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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Como voltar a contribuir para o INSS por conta própria: um guia para autônomos

 


Contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é essencial para garantir a proteção social e a segurança financeira no futuro. Se você é um trabalhador autônomo que interrompeu suas contribuições ou deseja começar a contribuir para o INSS por conta própria em 2023, este guia fornecerá informações úteis sobre como retomar suas contribuições previdenciárias.

* Entenda a importância da contribuição previdenciária.  A contribuição para o INSS assegura a cobertura de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. Além disso, manter as contribuições em dia é fundamental para contar com uma renda futura que complemente seus recursos financeiros.

* Defina sua categoria de contribuinte. Antes de começar a contribuir para o INSS, é necessário verificar a sua categoria de contribuinte. Se você é um trabalhador autônomo, pode se enquadrar como contribuinte individual. Caso esteja formalmente registrado como Microempreendedor Individual (MEI), a contribuição é feita por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

* Escolha a base de cálculo. Ao voltar a contribuir para o INSS, você deve definir qual será a base de cálculo da sua contribuição. Isso pode variar de acordo com a categoria de contribuinte. Para contribuintes individuais, a base de cálculo pode ser o salário mínimo vigente ou um valor superior (até o teto da Previdência Social).

* Acesse o portal "Meu INSS". Para iniciar ou retomar suas contribuições ao INSS, é importante criar uma conta no portal "Meu INSS" (https://meu.inss.gov.br/). Essa plataforma digital oferece diversos serviços e permite a emissão de guias de pagamento, consulta de informações previdenciárias e acompanhamento do histórico de contribuições.

* Emita as guias de pagamento. No portal "Meu INSS" você encontrará a opção de emitir as guias de pagamento. Para os contribuintes individuais, é necessário selecionar a opção "Guia da Previdência Social - GPS" e preencher as informações corretamente, como o código de pagamento, competência e valor a ser recolhido.

* Escolha a forma de pagamento. Após emitir a guia de pagamento, você poderá escolher a forma de efetuar o recolhimento. É possível pagar a guia em agências bancárias, casas lotéricas, caixas eletrônicos ou via internet banking. Certifique-se de realizar o pagamento dentro do prazo estabelecido para evitar juros e multas.

* Mantenha a regularidade das contribuições. É fundamental manter a regularidade das contribuições ao INSS. Para garantir a cobertura de benefícios previdenciários, é necessário efetuar os pagamentos mensalmente. O não pagamento pode resultar na perda de direitos e benefícios.

* Busque orientação especializada. O direito previdenciário é complexo e cada situação pode ter particularidades. Portanto, é recomendável buscar a orientação de um advogado especialista em direito previdenciário para esclarecer dúvidas e obter aconselhamento adequado, garantindo assim seus direitos previdenciários e uma melhor qualidade de vida na terceira idade.


Para dúvidas ou saber mais sobre o tema acesse: www.mariaangelica.adv.br ou entre em contato pelo telefone: (11) 93036-5568 (WhatsApp).


Foto: Freepik

 

sábado, 16 de setembro de 2023

Olhos sofrem com o ar mais seco



A saúde dos olhos é mantida por meio da lágrima e de algumas glândulas de gordura em volta dos cílios. Se o ar está mais seco, há uma tendência a alterações na qualidade ou quantidade de lágrimas, causando ressecamento, que pode levar ao aparecimento de doenças, em especial as alergias oculares. 

"Muitas pessoas manifestam alergias oculares e em tempos de estiagem é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas", conta dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias.

 

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: "o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos", ressalta dr. Hallim.
 

O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica.

 

Outro problema que pode surgir é a síndrome do olho seco, ocasionada por uma combinação de fatores. Quem já é propenso a alergias (rinites, sinusites e dermatites de contato, por exemplo) deve ficar atento. Sintomas como ardência, coceira e visão borrada que melhora ao piscar podem indicar essa condição, além de desconfortos após assistir à televisão, ler ou usar o computador.

