respiração, que ocorre nos cornetos nasais, ossos que se localizam no interior do nariz e são recobertos por tecido esponjoso e pela mucosa nasal. “Algumas pessoas apresentam hipertrofia dos cornetos, que pode levar à obstrução total ou parcial das vias respiratórias. Portanto, nestes pacientes, é feita a turbinectomia para corrigir o tamanho dos cornetos”, diz o médico.

Quando fazer?
A rinoplastia pode ser feita em qualquer fase da vida, porém em adolescentes é indicado esperar até que se complete o desenvolvimento ósseo e cartilaginoso, que ocorre por volta dos 14 anos de idade. Mas, se há problemas funcionais, pode ser necessário antecipar a cirurgia.

Como é a recuperação?
Os eventos esperados após a rinoplastia estão relacionados ao edema (inchaço) e hematomas. O lado bom é que é uma região menos sensível à dor. O desconforto é mínimo, porém a melhora do inchaço é mais demorada. Além disso, o resultado só pode ser visto depois de alguns meses, quando o edema e os hematomas desaparecem.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Cuide bem das cicatrizes


Cicatrizes são uma resposta do corpo decorrente de algum ferimento, queimadura, trauma. O problema é quando, esteticamente, a cicatriz se localiza num local muito aparente, como a face.

Segundo o cirurgião plástico Alenxandre Kataoka, uma vez formada, a cicatriz é definitiva. A cirurgia plástica pode melhorar o aspecto da cicatriz, não retirá-la. Na verdade o que se faz é uma cicatriz de melhor aspecto e também reposicionando esta cicatriz, seja dentro de uma ruga, num sulco, numa estria, deixando-a menos evidente.

O profissional explica que receitas caseiras para melhorar a cicatriz são perigosas, pois podem infeccionar a lesão e piorar ainda mais o processo da cicatrização. O indicado é lavar o ferimento com água e sabão e procurar um médico.

“Caso haja necessidade de cirurgia plástica, é importante não usar remédios sem recomendação médica, nem fumar no pré-operatório”, diz ele. “O cirurgião plástico deve orientar o paciente sobre o que usar antes e depois para ajudar a amenizar as cicatrizes (como hidratantes)”.

Outro tipo de cicatriz que merece atenção é a queloide, comum em peles negras e morenas.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Ginecomastia, uma das cirurgias mais realizadas pelos homens


Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, mais de 21 milhões de procedimentos foram realizados no mundo inteiro, sendo os homens responsáveis por 14,4% desse total. A operação de ginecomastia está, segundo o órgão, entre as cinco mais procuradas pelo público masculino.
Caracterizada pelo aumento da mama nos homens, a ginecomastia afeta principalmente durante o início da puberdade, sendo que 65% dos casos acontecem entre os 14 e 15 anos de idade. Segundo o cirurgião-plástico brasiliense dr. Sérgio Morum, a ginecomastia é uma fase que pode ser revertida naturalmente. “O homem também tem mama, mas muito pequena. Ela acaba aparecendo por conta de um desequilíbrio hormonal ligado à produção de testosterona. Com o passar do tempo, o corpo equilibra essa produção, e esse aumento da mama pode regredir. Caso não, faz-se a retirada cirurgicamente, através da sucção da gordura produzida e, dependendo do caso, uma reposição da aréola. A cirurgia permite que o problema não ocorra novamente, ou seja, um único procedimento já garante que não cresça mais uma vez”, explica ele.
De acordo com o médico, homens adultos também podem estar sujeitos ao quadro, com o uso de esteroides anabolizantes ou alguma doença no testículo, prejudicando a produção de testosterona. Para ele, esses são os pacientes que mais procuram resolver o problema. “Vem sendo bastante comum a procura dos homens pelo procedimento”. O cirurgião conta que muitos chegam ao consultório reclamando do aspecto que a mama apresenta. “Muitos acham que há uma aparência feminina, e relatam muita vergonha, não gostam de tirar a camisa, ou usar uma regata para ir na academia, por exemplo. Eles reportam que também são alvos de chacotas por outras pessoas. Acaba atrapalhando o convívio social do paciente”, finaliza ele.


