Mostrando postagens com marcador dermatologista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dermatologista. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Tatuagem em peles morenas e negras: o que pode?


Existem muitos mitos sobre a tatuagem na pele morena ou negra. Muitas pessoas afirmam que só podem ser usadas as cores preta, cinza e até branca para que os desenhos apareçam, que a pigmentação não pega ou até mesmo que desbota mais rápido, entre outras afirmações.

A verdade é que, existe sim diferença entre tatuar uma pele negra e branca. Não só pelo contraste, mas também porque a pele negra possui mais glândulas sudoríparas – responsáveis pela transpiração – e por isso tendem a ser mais oleosas, propensas a acnes, pequenas lesões inflamatórias nos poros e maior dificuldade de cicatrização.
Não é assim tão fácil pigmentar uma pele negra, mas também não é uma missão impossível. Isso se deve ao fato de que, diferente das peles brancas, a melanina que existe nas células da derme age como se fosse um filtro, escondendo alguns dos pigmentos mais claros do que a pele.

Para não haver problemas na hora de tatuar, é recomendável conversar com um dermatologista para saber se você pode ser propenso a queloides (cicatrizes grandes comuns com peles escuras), que podem acabar interferindo no desenho e na cicatrização da tatuagem.

A pele negra é muito sensível e requer um cuidado maior na aplicação da tattoo, pois tem uma forte tendência a queloides e a cicatrização marcada. Por isso muitas tribos africanas adotam a escarificação (produção de cicatriz). Cores quentes, por exemplo, não pegam neste tom de pele. Já as cores frias aderem melhor, mesmo assim, por causa da pigmentação natural (melanina), a tinta precisa ser de tom mais escuro, pois é aplicada embaixo da epiderme, e por isso as tattoos com preto são as mais indicadas”, explica Paulão Tattoo, proprietário do Soul Tattoo.

Com a escolha de um bom tatuador, que converse e explique todos os cuidados e problemas que podem acontecer com o desenho, é possível sim, fazer a tatuagem em uma pele morena ou negra. “As tatuagens em black and grey são as mais indicadas, mas nada impede que a tattoo tenha cores, só é preciso pensar quais são as mais indicadas para cada tonalidade”, diz Paulão.


terça-feira, 12 de julho de 2016

Saiba mais sobre a depilação a laser


Cada povo possui uma maneira diferente de se vestir, decorar seu corpo. E é um aspecto também cultural a forma como se lida com a questão dos pelos. Em geral, a mulher brasileira não gosta e muitas vezes se pergunta pra que tantos? É fundamental, no entanto, que se saiba que os pelos têm diversas funções, entre a elas a proteção. Parece um assunto de pouca relevância, mas não é. Algo aparentemente tão simples pode realmente ser relacionado a tantos aspectos da vida como tabu, autoestima e controle da sociedade. E a decisão de eliminar ou não os pelos é única e exclusivamente da mulher. Portanto, sem pressão.
Agora, se a escolha é ficar sem eles, há quase um arsenal de guerra: gilete, cera, linha, pinça. Mas atualmente temos uma opção mil vezes melhor: o laser. Aliás, uma curiosidade, você sabia que Laser é uma sigla? Corresponde a Ligth Amplification by the Stimulated Emission of Radiation.
“A maioria dos lasers usados em dermatologia não emitem radiação ionizante e, consequentemente, não oferece riscos para o desenvolvimento de outras doenças. Outro conceito é que todo laser tem um alvo específico (e é este alvo que vai absorver a energia do laser). Quando falamos em depilação a laser o alvo em questão não é exatamente o pelo, mas sim a cor encontrada nos pelos. Por este motivo pelos brancos não são, em geral, removidos pelo laser. E importante destacar que o inverno é a estação ideal para dar início ao tratamento.”, explica a médica dermatologista Livia Pino.
A primeira depilação a laser foi realizada por acaso, quando um cientista por um descuido expôs seu braço a um feixe de laser yag, e observou que ficou sem pelos após alguns dias. Desde então vários estudos foram feitos e o Food and Drugs Administration (EUA) aprovou o laser para depilação pouco tempo depois, lá pelo fim da década de 70.
Segundo a dermatologista, a depilação a laser foi uma das mais importantes invenções dos últimos tempos no segmento, consegue reduzir os pelos não só para fins estéticos, mas também ajuda no tratamento de algumas doenças, como a foliculite (aquela inflamação ao redor do folículo).
“Conseguimos com o laser a depilação permanente, ou seja, reduzimos significativamente o número dos pelos por pelo menos 6 meses após tratamento. E os pelos que sobram, em geral, ficam mais finos e mais claros”, explica a médica. “A dor do procedimento varia conforme o aparelho utilizado, a cor da pele do paciente, a região tratada e a quantidade de pelo.”
Mas, segundo ela, em geral a dor é suportável e pode ser amenizada com uso de cremes anestésicos e gelo antes do procedimento, que costuma dizer para seus pacientes que é a ‘dor da beleza’. O laser é indicado tanto para homens quanto para mulheres, para todos os tipos de pele (depende do aparelho) e diversas áreas do corpo.
O número de sessões varia de acordo com o aparelho, o tipo de pelo e a área tratada. “O mais importante é que você converse com seu dermatologista, pois é ele quem poderá indicar o melhor tratamento para você”, finaliza a dra. Livia.