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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Como driblar o desejo insaciável de comer

 


Já passou por aquele momento de comer mesmo quando sente que a fome já acabou? Algumas pessoas chamam isso de gula, mas é muito importante estarmos atentos aos sinais do nosso corpo. Será que a gulodice não pode se transformar em um transtorno? De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) é preciso respeitar os sinais de fome e saciedade que o corpo "emite". "Passar da medida em uma refeição um dia ou outro é normal, mas quando isso se torna recorrente e a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeita pode ser um alerta de compulsão alimentar", explica.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que 77% das jovens em São Paulo apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar. Entre as garotas abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso. O estudo envolveu 150 pacientes de 10 a 24 anos. Os principais fatores que levam a esse distúrbio são: depressão, ansiedade, preocupação constante com o peso e cardápios restritivos.

Para Vanderli, na maior parte dos casos de compulsão, a pessoa começa a comer com culpa e arrependimento quando está fissurada em cumprir à risca alguma dieta restritiva. Além disso, saber diferenciar sensações como a fome, apetite e saciedade é crucial na hora de manter o autocontrole. "O primeiro passo é comer com atenção plena. Ou seja, durante as refeições é essencial estarmos atentos aos sabores, cores, texturas e aromas dos alimentos", pontua.

É válido lembrar que dentro de um cardápio balanceado e variado todos os alimentos e grupos podem e devem fazer parte das refeições: legumes, verduras, frutas, pães, massas e carnes. Outro ponto importante é pensar que a alimentação não é apenas o consumo de nutrientes, e sim um ato social e um prazer que sempre acompanhou os seres humanos. Portanto, aproveite este momento sabendo equilibrar frequência e quantidade, sem recorrer à gula.

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Você sabe o que é Ortorexia?


Acesso rápido a informação sem orientação, redes sociais recheadas de blogs divulgando comidas “saudáveis” e milhares de dietas à disposição podem deixar adultos e adolescentes obcecados por uma alimentação excessivamente correta e saudável, podendo levar a uma nova compulsão conhecida como Ortorexia.

“Gastar muito tempo com pesquisas e preparo de comidas ou mesmo em atividades físicas, causando prejuízo às relações familiares e corporativas, são os principais sintomas desse distúrbio”, explica a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan. 

Visto pelos médicos como um distúrbio alimentar, a Ortorexia faz com que o paciente passe a se preocupar exclusivamente com a composição química e valor calórico dos alimentos, ou seja, o  teor de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, não se permitindo nunca uma variação de cardápio, nem mesmo em festas e encontros sociais.

Além dos males à saúde, Vivian destaca que a compulsão com a qualidade alimentar pode levar a pessoa ao pânico e a evitar o consumo de alimentos fora de casa. “O paciente desenvolve uma fixação pela alimentação saudável, o que acarreta em um autoisolamento. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e procurar ajuda imediata com especialistas da área”, indica. 

Apesar de ainda não ser reconhecida como doença, a Ortorexia atingia, em 2014, cerca de 28% da população ocidental, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Para a especialista, quanto antes a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o diagnóstico e a chance de cura. E ressalta que para uma saúde perfeita a alimentação deve ser balanceada, e o estilo de vida saudável, incluindo uma vida social e familiar equilibrada.



domingo, 6 de março de 2016

O que está por trás da vontade de comer um doce?

