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sexta-feira, 22 de junho de 2018



A endometriose é uma doença que atinge cerca de 7 milhões de mulheres só no Brasil e, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), mais de 60% das mulheres desconhecem seus sintomas.

O endométrio é uma camada que reveste a parede interna do útero. Quando não há fecundação, boa parte das células desse tecido são eliminadas na menstruação. Nos casos de endometriose o sangue não é totalmente eliminado, as células, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto, podendo atingir outros órgãos como bexiga e intestino.

Os sintomas mais comuns são as dores na época da menstruação, por isso a dificuldade do diagnóstico, pois muitas vezes a doença é confundida com as cólicas menstruais que acontecem na adolescência, sem causa orgânica. A endometriose além de impactar diretamente na qualidade de vida das mulheres – principalmente jovens que estão em idade fértil – pode dificultar os planos de quem deseja engravidar.

O ginecologista e responsável técnico do Serviço de Endometriose do Hospital Santa Catarina (SP), professor doutor Alexander Kopelman, alerta que "quanto antes for realizado o diagnóstico, maiores serão as chances de evitar as formas graves da doença. Para atingir este objetivo recomenda exame de toque, história clínica minuciosa da paciente, ressonância magnética e/ou exame de ultrassom endovaginal especializado".

A doença está ligada diretamente à dor e a infertilidade, fatores que podem mexer com o emocional. Segundo o especialista, "contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar que envolva psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e acupunturista especializados no tema pode potencializar as chances de sucesso no tratamento".

Os sintomas além das cólicas menstruais
Além das fortes cólicas menstruais, outros sinais podem indiciar a presença da endometriose. Entre eles, o médico destaca três principais sintomas:
  • Incômodo durante as relações sexuais: a endometriose pode causar fortes dores no momento da penetração, por se localizar, muitas vezes, no fundo da vagina. Por isso, qualquer dor que atrapalhe a relação sexual, dever ser investigada.
  • Dores além do período menstrual: com o avanço da doença, a mulher passa a sentir dores em todo o ciclo, e não mais apenas na região do útero, dependendo do foco da endometriose, as dores podem atingir toda a pelve, a lombar e o intestino.
  • Problemas no banheiro: há mulheres que apresentam diarreia e sangramento ao urinar. Em mulheres com endometriose mais agressiva, a doença pode atingir o intestino, levando, por vezes, a sangramento nas fezes.
Existe algum tipo de prevenção?
"Até o momento nenhum estudo encontrou um método eficiente de prevenir o aparecimento e crescimento da doença", conclui o dr. Kopelman. "Algumas evidências sugerem que as pílulas podem trazer este efeito."


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Como controlar a ansiedade


A ansiedade é um grande mal mental e físico, em que o indivíduo é tomando pelas sensações de agonia e aflição. Apesar de ser um sinal de alerta para uma situação frustrante, a pessoa extremamente ansiosa tem sua vida limitada por causa de dores musculares, de cabeça, acordar em um estado de cansaço e ter um déficit de memória.

Dessa forma, o psicólogo Eraldo Melo conta que a ansiedade é um dos grandes vilões da era moderna. “Essa sensação agoniante pode prejudicar muito e limitar sua vida. Por isso, é necessário falar e estar em um equilíbrio emocional para saber administrar o cotidiano estressante que qualquer pessoa pode ter”, afirma.

De acordo com o especialista, é fundamental que exijam cuidados desde cedo com os ansiosos. “Por ser um estado que traz sensações ruins, a ansiedade pode trazer muitos malefícios como transtornos mais sérios e doenças graves por afetar a sua imunidade. É muito normal que um indivíduo ansioso tenha sintomas como diarreia, insônia, desconfortos e principalmente uma inquietação e a falta de concentração”, explica.

Assim, Eraldo revela quatro dicas para controlar a ansiedade:

Seja positivo
Não deixar de pensar positivamente é uma ótima estratégia de motivação. O negativismo é uma maneira de diminuir ainda mais o psicológico de qualquer pessoa. Pense que tudo vai dar certo porque isso vai atrair coisas boas.

