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terça-feira, 20 de junho de 2023

Como evitar danos no cabelo durante os dias frios

 


O frio chegou. É hora de tirar os casacos do armário, saborear bebidas quentes e curtir a temporada. Mas você sabia que o clima frio também pode afetar a saúde dos seus cabelos? O frio intenso e a baixa umidade do ar podem causar danos significativos aos fios, pois os cabelos ficam mais propensos a ressecamento, opacidade e até mesmo queda durante o inverno. Confira as dicas do dermatologista dr. Gustavo Martins e saiba quais cuidados especiais deve ter com as madeixas durante essa época do ano e manter seus cabelos saudáveis e deslumbrantes.

Hidratação é a palavra-chave: o frio retira a umidade natural dos fios, tornando-os secos e quebradiços. O dr. Gustavo recomenda investir em produtos de hidratação intensa e fazer tratamentos regulares para repor a umidade perdida. "Máscaras capilares, óleos e condicionadores são grandes aliados nessa batalha contra o ressecamento", destaca o especialista.

Proteja seus cabelos: assim como protegemos nossa pele do frio com roupas e cremes, nossos cabelos também precisam de cuidados extras. "Use chapéus, gorros ou lenços para proteger seus fios dos ventos gelados e evitar que eles fiquem expostos ao ar frio por muito tempo", aconselha o dr. Martins. Além disso, ele recomenda evitar banhos muito quentes, pois a água quente pode ressecar ainda mais os cabelos.

Alimentação balanceada: uma dieta saudável e equilibrada é essencial para a saúde dos cabelos, especialmente no inverno. "Certifique-se de incluir alimentos ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, como frutas, legumes, peixes e nozes. Eles ajudam a fortalecer os fios e a mantê-los saudáveis", explica o especialista.

Evite o uso excessivo de secadores e chapinhas: o calor excessivo desses aparelhos pode danificar ainda mais os cabelos no inverno. O médico sugere deixar os fios secarem naturalmente sempre que possível e, quando precisar usar o secador, optar por temperaturas mais baixas.

Corte regularmente as pontas: o inverno é uma ótima época para renovar o visual e eliminar as pontas duplas. O especialista recomenda fazer cortes regulares para manter os cabelos saudáveis e estimular o crescimento dos fios. 



Foto: Freepik

 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Esfriou? Cuidado com as doenças respiratórias!


Com as temperaturas mais baixas e o período de seca, a pouca umidade e o ar mais denso favorecem a menor dispersão de poluentes e a irritação das vias aéreas. Além disso, com a chegada das temperaturas mais amenas, as pessoas tendem a se aglomerar em locais com pouca ventilação, como transporte público e escritórios com janelas fechadas, o que propicia a maior proliferação das bactérias que causam gripes e resfriados. Nessa estação, pacientes portadores de doenças crônicas, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), por conta desses motivos, podem apresentar crises de exacerbação, isto é, um agravamento nos sintomas.

O diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, dr. Mauro Gomes, comenta sobre a importância de observar os sinais do corpo. “Sintomas como cansaço excessivo, falta de ar e tosse frequente podem ser indícios de DPOC, doença que associa duas patologias que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite e o enfisema pulmonar”. A doença é causada principalmente pelo tabagismo e tem diagnóstico difícil, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sinais de envelhecimento. Dados do Ministério da Saúde estimam que a DPOC afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e seja responsável pela morte de 40 mil brasileiros todos os anos.

É nessa temporada também que as internações por asma têm seu maior pico, pois é quando começam a ocorrer as primeiras frentes frias, promovendo mudanças bruscas de temperatura que irritam as vias aéreas. A asma é caracterizada pela inflamação crônica dos brônquios e leva à falta de ar e chiado no peito. Dados recentes do DATASUS mostram que três pessoas, com idades entre 5 e 64 anos, morrem a cada dia por asma no Brasil.

Dr. Mauro explica porque isso ocorre: Apesar de ser uma doença muito conhecida, ainda há muita falta de informação. Embora 91% dos asmáticos considerem a doença como controlada, 72% relatam perceber consequências da doença no dia a dia. Isso mostra que as pessoas ainda acham que é normal que indivíduos com asma tenham limitações, como falta de ar. Na verdade, com a doença controlada por meio da medicação de uso contínuo, o asmático deve levar uma vida normal com grande qualidade de vida”. A asma, quando não controlada, causa sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos, uso de medicamento de resgate (bombinha) mais de duas vezes na semana e qualquer limitação de atividade, como ausência na escola ou trabalho e impedimento na prática de atividades físicas.

