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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Luvas de goleiro: como escolher o modelo ideal

 


Um bom goleiro é aquele que consegue proteger o seu time de todas as ameaças do gol. Mas, pra isso, é necessário o uso um acessório muito importante: as luvas de goleiro!

Desenvolvidas para oferecer mais segurança para as mãos contra os impactos, as luvas de goleiro têm evoluído cada vez mais, com materiais mais resistentes e duráveis, além de estarem cada vez mais confortáveis.

Caso você esteja pensando em ser o goleiro do seu time no futebol do final de semana ou se está treinando para ser um profissional, confira, a seguir, alguns detalhes para você prestar atenção na hora da compra, pois existem diversos modelos de luva.

Luvas de campo e luvas de futebol do salão: qual a diferença?

A luva de campo é com dedo e de salão é sem as pontas dos dedos. Nesse caso, a ponta dos dedos dá mais direção na bola quando o goleiro faz o lançamento.

Modelos de luva de campo:

- Rolfinger: envolve o dedo com látex, oferece maior amortecimento;

- Corte negativo: menos látex, porém mais precisão, pois sente mais a bola.

O mais importante da luva é a palma, que precisa ser em látex de alta qualidade – quanto melhor a palma, mais aderência e durabilidade.

No jogo do Brasil contra a Coréia do Sul, nessa Copa do Mundo, o goleiro Weverton fez história ao entrar em campo com uma luva da marca Poker. Foi a primeira vez que luvas de goleiro feitas por uma marca 100% brasileira fecharam o gol da seleção em uma Copa.

Na loja Ao Esporte Jundiaiense ( Rua Barão de Jundiaí, 1.033, tel. 11-4521-7707, www.esportejundiaiense.com.br) você encontra luvas de diversas marcas famosas: Poker, Three Stars, UhlSPort, NIKE, ADIDAS e PENALTY.

 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Dicas para manter a calma nos jogos da Copa


Com o avanço do seu time, fica mais difícil conseguir controlar as emoções durante o jogo, principalmente em uma batida de pênalti e um cartão vermelho para o seu jogador favorito. É (quase) inevitável não ficar nervoso e agitado. Para isso, Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, indica cinco dicas para ajudar a manter a calma nesses momentos decisivos:

1. Lembre-se que é um jogo e ganhar ou perder fazem parte da disputa - que envolve competência, habilidade e sorte!
2. Evite consumir alimentos ou bebidas que o deixem mais agitado, especialmente nas partidas mais empolgantes.
3. Lembre-se que o excesso de nervosismo pode fazer você ser ríspido ou hostil, se envolver em discussões na rua ou em casa - e isso pode trazer consequências negativas nas suas relações depois que a partida acabar. Respire fundo várias vezes antes de reagir ou “explodir” com alguém.
4. Para liberar o excesso de energia vale gritar, pular, entoar o “grito de guerra”, balançar bandeiras, tocar instrumentos - sempre respeitando o local que você está.
5- Mantenha seus rituais de boa sorte! As pessoas ficam mais nervosas quando não podem usar “aquela camiseta da sorte”, o “boné da copa campeã” ou sentar na cadeira cativa. Afinal, fé é sempre importante!

E por fim: se sentir qualquer sintoma incomum, não hesite em procurar atendimento médico.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Esportes x lesões no quadril