Diferentes situações podem levar uma pessoa a ter vontade de doce, em menor ou maior grau. Os motivos podem ir desde um hábito do cotidiano até distúrbios mais sérios, como uma hipoglicemia, quando o corpo está com baixa concentração de glicose no sangue. É preciso atenção com o controle desse consumo, pois assim como acontece com qualquer outro nutriente, o excesso pode causar anormalidades na saúde.
O consumo de carboidratos, como é o caso do açúcar, aumenta a absorção de triptofano, um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro para produzir a serotonina, um neurotransmissor que interfere em algumas funções: o início do sono, sensibilidade à dor e controle do humor. O prazer também pode ser citado como motivo, já que a liberação da serotonina é responsável ainda pela sensação de bem-estar.
“Muitas pessoas acabam excedendo o consumo de carboidratos para se sentirem melhor quando expostas a diversas situações: estresse, no caso de mulheres com síndrome pré-menstrual, pacientes com “depressão sazonal”, indivíduos que estão tentando parar ou que pararam de fumar, entre outros casos”, explica o endocrinologista e responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da USP, dr. Marcio Mancini.
Outras explicações para a vontade de comer doces podem ser as alterações genéticas e o hábito. De acordo com o especialista, diferenças genéticas nos receptores de sabor amargo, gorduroso ou doce nas papilas gustativas da língua podem fazer com que indivíduos já nasçam com maior preferência por alimentos doces.
Já o hábito vem da preferência do brasileiro por alimentos adocicados, disseminado desde os tempos do Império, quando o Brasil se tornou o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Além disso, momentos com sobremesas são normalmente celebrações positivas, resgatando a relação do ingrediente com satisfação e bons eventos.
Porém, quando a vontade por produtos açucarados é constante é preciso tomar cuidado, pois pode ser um sinal de compulsão alimentar. O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) é uma doença psiquiátrica caracterizada por episódios descontrolados de alimentação, que acontecem pelo menos uma vez por semana durante três meses. O problema é definido pela recorrência na ingestão de certo alimento num curto período de tempo. Nessas situações a pessoa não tem controle sobre o que come e pode consumir alimentos doces e em seguida salgados, depois doces novamente. É uma doença.
Comportamentos compulsivos podem ser causados, entre outros motivos, pela privação de alimentos, como muitas vezes acontece com os doces. Neste caso, as dietas muito restritivas que pregam a eliminação do carboidrato, por exemplo, podem causar comportamentos compulsivos. “O ideal é que nenhum alimento seja eliminado do cardápio e que a alimentação seja equilibrada, a não ser que exista uma razão médica”, diz o dr. Marcio.
Assim, é melhor comer um doce quando se tem vontade do que tentar enganar o organismo com outras opções consideradas mais saudáveis, sugere o cardiologista e nutrólogo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, dr. Daniel Magnoni. 
O açúcar vicia?
Para o dr. Marcio Mancini, utilizar a palavra vício para comida não é um conceito correto. “Precisamos de comida para sobreviver e do carboidrato para dar energia ao corpo. Eliminar um nutriente é irreal. Alguns estudos mostram que o cérebro responde ao açúcar de maneira similar como algumas drogas, mas isso acontece porque o ingrediente ativa os centros cerebrais de prazer e recompensa, o que não significa um vício”, explica o endocrinologista.
Ele ainda reforça que a definição de vício é a dependência física, que faz alguém buscar o consumo excessivo e cada vez maior, crescente, de uma substância para conseguir o mesmo prazer e satisfação. Isso não se observa com o açúcar. Não existe síndrome de abstinência quando se interrompe o consumo.
Um estudo conduzido pelo dr. John Menzies, da Universidade de Edimburgo, corrobora a afirmação do especialista ao comprovar que as pessoas podem ficar viciadas no ato de comer, porém não em alimentos específicos, como doces ou hambúrgueres. Nesse sentido, é preciso estar atendo às quantidades ingeridas do alimento e caso perceba um descontrole, o ideal é procurar o auxílio de um nutricionista ou de um médico especialista.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Zembrin diminui a compulsão alimentar

A compulsão alimentar é considerada um transtorno ali­mentar, que afeta de 2% a 4% da popula­ção. Em geral, a com­pulsão alimentar está associada a sentimen­tos de ansiedade, estresse e depressão. Co­mo consequência, 75% das pessoas acome­tidas de estresse e ansiedade sofrem um dis­túrbio químico e acabam por ganhar muito peso, pois consomem mais calorias do que necessitam por dia, principalmente na forma de doces e alimentos gordurosos. Isso afeta a autoestima, e aumenta ainda mais o estres­se e a ansiedade.
Da mesma forma, a Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas que cau­sam alterações do humor, ansiedade, com­pulsão alimentar (principalmente doces e gorduras), fadiga e irritabilidade em mu­lheres no período fértil. A TPM caracteri­za-se pelo conjunto de sensações que ocor­rem cerca de 10 dias antes do início do ci­clo menstrual e atinge 70% das mulheres brasileiras.
Zembrin é um in­grediente botânico inovador composto por Sceletium tortuo­sum, e apresenta um perfil com duplo me­canismo de ação: ofe­rece benefícios significativos na melhora do humor e bem-estar físico e mental, diminui a ansiedade e aumento da função cognitiva em pessoas saudáveis que sofrem de transtorno alimentar, ansiedade, tensão e TPM.
Zembrin é clinicamente comprovado na melhora do humor, na função cognitiva e no déficit de atenção causado pela ansiedade, depressão e estresse. É muito versátil, po­dendo ser dispensado em diferentes formas farmacêuticas, como cápsulas, sachês, pasti­lhas, entre outras.