 

"O poder de lubrificação do olho diminui. Por isso, aparece um número maior de pacientes com olho seco nessa época. Mas é claro que existem pessoas com maior ou menor predisposição a desenvolver a doença. Geralmente, quem tem alergias tem olho seco, mas não necessariamente quem tem olho seco tem alergias", ressalta o oftalmologista.

 

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é manter a lubrificação ocular, feita com o uso de colírios próprios. Vale a pena procurar o oftalmologista, porque existem vários tipos de colírio, alguns para olho moderado, outros para muito secos, e lágrimas artificiais.

 

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, dr. Hallim deixa algumas dicas:

 

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira.

 

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos.

 

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia.

 

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação.

 

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém!

 

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir.

 

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista.



Foto: Freepik

quinta-feira, 28 de abril de 2022

O que fazer com pernas e pés inchados durante longas viagens de avião ou carro?

 


Viagens longa, sejam de avião ou carro, podem causar desconfortos como o inchaço na região das pernas. Apesar de algumas pessoas não verem problemas em passar horas sentadas, outras se queixam de pés e pernas inchados, chegando a não conseguirem calçar os sapatos após chegarem ao destino. “Durante viagens muito longas, as pernas ficam para baixo e paradas na mesma posição por muito tempo, o que faz com que o sangue não circule corretamente, pois não há contração dos músculos da panturrilha. Esta circulação incorreta faz com que o sangue migre das veias para pequenos espaços nos tecidos ao redor, ocasionando o inchaço ou edema”, explica a cirurgiã vascular dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Em casos extremos, em que o músculo não é exercitado durante muito tempo, este inchaço pode ocasionar coágulos sanguíneos, trombose ou até mesmo embolia pulmonar. Por isso, é necessário atentar-se aos sinais que o corpo dá para avisar que não está bem. De acordo com a dra.  Aline, o aumento do tamanho dos pés e tornozelos, pele com aspecto esticado e brilhante e dificuldade de calçar meias e sapatos são os principais sintomas do inchaço. “Se você pressionar o dedo contra o pé e, após retirar, a pele continuar marcada, é por que a região está inchada”, completa.

Mas com algumas dicas simples você pode prevenir este problema. A principal recomendação para quem vai enfrentar uma viagem muito longa, tanto de carro quanto de avião, é não ficar parado muito tempo na mesma posição. “No avião, procure levantar ou movimentar os membros inferiores mesmo permanecendo no seu próprio lugar, ou então caminhe até o banheiro, mesmo que não esteja com vontade de usá-lo. Se possível, peça para se sentar na primeira fila ou na saída de emergência, onde há mais espaço para mover as pernas”, destaca. Já nas viagens de carro, a médica sugere fazer mais paradas e, durante elas, aproveitar para esticar as pernas e se movimentar um pouco antes de continuar o trajeto.

Segundo a especialista, para evitar o inchaço nas pernas durante as viagens você também deve utilizar roupas largas e confortáveis, já que roupas apertadas, como a calça skinny, comprimem demasiadamente as pernas. Além disso, beber bastante água, manter uma dieta balanceada, diminuir a quantidade de sal nas refeições, usar tênis confortáveis e meias de compressão são outras dicas que podem ajudar a prevenir o problema tanto durante o percurso quanto no dia-a-dia. “O inchaço durante longas viagens dura por um curto período de tempo apenas. Porém, se o inchaço for excessivo, ocorrer em apenas uma perna, for acompanhado de dor ou persistir por várias horas após retomar as atividades, talvez possa ser uma condição mais grave, como um coágulo de sangue na perna. Caso isso ocorra, é importante que você procure um procure um médico com urgência para realizar uma avaliação e diagnosticar o problema”, alerta a cirurgiã vascular.

 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O que colocar no currículo para o primeiro emprego?

