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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Você sabe a diferença entre placa bacteriana e tártaro?

 


A escovação correta dos dentes, seguida do uso de fio dental e enxaguante bucal, são ações essenciais para prevenir complicações na boca. No entanto, de acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, apenas 53% dos brasileiros utilizaram esses três itens em conjunto para garantir uma higienização completa. A ausência desses cuidados diários pode causar diversos males à cavidade oral e, entre os principais problemas estão a placa bacteriana e o tártaro.

 Sara Paz, consultora da GUM , marca americana de cuidados bucais, afirma que um é consequência do outro. De acordo com a especialista, a placa bacteriana, também conhecida como biofilme dental, é como uma película pegajosa que se desenvolve na superfície dos dentes e mucosa. "Praticamente todos os problemas orais têm origem direta ou indireta por essa placa e, quanto mais tempo ela estiver ali, maior é o risco da aparição de males, como cáries e mau hálito", alerta.

A consultora explica que o biofilme começa a se formar na gengiva devido à aglomeração de bactérias fomentadas pelo excesso de açúcar. "Não é possível evitar que essa disfunção aconteça, por isso, é importante escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as principais refeições", indica. Segundo ela, os hábitos de higiene com o sorriso impedem a estabilização e o consequente enrijecimento dessa película. Caso a limpeza não seja frequente e realizada de forma adequada, a cavidade fica mais propícia ao desenvolvimento do tártaro, ou cálculo dental.

 Segundo Sara, o surgimento do tártaro acontece por conta do endurecimento da placa bacteriana. "O tártaro acaba sendo pior, pois a única forma de trata-lo é fazendo a remoção por meio da raspagem", relata. Isso acontece porque ele se instala abaixo do nível da gengiva e só pode ser alcançado com um instrumento adequado. Ainda de acordo com a especialista, o cálculo dental é responsável pela aparência amarela ou amarronzada dos dentes, pois deixa o esmalte poroso. "Além disso, é ele quem propicia inflamações na gengiva, causando a gengivite e sintomas como sangramento e inchaço na gengiva", afirma.

 "A melhor maneira de prevenir ambos os problemas é removendo constantemente a placa bacteriana por meio de uma escova de dentes adequada, que possua tamanho e forma adequados à boca, e cerdas macias além, claro, do uso do fio dental", destaca. A especialista informa que esses hábitos precisam ser somados ao acompanhamento periódico do dentista. "Dessa forma, a boca estará sempre saudável", finaliza.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Cuidado: leite e composto lácteo não são iguais

 


Acabe de vez com a dúvida que surge na hora da compra: apesar de serem similares para o consumidor, cada produto tem uma composição nutricional diferente. Embalagens parecidas e nomes tão similares! Às vezes, é difícil notar a diferença na prateleira, mas leite em pó e composto lácteo são produtos distintos. É importante saber o que difere um produto do outro, principalmente no que se refere ao valor nutricional de cada um. 

De acordo com a nutricionista Ana Carolina Netto, idealizadora do Espaço Acolher Nutrição, no Rio de Janeiro, o composto lácteo é um produto feito à base de soro do leite (no mínimo 51% do total do produto) e enriquecido com substâncias variadas. "Entre os principais nutrientes encontrados no composto lácteo, estão os ingredientes vegetais (milho e soja), vitaminas (em especial, A e D) e minerais (zinco e cálcio, por exemplo), com objetivo de melhorar sua qualidade nutricional", ela explica.  

Mas é preciso ter atenção ao levar esses produtos pra casa. Além dos nutrientes mencionados, o composto lácteo também é acrescido de aditivos alimentares e maltodextrina, um extrato derivado do milho, que serve de açúcar e é utilizado para aumentar a palatabilidade da bebida.  

Apesar de ser tornar o composto lácteo saboroso, esse componente faz com que a criança adquira um hábito inadequado de alimentação em uma idade determinante para o seu desenvolvimento, preferindo doces e comidas não-nutritivas a refeições balanceadas, segundo Ana. 