Diminua seu estresse
Estar com a cabeça voltada apenas para as obrigações é extremamente estressante. Por isso, realizar alguma atividade física ou simplesmente relaxar em casa é uma ótima sugestão para não acabar influenciando uma ansiedade indesejada.

Foque no presente
A ansiedade é um mal que vem do futuro, ao contrário de traumas, que são situações frustrantes que aconteceram e são lembrados constantemente. Ou seja, não adianta se preocupar com o que ainda não aconteceu. A melhor saída é sempre se preparar para aquela ação que você está ansioso que ocorra, como por exemplo uma entrevista de emprego ou uma apresentação em público.

Seja inteligente emocionalmente
A inteligência emocional é um conceito que vem ganhando força. A IE é um conjunto de habilidades emocionais e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento de vários aspectos do indivíduo, como o autoconhecimento, autocontrole, motivação, produtividade, criatividade e capacidade de lidar com problemas, entre muitos outros. Ou seja, ser inteligente emocionalmente significa ser capaz de conhecer suas habilidades e também seus pontos fracos. Aceitar essas limitações pode ser um passo de extrema importância para você conseguir manter um equilíbrio psicológico e não cair no medo e na apreensão de realizar alguma coisa.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Tenho hérnia de disco lombar. Posso fazer musculação?


A hérnia de disco acomete normalmente pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna. As hérnias lombares são as mais comuns por ser região de sobrecarga do nosso corpo. Elas podem comprimir as raízes nervosas desencadeando dor irradiada por toda a extensão do nervo ciático.
Entre as vértebras da nossa coluna estão os discos intervertebrais, que são compostos de tecido de cartilagem e responsáveis por amortecer os impactos, evitando atritos. A discopatia mais comum é a degeneração dessas estruturas, caracterizada por redução da altura, deslocamento e rupturas periféricas que podem evoluir para o extravasamento do núcleo pulposo. O termo hérnia de disco costuma ser aplicado às degenerações mais avançadas. As discopatias degenerativas, de causa genética, geram instabilidades na coluna podendo provocar dores nas atividades diárias que podem ser agravadas por traumas, esforço repetitivo e má posturas da coluna.
Uma das intervenções mais importantes para melhorar os sintomas das dores por hérnia e prevenir a evolução ou novas crises é fortalecer os músculos paravertebrais lombares, melhorando assim a instabilidade da coluna. A musculação, academicamente conhecida como exercícios resistidos, é a forma mais segura e eficiente de fortalecer os músculos e deve fazer parte do programa de treino de pessoas que já apresentam ou tenham predisposição à problemas na coluna. Em geral, em três meses, 90% dos portadores dessas hérnias estão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A recomendação é utilizar exercícios que estimulem de forma confortável os músculos paravertebrais lombares. Os cuidados devem ser com as flexões exageradas de tronco e de quadril e também com os movimentos de rotação da coluna porque tendem a agravar os sintomas ou desencadear novas crises. Inicialmente, recomendamos as remadas com pequeno movimento de extensão da coluna, e leg press ou agachamento, avaliando amplitudes que sejam confortáveis. Numa fase quase sem dor ou totalmente assintomático os exercícios de extensão lombar em máquina ou levantamento terra stiff, com peso livre podem ser experimentados.
A nossa experiência sugere que esses exercícios auxiliam de maneira eficiente o fortalecimento dos músculos lombares, mas em caso de dor, ou novas crises, devem ser retirados do programa de treino para avaliação. Os exercícios abdominais devem ser curtos, evitando flexão de tronco exagerada. Abdominais com rotação de tronco devem ser evitados.
Exercícios contínuos aeróbios, como as corridas, precisam ser evitados em fase de dor na coluna por gerar impactos nas vértebras e discos, agravando os sintomas. Ao retomar esses tipos de exercícios também é importante que isso ocorra de forma gradativa, aumentando sua frequência (tempo e dias) na medida em que a coluna for respondendo de forma positiva e assintomática, mantendo no programa o fortalecimento muscular.
Lembrando que é recomendável no acompanhamento de doenças e lesões a supervisão de um profissional especializado em treinamento resistido. 