 


Quando pensamos na conquista do primeiro emprego, muitos candidatos ficam com dúvida de como tornar o currículo atrativo mesmo com pouca, ou nenhuma, experiência para poder se destacar. O mercado de trabalho é competitivo e para quem está começando, pode parecer ainda mais desafiador.

O currículo é a principal forma de apresentação profissional, mesmo para quem esteja procurando conseguir a sua primeira experiência no mercado de trabalho. Essa é a forma mais rápida e estratégica de se apresentar ao empregador e convencê-lo de que você é a pessoa certa e mais adequada para assumir aquela vaga.

O especialista Amarildo Rodrigues, coordenador do curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, destaca sobre o que chama a atenção. “A primeira impressão é a que fica, e essa máxima também é válida para a análise de um currículo. Os recrutadores costumam triar e classificar, colocando em destaque aqueles que tenham uma boa apresentação e informações dispostas de maneira organizada e em ordem cronológica decrescente. Além destes pontos, também chamam a atenção dos responsáveis quanto à formação acadêmica, s experiências profissionais, caso tenha, e a síntese das qualificações devem ser colocadas em tópicos de maneira objetiva”. Um exemplo disso é o campo “objetivo”, em que você apresenta para o que busca para uma oportunidade de trabalho.

Buscar o primeiro emprego é um desafio, mas a boa notícia é que, além de um currículo repleto de experiências profissionais, existem atributos contemplados e considerados no mercado que vão impactar positivamente. O segredo é saber expressar no papel todas as qualidades que sejam relevantes para o cargo e para o empregador. Amarildo ressalta que é preciso apresentar todo o seu potencial nessa hora. “Ao elaborar o primeiro currículo, o candidato, além da boa apresentação e informações, deve destacar as atividades escolares ou acadêmicas como, por exemplo, participação em feiras, seminários, congressos etc. Podem ser destacadas também ações de voluntariado que tenha participado.”

Além dessas informações, o que não pode faltar no currículo são dados reais. “O candidato deve sempre inserir informações que sejam verdadeiras, pois essas serão verificadas e confrontadas no momento da entrevista”, reforça o especialista. Confira a lista do que não faltar:

- Informações pessoais: nome completo, idade, estado civil, telefone, e-mail e endereço;

- Objetivo profissional: em apenas uma frase, insira o interesse profissional;

- Formação acadêmica e extracurricular: nome do curso, o local em que estudou ou estuda e o período cursado;

- Experiência com trabalhos voluntários: nome da ação, atuação e período;

- Qualificações profissionais: características e conhecimentos que ajudarão na vaga pretendida;

- Certificações e hobbies: cursos e ações certificadas com nome e período;

- Referências: contato de pessoas que possam recomendá-lo.

 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

10 COISAS QUE SUA FILHA TALVEZ NÃO SAIBA SOBRE A PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO



A primeira menstruação ainda é um acontecimento que pode deixar muitas filhas e mães ansiosas. Por isso, precisa ser mais discutido – e com cada vez mais honestidade. Mariana Betioli, obstetriz e criadora da Inciclo, lista 10 fatos sobre essa fase que podem ser úteis tanto para a mãe quanto para a filha que está prestes a vivenciar este período de novas descobertas sobre o próprio corpo.

A menstruação acompanha outros sinais da puberdade

A menarca, ou seja, a primeira menstruação, geralmente ocorre entre os 10 e 14 anos de idade. “A primeira menstruação vem um pouco depois de alguns outros sinais de puberdade percebidos no corpo da menina, como desenvolvimento das mamas, surgimento dos pelos e a presença de secreção vaginal”, explica.

Secreções são super normais

Aliás, essa secreção é bem comum e normal. “A vagina é um local úmido que produz secreção. É fisiológico e saudável. Ela pode mudar de aspecto em algumas situações, como por exemplo durante as diversas fases do ciclo menstrual. Mas é necessário prestar atenção na cor da secreção e alguns outros sintomas para poder identificar quando algo não vai bem”, aponta Mariana.