domingo, 26 de junho de 2016

Cirurgia plástica na terceira idade exige cuidados extras


A expectativa de vida do brasileiro, assim como no mundo, tem aumentado bastante. Isso é reflexo dos avanços em pesquisas científicas, que tem proporcionado maiores resultados no controle às doenças, e também devido à preocupação geral com a alimentação e a atividade física. Mas, mesmo com a combinação dos dois fatores, a verdade é absoluta: uma hora iremos envelhecer. E isso pode incomodar muitas pessoas.
Em busca de um estilo de vida mais natural e saudável, a preocupação com a beleza física também se reflete nos novos ideais de vida longa. Por isso, as cirurgias plásticas em idosos têm sido tão corriqueiras quanto nos jovens e adultos. A regra é bem simples: se tem vontade e coragem de encarar o bisturi, vá em frente. Mas existem os pequenos detalhes que podem ser muito importantes na hora da recuperação, e até mesmo no resultado final da cirurgia.
“O cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de pedir exames mais detalhados e fora do padrão convencional”, alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica. Exames como holter e teste ergométrico são essenciais para os idosos. Alguns exames, por outro lado, podem informar ao médico se o paciente pode realizar uma cirurgia na face, mas não no abdômen. Realizar duas cirurgias de uma única vez em pacientes idosos está fora de cogitação.
Com o envelhecimento natural do corpo e do organismo, há algumas particularidades que caracterizam pequenos detalhes para a cirurgia. Por exemplo, a circulação sanguínea, que se torna mais lenta e difícil com o avanço da idade – o que significa que o cirurgião não deve fazer grandes retalhos ou descolamentos de pele, já que a recuperação dos tecidos pode ficar comprometida. O tempo da cirurgia também precisa ser bem pensado, para manter o paciente pouco tempo sob o efeito da anestesia.
Obedecendo as regras e os limites do paciente, vale de tudo para se sentir mais jovial, tanto na alma quanto no corpo. Diferentemente dos mais jovens, os idosos não procuram a cirurgia plástica meramente por questões estéticas, mas por causa do bem-estar e da saúde. “Pela qualidade de vida e pelo bem-estar, a terceira idade avança no campo da vida em busca de melhorias para viver mais e melhor. Após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações, é chegado o momento de pensar em si mesmo. Talvez por isso esse período da vida seja também conhecido como a melhor idade”, ressalta o médico.
Um bom alerta é se precaver com os exageros e as imagens falsas demais com peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso dá para rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar”, finaliza.


terça-feira, 8 de março de 2016

Mastopexia, a cirurgia de levantamento das mamas


As mamas das mulheres mu­dam com o tempo em função de gravidez, amamen­tação, oscilações de peso, envelhecimen­to e hereditariedade. A mastopexia é a ci­rurgia para o levan­tamento (lifting) das mamas com reposi­cionamento das aréo­las e remodelagem do tecido mamário.
Segundo o cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa (CRM 36.320), a cirurgia corrige o posicionamento das mamas sem alteração significativa do seu volume, sendo ideal pa­ra as pacientes que apresentam mamas “caí­das” com posicionamento dos mamilos abai­xo da linha média dos braços, ou seja, mamas alongadas ou pendentes.
“Durante a consulta deverão ser discutidas as expectativas da paciente, suas condições médicas, uso atual de medicamentos e his­tórico familiar de câncer de mama”, explica o médico.
A paciente deverá se preparar para a ci­rurgia realizando exames laboratoriais e ava­liação cardiológica pré-operatória. As condi­ções ginecológicas das mamas também de­verão ser avaliadas previamente à cirurgia por meio de mamografia e/ou ultrassom das mamas. As pacientes fumantes deverão parar de fumar bem antes da cirurgia e evi­tar tomar aspirina, anti-inflamatórios e me­dicações naturais que possam aumentar o sangramento.
“Essa cirurgia não interfere na gravidez, mas se ela ocorrer, a paciente perderá os resultados da masto­pexia”, ressalta o cirurgião plástico, que explica que as condições de ci­catrização e os riscos operatórios devem ser discutidos e acei­tos pela paciente. O procedimento sempre deve ser realizado em local seguro e confor­tável para o médico e paciente.
As recomendações médicas no pós-ope­ratório são fundamentais para o sucesso da cirurgia. As incisões cirúrgicas não devem ser submetidas à força excessiva e nem de­ve haver exposição ao sol por um período de 60 dias.
O resultado cirúrgico aparecerá ao lon­go dos meses com a forma e a posição das mamas mais agradáveis. As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhoram com o tempo. Os resultados permanecerão por muito tempo se a pa­ciente mantiver o peso e um estilo de vi­da saudável.
Segundo o especialista, a cirurgia geralmente não afeta a função de amamentação. No entanto, se a paciente estiver planejando engravidar, deverá con­versar com os seus médicos, pois as mudan­ças durante a gravidez podem minimizar os resultados cirúrgicos.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Redução das mamas: questão estética ou de saúde?