O exercício físico oferece melhoras fisiológicas, estéticas, mentais, psicológicas e sociais, mas se praticada de forma irregular a história muda e a atividade trará apenas problemas ao seu corpo. Dependendo do exercício, inclusive, deixará lesões no seu quadril, que é um local que absorve também bastante impacto. Saiba quais são os cinco principais esportes que causam lesões na área, suas causas, movimentos e cuidados.
1- Levantamento de peso
A prática de atividades físicas não supervisionadas por um profissional da área é um dos principais causadores de lesões no quadril. Um esporte com bastante impacto para a região, por exemplo, é o levantamento de peso, que caso seja feito de forma errada, pode ocasionar a lesão lábio acetabular. O principal movimento causador da lesão é a flexão excessiva do quadril com peso e movimentos que proporcionem uma grande rotação interna.
Os sintomas de que você está fazendo algo de errado é a manifestações de dor de moderada a forte intensidade progressiva, que piora aos esforços. Em alguns casos, é necessário o tratamento cirúrgico.
2- Corrida
Com o crescente do número de praticantes de atividade física nos últimos tempos – ainda mais se falando de corrida -, aumentaram também as queixas de lesões no consultório, de pacientes que praticam a atividade excessivamente sem preparo prévio. Aqui, a principal patologia encontrada é a fratura de estresse.
Fraturas de estresse são lesões ósseas, devido a uma sobrecarga repetitiva anormal sobre um osso previamente normal. A prática de corrida de longas distâncias e corredores que praticam em excesso, sem tempo de descanso para o corpo, é a principal causa deste tipo de fratura. É muito mais comum em mulheres do que homens, e o fêmur representa cerca de 8% do local acometido. O tratamento depende da localização e do traço de fratura do osso, sendo necessária uma avaliação por um especialista e individualização dos casos.
3- Futebol
Sendo o principal esporte praticado em nosso país, o futebol é uma atividade de muito contato físico, que predispõe os atletas a diversas lesões músculo-tendíneas durante sua prática. Estas podem ser divididas em:
Grau I: representa uma distensão / estiramento das fibras musculares devido a um freio abrupto do movimento. Provoca inchaço local + dor leve a moderada, porém não incapacita a atividade física na hora e a maioria continua os exercícios.
Grau II: representa uma ruptura parcial das fibras musculares, levando a uma dor de moderada a grande intensidade, inchaço + hematoma local, sendo na maioria das vezes incapacitante e levando o atleta a parar a atividade na mesma hora.
Grau III: apresenta uma ruptura total das fibras musculares levando a um “GAP” (defeito) palpável ao exame físico, dando a uma incapacidade de mobilização e a deambulação do atleta.
4- Rugby e futebol americano
Esses dois esportes vêm ganhando cada vez mais espaço em território nacional, devido a popularização das ligas internacionais no Brasil. Junto com eles vem algumas lesões importantes no atleta e a principal é a subluxação, ou seja, luxação do quadril.
É causada por um trauma de forte intensidade no joelho com o quadril em flexão e adução, levando a uma força de compressão posterior do quadril e uma luxação desta.
A luxação do quadril é mais comum em homens e é associada a traumas de forte intensidade, sendo caracterizada por uma dor intensa aguda, que incapacita a deambulação. É considerada uma urgência ortopédica e necessita da re-colocação (redução) por um especialista o quanto antes. Podendo levar a sequelas como necrose da cabeça femoral, luxação crônica, alterações neurológicas e artrose precoce.
5- Lutas
Em decorrência da grande variedade atual de artes marciais disponíveis, diversas são as lesões no quadril causadas por estas, sendo as do tipo contusão e fraturas as mais comuns.
Contusão: se caracteriza por uma pancada local, onde cursa com alterações inflamatórias como hematoma, dor e calor local.
Fratura: consiste em uma linha de fratura óssea no fêmur ou no acetábulo, que cursa com a incapacidade de apoio do membro fraturado, dor de forte intensidade e deformidade local.
São lesões que as manifestações clínicas podem ser parecidas e só podem ser diferenciadas e diagnosticadas através de exames de imagem como a radiografia simples. Dependendo da gravidade da lesão pode ser necessário o reparo cirúrgico da fratura, sendo de suma importância a avaliação em caráter de urgência do trauma.
Prevenção das lesões
 Aquecimento: promove um aumento da vascularização periférica e reduz as lesões músculo-tendíneas.
Correção postural: é de suma importância para evitar lesões e dores musculares após os exercícios físicos.
 Hidratação: nosso corpo necessita de manter-se hidratado para a função vascular e muscular durante os esforços físicos, por isso, beba água.
Tipo de calçado: é importante passar por uma avaliação para ver o tipo de calçado e o modo como distribui o peso do corpo, assim evitará se machucar durante a prática de seus exercícios físicos.
Por dr. Fellipe Takatsu, médico e especialista em cirurgia do quadril

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Você sabe quais são as lesões mais comuns no esporte?