Gripes e resfriados podem ser mais perigosos para pessoas que apresentam doenças crônicas, causando piora dos sintomas. Por isso, a vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internações. É importante destacar que, em portadores de DPOC, a vacinação reduz em cerca de 70% a mortalidade. “Por ser uma doença que afeta principalmente pessoas idosas, é importante a recomendação da vacinação que previne gripe e pneumonia. Esse cuidado evita complicações oportunistas e, juntamente com tratamento medicamentoso contínuo, é fundamental para diminuir as crises e internações”, diz o especialista.

Para a prevenção das crises de ambas doenças os pacientes devem ter atenção nos cuidados necessários. O dr. Gomes afirma que a continuidade do uso rotineiro e correto das medicações é um dos pontos principais para o controle de possíveis anormalidades. “Indivíduos que apresentam doenças crônicas devem estar atentos aos sinais de piora e realizar tratamento contínuo para que mantenham a condição sobre controle e tenham mais qualidade de vida. Além disso, deve-se evitar a exposição a mudanças de temperatura e o contato com fumaça, poluição e outros fatores agravantes”, finaliza o especialista.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Queda de cabelo aumenta no inverno


A alopecia (queda capilar) intensifica durante o inverno, já que neste período aumenta-se a temperatura da água do banho, diminui-se o número lavagens dos fios e usa-se com mais frequência secadores, boinas, chapéus, e, como consequência disso, aumenta a probabilidade de caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda. Para compensar estes fatos, ocorre um abuso no uso de secadores de cabelos, cremes e leave in, que podem provocar irritações no couro cabeludo.
Acordar e perceber vários fios no travesseiro, a quantidade de cabelo que cai durante o banho ou ao pentear o cabelo assusta as pessoas. É normal perder de 100 a 150 fios durante o dia, porém essa quantidade podem aumentar até a 600 fios por dia durante o inverno.
A queda dos fios é parte natural do ciclo de vida dos cabelos. Este ciclo consiste em três fases de: a denominada fase anágena, que tem duração de 2 a 4 anos, podendo durar até 8 anos; repouso, também chamada de fase catágena, com duração média de 3 semanas; e queda, que constitui a fase telógena e tem duração de 3 a 4 meses.
Este tipo de queda, chamado de eflúvio telógeno, pode durar de 1 a 3 meses. O termo telógeno refere-se à fase de queda do cabelo que ocorre quando os fios que já estavam prontos para cair caem de forma excessiva em vez de caírem aos poucos.
Quantos fios temos?
São os folículos que determinam os mais variados tipos de pelos do corpo, desde a penugem até os do couro cabeludo. Essa quantidade varia de acordo com a idade da pessoa. Entre 20 e 30 anos, a cabeça humana tem, em média, 615 fios por centímetro quadrado – o que equivale a cerca de 150 mil fios. Dos 30 aos 50 anos, o número cai para 485 fios e vai diminuindo lentamente. Por exemplo, uma pessoa com 80 anos, saudável, possui 435 raízes por centímetro quadrado.
Os fios se formam muito cedo, quando o bebê ainda está na barriga da mãe. O recém-nascido tem de 100 mil a 150 mil folículos no couro cabeludo. Cada um produz um fio. Eles não desaparecem com a idade, apenas param de produzir cabelos. Esses números valem para os dois sexos e para todas as etnias. O que varia é a consistência do fio, que pode ser mais grosso ou mais crespo.
Alopecia androgenética
Há também outro tipo de queda de cabelos, em que não se nota tanto a queda, mas sim os cabelos mais “ralos”. Na alopecia androgenética os fios ficam extremamente finos e o couro cabeludo fica mais visível. Para não ficar na dúvida, é importante procurar um especialista e checar a saúde capilar. As receitas caseiras podem piorar o quadro de queda, por isso, é aconselhável sempre procurar um especialista.
O dermatologista avaliará toda a história clínica e o exame físico, que pode ser complementado com a tricodermatoscopia (exame relativamente simples, não invasivo, realizado com um aparelho chamado dermatoscópio). Em alguns casos o médico poderá solicitar exames laboratoriais: avaliação hormonal, hemograma completo, dosagem de vitaminas e minerais e, em alguns casos, biópsia da pele do couro cabeludo para definir o diagnóstico e o tratamento adequado. O tratamento é composto, basicamente, por medicações via oral e tópicas, shampoos e mesoterapia capilar (injeções intradérmicas aplicadas no couro cabeludo).