Atualmente tem se observado que a maioria das mulheres está buscando os consultórios de cirurgia plástica para diminuírem as mamas ou retirarem as próteses ou, ainda, mudarem para próteses menores. Não muito tempo atrás, a corrida aos consultórios era para pedirem exatamente o contrário – quanto maiores as próteses, melhor.
Esse fenômeno tem a ver com diversos fatores: a moda, mídia ou algumas personalidades chaves que ditam o comportamento. E muitas dúvidas pairam sobre a sobre a cirurgia de redução de mamas, inclusive se ela deve ser feita por motivos estéticos ou de saúde.
O cirurgião plástico Edson A. S. Prata Jr esclarece que as mamas podem apresentar diversos tamanhos, e também diversos níveis de flacidez. Mamas grandes e pesadas podem causar desconforto na coluna, ocasionando dores no pescoço, nas costas e desvios na postura que, a longo prazo, podem causar problemas relacionados à coluna vertebral.
O peso da mama também pressiona a alça do sutiã, causando marcas, escoriações e dores nos ombros. Outro problema é o distúrbio psicossocial que pode ser gerado pelo tamanho e/ou flacidez, restringindo o uso de vestimentas, convívio social e afetivo, tanto nas mamas muito grandes como nas muito pequenas. “Existe, além do caráter reparador, o fator estético individual, o desejo de ter mamas diferentes, maiores ou menores, de acordo com a preferência de cada pessoa”, diz ele.
Segundo o especialista, não há uma idade exata para o procedimento de uma cirurgia, mas é interessante esperar o desenvolvimento completo da mama. Menores de 18 anos podem ter a cirurgia indicada em casos de gigantomastia (mamas muito grandes), em que as queixas funcionais e psicossociais podem causar prejuízos no desenvolvimento da paciente.
Já nas mamas pequenas, segundo o dr. Edson, deve-se aguardar o desenvolvimento completo antes de realizar um implante. As mamas são compostas basicamente de pele, glândula e gordura. Geralmente, com a idade, sofrem influência dos hormônios e têm aumento de volume  predominantemente glandular. A carga genética pode determinar um crescimento acima do normal, em pacientes oriundas de famílias com mamas grandes, e vice-versa.
Também existem fatores como o aumento do volume mamário no sobrepeso ou obesidade, devido ao aumento do componente gorduroso da mama.  Fatores comportamentais, como o não uso do sutiã, e variações constantes de peso (engordar e emagrecer) podem causar flacidez precoce nas mulheres.
Em relação às estrias durante a amamentação, o médico afirma que elas podem aparecer neste período, e com mais frequência nas gestantes mais jovens. Isto é variável. Uma gravidez bem conduzida, sem sobrepeso significativo, com o uso correto do sutiãi (incluindo específicos para amamentação), uso de cremes preventivos para flacidez e estrias, podem minimizar os danos causados pela gravidez. Quanto ao tamanho, pode ocorrer um aumento ou até mesmo uma redução do volume mamário após a gravidez, com ou sem flacidez. É importante lembrar que a cirurgia é contraindicada em períodos inferiores a seis meses após a interrupção da amamentação.
Depois de decidida a cirurgia, alguns exames são necessários para  a cirurgia das mamas, entre eles, laboratoriais (sangue e urina), avaliação cardiológica, de imagem das mamas, solicitados de acordo com a idade da paciente (ultrassom e/ou mamografia). A avaliação de um mastologista pode ser solicitada nos caso de alterações nos exames de imagem ou histórico significativo de câncer de mama familiar.
Quanto à anestesia, o especialista explica que ela depende da análise da equipe médica, podendo ser local, peridural ou geral. A cirurgia dura em média de 3 horas, e a internação é de 24 h. “Ela não é caracterizada por dor intensa, sendo o pós-operatório geralmente suave. Os cuidados incluem o uso do sutiã cirúrgico, evitar a movimentação excessiva dos braços, e dormir em decúbito dorsal (barriga para cima), entre outros. Também é importante a manutenção do peso, para evitar variações de volume no período de cicatrização”, explica ele.
No pós-cirúrgico trabalhos não relacionados a esforços físicos podem ser realizados em um período variável de 2 a 3 semanas. O uso do sutiã varia de 30 a 60 dias em média. O retorno às atividades físicas de esforço com os braços ou de impacto, assim como a exposição solar, devem ser evitadas por um período de 60 a 90 dias.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Bichectomia vira febre entre as mulheres

Angelina Jolie (Foto: Divulgação)
O nome bichectomia significa retirada da bola de Bichat, uma gordura que fica nas bochechas e acaba deixando o rosto mais redondo. “A ideia da cirurgia é deixar o rosto mais definido e as maçãs mais evidentes, gerando um perfil mais fino e magro da face”, conta o cirurgião bucomaxilofacial dr. Alessandro Silva. Celebridades internacionais, como Angelina Jolie e Megan Fox optaram pela redução das bochechas, e, ambas, são conhecidas como ícones de beleza faciais no mundo todo.
A utilização da bola adiposa da bochecha (bola de Bichat) não é um procedimento novo na região maxilofacial. A bola de Bichat tem sido amplamente utilizada nas comunicações buconasais e bucosinusais como uma ferramenta auxiliar no fechamento dessas fístulas. Nos procedimentos com cunho estético, o procedimento é indicado para qualquer pessoa que esteja insatisfeita com o formato do seu rosto, porém, todas devem passar por avaliação do especialista antes para que não haja riscos.
Segundo o dr. Alessandro, a cirurgia deve ser feita por profissionais com amplo conhecimento na região maxilofacial, sendo uma cirurgia de baixo risco podendo ser realizada me ambiente ambulatorial. “Esse acúmulo de gordura na bochecha vai depender de pessoa para pessoa, mas de uma forma geral, é feita essa retirada e o corte é bem pequeno, com aproximadamente 1cm na parte interna da boca e depois é fechado com pontos de fios absorvíveis, que não deixam cicatrizes”, explica. O procedimento dura no máximo 40 minutos.
PÓS-OPERARÓRIO
O pós-operatório é considerado bem simples, semelhante à extração de um dente do siso. Durante pelo menos 10 dias o ideal é ingerir alimentos moles e evitar alimentos quentes. Além disso, é necessário o uso de compressas de gelo no local pelo menos 3 vezes por dia, evitar esforço físico e não se expor ao sol.
RISCOS
Segundo o médico, como qualquer outra cirurgia, a bichectomia possui alguns riscos, pois por mais simples que seja, é uma região que possui nervos e canais salivares muito delicados, e, qualquer corte acidental pode ocasionar problemas como paralisia facial.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lifting de braço: quando fazer?