A prática de atividade física sempre é bem-vinda e previne uma série de doenças. Mas, é preciso tomar cuidados. O primeiro passo é procurar o especialista adequado antes de praticar um esporte, para que lesões sejam evitadas e para que o exercício seja melhor aproveitado.

Segundo o dr. Leandro Gregorut (CRM/SP 104.351), ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mesmo quando o atleta está bem preparado fisicamente e com técnica apurada, ele está sujeito a se lesionar. “Portanto, tanto atletas profissionais quanto amadores devem saber sobre as lesões mais comuns e se preparar para que sejam evitadas”, afirma.

Abaixo, o ortopedista explica as lesões mais comuns de algumas modalidades esportivas:

Atletismo: Quando se fala de atletismo, quase sempre pensamos em categorias que envolvem corrida, tais como as provas de velocidade ou as provas de longa distância. Acabamos nos esquecendo do resto, como arremesso de disco, martelo, peso, pentatlo moderno, salto em altura e com vara. De uma maneira geral, as lesões mais comuns no atletismo são as lesões musculares, tais como as distensões e as rupturas musculares devido à grande intensidade em esforço, velocidade e volume que os músculos são utilizados para realizar a qualquer tipo de prova. Entorses de tornozelo e joelho vêm em seguida, mas são bem menos prevalentes.

Futebol: a lesão mais frequente é a distensão muscular, seguida por entorse de tornozelo. No entanto, elas não são as mais incapacitantes, pois são lesões de pouca gravidade que, com alguns dias ou semanas de tratamento fisioterápico, podem colocar o jogador de novo na ativa. Entorse de joelho com ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e lesões dos meniscos associadas são as lesões incapacitantes mais comuns no futebol, pois são de tratamento cirúrgico e o atleta pode voltar aos treinos somente seis meses após a cirurgia.

Ginástica Rítmica/Artística: nesta modalidade esportiva, as distensões
musculares também são as mais prevalentes, em conjunto com as entorses de tornozelo, punho e joelho. Mas existem algumas lesões específicas para cada modalidade: Argolas – lesões no ombro; Cavalo – distensão muscular; Barras Paralelas e Assimétricas – traumas e fraturas por queda ao solo, sendo os traumas cervicais os mais temidos.

Handebol: as lesões nos dedos devido aos bloqueios dos arremessos e ao tipo de marcação realizada são as lesões mais prevalentes. Em seguida, são as entorses de tornozelo, joelho e lesões no ombro, devido à grande potência dos arremessos.

Natação: as lesões nos ombros são as mais incapacitantes. No entanto, as mais prevalentes são as dores nas costas, tais como lombalgia e dorsalgia.

Tênis: as lesões nos ombros e as entorses de tornozelos e joelhos são as lesões típicas desse esporte. Os ombros são afetados devido ao grande esforço necessário à partida e os joelhos e tornozelos devido a grande intensidade de mudança de direção e velocidade que os atletas desenvolvem. É muito comum também dores nas costas e as famosas epicondilites (inflamações nos cotovelos) devido ao volume de treinos e jogos.

Voleibol: as entorses de tornozelos, joelhos e lesões nos ombros são as mais prevalentes do vôlei. Os dois primeiros devido aos atletas pularem no bloqueio e caírem em cima dos pés de seus companheiros, desequilibrando-se e lesionando-se. As lesões nos ombros ocorrem devido à grande velocidade exigida para fazer um saque ou dar uma cortada.