Artigo do médico dermatologista dr. Alexandre Haddad, que atua no Hospital VITA


quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cuide bem dos lábios no frio


Os lábios, no frio, são os primeiros a sofrer: descamam, desfolham, racham e podem formar pequenas feridas.

 Segundo a dermatologista Ligia Kogos, a descamação dos lábios é o sinal de que é preciso tratar a desidratação e, por mais difícil que seja, puxar as pelinhas só piora a cicatrização. “Outro ato involuntário é umedecê-los passando a língua pela boca, além de deixá-los mais vulneráveis para a contaminação de bactérias, fungos e vírus, podendo até mesmo contrair a herpes”, alerta ela.

Caprichar no uso do protetor labial é essencial para aliviar o ardor. Umectar e lubrificar a superfície resulta em maciez, aspecto hidratado e saudável dos lábios. Ativos como silicones especiais, ceramidas, vitamina E, óleos naturais, protetores solares, lanolinas, glicerinas, alantoinas, pantenol, são bem eficientes no tratamento do ressecamento.

Não precisa dispensar os batons, os protetores podem ser usados com a maquiagem. É importante sempre ter um protetor por perto, na bolsa, no carro e no escritório para facilitar o retoque e manter os lábios sempre protegidos.


sábado, 16 de julho de 2016

Treino no frio exige mais cuidados


Estamos no inverno e apesar dos dias frios não serem constantes – uma vez que estão alternados com dias de temperaturas mais quentes – treinar no tempo gelado não é algo que agrade a todo mundo. Porém, é preciso saber que malhar no frio traz benefícios.
Confira a lista com cuidados e benefícios relacionados à prática de atividades físicas no frio preparada pelos especialistas da Planet Sport Academia:
- Enquanto para alguns correr no frio é algo prazeroso, para outros pode ser uma tortura. Muitas pessoas podem ter dores musculares, secreção nasal, desconforto para respirar e incômodos nas extremidades o corpo. Em dias de frio intenso, o melhor é inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Além de garantir melhor absorção do ar, permite que este chegue aos pulmões na mesma temperatura do corpo. Entretanto, esse conselho deve ser descartado quando o ritmo for muito intenso. Respirar pela boca não é errado e deve ser realizado em momentos de exaustão.
- Outro bom conselho é fazer uma climatização para diminuir o choque térmico, especialmente se a pessoa estiver treinando para disputar alguma prova. Uma boa ideia é viajar para o local da prova com alguns dias de antecedência ou treinar no horário em que a competição for acontecer.
- Dê mais atenção ao aquecimento, que deve ser, inclusive, prolongado. O corredor precisa ter mais paciência para iniciar a fase do treino e esperar o organismo atingir a temperatura corporal ideal para começar as atividades mais intensas. Se em dias normais 10 minutos são suficientes para o aquecimento, em dias frios deve-se dobrar esse tempo.
- No início, a recomendação é priorizar os exercícios articulares e alongamentos dinâmicos, exercícios técnicos, movimentos ou a própria corrida leve em ritmo. O alongamento estático não faz tanto efeito, como as novas pesquisas já comprovaram. Este deve ser feito em um momento de relaxamento da atividade ou em outra sessão isolada para obter melhores resultados na melhora da flexibilidade.
- Jaqueta corta-vento, camada segunda pele, manga longa, colete, gorro e luvas. O número de camadas e acessórios para enfrentar o frio varia não só de acordo com a temperatura, mas também com a sensibilidade do corredor. Homens tendem a sentir menos frio do que as mulheres, mas isso não é uma regra. Então, seja qual for a quantidade de peças que escolher, o importante é optar por vestuários leves, justos ao corpo e com boa transpiração.
- Com a queda na temperatura, aumenta a incidência de gripes, resfriados e crises alérgicas. Logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, a tendência é que muitas pessoas recorram às farmácias atrás de medicamentos, como antigripais e antialérgicos. Contudo, essa conduta pode trazer muitos riscos à saúde. Quando for enfrentar o treino no inverno, a melhor forma de se prevenir é por meio de uma alimentação equilibrada, ingestão de maiores quantidades de água e, principalmente, uso de roupas com isolamento térmico adequado. Em caso de lesões, o uso indiscriminado de medicamentos pode ser ainda mais perigoso. Assim, consulte sempre um médico.
Benefícios de malhar no frio
- Um estudo feito em 2012 pela Universidade de Essex (Reino Unido) afirma que os benefícios da atividade física são maiores quando praticada ao ar livre, num ambiente natural e respirando ar puro.
-  Você queimará mais calorias. Com a perda de temperatura corporal, nosso organismo se vê obrigado a aumentar a atividade metabólica para que as células consumam mais energia e a transformem em calor, o que acarreta um maior gasto calórico.
- Reforçará o sistema imunológico. Um trabalho publicado no Journal of Applied Physiology, em 1999, concluiu que a exposição ao frio sob os efeitos do exercício aumenta o número de leucócitos e granulócitos, responsáveis pelo funcionamento do sistema imunológico. Porém, atenção! Quando adicionamos a uma atividade muito exigente ou prolongada no tempo uma temperatura exterior excessivamente baixa, o efeito pode ser o contrário e debilitar nosso sistema imunológico. Tudo tem seus limites. As pessoas idosas, as que padecem de problemas respiratórios, como a asma, e as imunodeprimidas precisam evitar as horas mais geladas.
- Melhorará o seu rendimento físico. Sim, mas atenção: antes de se pôr em ação você precisa realizar um pré-aquecimento para evitar possíveis lesões e promover a eficiência metabólica. Caso contrário, o frio poderia provar problemas musculares muito dolorosos, além de impedir um bom rendimento.
- Você ficará longe da depressão da estação. É a conclusão de uma pesquisa publicada em 2004 e realizada na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. Segundo os especialistas encarregados do estudo, o exercício físico libera substâncias químicas do cérebro – neurotransmissores, endocanabinóides e endorfinas – que ajudam a recobrar o estado de bem-estar. Se ficamos em casa sem nos mexermos e não aproveitamos as poucas horas de luz que há, e que também estimulam, é muito fácil nos sentirmos tomados pelo desânimo.
- Estará mais bem hidratado. Um dos maiores perigos na prática de esportes no verão é a desidratação, um quadro com muito menos probabilidades de aparecer durante o inverno, já que perdemos menos água através do suor. Além disso, com o exercício aumentamos a capacidade de plasma do sangue, que está composto por água em 90%, o que favorece a hidratação nesses meses nos quais bebemos menos.