Após grandes emagrecimentos, alternâncias de ganho e perda de peso, ou com o passar do tempo, é comum que ocorra flacidez da pele da região posterior do braço. Normalmente, essa é uma região pouco exercitada, por isso surge a tendência de acumular gordura, associada com flacidez e perda muscular. Segundo o dr. Alderson Luiz Pacheco, graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná, a flacidez ocorre principalmente por causa do envelhecimento natural e do emagrecimento, e as principais afetadas por essa questão são as mulheres a partir dos 45 anos.
“Exercícios regulares e direcionados aos músculos desta região podem melhorar bastante o aspecto estético dos braços, mas se a flacidez já estiver em um grau elevado, só os exercícios não irão resolver. É aí que a cirurgia plástica aparece como sendo a melhor alternativa para melhorar a aparência estética deste local que tanto incomoda a maioria das mulheres”, explica.
O médico diz que o lifting braquial tem como objetivo retirar o excesso de pele na região, proporcionando um contorno do braço mais natural e menos flácido.
Essa plástica também recebe o nome de dermolipectomia braquial ou braquioplastia, e o especialista lembra que, antes de ser feita, o paciente precisa medir os prós e contras. “Se a pessoa está incomodada com o aspecto antiestético dos braços e decide por realizar a cirurgia, ela precisa estar ciente de que está trocando a flacidez por uma cicatriz em uma região relativamente aparente, e que dependendo da quantidade de pele a ser retirada, pode ir das axilas até o cotovelo. Por mais que a cicatriz fique na parte interna dos braços, sempre que eles forem levantados, ela irá aparecer”, alerta.
Pacheco explica que para jovens que se incomodam com o braço volumoso, a melhor opção de cirurgia é a lipoaspiração, pois a retração de pele na juventude é boa, mas para pessoas com mais idade, se for feita a lipoaspiração, ela pode aumentar a flacidez da pele. “Porém, não existe uma idade ideal para a realização da cirurgia plástica dos braços. Pode-se dizer que existe a oportunidade ideal, que é determinada pela presença do defeito a ser corrigido”, diz o especialista.
Vale lembrar que raramente essa é uma cirurgia que traz complicações sérias, desde que seja realizada dentro dos critérios necessários. ”Em casos de pacientes obesos, pode ocorrer, após o oitavo dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado (lipólise) por um ou mais pontos da cicatriz, mas é normal, não significa nenhuma complicação,” explica.
Pacheco recorda que é indicado ficar 15 dias sem fumar depois da realização da cirurgia. Os cuidados do pós-operatório são simples, como, por exemplo, se o curativo for molhado, principalmente nos dois primeiros dias, o importante é deixar a cicatriz seca, portanto, depois do banho o paciente tem que secar a cicatriz com um secador de cabelo. Outros cuidados que devem ser tomados são a não exposição sol por um período mínimo de oito semanas e não elevar o braço nem carregar peso por cerca de 30 dias. “O resultado definitivo da braquioplastia é atingido seis meses após a cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz” conclui.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Prótese de silicone: qual o tamanho ideal?


Elevar o tamanho dos seios e consequentemente, também a autoestima, já levou milhares de mulheres a optarem pelas próteses de silicone. O procedimento, apesar de ser um dos mais comuns na cirurgia plástica, cresceu cerca de 44% nos últimos três anos.
Há pouco tempo atrás, as próteses mais procuradas eram as maiores. Hoje em dia, as campeãs de pedidos nos consultórios já são as menores, que proporcionam um resultado mais natural.
Segundo o cirurgião plástico Francisco Alionis Neto, vários fatores precisam ser levados em conta antes de optar pelo melhor tamanho. “A altura, o peso e o biótipo de cada mulher são os primeiros pontos a serem analisados“, diz ele, acrescentando que querer usar o mesmo tamanho de uma celebridade ou da melhor amiga, não é uma boa ideia.
O plástico explica que para definir o tamanho certo de uma prótese é preciso considerar a harmonia total do corpo, o formato dos seios e a posição dos mamilos. “O tamanho ideal é, sem dúvida, aquele que proporciona um resultado natural e que considere a anatomia da mulher.”


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Veja o que é mito no uso da cinta pós-operatória



Várias cirurgias plásticas pedem o uso de cinta. Mas muitas pessoas têm dúvidas sobre o seu uso. O cirurgião plástico dr. Carlos Bautzer (CRM 87.894) explica o que é mito e o que é verdade quando o assunto é uso da cinta no pós-operatório.

Quanto mais tempo se usar a cinta melhor será o resultado.
Mito. O uso da cinta de pós-operatório não vai melhorar o resultado da cirurgia; pelo contrário, quando mal utilizada pode prejudicar o resultado, causando aderências ou até fibrose.