Artigo da professora de Educação Física Sandra Nunes de Jesus, especialista em fisiologia do treinamento resistido na saúde, na doença e no envelhecimento pelo FMUSP. É coordenadora técnica do Instituto Biodelta.


domingo, 10 de julho de 2016

Você conhece a Microfisioterapia?


Microfisioterapia é uma técnica de terapia ma­nual criada na França pe­los fisioterapeutas e oste­opatas Daniel Grosjean e Patrice Bénini, embasada na embriologia, filogenia e ontogenia. Foi trazida ao Brasil pelo fisiotera­peuta Afonso Salgado. A técnica consiste em iden­tificar a causa primária de uma doença ou sinto­ma e estimular o organismo a eliminá-la, pro­movendo, dessa forma, a autocura.

Segundo a fisioterapeuta Patrícia de Castro (Crefito 3/162981-F), diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindas do exterior (micró­bios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou do interior (fraqueza de um órgão, can­saço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido.

“Contudo, se as infra­ções não forem identificadas, não reconhe­cidas ou muito fortes, o corpo não pode re­agir de forma eficaz: a agressão deixa então uma de ‘cicatriz’ nos tecidos, uma memória do acontecimento”, explica a profissional. “Apesar de este vestígio cau­sar uma impressão de cura, o acúmulo des­sas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva e o cor­po se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. En­tão, aparecem as dores e doenças crônicas.”

Por meio da micro­palpação (movimentos palpatórios sutis) o fi­sioterapeuta identifica essa ‘cicatriz’ e realiza estímulos que promo­vem a eliminação dessas memórias, restabelecen­do o equilíbrio e, conse­quentemente, a recupe­ração da saúde.

A Microfisioterapia é indicada no tratamento de diversas patolo­gias, como dores e inflamações crônicas e agudas, alergias em geral, problemas do tra­to respiratório, ansiedade, fobias, transtornos bipolares e compulsivos, síndrome do pâni­co e agressividade, alterações do sono, dis­túrbios gastrointestinais, enxaquecas e cefa­leias, distúrbios alimentares, hiperatividade, déficit de atenção, traumas físicos e emocio­nais, entre outros, e pode ser usada também de forma preventiva. A técnica não se opõe à medicina ou fisioterapia tradicional e pode tratar de bebês a idosos.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Idosos devem realizar exercícios de proteção para prevenir lesões



Independentemente da faixa etária e das condições físicas, todos podem sofrer lesões nos músculos e articulações. Por isso, é cada vez mais comum a prática de exercícios considerados de proteção que, segundo o médico do esporte do Delboni Medicina Diagnóstica, dr. Luiz Augusto Riani, previnem lesões por meio do aumento da força, da resistência e da potência do sistema músculo esquelético, aumentando a amplitude dos movimentos e a estabilidade das articulações.
Os exercícios de proteção podem ser realizados por qualquer pessoa que queira prevenir possíveis lesões e degeneração das articulações. “Eles também têm sido indicados para quem sofre de obesidade, postura inadequada, desequilíbrios musculares e histórico de lesões musculoesqueléticas, como tendinite e lombalgia”, afirma o especialista. Nos idosos, estes exercícios podem proporcionar significativa melhora na sua qualidade de vida, já que aumentam o desempenho físico e reduzem as dores nas articulações. Para aqueles que sofrem de dor crônica musculoesquelética, degeneração articular e perda de força e flexibilidade, a prática destes exercícios também reflete em bons resultados.
É importante lembrar que cada pessoa deve ter seu plano de exercícios individualizado e adequado às suas necessidades específicas. “Devem ser respeitados os limites de cada pessoa, atentando-se às cargas excessivas, progressões muito rápidas e curtos intervalos de descanso. Isso vale principalmente aos idosos”, destaca Riani.
A principio, os exercícios de proteção devem ser feitos sob acompanhamento de um fisioterapeuta. Com o tempo, um professor de educação física pode avaliar a atividade em conjunto com um médico do esporte. Dependendo das condições e necessidades de cada pessoa, o médico pode também solicitar uma análise biomecânica.
Atletas de alto nível, com grande exigência mecânica corporal, também devem praticar estes exercícios com regularidade. Segundo o dr. Riani, além de prevenir lesões e dores, os exercícios de proteção podem aumentar a capacidade física e melhorar a performance, independentemente da atividade ou esporte praticado, promovendo efeitos positivos nas mais diferentes modalidades.
Como fazer
Existem diversos tipos de exercícios de proteção, que podem ser realizados tanto em academias quanto em casa. Geralmente são recomendados exercícios que buscam correção dos desvios e desequilíbrios de força, ajustes posturais, sincronização de músculos e ganho de amplitude de movimento.
Quando realizados em casa, os exercícios não necessitam de nenhum instrumento complementar, sendo utilizado o próprio peso corporal e posições e movimentos específicos. Estes são indicados principalmente para quem está no processo de recuperação de lesões, sem necessidade de cargas mais pesadas, mas sempre sob orientação adequada e cuidadoso controle da postura e do movimento conforme aprendido nas sessões com o profissional responsável, seja o fisioterapeuta ou o professor de educação física.
A realização frequente destes exercícios promete reduzir a fadiga na prática de atividades cotidianas. “É necessário frisar que os exercícios de proteção não substituem outras atividades físicas de maior intensidade e com estímulo específico em outras qualidades da aptidão física, mas sua prática deve ser adotada para evitar danos ao corpo com o passar dos anos”, conclui o médico.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Treinamento funcional x dores nas costas