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cabelos precisam de atenção redobrada nos dias frios

O frio exige tratamento diferenciado para os cabelos. No outono e inverno, tornam-se hábitos aumentar a temperatura do chuveiro, o uso mais frequente dos secadores, a diminuição das lavagens dos fios, o uso de boinas, chapéus e, como consequência, a caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda.

O tricologista e terapeuta capilar do Instituto de Beleza Moça Bonnita, Arillson Christino, explica que o outono e o inverno são épocas propícias para o aparecimento de doenças do couro cabeludo, como caspa, coceira, eczema, seborreia e até queda dos fios: “No frio, o couro cabeludo fica menos hidratado por falta de suor e com isso surgem todas essas doenças relacionadas ao ressecamento da região”, afirma.

O especialista cita outros fatores que também podem influenciar, entre eles, a temperatura quente da água, que resseca e retira o óleo natural do couro cabeludo, além de proteger e lubrificar os fios. Por isso, a água deve estar sempre de morna para fria. O profissional recomenda que os cabelos devem ser lavados pelo menos três vezes por semana, para ficarem mais fortes e mais protegidos até das quedas, comuns nessa época do ano.
O uso de chapéus, boinas, toucas, lenços e gorros também deve ser moderado, pois acabam aumentando a oleosidade do cabelo e facilitam o surgimento de fungos e bactérias no couro cabeludo. Usar secador também merece atenção especial. Arillson recomenda que para proteger os cabelos das ações provocadas pelo ar quente e dar mais brilho aos fios, seja utilizado algum protetor térmico antes de usar o aparelho.

Mas, como nem sempre as mulheres conseguem tomar todas essas precauções e os danos já foram causados, a solução é buscar ajuda de cuidados de um especialista.  O expert em cabelos, conta que alguns tratamentos ajudam a recuperar os fios e deixá-los lindos e saudáveis.

Um deles é a “argiloterapia para o couro cabeludo”. Uma terapia capilar que primeiro utiliza óleo essencial apropriado ao fio do cabelo, para depois receber os benefícios da argila, que proporciona um peeling mecânico que fortalece o bulbo capilar. “Esse tratamento é bastante indicado para o inverno, pois regula a oleosidade, além de não ter contraindicação, afinal é fitoterápico”, conta.