Algumas pessoas costumam mandar em costureiras apertar a cinta para, ao desinchar, ela ficar cada vez mais justa, pois acreditam que o corpo vai afinar por conta da cinta.
Mito. Ao apertar muito uma cinta o efeito causado é mais inchaço em determinados pontos devido a um efeito de torniquete, pois a cinta apertada prejudica o retorno venoso e linfático.

O uso prolongado da cinta melhora os resultados?
Mito. Estudos recentes demostram que não há benefícios no uso prolongado da cinta cirúrgica, mas sim a drenagem linfática precoce associada  a uma movimentação orientada acelera o processo de cicatrização.

O período indicado de sua utilização é de 6 meses (lipo, lipoescultura).
Mito. Utilizamos a cinta de pós-operatório no máximo por 45 dias e em alguns casos conseguimos desmamar o seu uso em até um mês.

O uso da almofada é para definir o abdômen e quanto mais tempo usar mais “chapada” a barriga vai ficar.
Mito. O uso da almofada no abdômen serve para evitar que a cinta cirúrgica cause compressão de forma errada.

O uso da cinta modela o corpo.
Mito. O uso da cinta é para permitir uma compressão moderada sobre uma região lipada, por exemplo, diminuindo o inchaço excessivo causado pela cirurgia. Ela não modela.



terça-feira, 21 de abril de 2015

Benefícios da drenagem linfática manual



A drenagem lin­fática manual é uma técnica de massagem que, quan­do feita por profissio­nais qualificados, tem o objetivo de ativar a cir­culação e levar as im­purezas do sangue pa­ra os gânglios localizados nas axilas, pesco­ço, pernas e virilha.
Segundo a fisioterapeuta Cibele Ribas, essa massagem combate o inchaço, melho­ra o aspecto da pele, reduz de forma signifi­cativa a celulite e afina a silhueta. Além dis­so, promove a sensação de relaxamento, con­forto e bem estar, melhorando, dessa forma, a qualidade de vida do indivíduo.
Gestantes podem fazer?
Sim, podem e devem fazer, garante Cibele. A retenção de líquidos é um problema comum na gravi­dez e a drenagem é perfeita para reduzir es­se desconforto. Ela ainda pode ajudar a pre­venir a celulite e diminuir o inchaço corpo­ral no fim do dia.
Porém, essa drenagem só pode ser fei­ta com aval do médico! Normalmente, isso ocorre a partir do terceiro mês de gestação e a massagem deve ser diferenciada, pois não se deve drenar a região abdominal e da mama.
Pós- operatório
A drenagem linfática é indispensável em ca­sos de lipoaspiração e abdominoplastia, pois as células e nódulos po­dem ficar parados na região abdominal de­vido à cirurgia, causando inchaço e defor­midade. A fisioterapeuta explica que a drenagem linfática também é in­dicada em casos de mamoplastia, hidroli­poaspiração, rinoplastia, mastectomia total ou parcial e cirurgias de prótese de silicone.
A drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfá­tica geral. Na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado e direcionado, de forma lenta e delicada, visando diminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia.

sábado, 1 de novembro de 2014

Saiba mais sobre a plástica de umbigo



A onfaloplastia é um nome ainda pouco conhecido, uma vez que faz referência a uma cirurgia na qual a maioria ainda não ouviu falar: a correção de umbigo. Ainda que muitas mulheres apresentem algum tipo de deformidade no umbigo, poucas são aquelas que realmente se submetem a um tratamento de correção estética.
Podendo ser realizada a partir dos 18 anos, o procedimento é frequentemente associado à abdominoplastia ou retoques de outras cirurgias. “A cirurgia isolada é mais aconselhada em casos de deformidades muito acentuadas, que realmente prejudicam a estética da barriga e causam constrangimento aos pacientes”, comenta o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715).
Sendo uma cirurgia de caráter estético, a onfaloplastia faz com que o sentimento de vergonha e desconforto que muitas mulheres sentem por causa do seu umbigo passe, assim, elas se sentem mais seguras para utilizar certas peças de roupas, como biquínis, por exemplo.
Pacientes que perderam muito peso, que sofreram com o efeito sanfona, ou mulheres que passaram por uma gestação tendem a ter indicação para este procedimento, assim como pessoas com hérnia umbilical e pacientes de plástica no abdômen. A onfaloplastia pode ainda ser uma opção para aqueles com deformidades, cicatrizes, estrias e até verrugas na área umbilical.
“Essa não é uma cirurgia essencial para a saúde do paciente, mas deve ser feita quando esse aspecto se torna desconfortável para o indivíduo”, explica o médico. “Quando a pessoa se sente se sente desconfortável com o seu corpo, mesmo que seja com um pequeno detalhe, como nesse caso, esse pode ser o ponto de partida para os problemas de autoestima”.
Quando realizado o procedimento, a cicatriz fica situada ao redor do umbigo, formando um pequeno círculo na região. Os pontos da cirurgia são feitos junto à musculatura da região abdominal e, dependendo da anatomia do paciente, é bastante comum que a marca fique escondida na cavidade do umbigo. O paciente permanece no hospital no máximo por um dia.