No começo, os ciclos são irregulares


Ser pega de surpresa por uma menstruação atrasada ou antes da hora também é comum. “Na adolescência, os ciclos menstruais costumam ser irregulares. Isso por conta da imaturidade do organismo, que, em geral, pode levar dois anos para se regularizar.”


Existem opções além dos absorventes


Um dos produtinhos mais famosos para conter o sangue menstrual são os absorventes externos. Feitos de algodão e plástico, são colados na calcinha para absorver a menstruação por algumas horas. Mas, nos últimos anos, o mercado de higiene menstrual trouxe novas opções, que são mais funcionais, ecológicas, econômicas e até mesmo mais indicadas para a saúde íntima das adolescentes, como o coletor menstrual, absorventes reutilizáveis e as calcinhas absorventes.


Calcinhas menstruais são confortáveis e práticas


Se a menina sente que não se adapta bem ao absorvente, que pode mesmo causar certa irritação na pele, as calcinhas menstruais são bastante confortáveis. “É uma alternativa que vem se destacando por sua praticidade. Ao mesmo tempo que remonta aos tecidos usados pelas mulheres de outros tempos, a modernidade do material com que a peça é fabricada faz com que o sangue não vaze”, aponta.


As calcinhas geralmente são fabricadas com tecidos tecnológicos de alta absorção. Eles se intercalam estrategicamente para garantir que o sangue não passe para o outro lado, o que oferece muito mais segurança”, continua. “É um material macio, que faz com que a peça fique bem fininha e moldada ao corpo, sem apertar, sem deformar e nem marcar.”


Coletor não vai tirar sua “virgindade”


O coletor menstrual é uma espécie de copinho de silicone, que, como o nome indica, coleta o sangue durante o ciclo menstrual. Considerado um produto seguro para as mulheres, ele pode ser usado desde a primeira menstruação. Uma dúvida comum entre as pessoas que desejam testar o coletor é a questão da virgindade. É possível utilizar o copinho mesmo sem nunca ter tido relação sexual? De acordo com Mariana Betioli, a resposta é “sim”.


“O conceito de virgindade é  relativo e precisa ser analisado com cautela. Homens e mulheres deixam de ser virgens quando acontece a primeira relação sexual”, afirma. O hímen é uma fina pele que fica na entrada do canal vaginal e tem tudo a ver com essa discussão. Se manter o hímen intacto é uma prioridade, a especialista não aconselha o uso antes da primeira transa.


Conheça a tão falada tensão pré-menstrual (TPM)


Uma sigla tão pequena, mas que significa tanto, né? É um grupo de sintomas que costumam aparecer entre alguns dias antes da menstruação. “Ela acontece por causa das alterações hormonais durante o ciclo menstrual. Os sintomas incluem alterações de humor, seios sensíveis, desejo por comidas específicas, fadiga e irritabilidade”, cita. Mas não é motivo para desespero. A partir do momento que a garota conhece o seu corpo e os sinais que ele dá, começa também a entender o que funciona ou não.


As cólicas fazem parte do processo


As cólicas são uma das partes mais chatas do ciclo menstrual. Mas se não são muito intensas, fazem parte do processo. “As dores que sentimos vem da contração do útero para expelir o sangue. A tendência é que esse incômodo se alivie com o passar dos anos”, diz a especialista.


“Virar mocinha” não significa tornar-se adulta da noite para o dia


Toda menina, quando tem sua primeira menstruação, ouve a velha frase: “virou mocinha”. Mais do que o processo físico, a primeira menstruação envolve um entendimento psicológico do próprio corpo e das mudanças que o sangramento traz. Portanto, você não precisa deixar de fazer o que gosta ou mudar seu estilo só porque começou a menstruar. “Claro que vamos mudar ao longo de toda a adolescência, afinal, ela é um período de passagem da infância para a vida adulta. Mas a menstruação é só um evento dentre todo esse período. Cada coisa no seu tempo”, acrescenta.