Do treinamento funcional constam exercícios que utilizam os movimentos normais das articulações, usando o peso do corpo. São focados na necessidade específica de quem o pratica, ou seja, são elaborados para alcançar o resultado que cada aluno precisa, seja fortalecimento ou queima de calorias. Mas, além de fortalecer e emagrecer, eles podem ser uma ótima ferramenta para tratar problemas na coluna.
Segundo ortopedista especialista em coluna dr. Wallace Tumani, além de todos os benefícios das atividades físicas, o treinamento funcional também fortalece a musculatura, melhorando a força e o equilíbrio. Esse treinamento consiste na prática de diferentes sequências, nas quais os músculos e articulações são acionados de forma global. “Essa é uma das principais diferenças para a musculação, que tende a isolar cada músculo, buscando resultados pontuais”, afirma o médico.
Este tipo de treinamento tem sido muito usado na reabilitação de pacientes com problemas na coluna, mas principalmente quando a dor causa restrições dos movimentos. “Problemas como desequilíbrio muscular e má postura podem ser facilmente corrigidos com treinamento funcional”, comenta o dr. Wallace Tumani.
De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), 85% da população sofrem ou ainda vão sofrer de dores na coluna, mas o que muita gente não sabe é que o principal motivo é a má postura. “Com este tipo de exercício é possível diminuir as chances de crises. Eles são importantes tanto para quem nunca teve problemas, quanto para quem já sofreu com as dores e não quer passar por isso novamente”, explica o médico.
Mas fica o alerta: feito de forma incorreta, o treinamento funcional pode trazer ainda mais problemas para a coluna. Por isso, ressalta o ortopedista, é imprescindível que os treinos sejam feitos com o acompanhamento de um profissional.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Acupuntura e fisioterapia contra as dores