sábado, 11 de outubro de 2014

Drenagem linfática e seus benefícios



O método de drenagem linfática surgiu em Paris em 1932 e foi desenvolvido por dr. Vodder. 
Ela se ajusta aos mecanismos biológicos de tal maneira, que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem alterá-las. Isso é possível graças a uma técnica toda especial, que consiste em manobras manuais próprias, caracterizada por movimentos suaves e precisos, que exige uma formação adequada.
A drenagem linfática manual estimula o funcionamento do sistema linfático, quando, por qualquer motivo, a capacidade de recolha e transporte do sistema linfático não responde às necessidades de escoamento provocadas pelo excesso de líquido no tecido conjuntivo. Devidamente aplicada, a drenagem linfática manual vai ativar e reforçar as funções do sistema linfático, restabelecendo o equilíbrio dos líquidos, evitando ou tratando os edemas.
O método é simples, não provoca dor e, o melhor, ajuda a reduzir medidas, pois atua aumentando o metabolismo e diminuindo a retenção de líquidos. É importante lembrar que não elimina gordura, porém ameniza a aparência da celulite. A celulite é resultado do tecido conjuntivo congestionado, onde a troca metabólica fica dificultada e não há eliminação de toxinas. A drenagem ajuda a descongestionar esse tecido, acelera o processo de excreção da linfa eliminando inchaços, retenções e provendo a vitalidade e o bem-estar.
Como ferramenta na promoção da saúde, fortalece o sistema imunológico, ameniza os transtornos do estresse e da TPM, desin-toxica, entre outros benefícios.
O tratamento pode ser realizado em todo o corpo. O método é indicado em casos de pós-cirurgias plásticas, pessoas que tenham celulite, retenção de líquido, gestantes ou pessoas que tenham problemas circulatórios. Além de ser uma delícia, é super-relaxante.
A drenagem linfática associada a uma alimentação saudável se reflete na pele: uma aparência mais lisa, uniforme e mais firme.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Próteses mamárias: tire suas dúvidas



A relativa “simplicidade” no procedimento de aumento das mamas é responsável pelo número crescente desta cirurgia,  hoje uma das mais procuradas. Na  maioria dos casos a cirurgia é rápida, o pós-operatório é ameno, o retorno às atividades é precoce e os resultados são imediatos. Mas, as dúvidas são muitas. O cirurgião plástico Edson Prata Jr,  especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, responde às perguntas mais frequentes feitas pelas pacientes
Quando deve ser indicada a cirurgia?
É indicada para o aumento das mamas, em pacientes com pouco tecido mamário ou em pacientes que desejam um volume adicional. Também pode corrigir assimetrias (diferenças), ou ser uma opção para correção de flacidez discreta das mamas em alguns casos,
Como é feita a avaliação?
Na avaliação é importante relacionar os desejos da paciente com as possibilidades e limitações. Medidas do tórax, das mamas, das aréolas, da elasticidade da pele, e da quantidade de tecido mamário existente, assim como o biótipo, fornecem dados importantes na escolha da prótese ideal.
O formato e tamanho das próteses variam de acordo com o biótipo da pessoa?
Sim. Atualmente existem diversos tipos de prótese para melhor se adequar aos diferentes biótipos. É muito comum nas consultas médicas a paciente chegar e dizer que deseja uma prótese de “tantos ml”, tomando por base amigas ou artistas que já realizaram a cirurgia, das quais gostaram do resultado. É importante ressaltar que as pessoas apresentam medidas diferentes, e a forma e o volume da prótese de uma pessoa pode não ficar bem em outra.
A escolha do formato da prótese deve ser feita sob orientação do cirurgião ou é a paciente que escolhe?
A escolha é conjunta, ou seja, a paciente relata qual a sua expectativa, e o cirurgião usa de sua experiência e de seu bom senso para selecionar o implante e a técnica cirúrgica, para obter o resultado esperado. O uso de imagens ou fotos de pré e pós-operatórios de outras pacientes com um mesmo biótipo auxilia muito na escolha.
Como é feita a colocação das próteses: via axila; aréola; em T invertido? 
O implante pode ser colocado por via axilar, submamária (pelo sulco da mama), areolar, ou por uma cicatriz pré-existente na mama. Se houver a necessidade de retirada de pele, a cicatriz resultante será definida pelo cirurgião e discutida durante a consulta com a paciente.
Cuidado pré-operatório?
São necessários exames laboratoriais (sangue/urina) e de imagem (ultrassom das mamas/mamografia), e uma avaliação com um cardiologista. No dia da cirurgia, a paciente deve estar em jejum (8 horas), e bem clinicamente.
Procedimento cirúrgico: anestesia, tempo de cirurgia?
A cirurgia pode ser feita sob anestesia local, peridural ou geral (dependendo de cada caso); dura em média 90 min, e a paciente recebe alta dentro de um período de 24 horas.
Quais os cuidados pós-operatórios?
Será necessário seguir a prescrição médica, o uso do sutiã cirúrgico (em média 15 a 30 dias), evitar movimentos com os braços (5 a 7 dias) e evitar exposição solar da cicatriz. É possível tomar sol após um mês, com uso de filtro solar e biquini. Os retornos pós-operatórios são muitos importantes para avaliar o progresso pós-operatório e sanar dúvidas neste período.
Como é feita a escolha do plano da prótese?A prótese pode ser posicionada em três diferentes planos dentro da mama: subglandular (abaixo da glândula mamária), subfascial (abaixo da fascia do músculo peitoral) e submuscular (abaixo do músculo peitoral).
Em geral, a escolha é feita de acordo com a quantidade de tecido mamário da paciente.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Saiba a diferença entre lipoescultura e lipoaspiração