Visite uma ginecologista


Após menstruar pela primeira vez, é interessante visitar a ginecologista para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Nessa consulta, a médica costuma fazer perguntas sobre a menstruação, dar orientações sobre higiene íntima, explicar o ciclo menstrual e sexualidade. “E se ela quiser entrar sozinha no consultório, mesmo que sua mãe ou algum responsável a tenha acompanhado até o local, saiba que é um direito dela”, finaliza.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Atenção com o veículo antes de pegar a estrada


Pegar a estrada, seja por motivo de trabalho, ou passeio, exige atenção com o carro. O coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Anhanguera, Ricardo Boulos Elias, informa que é importante o veículo passar por manutenção preventiva antes de ir para a estrada. Segundo ele, ao levar o carro para uma revisão completa serão analisados itens como níveis de óleo do motor, fluidos de freio, calibragem dos pneus, estado de conservação e correto funcionamento do sistema elétrico.

Boulos pontua que as condições de faróis, lanternas e setas também devem ser avaliadas, assim como o nível de combustível e a condição de uso do extintor de incêndio. "É interessante manter lanternas, ferramentas e fusíveis de reserva na parte da frente do veículo. Um kit de primeiros socorros também pode ficar acessível", comenta.

 O especialista aconselha dirigir durante o dia para evitar sono e cansaço comuns causadores de acidentes. Além da parte mecânica, outros itens importantes a serem verificados com antecedência são: documentação e roteiro da viagem. "Os tributos e obrigações do veículo, como IPVA, multas e habilitação, devem estar em dia para evitar inconvenientes. O mesmo ocorre ao preparar o roteiro, já que assim é possível checar as condições do tempo e programar melhor dia e horário para pegar a estrada", afirma.


Segurança e economia

Para crianças, conforme previsto em lei, é obrigatório usar cadeirinha ou dispositivo que seja equivalente à idade e altura dela. Já os animais domésticos devem ser transportados em caixas específicas para essa finalidade, no banco traseiro, com a ajuda do cinto de segurança. Ele lembra que tanto crianças quanto pets devem ficar no banco traseiro.

O coordenador na Anhanguera informa que o motorista é o responsável por verificar se todos os passageiros estão com o cinto de segurança ajustados corretamente. Por isso, ao adquirir ou locar um veículo é fundamental dar atenção especial aos fatores e componentes como airbags, freios ABS e cintos de segurança de cinco pontas.

Uma alternativa para economizar com o combustível é manter boas práticas de direção e manutenção adequada do veículo. Ele informa que o excesso de peso implica em maior a força, o que gasta mais combustível.

 

Outras dicas

- Evite deixar o carro ligado quando parado; isso pode representar gasto desnecessário, dependendo do tamanho do motor e do uso do ar-condicionado;

- Quanto mais aerodinâmico o carro, menor a resistência de ar e maior a economia de combustível. Por isso, manter as janelas fechadas e retirar o bagageiro quando não estiver em uso são dicas para não diminuir a aerodinâmica do veículo;

- Calibração incorreta dos pneus aumenta o atrito dele com o solo, o que causa aumento do consumo;

- Com o filtro de ar sujo, diminui-se o fluxo de ar para o motor, prejudicando a mistura de ar e combustível ideal para o bom rendimento do motor;

- Dispositivos elétricos como faróis auxiliares, limpadores do para-brisa, sistema de ventilação interna e outros devem ser usados apenas pelo tempo necessário; o aumento de corrente elétrica eleva o consumo de combustível.

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Correr no frio requer cuidados

 


As baixas temperaturas do inverno costumam afastar os praticantes de exercícios das corridas - sejam em ambiente fechado (esteiras) ou na rua, seja pelo desconforto do ar gelado no rosto, que pode causar problemas respiratórios, seja por dores, lesões crônicas e articulações.