Boxe: as contusões no punho e face são as lesões mais prevalentes a curto prazo. A longo prazo, as lesões cerebrais devido aos constantes impactos na cabeça podem aparecer.


domingo, 7 de agosto de 2016

Benefícios de praticar esportes olímpicos


As Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro já começaram, e os esportes estarão entre os assuntos mais comentados no mundo todo. Mas, tudo isso não deve ficar apenas nas redes ou nas rodas de conversa, já que a prática regular de exercícios físicos apresenta inúmeras vantagens para o corpo, principalmente para os que têm acima de 60 anos.

Para o dr. Joaquim Grava, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi, os benefícios da prática esportiva, independentemente da modalidade, podem ser sentidos no mesmo grau. “Os três pontos mais importantes são: praticar com regularidade e segurança, sem se esquecer da avaliação médica antes de começar a prática”, orienta.

A prática de qualquer atividade física traz resultados visíveis ao corpo, à mente e até as relações interpessoais no ambiente familiar e profissional. O médico explica que cada atividade tem propósitos diferentes e, por isso, como é essencial o acompanhamento profissional para avaliar qual o esporte mais indicado para cada um. Confira:

Basquete
Ótimo para a saúde do coração, o basquete é uma atividade aeróbia, que ajuda no desenvolvimento do condicionamento físico. Como na corrida, trabalha quadríceps, glúteos e panturrilha. Para os membros superiores, fortalece o tríceps, o bíceps, os ombros e os punhos.

Boxe
Excelente para o desenvolvimento da coordenação motora, da resistência muscular, da força e da flexibilidade. O esporte também desenvolve habilidades como velocidade, tempo de reação e resistência cardiovascular.

Futebol
Entre os benefícios do esporte mais popular do mundo e o mais amado do Brasil estão o ganho de massa muscular, melhora no desempenho e na resistência física.

Handebol
Aprimora a coordenação motora e trabalha diversos grupos musculares, como bíceps, antebraços, tríceps, glúteos e pernas.

Judô
O esporte desenvolve força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e reflexos.

Natação
Durante os movimentos na água, quase todos os grupos musculares são ativados, aumentando a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de oxigênio pelo organismo.

Tênis
Atividade melhora a coordenação motora, aumenta a força muscular e fortalece ossos e articulações.

Triatlo
Está é uma opção para uma pessoa que já é atleta e deseja fazer um upgrade nos treinos. O esporte engloba três modalidades: natação, ciclismo e corrida, e você pode aproveitar os benefícios das três práticas em uma só.


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Uso de protetor bucal durante esportes deve ser incentivado