Lipoescultura e lipoaspiração: os nomes são parecidos, mas cada procedimento exerce uma função diferente. Segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, a lipoescultura é um processo um pouco mais complexo. A lipoaspiração é a retirada de parte da gordura localizada, enquanto a lipoescultura é uma forma de refinamento da lipoaspiração convencional: pode se aproveitar a gordura aspirada e usá-la como preenchimento (enxerto) em áreas que necessitem de projeção – como os glúteos ou a face, por exemplo. Por meio do enxerto, a gordura que seria desprezada é reaproveitada oferecendo ao cirurgião a oportunidade de melhorar a silhueta do corpo, deixando-a mais harmoniosa.
Ambas as cirurgias não apresentam grandes restrições: podem ser feitas por homens, mulheres, jovens, pessoas mais velhas etc. Não existe regra que determine a ‘idade ideal’ ou ‘momento certo’ para a realização de uma cirurgia plástica. O que existe é a indicação e aconselhamento do médico.
É de suma importância uma boa avaliação pré- operatória, com exames básicos – que podem ser complementados de acordo com cada paciente e muitas vezes em conjunto com outras especialidades como cardiologia, mastologia, anestesiologia etc. Além disso, deve-se procurar um bom médico, que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Afinal, de nada adianta fazer a cirurgia dos seus sonhos se o médico que vai realizá-la não possui experiência ou formação necessária para isso.
Além dos cuidados do pré-operatório, como escolher um bom médico, fazer os exames corretos etc., a cirurgia não acaba quando o paciente sai do hospital: os cuidados após o procedimento são extremamente importantes para que o bom resultado seja conquistado e mantido.
Segundo o médico, o paciente é o responsável por cuidar da sua alimentação pós-cirurgia, de marcar as drenagens linfáticas e de seguir as recomendações médicas, como não fazer esforço físico por determinado tempo. Essas são atitudes que devem ser tomadas e respeitadas pelos pacientes.
E, por mais banal que a cirurgia possa parecer ser, sempre existem riscos que devem ser levados em consideração. A partir do momento em que a pessoa entra em uma sala de cirurgia, ela sabe que corre riscos. São pequenos, mas existem. Portanto, é de extrema importância levar os conselhos médicos a sério. 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cuidado para que o sonho das próteses mamárias vire um pesadelo

O procedimento de aumento das mamas é hoje uma das cirurgias plásticas mais procuradas. Ela está indicada para pacientes com pouco tecido mamário ou em pacientes que desejam um volume adicional. Também em alguns casos podem ser úteis para corrigir algumas assimetrias, ou seja, nos casos de diferenças importantes entre as mesmas.
Segundo o cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa, CRM 36.320, na consulta inicial o cirurgião deve avaliar o tamanho do tórax, das mamas, das aréolas, a elasticidade da pele e a quantidade de tecido mamário existente. Dessa maneira poderá planejar a cirurgia e escolher a prótese ideal para cada paciente. “É muito comum nas consultas a paciente chegar e dizer que deseja uma prótese de ‘tantos’ mililitros, tomando por base amigas ou artistas que já realizaram a cirurgia e cujo resultado lhe agrada”, diz ele. “É importante ressaltar que as pessoas apresentam medidas diferentes e a forma e o volume da prótese de uma pessoa pode não ficar bem em outra. É bom lembrar que a beleza está sempre atrelada à proporcionalidade, portanto a prótese deve trazer harmonia para o corpo, sem chamar a atenção pelos exageros.”
O implante mamário pode ser colocado por diversas vias, sendo as mais comuns: submamária (sulco inferior da mama); axilar ou areolar, dependendo muito da técnica cirúrgica que o cirurgião tem mais domínio, e a prótese pode ser posicionada tanto acima como abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso.
O dr. Celso explica que no pré-operatório são solicitados exames laboratoriais de sangue e urina e de imagem (ultrassom das mamas e mamografia) e também uma avaliação cardiorrespiratória.
A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local, peridural ou geral, dependendo de cada caso. Normalmente, mesmo nos casos de anestesia geral, a paciente pode receber alta hospitalar no mesmo dia, ou no máximo após 24 horas do procedimento. Os principais cuidados pós-operatórios se referem à movimentação dos braços nos 30 dias iniciais e evitar exposição solar prolongada por um período de 60 dias.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Saiba qual a importância do pré e pós-operatório em cirurgia plástica