É normal sentir preguiça de correr no frio ou, até mesmo, cair em tentação com a alimentação mais gordurosa quando as temperaturas caem. Mas, não é porque esfriou que você pode - e não deve! - atrapalhar a sua rotina de treino. Muito menos, usar de desculpa para deixar a corrida, a dieta balanceada, de lado.

Além de aumentar energia e disposição para aguentar todas as atividades do dia, correr no frio também aumenta a imunidade do corpo; além de ser mais confortável para suar a camisa do que quando as temperaturas estão mais quentes.

Para prevenir lesões, Vanessa Furstenberger, Fitness Coach da capital paulista, aconselha o aquecimento local das articulações para que elas se lubrifiquem e se preparem para o exercício. "Após essa preparação local, é bom fazer um aquecimento geral, como uma corrida leve, para começar a adaptação da parte cardiopulmonar -- nada mais do que 10 minutos -- e só depois um alongamento breve para que a musculatura possa responder com maior flexibilidade antes da corrida em si."

A roupa também requer atenção. Trajes térmicos e corta-vento são os mais indicados, por serem leves e fáceis de tirar conforme a temperatura corporal aumenta. "Não importa a opção: o importante é iniciar a corrida mais bem agasalhado e ir tirando a roupa aos poucos, mesmo porque após o exercício o corpo esfria muito rápido e você já terá uma blusa para se proteger rapidamente", ensina Vanessa.

Para quem precisa de motivação extra para deixar a preguiça de lado e sair correndo nos dias mais gelados, a Fitness Coach lembra que, no inverno, o corpo precisa manter o metabolismo mais acelerado para se manter aquecido e, junto a isso, tem-se estudado a liberação do hormônio Irisina que ajuda no processo de emagrecimento e que seria liberado com a combinação de exercício e exposição ao frio. "Se aliarmos todo esse gasto calórico extra e mais as calorias gastas em uma corrida, podemos dizer que ela emagrece mais no frio principalmente se for feita ao ar livre."

Vanessa deixa algumas dicas para quem quer correr no inverno:

- Escolha horários mais quentes durante o dia para correr, como a hora do almoço;

- Inicie a atividade com roupas mais quentes e tire as peças conforme o corpo for aquecendo;

- Beba água, pois apesar da menor quantidade de suor aparente e a pouca sede, o corpo desidrata e devemos evitar qualquer contratempo devido à perda de água;

- Alimente-se corretamente e de maneira equilibrada, assim você evitará uma queda da imunidade;

- Trace objetivos para serem alcançados com a corrida provas, superações de tempos, aumento de quilometragem) e, assim, você se sentirá estimulado a permanecer nos treinos e manterá a regularidade também durante o inverno.

 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Como evitar que roupas e sapatos mofem no armário

 


Não há nada mais decepcionante do que retirar uma blusa, um cachecol ou um par de botas do armário e notar que eles estão cobertos por bolor, não é mesmo? Só que a questão, aqui, vai muito além da estética ou da preocupação com a perda de um look. Isso porque o mofo pode representar um enorme risco à nossa saúde, sendo a causa ou levando ao agravamento de doenças respiratórias como a rinite, a sinusite e a asma - que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Global Asthma Report, atinge 4,4% da população mundial.

Isso quer dizer que, como se já não bastassem as recentes preocupações com as consequências da covid-19 e da poluição do ar em nossos pulmões, devemos estar bem atentos a esse outro tipo de inimigo.

Quer entender de que forma você pode se proteger, de forma efetiva, desse mal? Confira as informações a seguir!

Como acontece?

Uma palavra define a causa da manifestação de fungos nas mais diversas superfícies: umidade. Ela pode ocorrer a depender de inúmeros aspectos, como a estação do ano, a região em que você mora, a umidade relativa do ar, o seu tipo de armário e o local da casa em que ele está, além do modo como você guarda as peças.