A especialista em Nutrição Materno-Infantil destaca que o consumo de açúcar dos pequenos deve ser controlado rigorosamente pelos pais. "Mesmo que o composto lácteo indique em sua embalagem que ele pode ser consumido a partir do primeiro ano de vida, de acordo comSBP  não deve oferecer que nenhuma dose de açúcar aos alimentos das crianças menores de dois anos", afirma.  

Já o leite é um produto natural, composto por água, gorduras, proteínas, vitaminas, minerais, enzimas e lactose, sendo comercializado de forma fluida ou em pó. Pode ser oferecido para crianças a partir de um ano de idade, desde que não apresentem quadros de alergia à proteína do leite de vaca ou intolerância a lactose ou outros problemas de saúde que indiquem a exclusão da bebida da rotina alimentar. 

E para as crianças menores de um ano de idade? A nutricionista Ana Carolina é categórica em dizer que o leite materno segue sendo indicado como alimento exclusivo. "A melhor dica é seguir alimentando a criança com o leite materno mesmo. Inclusive, no geral, o leite materno sempre será o melhor alimento para a criança até os dois anos", ela explica.

 Apenas em casos de comprometimento para o aleitamento materno deve-se, com a devida orientação pediátrica e acompanhamento do nutricionista, usar fórmulas infantis, estas que não representam nenhum dos produtos citados – nem o composto lácteo, nem o leite encontrado nos mercados. 

"Nesse caso, trata-se de um produto exclusivo e substituto do leite que deve ser utilizado dentro das condições e individualidade de cada bebê. Nessas situações, em hipótese alguma o composto lácteo, bebida láctea ou até mesmo o leite de vaca devem ser ofertados", completa a profissional.

 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Saiba as diferenças entre asma e rinite



Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros convivem com doenças respiratórias. Entre elas, a asma e a rinite parecem ser as mais comuns e fazem parte da rotina de milhares de brasileiros por meio de crises que, por causarem falta de ar e espirros persistentes, atrapalham tarefas diárias e geram visitas ao médico, como aponta o DATASUS. Segundo o departamento, a asma chega a ser a terceira causa de hospitalização pelo SUS em algumas faixas etárias.
A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios. A doença não tem cura e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse. Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar de causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos.
Embora seus sintomas sejam diferentes, a asma e a rinite possuem gatilhos em comum. Conheça algumas das principais causas de crises:
Ácaros, fungos e pólen – Podem provocar crises de rinite porque estressam o sistema respiratório como um todo e, consequentemente, causam reações alérgicas. Já os asmáticos, sofrem com o aparecimento de sintomas, pois passam por um processo de aumento da inflamação dos brônquios. Os ácaros são comuns em locais com acúmulo de poeira, como colchões, travesseiros e carpetes; os fungos, comuns principalmente no fim do verão e outono, crescem em locais escuros e úmidos; já o pólen se torna mais intenso na primavera.
Animais de estimação – a pelagem dos animais é o principal vilão. Por si só provocam reações alérgicas, mas também contribuem para o acúmulo de ácaros. O que diferencia é que o grau e a frequência da exposição podem causar mais ou menos crises e também influenciar na intensidade delas.
Fumaça de cigarro e poluição – mesmo que o paciente com asma ou rinite não fume, o contato com a fumaça que sai da ponta do cigarro, bem como aquela dissipada no ar de grandes metrópoles, é suficiente para provocar crises e aumentar a gravidade e frequência delas.
Por serem manifestações de uma mesma doença, a alergia respiratória, é comum o aparecimento de sintomas tanto da asma quanto da rinite de forma simultânea. Por isso é preciso estar atento para saber diferenciar as doenças.
“Tanto a asma quanto a rinite são doenças crônicas que não têm cura. Algumas características que podem ajudar a identificar se a pessoa está tendo uma crise de asma ou de rinite são o chiado no peito e retrações intercostais, ou seja, a pele entre as costas repuxa durante a respiração”, explica o pneumologista Clystenes Odyr. “Já a rinite, embora possa produzir sintomas similares, desenvolve mais reações como espirros e coceira no sistema respiratório”.
O melhor a fazer é evitar o contato com esses gatilhos. Ácaros, fungos e pólen podem ser controlados com a limpeza e arejamento adequado do ambiente, bem como pela exclusão de tapetes, carpetes e objetos que favoreçam o acúmulo de poeira.
Quanto aos animais de estimação, restrinja o contato a ambientes abertos e ventilados, evite dormir com os cães ou gatos na cama. “O tabagismo é extremamente desencorajado para pacientes que convivem com essas doenças por motivos claros, já que o hábito sobrecarrega ainda mais o sistema respiratório”, reforça o especialista. “Já no caso da poluição, evite as janelas abertas no trânsito intenso e procure frequentar locais mais arborizados sempre que possível”.
Vale lembrar que manter a hidratação em dia, praticar atividades físicas regularmente e, mais importante, fazer o controle dessas doenças com o auxílio de um especialista, são medidas essenciais para manter a qualidade de vida.
Saiba mais sobre a asma
Desenvolvida pela Chiesi, grupo farmacêutico que oferece soluções terapêuticas de ponta para o tratamento dos variados níveis de asma, a Campanha Você Sem Asma traz informações e conteúdos relevantes, compartilha dicas de controle da doença para que o paciente “dê um chega para lá na asma”. O espaço também oferece informações sobre a obtenção de medicamentos para asma de maneira gratuita via Farmácia Popular. Saiba mais por meio dos canais – website, fanpage e twitter



segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Como lidar com o conflito de gênero em uma criança


Cada vez mais, a questão da identidade de gênero vem deixando de ser
um tabu para se firmar como um assunto sério a ser enfrentado pela família,
e para isso é necessário o apoio e o acompanhamento de especialistas.
E, muitas vezes, esse tipo de transtorno se manifesta na infância, o que requer dos pais um cuidado especial para lidar com o caso e, assim, garantir um desenvolvimento saudável para os filhos.

Por volta dos 3 ou 4 anos de idade, a criança já tem desenvolvida uma imagem de si mesma, uma percepção de sua individualidade e das diferenças com os outros a sua volta. É nesse período que se estabelece a noção de ser menino ou menina, a partir da identificação com o feminino, representado pela figura da mãe, ou ao masculino, que está relacionado ao pai.

O fato de um menino gostar de brinquedos geralmente vistos como femininos, como bonecas ou utensílios de cozinha, ou de uma menina se sentir bem ao vestir ou usar acessórios ditos masculinos, mesmo após os 4 anos de idade, com essa noção já estabelecida, não indica, necessariamente, um conflito de gênero. Esse comportamento pode ser uma forma de buscar entender as diferenças se colocando no lugar do outro sexo, ou então uma maneira de refletir situações que vivem no dia a dia: as bonecas representam as pessoas que fazem parte do convívio, os fogõezinhos, panelinhas e xicarazinhas reproduzem os objetos que os adultos usam nos cuidados com os filhos, os carrinhos imitam os veículos dos pais ou os que veem nas ruas e assim por diante.

“O conflito se configura, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM V), quando essas manifestações ou atividades passam a ser constantes, persistentes e não esporádicas, quando estão associadas a outros sentimentos como ansiedade, desconforto consigo mesmo, agressividade no trato com as questões ligadas aos papéis de gênero, quando há manifestação de intenso sofrimento por pertencer ao sexo atribuído ao nascimento, quando há um desagrado quanto à sua própria anatomia e quando há um desejo, constantemente manifesto, em ser de outro sexo ou uma certeza de ser do sexo oposto. É preciso estar atento porque esta condição pode estar associada não só a um significativo sofrimento, mas também a um prejuízo no funcionamento social ou em outras áreas importantes na vida da criança, uma vez que coloca em evidência questões muito complexas, frente às quais ainda encontramos muita desinformação, preconceito, pouca compreensão e pouco acolhimento”, explica a psicóloga Vera Ferrari Rego Barros, presidente do Departamento Científico de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

O diagnóstico de conflito de gênero envolve não só a percepção, o entendimento e a aceitação da própria criança como também de seus pais e do seu círculo familiar mais amplo, além dos amigos, colegas e professores. Isso pode envolver, a longo prazo, uma mudança na forma de se vestir, agir, brincar e fazer parcerias, entre outras manifestações.