O risco de um atleta sofrer séria lesão nos dentes durante a prática de esportes tem sido motivo de inúmeros estudos internacionais – principalmente em relação ao papel do protetor bucal. De acordo com o cirurgião-dentista Reinaldo Brito e Dias, professor da Universidade de São Paulo e membro da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, ainda é muito sutil o trabalho realizado pelos profissionais de Odontologia no sentido de ‘convencer’ os atletas a usar protetores bucais, sejam eles padronizados ou personalizados.
“É muito importante que os atletas conheçam o risco real que estão assumindo ao deixar de proteger os dentes. Não me refiro apenas àqueles que praticam esportes de contato, como artes marciais, rugby e futebol americano. Mas até mesmo esportes de quadra, como basquete, em que um eventual choque pode resultar numa avulsão dentária e pôr tudo a perder, exigindo o afastamento do atleta para tratamento e recuperação”, diz o especialista.
O profissional ressalta que as pessoas só têm ideia da dimensão do problema quando perdem um dente. “Até surgir o problema, a pessoa fala ou morde uma maçã automaticamente. Mas, por exemplo, imagina o que é fazer isso sem um dente da frente? Toda saúde do atleta fica comprometida. Ele sofrerá restrições que terão desdobramentos em vários outros aspectos da sua vida, desde os mais práticos até os mais sensíveis, como autoconfiança e autoestima”.
O professor adverte, entretanto, que um bom protetor bucal tem algumas características que precisam ser levadas em conta. A primeira é que a peça precisa ser desenvolvida especialmente para a boca do paciente – até mesmo para quem usa aparelhos ortodônticos. Depois, é preciso que o material usado esteja de acordo com o risco oferecido pelo esporte em questão. Ainda, o material deve ser resiliente, resistente, de fácil adaptação e confortável para que o atleta possa respirar naturalmente e praticar seu esporte sem interferências nem preocupações com relação ao protetor bucal.
O uso do protetor bucal é especialmente indicado para atletas que praticam uma dessas modalidades: ginástica, acrobacia, vôlei, basquete, handebol, boxe, ciclismo, hipismo, esportes de campo, futebol, artes marciais, rugby, hockey, patinação, esportes radicais etc. “Geralmente o protetor bucal é usado somente na arcada superior. Caso o atleta tenha mandíbula proeminente, o cirurgião-dentista avaliará se a arcada inferior também precisa de proteção”, diz o especialista.
Independentemente da modalidade esportiva, estudos mostram que contar com um cirurgião-dentista para cuidar da saúde bucal dos atletas – atuando tanto na orientação e prevenção, bem como nos tratamentos – contribui de forma relevante para aumentar o desempenho e alcançar bons resultados.


sábado, 24 de outubro de 2015

A escolha certa do material esportivo para as crianças


Em tempos em que, cada vez mais cedo, as crianças começam a praticar esportes, e em que o mercado lança todos os meses novos produtos destinados a elas, fica a dúvida: como escolher o material esportivo para a criança? “A compra consciente deve levar em conta a qualidade do produto, que deve ser específico para a modalidade esportiva praticada pela criança, para evitar que ela sofra qualquer tipo de lesão”, explica Marcel Lenhaioli, proprietário do Ao Esporte Jundiaiense.

E o que significa uma compra consciente? Em primeiro lugar, não comprar produtos falsificados, que não têm qualidade nem tecnologia e são um perigo à saúde. Em segundo, investir nos materiais esportivos que se utilizam das tecnologias de ponta, mesmo que representem um custo mais alto. “As boas marcas já se preocupam, antes dos pais, em confeccionar produtos que preservem a integridade física da criança”, ressalta Marcel.

Com tantos lançamentos no mercado, fica difícil para os pais decidirem o que é imprescindível para a segurança da criança. Segundo Marcel, alguns itens são fundamentais. No caso do futebol, uma boa chuteira que estabilize os pés e tenha contraforte atrás para proteger o tendão de Aquiles, e a caneleira, para não machucar a tíbia e a fíbula. Se o esporte for tênis, a escolha da raquete deve levar em conta a altura e estrutura da criança, para que o aprendizado dos movimentos seja correto.

Na natação, sunga de helanca, óculos com antiembaçante e silicone para não entrar água, e touca de silicone, a melhor. Em todas as outras modalidades esportivas, a preocupação deve ser a mesma.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A escolha certa do tênis

tenis

Lesões musculares e nas articulações são comuns em pessoas que praticam esporte. Muitas seriam evitadas se as pessoas tivessem um cuidado especial com a escolha correta do tênis para a prática esportiva. Comprar um tênis não se resume simplesmente em escolher pela marca e pela beleza do produto – cada esporte pede um tipo de modelo, material, solado e sistema de amortecimento e ventilação.

Cada vez mais as empresas aprimoram os modelos para as características de cada esporte. Mas, às vezes, essa variedade dificulta a escolha e alguns fatores devem ser levados em consideração na hora da compra. Confira as dicas para escolher o melhor tênis para praticar o seu esporte preferido com segurança.