Seguindo esses cuidados o resultado será garantido e os cabelos estarão saudáveis e prontos para as próximas estações.


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Inverno, seu aliado na academia



Você sabia que no inverno você pode poten­cializar os exercícios e aumentar seus efeitos. Com o clima frio, nosso organismo acele­ra o metabolismo. Tendo um gasto calórico de 30% a mais, o corpo queimará mais calo­rias para se manter aquecido, e é esse o mo­mento para emagrecer mais rápido e estar em forma para o verão.
Segundo os professores Andrezza Duarte e Fernando Cunha, esta época traz inúmeras vantagens para quem vai à academia, pois com a temperatu­ra mais amena, a frequência cardíaca tam­bém baixa e não nos sentimos tão castiga­dos; o corpo demora mais para se aquecer, e assim também demora mais para chegar à exaustão; suando menos, conseguimos de­senvolver melhor cada exercício. Mesmo no frio, treinar nos propicia disposição para ati­vidades rotineiras, porque auxilia na melhora da força, do tônus muscular e da flexibilidade (fator essencial na terceira idade), fortalece também ossos e articulações, prevenindo ou diminuindo dores articulares e musculares, que costumam se intensificar no inverno.
"Lembramos que a atividade física propor­ciona saúde física e mental, trazendo sensa­ção de bem-estar, aumentando a resistência e a imunidade do corpo, protegendo-nos das doenças sazonais (gripes e resfriados). Au­xilia também na prevenção e no controle de doenças crônicas não transmissíveis, pro­porcionando sono de qualidade, melhora o diabetes, reduz a pressão arterial, controla o colesterol, reduz a ansiedade e o estresse, melhora o humor e a autoestima", ressaltam eles.
Faça do inverno seu aliado: melhore sua saúde e qualidade de vida com pequenos há­bitos. 

sábado, 27 de junho de 2015

Saiba com evitar hipotermia em idosos



O inverno chegou e é preciso tomar muito cuidado com a saúde dos idosos. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) esclarece quais são os principais. Confira:
Um dos principais riscos consiste na hipotermia – queda da temperatura do corpo que pode resultar em longo prazo, em graves problemas de saúde como um ataque cardíaco, em uma lesão hepática ou morte.
Pode ocorrer quando o ambiente exterior fica muito frio ou a produção de calor do corpo diminui. A hipotermia pode se desenvolver em adultos mais velhos, mesmo depois de um relativamente curto período de exposição ao frio ou uma leve queda na temperatura.
A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal cai a menos de 36,8 graus.  Abaixo de 29 graus causam risco eminente de morte. Os sintomas mais comuns são fraqueza, fadiga e diminuição do tremor do frio.  Em fases mais avançadas o idoso pode apresentar fala enrolada, perda de consciência e choque.
Em caso de hipotermia, os primeiros-socorros devem consistir em tirar o idoso do frio e retirar suas roupas úmidas ou molhadas. Envolver a vítima em mantas e agasalhos para aquecê-la enquanto o serviço de emergência é chamado, se a vítima estiver consciente, dê-lhe bebidas quentes (não alcoólicas) como chás. Converse com a vítima mantendo-a sempre acordada e em caso de parada respiratória, realize manobras de ressuscitação cardiorrespiratória.
Outros agravos à saúde dos idosos, além da hipotermia, são imobilidade – ausência de movimentação; infecções – como gripe e pneumonias e dores crônicas – aumento das dores crônicas como artrites e artroses.
Confira 11 dicas para reduzir o impacto do frio na saúde de idosos
  1. Utilizar roupas e agasalhos adequados para proteção de ambientes ao ar livre e salas frias, como bonés, toucas, mantas e etc;
  2. Tomar bebidas quentes como chás, chocolate, bem como ingerir sopas e caldos;
  3. Banhos devem ser rápidos e em temperaturas amenas;
  4. A hidratação da pele devera ser recomendada sempre com uso de hidratantes tópicos para diminuir a sensação de pele seca;
  5. Usar cobertores que retenham calor principalmente no período do sono quando há um declínio da temperatura corporal;
  6. Tomar as vacinas contra gripe e pneumonias;
  7. Buscar ajuda médica se o idoso apresentar sintomas de confusão mental e calafrios, ou dificuldades respiratórias;
  8. Realizar atividades indoor, isto é, passear em locais como shoppings centers, pois ajuda a quebrar o ciclo da imobilidade;
  9. Fazer exercícios de alongamento com orientação de professores de educação física ou fisioterapeutas;
  10. Reposição de vitamina D pela falta de exposição ao sol deve ser orientada por nutricionistas ou médico assistente. Outras fontes de obtenção do nutriente são peixes como atum, sardinha e salmão. Gema de ovos, bifes de fígado e cogumelos também são ricos em vitaminas.
  11. Em locais com lareiras é importante ter cuidado com manipulação do fogo e intoxicação pelo monóxido de carbono devido a janelas fechadas.
Mais informações: www.sbgg.org.br 