Com esse novo comportamento, a criança pode ser isolada pelos colegas por puro desconhecimento, preconceito ou receio, e também ser discriminada, o que pode resultar em bullying na fase escolar. A posição da escola a esse respeito, aliás, é essencial para que os pais possam, juntamente com os educadores, encontrar uma forma de trabalhar a questão das diferenças de gênero com os alunos.

“Os pais devem considerar buscar toda a ajuda de que precisarem para lidar com essa modificação que se introduziu na vida de todos, e envolve ações para toda a vida. É um percurso trilhado em conjunto com o filho ou a filha, no qual a própria compreensão e aceitação das diferenças por eles poderá ser transmitida e trabalhada com a criança em prol de que ela se tranquilize com a sua condição, não fazendo disso um entrave para o seu desenvolvimento psíquico e social. O fato de desejar ser de outro sexo com tanta força não é acompanhado necessariamente de tranquilidade para lidar com o seu novo visual, suas novas preferências, sua nova forma de brincar ou se relacionar com seu meio social. As diferenças, de qualquer tipo, sempre podem causar desconforto em quem vive a situação e certa intolerância em quem convive com a criança, gerando reações ou brincadeiras potencialmente muito danosas”, acrescenta a especialista.

Durante todo o período de desenvolvimento e maturação da criança, também é necessário o acompanhamento de um pediatra. Com a ciência desse médico sobre a condição de transtorno de identidade de gênero, é possível uma intervenção com maior sucesso para ajudar a família a expressar e esclarecer suas dúvidas e reassegurar aos pais sua capacidade de criar e educar o filho ou a filha, mesmo com as diferenças trazidas pelo conflito.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Saiba quais são as diferenças do zika vírus, dengue e chikungunya

Os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, aumentaram recentemente após o Ministério da Saúde confirmar a relação do zika com o alto índice de casos de microcefalia no Nordeste. Embora transmitidas pelo mesmo agente, dengue, chikungunya e zika podem ser facilmente confundidas, já que parte de seus sintomas são parecidos. No entanto, algumas diferenças sutis podem indicar o quadro clínico correto. Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica quais são as características que identificam cada uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Quais são os principais sintomas do Zika vírus?
Na maioria das vezes a infecção por Zika é assintomática. Somente 18% das pessoas infectadas apresentam sintomas, que são: febre baixa, manchas vermelhas na pele, vermelhidão nos olhos, conjuntivite e dor de cabeça.
Quais são os sintomas da Dengue?
Os primeiros sintomas da doença são febre alta (39° a 40°) de início abrupto com duração de até 48h, podendo estar associada a dor de cabeça, dor muscular, dor na barriga, presença de manchas vermelhas no corpo, náusea, sinais de desmaio e dificuldade na ingestão de líquidos. Há chances de o quadro evoluir para choque hemorrágico (perda aguda de sangue).
Quais são os sintomas da chikungunya?
A doença começa de forma súbita com febre alta, geralmente acima de 38,5ºC, e dor articular intensa. As articulações que costumam ser mais afetadas são: falanges, tornozelos, pulsos e até joelhos, ombros e colunas. Manchas vermelhas na pele e inchaço também estão entre os principais sintomas.
Existe uma diferença significativa entre o Zika Vírus e a dengue?
Segundo a dra. Raquel, o Zika vírus não costuma afetar as plaquetas sanguíneas, quadro comum em casos de dengue. Outra diferença é o risco de hemorragia – sinal preocupante em pacientes diagnosticados com dengue, porém no zika.
Confira no quadro abaixo quais são os principais sintomas e sua incidência em cada doença:
zika

sábado, 7 de novembro de 2015

Você sabe a diferença entre diet, light ou zero?