Para atenuar esses efeitos, uma das soluções é manter, sempre que possível, os ambientes bem arejados. Além disso, hoje em dia, é possível utilizar a tecnologia a nosso favor com produtos que já estão disponíveis no mercado e que vão muito além da prática popular de reter a umidade com punhados de arroz. Vale ressaltar, aliás, que a técnica não é indicada pelo fato de o cereal ter capacidade de absorção muito baixa e de poder ser contaminado por microrganismos.

Mas, afinal, o que usar?

Uma opção eficaz na eliminação do bolor, do mofo e dos fungos é a sílica gel - produto sintético, resultado da reação do silicato de sódio e do ácido sulfúrico, que forma um agente dessecante biodegradável de estrutura porosa. Traduzindo: aquele saquinho com algumas bolinhas que encontramos dentro bolsas e caixas de sapatos recém-adquiridos.

Dessecantes são substâncias químicas utilizadas na secagem de fluidos, tanto líquidos, quanto gasosos; tanto na indústria, quanto em ambiente doméstico. Eles são sólidos e comumente encontrados na forma pré-embalada.

É importante salientar, no entanto, que um dessecante deve ser escolhido não somente por sua eficiência na secagem, mas também por outros efeitos desejados, como o fato de ser antisséptico, fungicida ou por não ser nocivo aos seres vivos e ao meio ambiente.

 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Aprenda a descartar o lixo de maneira correta



Os números são altos. No Brasil são geradas 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Desses, 30 milhões de toneladas são descartados de forma inadequada. Para completar, a média de resíduos gerados por uma pessoa chega a um quilo por dia. E um dado alarmante: medicamentos, fármacos e embalagens de cosméticos, entre outros resíduos chamados de micropoluentes, além de perfurocortantes e infectantes gerados em nossas casas, são classificados como resíduos urbanos e, com isso, a lei afasta a obrigatoriedade do descarte adequado, permitindo que o mesmo seja feito no lixo comum.

O assunto é tão sério que a ONU criou um grupo de estudo para criação de soluções inovadoras para a gestão do lixo doméstico (isso porque o resultado do descarte inadequado é poluição e contaminação do meio ambiente). Para evitar que isso ocorra, fazer a nossa parte em casa é de grande ajuda. De acordo com Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Gestão de Resíduos, com algumas medidas simples podemos contribuir e proteger o meio ambiente.

Para ajudar nessa missão, o especialista dá seis dicas de como descartar o lixo em casa de forma correta. Confira!

• Separar o resíduo orgânico do lixo comum. Para isso, a melhor opção é ter uma composteira ou contratar o serviço de coleta em domicílio. A compostagem é um sistema prático, compacto, higiênico e amigo do meio ambiente, onde minhocas e microorganismos transformam restos de alimentos em adubo de alta qualidade;

• Muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo de cozinha que sobra. Uma boa ideia é colher o óleo utilizado, colocar em uma garrafa PET e levar em um PEV (Ponto de Entrega Voluntária), próximo à sua casa ou contratar o serviço de coleta em domicílio;

• Tenha uma lixeira apenas para os produtos recicláveis. Assim, fica mais fácil organizar na hora de levar para a coleta seletiva do prédio ou em postos de entrega voluntária. É importante higienizar (basta passar água) os resíduos antes de entregá-los para a reciclagem;

• Colocar os rejeitos (como são chamados os resíduos que não pode ser reaproveitados), como absorventes, fraldas, fitas adesivas, etiquetas, papel higiênico e papel engordurado em caixas de papelão, separados da lixeira doméstica;

• Alguns itens precisam de descarte ambientalmente adequado. São eles pilhas e baterias (que contêm cádmio, chumbo, mercúrio, manganês, cobre, níquel, lítio, cromo e zinco), além de medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal, uma vez que estes contêm micropoluentes. Objetos perfurocortantes também devem ter o descarte adequado pelo risco de contaminação ou de cortes;