domingo, 6 de julho de 2014

Baixas temperaturas não devem atrapalhar os treinos


É só esfriar e já é possível notar a baixa frequência de pessoas caminhando nas avenidas e parques e muitas já falam em preguiça e “falta de coragem” para fazer seu treino. Para manter os benefícios adquiridos com o treinamento de verão é essencial que as pessoas continuem assíduas em seus exercícios durante o ano todo, principalmente na temporada fria, em que é mais fácil exceder nas calorias e ceder mais às faltas.
Segundo a educador física Paula Carmona Borelli , muitas pessoas iniciam o ano com propostas e promessas de se exercitar e as mantém firmes até o primeiro friozinho. Porém, os objetivos conquistados até aqui, sejam eles a diminuição do peso corporal, a definição muscular, o aumento da resistência aeróbica e o controle das taxas metabólicas (colesterol, glicemia, triglicérides), a diminuição das dores articulares (coluna e joelhos principalmente), perdem-se rapidamente se o praticante tirar umas “férias” durante o inverno.
É bom saber que nesta época o corpo perde mais calor para o ambiente e isso ajuda, e muito, quem precisa emagrecer. E fazer exercícios espanta o frio e a sensação de “corpo duro”, mantendo-o mais aquecido e disposto durante horas após o término do treino.
Algumas alterações podem ser feitas nestes meses para os exercícios físicos ficarem mais atrativos, confortáveis e aconchegantes. É possível fazer algumas adaptações e, mesmo assim, manter as metas em dia. Por exemplo: quem treina na piscina e costuma parar de frequentá-la nesta temporada de inverno (embora as piscinas em geral sejam aquecidas), pode alterar seu treino para a sala de musculação, incluir aulas de fitness que são mais intensas e movimentadas, treinar num horário mais quente do dia, pedir para o professor sugestões de treinos mais dinâmicos.
A academia é uma boa opção o ano todo e no inverno fica ainda mais atraente por ter seu ambiente fechado, climatizado e seguro.
Permaneça fiel a seus objetivos e persiga suas metas sem pensar em desistir por causa do frio.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sua pele pede muitos cuidados no frio



O tempo já está mudando, friozinho chegando…E sua pele pede uma hidratação redobrada, pois o frio e o vento gelado danificam a camada de proteção natural da pele, tornando-a frágil e sensível. É necessário hidratar a pele, principalmente, após o banho, pois a pele seca se torna mais sensível a agentes externos, como sabão, tecidos sintéticos e lã. 
Segundo o dermatologista Maurício Sato, a pele ressecada também pode levar a uma alergia chamada dermatite de contato, gerando coceira, vermelhidão e descamação, principalmente nas pernas. Os banhos quentes e prolongados são os grandes vilões e deixam à pele mais seca e desprotegida. O ideal é o banho com água morna e não demorar muito. Mas, caso não seja possível, é necessário compensar: se a água estiver bastante quente, o banho deve ser bem rápido.
O dr. Sato explica que o outono e inverno devem ser aproveitados para começar tratamentos de pele, como peelings, que têm ácido em sua composição. Os procedimentos devem ter sempre acompanhamento de um especialista. Nesse período, a pele se recupera com mais facilidade. O médico lembra que o filtro solar é fundamental e nessa época é importante que tenha, em sua fórmula, um hidratante.
O uso de filtro solar serve não somente para prevenir o envelhecimento da pele, mas também para diminuir a incidência de cânceres de pele. A incidência de raios ultravioleta do tipo A é constante no ano todo. Essa radiação é a maior responsável pelo envelhecimento cutâneo, além de promover reações nas células da pele que podem ocasionar o aparecimento de lesões pré-cancerosas.