A Acupuntura, sendo uma especiali­dade da Fisioterapia, tem uma ação global no tratamento do paciente com dor, seja ela aguda, crônica, decorren­te de desequilíbrios emocionais ou traumas. Após uma avaliação criteriosa pode-se real­mente achar a causa do problema e atacá-la, chegando à cura. Em grande parte, os trata­mentos medicamentosos, enfatizam apenas a sintomatologia, ou seja, tratam a consequ­ência e não a causa.
Segundo a fisioterapeuta Renata Celian de Martins Kohs (Crefito 3/36420-F), a asso­ciação do tratamento fisioterápico conven­cional ou da RPG à Acupuntura tem mostra­do resultados surpreendentes, pois é possí­vel equilibrar o sistema muscular e o siste­ma ósseo, juntamente com o equilíbrio ener­gético do individuo, proporcionando condi­ções para que se mantenham os resultados e se previnam novas ocorrências.
A dra. Renata explica que, segundo o de­poimento de alguns pacientes com dor lom­bar, por exemplo, onde se associa o tratamen­to fisioterápico à Acupuntura ou que somen­te tratam pela Acupuntura, já na primeira sessão, os resultados variam de 60% a 80% de melhora em uma escala subjetiva de dor. “Este é apenas um exemplo, pois na verda­de os resultados são muito mais abrangen­tes quando se associa a Acupuntura”, ressal­ta. “Ocorre, na maioria das vezes, uma sen­sação de bem-estar, melhora do sono, equi­líbrio do ape­tite, melhora da disposição etc, ou seja, há um ganho real em todos os aspectos do ser humano e isso, com certeza, torna seu dia-a-dia muito melhor.”
Como e o que a Acupuntura trata?
Diversas patologias podem ser tratadas pela Acupuntura: dores nas articulações e na coluna, obesidade, estresse, TPM, insônia, ri­nite e outros problemas respiratórios, hiper­tensão arterial etc. O tratamento pode ser re­alizado em adultos e crianças. São utilizadas agulhas descartáveis, que são dispostas em pontos distribuídos pelo corpo.
Outra forma utilizada é a auriculoterapia, em que sementinhas são presas com micro­pore no pavilhão auditivo em pontos espe­cíficos (geralmente usada em crianças, mas também em adultos). É totalmente indolor. A fisioterapeuta explica que por meio da apli­cação nos pontos dos meridianos há libera­ção de endorfinas e a energia, o sangue e os fluidos corpóreos passam a circular sem blo­queios pelos canais e pela região da dor. Em consequência, há alívio dos sintomas.
“Fique atento aos sinais do seu corpo, pro­cure auxílio o quanto antes e sinta os benefí­cios da Acupuntura”, finaliza a fisioterapeuta.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Fibromialgia: sintomas, causas e tratamentos



A fibromialgia é uma síndrome clínica, crônica, caracterizada por dor difusa e outros sintomas associados, como fadiga, sono não reparador, alteração de memória e concentração.  De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da fibromialgia tendam a incluir mais mulheres. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. 
A síndrome é associada à sensibilidade diante de um estímulo doloroso, que é descrita por pacientes como dores pelo corpo todo. Entre as manifestações clínicas estão dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, alterações intestinais, entre outras. O diagnóstico é eminentemente clínico, baseado em critérios de 1990 do Colégio Americano de Reumatologia (dor difusa por mais de três meses, em conjunto com a presença de 11 de 18 pontos dolorosos específicos).
Para o reumatologista Marcelo Cruz Rezende,existe uma associação muito forte com o aspecto psicológico, com quadros depressivos e ansiedade, mas é possível afirmar que se trata somente de fundo emocional. “Hoje, sabemos que é um distúrbio relacionado à alteração nos sistemas de controle de dor, devendo ser considerado como uma síndrome de amplificação dolorosa”, explica.
Algumas novas medicações como o tapentadol estão sendo avaliadas, mas os trabalhos estão mais ligados aos tratamentos não farmacológicos, como natação, pilates e exercícios físicos. Outras evidências científicas demonstram que o costume de executar exercícios físicos aeróbicos de modo rotineiro (30 min/dia ou 45 min/3x semana) tem resolutividade para dor, fadiga, sono. Mesmo o Tai Chi Chuan foi colocado como tratamento coadjuvante com boa resposta.
O especialista explica ainda que a fibromialgia pode ter patologias associadas como tendinites, bursites, neuropatias, entre outras, que podem ser detectadas por métodos complementares com RX e/ou ultrassonografia.
Por se tratar de uma condição médica crônica, portanto, não tem cura. “Existe sim um controle da sintomatologia. Entretanto, pode ser confortador saber que, embora não exista cura, a Fibromialgia é uma doença benigna”, destaca Resende.
Cartilha educativa 
Com linguagem bastante simples e de fácil compreensão, a cartilha educativa desenvolvida pelos reumatologistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), que tem como objetivo conscientizar sobre a doença e levar o paciente ao diagnóstico e tratamento com mais rapidez. Está disponível para download no endereço www.sbr.org.br ou nas unidades públicas de saúde.