- Futebol – Os calçados para futebol dividem-se em três categorias: campo, society e salão. Feitos em couro sintético (os top de linha são em couro de canguru), devem ter sistema de amortecimento. As variações estão na sola. As chuteiras de futebol de campo têm travas mais altas para dar estabilidade no gramado; as de society têm travas mais baixas, ideais para grama sintética ou areia; as de futsal têm solado em látex para dar maior aderência ao piso.
- Basquete – O tênis deve ser em couro, ter cano alto para segurar a região dos tornozelos, evitando lesões, e amortecedor para absorver impacto dos pulos.
- Tênis – Tênis em couro, com reforço na parte frontal, pois os tenistas raspam o bico do tênis na hora do saque. A sola deve ser lisa para que o atleta possa deslizar na quadra para pegar a bola.
- Corrida – Os tênis devem ser em nylon com grande ventilação, para não deixar o pé úmido. Eles são mais leves e devem ter bom sistema de amortecimento para absorver o impacto do pé no chão.
- Vôlei – Tênis em nylon com reforços em couro. Sistema de amortecimento é importante para dar maior impulsão e amenizar impacto na descida das cortadas.
- Academia – Os mais indicados são os cross training, em nylon e couro, com amortecimento e reforço nas áreas do tornozelo e laterais dos pés. Os tênis são mais robustos para serem usados nas mais diversas atividades dentro da academia..

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Futebol e manias


Lia nos jornais mais uma dessas intermináveis, além de inúteis discussões sobre o tamanho das torcidas dos times de futebol brasileiros. Dessa vez a discussão se dava devido a um comentário do Ronaldo Fenômeno em um programa esportivo. Ele dizia ter dúvidas sobre a “verdade incontestável”, por estar suportada por pesquisas de institutos sérios, de que a torcida do Flamengo é a maior do Brasil. Para o Ronaldo, a do Corinthians seria maior.
O problema dessas pesquisas é que até hoje nunca vi uma que, antes de tudo, definisse o que vem a ser o torcedor de futebol.
Sim, meu ponto é o seguinte, para se fazer uma pesquisa eleitoral, sabe-se que o eleitor é aquele cidadão com direito a voto, assim, o percentual de intenção de votos do candidato A é a soma das intenções de votos de todos os eleitores pesquisados que declararam o voto no candidato A. Simples assim, e no entanto, quantas vezes as pesquisas se mostram totalmente equivocadas após a apuração dos votos. Para a pesquisa de preferência de marca, a soma de todos os consumidores (compradores) da categoria de produtos pesquisados e que disseram preferir determinada marca ao comprar. Bem definido o critério, mas também sujeitas a erros.
Pois o que dizer sobre pesquisas de torcidas de futebol? Quem deve ser considerado torcedor de um clube? Todo aquele que ao ser perguntado para que time torce, responder Clube X ou Y? Já não é tão simples assim. Será esse torcedor, torcedor mesmo? E se não frequenta estádios? Bem, ele pode não morar na cidade de seu time e não é menos torcedor por isso. Certo, mas acompanha seu time pela TV? Não, não tem renda para a TV a cabo. Então sua condição econômica o faz menos torcedor? De fato, não.
Estão vendo como é complicado definir o verdadeiro torcedor por algum critério válido? Assim, que podemos dizer sobre a confiabilidade desses números?
Pois, acho que tenho a solução. O critério definitivo para se definir um torcedor de verdade.
O que realmente diferencia um torcedor de futebol do simpatizante, que definitivamente não deveria ser contabilizado.
E esse critério é a mania. Pois não há torcedor de verdade no mundo, que ao acompanhar seu time durante uma partida, não tenha certeza de que determinada mania, tique ou superstição tem a capacidade sobrenatural de ajudar o seu time.
Já vi de tudo, do tradicional traje da sorte; camisa, calça, roupa íntima ou qualquer peça sempre utilizada em todos os jogos, ou ainda o uso de determinados amuletos no pescoço ou nos bolsos. Já vi torcedores que não tomam banho antes dos jogos.
Na verdade, eu achava que já tinha visto tudo, até que entre as inúmeras razões apontadas por um torcedor para a derrota de seu time, ouvi a do saudoso Antenor, torcedor fanático da Ponte Preta, a macaca de Campinas. Mas essa, na verdade não tinha a ver com superstição, a questão era puramente técnica.
Foi há uns anos atrás, a Ponte Preta vivia uma fase brava, assistíamos no bar a mais um vexame da Macaca numa dessas televisões gigantes – a epidemia do Plasma e do LCD começava – então, lá pelos 40 minutos do segundo tempo, após o quinto gol do adversário e a décima pinga, o Antenor solta a pérola: “- Eu sabia, Mauricinho, não devíamos ter vindo a esse bar, não tem jeito, a Macaquinha não consegue achar seu jogo nessas televisões enormes!”
O Antenor era um torcedor de verdade!