A visita ao supermercado tem se tornado cada vez mais difícil, não só pela alta dos preços, mas também pela imensa variedade de produtos oferecidos que, ao invés de facilitar, acaba dificultando a nossa vida. Nas gôndolas não faltam opções. Todos os dias temos novidades e denominações diferentes, dentre elas uma classificação, apesar de antiga, ainda causa bastante dúvida aos consumidores. Afinal, quais são as diferenças entre os produtos diet, light ou zero?
Para que você desvende de uma vez por todas esse mistério e descubra qual tipo é o mais adequado para seu estilo de vida, confira as principais características de cada um deles:
Diet - apresenta modificações especiais para se adequar a diferentes dietas ou necessidades metabólicas, como diabetes, hipertensão, etc. São os produtos que se destinam a pessoas com algum tipo de doença que as obrigam a controlar ou mesmo suprimir a ingestão de algum nutriente normalmente presente na dieta. Tem que estar declarado e ser facilmente legível a que tipo de dieta o alimento se refere e qual a quantidade desse elemento em sua composição. Pode ser Diet em açucares, sódio, gordura etc. Um produto diet em açúcares pode não ser o mais indicado para perda de peso, uma vez que pode ser mais calórico que os produtos convencionais. É importante neste caso ver quantas calorias a porção daquele alimento vai proporcionar e compará-la com o alimento convencional
Light - neste caso, o alimento possui uma redução mínima de 25% das calorias ou de algum nutriente em relação ao original, como gordura, açúcares ou sódio. Seu consumo é indicado para pessoas que precisam reduzir o teor destes elementos na alimentação. Para quem tem como foco o emagrecimento, é importante se atentar aos rótulos, pois a redução calórica pode ser muito pequena em alguns alimentos. Um bom exemplo são alguns pães light que, apesar de apresentarem um teor reduzido de gorduras, são quase tão calóricos quanto os tradicionais.
Zero - indica o alimento com restrição ou isenção de algum nutriente em comparação com a versão tradicional. Para existir a alegação de, por exemplo, “Zero Açúcar” o produto pode apresentar no máximo 0,5 gramas de açúcar em 100 gramas do alimento pronto para o consumo. Os produtos sem adição de açúcar (sacarose) podem conter açúcares normalmente presentes nos outros ingredientes como a lactose (presente no leite), a frutose presente em frutas e outros mono e dissacarídeos presentes naturalmente nos ingredientes utilizados na fabricação do produto. Para cada nutriente que se declara ZERO existe o limite máximo legal definido pela ANVISA/Ministério da Saúde.
Para os portadores de deficiências metabólicas (diabetes, hipertensos, intolerantes a determinado nutriente) é fundamental o acompanhamento de um médico ou nutricionista.
Cabe ressaltar que mais importante do que conhecer as principais diferenças entre os produtos é saber consumi-los, fazendo com que atendam às nossas necessidades. Na ditadura do glúten free, observe se essa restrição é realmente útil para seu organismo. Faça o mesmo com os produtos diet, light e zero. Se você não é diabético ou não precisa diminuir o teor de algum nutriente específico, opte por alimentos tradicionais. Agora, se o objetivo for priorizar uma alimentação mais saudável, uma excelente opção podem ser os produtos menos calóricos, que possuem todos os nutrientes da versão original, porém em proporções mais equilibradas.
Lembre-se que é possível ter qualidade de vida sem abrir mão do sabor e das delícias disponíveis por aí. Para isso, basta que suas escolhas sejam conscientes. Assim não haverá culpa capaz de tirar a alegria proporcionada por uma boa e saborosa refeição. Afinal, saudável e gostoso, é cada vez mais acessível, mas precisamos saber escolher.

(Artigo da engenheira de alimentos Filomena Benfatti)


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Você sabe a diferença entre semijoia e bijuteria?