• Tente evitar o uso de sacolas plásticas para descartar o seu lixo. No lugar delas, opte por sacos de papel ou caixas de papelão. Vale lembrar que as sacolas plásticas são um dos itens que mais demoram a se decompor. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Como acalmar os pets nas festas de final de ano



O medo de som alto e fogos de artifícios é muito comum entre os animais de estimação e para protegê-los e acalmá-los, é necessário realizar alguns protocolos durante o barulho comum nas noites de Natal e Ano Novo. A Ideia Glass, que recentemente lançou um Kit de Porta para espaços com pets, lista 5 dicas de como proporcionar maior segurança aos animais de estimação. Confira:

DEMARCAÇÃO DE LUGAR 

Manter o pet em um lugar seguro, que ele já esteja familiarizado, e de preferência seja mais escurinho, ajudará o animal a passar pelas horas de barulho de maneira mais tranquila. Para que ele se sinta mais calmo, é importante deixar no local a caminha e brinquedos, além de comida e água. 

Outra ação essencial é manter janelas e passagens fechadas, pois no susto, os pets podem escapar e se machucar. Uma dica, para fechar o local onde o animalzinho ficará, é utilizar uma porta de vidro, que diferente das de ferro, impede que ele machuque as patas ao tentar escapar pelas frestas ou prenda a cabeça entre as grades. 

Foi pensando nisso que a Ideia Glass lançou no mercado as ferragens do Kit Certo, em um tamanho reduzido. Além de agregar ao visual do local, o Kit Certo para Pets garante maior segurança e acessibilidade, principalmente em casas com crianças e idosos. Com design moderno e clean, o produto possui abertura 180°, para dentro e para fora, otimizando espaço. 


COLETE OU FAIXA PROTETORA 

Para aliviar a tensão no pet, outra dica é colocar nele um colete protetor ou até mesmo amará-lo com uma faixa ao redor do seu corpo. É uma forma do animalzinho se sentir abraçado e acolhido, o que poderá diminuir o medo do barulho. 

Se a opção escolhida for a faixa, é preciso seguir um "manual" para que a tática de proteção seja efetiva. O processo é simples! Basta colocar a faixa na altura do peito do animal e cruzar as pontas depois do pescoço, na altura do dorso; depois é preciso fazer o mesmo abaixo, na altura do dorso; por fim, é necessário dar nó firme, perto da coluna. A técnica é simples, mas sempre vale consultar um veterinário para receber todas as instruções e manter o pet realmente segurol. 

Mas fica o alerta! É importante garantir que o pano não esteja apertando ou machucando o pet. 

PROTEJA OS OUVIDOS 

Os ouvidos do animal também precisam ser protegidos para que o impacto com os barulhos seja menor. 

Para isso, é importante utilizar protetores auriculares ou até mesmo um algodão nos ouvidos do pet, já que eles já estão acostumados com esse material por ser utilizado também durante os banhos. Na dúvida de como realizar a técnica, o ideal é visitar um médico veterinário nos dias que antecedem as festas e pegar todas as orientações. 

ACOSTUME-OS COM OS BARULHOS 

O ideal é acostumar os animais com barulhos e agitos, para que ele não sofra e nem se estresse tanto em momentos de festas. Se ao longo do ano a casa é mais calma, uma boa dica é, uns dias antes das comemorações, habituar o pet com música alta. 

Se nada disso adiantar, uma outra possibilidade é deixar a televisão ligada durante a queima de fogos, com o volume alto, e em uma programação que possa chamar a atenção do animal. 

 MEDICAÇÃO 

Para quem já tentou de tudo, sem sucesso, é recomendado consultar um médico veterinário. Animais muito sensíveis à barulhos, talvez precisem tomar medicação, como floral, para ficar um pouco mais calmo.