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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

De infecção fúngica a dor de ouvido: problemas que dormir de cabelo molhado pode causar



Você já deve ter ouvido alguém dizer: "Não durma de cabelo molhado ou você vai acordar resfriado!". Embora não haja comprovação científica para essa afirmação, dormir com os cabelos molhados pode trazer consequências prejudiciais para a saúde dos fios e do couro cabeludo. A dermatologista especializada em tricologia, dra. Hevelyn Mendes, esclarece todos os problemas possíveis e apresenta as melhores soluções para preveni-los e tratá-los.
 
Principais danos de dormir com o cabelo molhado
 
1. Proliferação de fungos e bactérias: Dormir com o cabelo molhado cria um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias. A umidade retida no couro cabeludo, especialmente se a fronha for de tecido sintético, abafa a raiz dos fios e cria um habitat favorável para o crescimento desses microorganismos. Essas infecções fúngicas podem se espalhar rapidamente e causar sintomas como coceira intensa, descamação, vermelhidão, formação de crostas e até mesmo a perda de cabelo em certas áreas e infecções mais graves. A solução é garantir que o cabelo esteja completamente seco antes de dormir, seja utilizando um secador de cabelo em temperatura baixa ou permitindo que o cabelo seque naturalmente.

2. Danos aos fios: A dra. Hevelyn Mendes comenta que a fricção causada pelo atrito do cabelo molhado com o travesseiro durante o sono pode tornar os fios mais frágeis, quebradiços e propensos a nós e frizz. Ao dormir com o cabelo molhado regularmente, você está comprometendo a saúde e a aparência dos seus cabelos. A melhor solução é evitar dormir com os fios úmidos, optando por lavar o cabelo com antecedência ou utilizando técnicas de secagem adequadas, como a utilização de uma toalha de microfibra para absorver a umidade antes de deitar.
 
3. Prevenção de doenças mais graves, como otite externa: Dormir com o cabelo molhado e úmido repetidamente pode aumentar o risco de desenvolver otite externa, também conhecida como "ouvido de nadador". A umidade no couro cabeludo pode entrar no canal auditivo e criar um ambiente favorável para o crescimento de bactérias. Essas bactérias podem causar inflamação e infecção no canal auditivo externo, resultando em dor de ouvido, coceira, inchaço e até mesmo perda auditiva temporária.
 
A dermatite de contato, uma reação alérgica, também pode surgir devido à exposição a substâncias irritantes presentes em produtos capilares.
 
Para evitar esses problemas mais graves, é essencial adotar medidas preventivas

- Priorizar a secagem adequada do cabelo antes de dormir, utilizando técnicas suaves e sem atrito, como o uso de toalhas de microfibra;
 
- Evitar o uso de fronhas de tecido sintético, optando por tecidos naturais, como algodão, que permitem maior respirabilidade do couro cabeludo;
 
- Garantir a higiene adequada do couro cabeludo, utilizando produtos capilares adequados ao seu tipo de cabelo e evitando o acúmulo de resíduos;
 
- Consultar um tricologista, especialista em saúde capilar, para obter orientações específicas e personalizadas para o seu caso.
 
"É essencial adotar medidas preventivas e seguir as melhores práticas de cuidado capilar. Lembre-se de que a saúde dos seus cabelos é valiosa e merece atenção e cuidado adequados. Consultar um especialista em tricologia pode ser o primeiro passo para garantir cabelos saudáveis e deslumbrantes. Invista em você e em seus cabelos, pois eles refletem sua autoestima e bem-estar", finaliza a especialista.



Foto: Freepik

terça-feira, 15 de maio de 2018

Otite: causas, tratamento, prevenção


O termo otite refere-se à inflamação e/ou infecção nas orelhas média ou externa e uma de suas principais características é a dor de ouvido. Embora seja muito frequente em crianças pode também acometer adultos e idosos.
Com a chegada do inverno, aumenta de forma considerável a incidência das infecções das vias aéreas superiores e, desta forma, existe também um crescimento no número de casos de otite média aguda, uma vez que essas podem ocorrer como complicações dessas infecções.  A otite pode ser muito dolorosa por conta do acúmulo de fluídos dentro da orelha média (antigamente chamada de ouvido médio).
O otorrinolaringologista dr. Renato Bittar, do Consulta Aqui (www.consultaaqui.com.br), explica que as otites externas, causadas, na maioria dos casos, pela umidade excessiva, lesões de pele pelo uso de cotonetes, introdução de outros objetos estranhos e pela prática natação, têm como principais agentes etiológicos as bactérias chamadas Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Já as otites médias agudas, os causadores são as bactérias Streptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.
A otite pode ser classificada de acordo com seu tempo de duração. Enquanto a maior parte das otites se resolvem em pouco tempo, alguns casos podem apresentar maiores riscos de complicações quando não tratadas.
De acordo com o dr. Renato, todo quadro de otite deve ser investigado e, em geral, apenas um histórico dos sintomas e uma avaliação clínica é o bastante para determinar seu diagnóstico, sem que haja necessidade de exames laboratoriais ou de imagem. Porém, quando o paciente não apresenta sinais de melhora com o tempo e/ou manifesta complicações, o médico pode requisitar outros exames, como audiometria, impedanciometria ou até uma tomografia computadorizada.
O tratamento é realizado com anti-inflamatórios e, às vezes, com antibióticos. “Vale salientar que somente um otorrinolaringologista pode diagnosticar e tratar as otites de forma correta”, adverte o especialista. “As principais orientações para a prevenção das infecções das vias aéreas são: não fumar e evitar ambientes com fumantes, lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações em locais fechados e mal ventilados, arejar bem a casa, vacinar-se contra a gripe, alimentar-se bem, aumentar a ingestão de água e fazer lavagem nasal com solução fisiológica várias vezes ao dia”, complementa.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Saiba como evitar a dor de ouvido na praia ou piscina


Durante o verão, com a maior frequência dos banhos de mar ou piscina, é importante proteger o ouvido da água para evitar o surgimento de otites. Popularmente chamada de dor de ouvido, essa infecção pode ser provocada por vírus ou bactérias.

Para prevenir esta que é a causa de uma das dores mais fortes do corpo humano (perdendo apenas para o parto e a cólica renal), a fonoaudióloga Andréa Abrahão, da Direito de Ouvir, listou alguns cuidados:

- Após nadar, seque os ouvidos com a ponta de uma toalha. Se sentir que tem água dentro do conduto, deite a cabeça para o lado e encoste a orelha em uma toalha para que o líquido escorra.

- Se a água não sair e houver qualquer sinal de secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada, procure ajuda de um otorrinolaringologista.

- Evite o uso de hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem para limpar apenas a parte externa e não devem ser introduzidas no canal auditivo.

- O ouvido úmido pode causar coceira, mas é extremamente importante não introduzir nenhum tipo de objeto dentro dele para aliviar o incômodo. Atenção às crianças, que podem se machucar facilmente com isso.

- Em caso de dor não se deve pingar remédios caseiros. Apenas o médico poderá dar a orientação adequada.