Os acessórios estão cada vez mais presentes na composição dos looks das brasileiras. Chamativos e elegantes são capazes de deixar o visual moderno e refinado.
Neste mercado existem opções para todos os gostos e bolsos. A semijoia, por exemplo, possui mais qualidade e durabilidade do que as populares bijuterias, uma vez que é revestida de material nobre (ouro e prata), além de ser mais resistente, possuir garantia e ser antialérgica.
De acordo Bruna Garcia, designer da rede de semijoias Mapa da Mina, uma peça de qualidade tem que ter em seu processo um controle de qualidade desde a execução da peça física até a parte de camada de ouro. “As peças são produzidas com equipamentos de última geração que permite uma melhor galvanização e acabamento da superfície. O resultado final é um produto de qualidade que atende às necessidades dos consumidores mais exigentes. Além disso, trabalhamos com preços semelhantes às vendas de atacado, o que gera um custo-benefício melhor tanto aos clientes, quanto aos franqueados”, explica a especialista.
Outro tipo de produto muito procurado são as bijuterias que não vem com garantia, tem uma durabilidade menor, e também tem forte tendência a oxidação por não possuir camada de metal nobre. São banhadas de níquel, que com o passar do tempo, deixa a peça acinzentada. Suas pedras na grande maioria das vezes são coladas, podendo desprender em pouco tempo.
“A semijoia é o meio termo entre a joia e a bijuteria, mas ambas são procuradas e tem o seu valor no mercado. A vantagem de uma semijoia é que a qualidade é superior, se comparado a bijuteria. Em grandes centros urbanos é comum as mulheres darem preferência a este tipo de produto por conta dos altos índices de violência. Além disso, existem mulheres que não abrem mão da qualidade, mas preferem ter peças mais baratas, em maior quantidade e variedade”, explica a designer , que selecionou algumas dicas de como conservar a sua semijoia. Confira:
 Como limparOnde guardarEvitar
Limpar com flanela ou algodão seco.
Use o secador para secar e restaurar o brilho.
Lavar a peça com sabonete líquido ou xampu neutro.
Guardar as semijoias em caixas forradas e com tecido macio. Evite guardá-las juntas.


Retirar as semijoias ao tomar banho.
Se for praticar alguma atividade física ou algo que faça você suar não use semijoias.
   






sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Saiba a diferença entre lipoescultura e lipoaspiração



Lipoescultura e lipoaspiração: os nomes são parecidos, mas cada procedimento exerce uma função diferente. Segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, a lipoescultura é um processo um pouco mais complexo. A lipoaspiração é a retirada de parte da gordura localizada, enquanto a lipoescultura é uma forma de refinamento da lipoaspiração convencional: pode se aproveitar a gordura aspirada e usá-la como preenchimento (enxerto) em áreas que necessitem de projeção – como os glúteos ou a face, por exemplo. Por meio do enxerto, a gordura que seria desprezada é reaproveitada oferecendo ao cirurgião a oportunidade de melhorar a silhueta do corpo, deixando-a mais harmoniosa.
Ambas as cirurgias não apresentam grandes restrições: podem ser feitas por homens, mulheres, jovens, pessoas mais velhas etc. Não existe regra que determine a ‘idade ideal’ ou ‘momento certo’ para a realização de uma cirurgia plástica. O que existe é a indicação e aconselhamento do médico.
É de suma importância uma boa avaliação pré- operatória, com exames básicos – que podem ser complementados de acordo com cada paciente e muitas vezes em conjunto com outras especialidades como cardiologia, mastologia, anestesiologia etc. Além disso, deve-se procurar um bom médico, que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Afinal, de nada adianta fazer a cirurgia dos seus sonhos se o médico que vai realizá-la não possui experiência ou formação necessária para isso.
Além dos cuidados do pré-operatório, como escolher um bom médico, fazer os exames corretos etc., a cirurgia não acaba quando o paciente sai do hospital: os cuidados após o procedimento são extremamente importantes para que o bom resultado seja conquistado e mantido.
Segundo o médico, o paciente é o responsável por cuidar da sua alimentação pós-cirurgia, de marcar as drenagens linfáticas e de seguir as recomendações médicas, como não fazer esforço físico por determinado tempo. Essas são atitudes que devem ser tomadas e respeitadas pelos pacientes.
E, por mais banal que a cirurgia possa parecer ser, sempre existem riscos que devem ser levados em consideração. A partir do momento em que a pessoa entra em uma sala de cirurgia, ela sabe que corre riscos. São pequenos, mas existem. Portanto, é de extrema importância levar os conselhos médicos a sério.