Se você deseja fazer uma cirurgia plástica, saiba que é muito importante escolher um profissional de confiança para realizar os procedimentos pré e pós-cirúrgico. A atuação pré-cirúrgica em cirurgia plástica consiste em realizar alongamento muscular, relaxamento muscular, fisioterapia respiratória e hidratação tecidual. 
A fisioterapia respiratória é indicada, principalmente, em caso de pacientes fumantes. Já o pós-operatório consiste na drenagem linfática manual, drenagem postural, na utilização do ultrassom, exercícios respiratórios e exercícios para a musculatura. Dependendo de cada procedimento cirúrgico e do estado físico do paciente, existe um local, um tempo e um sentido correto para a realização da drenagem, dos quais apenas profissionais qualificados possuem conhecimento. 
A drenagem linfática favorece a cicatrização; regulariza o “pH” dos tecidos ajudando no emagrecimento; diminui edema que, consequentemente, diminui a dor; diminui hematomas; melhora o peristaltismo intestinal e previne infecções. A drenagem linfática deve ser feita suavemente, pois o sistema linfático encontra-se na camada mais superficial, próximo à pele. 
É necessário verificar algumas complicações que possam a vir a ocorrer como: seroma, necrose, trombose etc. Todo o processo de recuperação deve ser acompanhado pelo profissional e qualquer alteração no quadro do paciente deve ser comunicado ao cirurgião responsável. 
O pós-operatório já deve ser iniciado no dia seguinte à cirurgia plástica, com o objetivo de prevenir e controlar os edemas. O paciente deve procurar um profissional qualificado e com experiência para executar o procedimento pós-cirúrgico. Um procedimento mal realizado ou errado pode prejudicar o quadro, inclusive levar a uma complicação e comprometer a saúde e o resultado da cirurgia.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quando a flacidez é um caso cirúrgico

 O sonho de quem está acima do peso é emagrecer, mas após atingir o peso ideal, os esforços para chegar à boa forma continuam.  “O empenho para emagrecer surte efeitos, mas para muitas mulheres não é sinônimo de felicidade. Muitas continuam insatisfeitas com o aspecto do corpo, após o emagrecimento, devido à flacidez evidente”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado.corpo mulher
Flacidez é um termo que se usa de maneira genérica para traduzir alguns tipos de problema da pele. A mulher, por volta dos 30 anos, começa a observar a flacidez nas coxas e nos glúteos,  regiões nas quais a celulite está mais evidente e há certa perda de colágeno. A flacidez facial também incomoda. “Em geral, atinge mulheres por volta dos 40 anos, quando elas percebem alterações no contorno do rosto e na lateral da bochecha”, diz o médico. Na menopausa, ocorre uma perda maior de colágeno. É quando se percebe também alterações nos braços, cintura e ao redor do umbigo.
Os músculos ficam flácidos principalmente por causa da falta de exercícios físicos, se não são usados, ficam atrofiados e flácidos. Já a flacidez da pele ocorre quando as fibras de colágeno e elastina são afetadas pela falta de nutrientes ou oxigenação. “Dentre as principais causas da flacidez estão o efeito sanfona, o sedentarismo, a alimentação inadequada, o fumo e o inevitável avanço de idade, já que, com o passar do tempo, o colágeno e a elastina começam a enfraquecer naturalmente”, explica o cirurgião plástico.
Mas há também aquelas pessoas que mesmo jovens apresentam alguns sinais de flacidez no corpo devido ao fator genético. “A flacidez atinge mais as mulheres do que os homens porque os hormônios femininos favorecem os depósitos de gordura que são responsáveis pelas formas arredondadas do corpo”, explica o dr. Ruben.
Quando a flacidez é muito acentuada, é necessário mais do que uma rotina de exercícios e alimentação apropriada para solucionar a questão. Após cuidadosa avaliação médica, é possível identificar casos que só podem ser resolvidos mesmo por meio de uma intervenção cirúrgica. Segundo o médico, o procedimento cirúrgico para correção da flacidez é seguro e feito, em geral, nas regiões da face, abdômen, mamas, coxas e braços. Durante a cirurgia, o excesso de pele e a gordura, que está localizada logo abaixo da camada epitelial, são retirados.
“Este é o caso do lifting, por exemplo, uma técnica que, basicamente, retira o excesso de pele e puxa para cima o que sobrou de tecido para acabar com a flacidez e com a queda de determinada região. Por ser realizada em várias áreas do corpo, o nome da cirurgia varia de acordo com o local: ritidoplastia (lifting facial), dermolipectomia dos braços (lifting dos braços), dermolipectomia das coxas (lifting das coxas) e mamoplastia ( lifting das mamas)”, ressalta o médico.
O lifting é feito, geralmente, sob anestesia geral. No pós-operatório, o paciente deve evitar dirigir por 14 dias, esforços por 30 dias, e sol por 45 dias. E deve fazer drenagem linfática, em todos os tipos de lifting. Geralmente, os resultados começam a ser percebidos em 30 dias, mas a cicatriz demora cerca de seis meses para amadurecer e clarear.
“No caso específico do lifting de braços, é preciso evitar levantar os braços por 21 dias, carregar peso por 45 dias e musculação por 60 dias. Quando o lifting é feito nas coxas, é preciso evitar abrir muito as pernas, por 21 dias, caminhadas, por pelo menos 30 dias, e musculação e corridas por até 60 dias. Para o lifting facial, a indicação é fazer compressas geladas nas pálpebras por 48 horas, além de não  tingir os cabelos e/ou tomar banhos quentes por 21 dias”, diz Penteado.