Crônica do e 
conomista e consultor na área de Saúde Maurício Quintas Grimoni 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cuidado com lesões no futebol



O futebol é um dos esportes mais praticados no país. Mas, a paixão nacional vai além do divertimento e benefícios de quem o pratica. O esporte também é considerado o responsável pelo maior número de lesões desportivas no mundo – tanto em quem pratica por lazer, ou em atletas profissionais.
Segundo o médico ortopedista e traumatologista Christiano Saliba Uliana, o que se vê é que as lesões têm relação direta com o preparo físico dos atletas. Seja no âmbito do esporte profissional ou no amador, as fraquezas e desbalanços musculares são as principais causas de lesão neste e em outros esportes. As lesões mais frequentes do futebol acometem principalmente os membros inferiores, como cintura, coxas, pernas e pés. As distensões e as entorses são os principais problemas osteomusculares na prática do esporte.
A distensão muscular ocorre quando um músculo ou o tendão que se prende ao osso é submetido a um esforço que rompe algumas ou muitas fibras musculares e os vasos sanguíneos que as irrigam, dando origem a um hematoma acompanhado de inflamação local. As lesões musculares ocorrem geralmente na panturrilha e na região da coxa, sendo mais comum na região posterior, que funciona como “desacelerador” do membro na hora do chute.
Já as entorses – conhecidas como torções do joelho e tornozelo -, também são frequentes motivos de atendimento médico. No tornozelo, os traumas durante a disputa de bola, ou mesmo quando o atleta muda de direção na corrida, podem causar lesões ligamentares. No joelho, graves consequências, como a ruptura do ligamento cruzado anterior, lesão meniscal ou mesmo da cartilagem intra-articular.
A cabeceada de bola também é muito frequente nos jogos. Sobre as possíveis lesões causadas por ela, o médico explica que a cabeçada contra a bola não costuma ocasionar nenhum tipo de lesão. Segundo ele, o trauma crânio encefálico pode ocorrer na disputa de bolas alta entre dois jogadores. Quando ocorre este tipo de lesão, é fundamental realizar um exame das funções neurológicas, investigando sintomas como tontura, desmaio, náuseas ou embasamento da visão.
Existem órteses para a proteção dos ossos da face, incluindo o nariz, acessórios que são mais usados como proteção para os atletas que estão se recuperando de uma lesão.
Recomendações
O ortopedista dá algumas dicas para prevenção de lesões, de quem pratica o esporte:
Preparação física: os praticantes devem se manter preparados fisicamente, tanto no âmbito cardiovascular como na questão osteomuscular.
Alongamento: o alongamento e fortalecimento dos membros inferiores são fundamentais num processo de prevenção de lesões. Mantendo os tendões alongados, as chances de o atleta sofrer uma lesão é menor.
Campo: o jogo deve ser realizado em gramados de boa qualidade.
Acessórios: o uso de caneleira e meias longas deve ser rotineiro. A caneleira pode proteger de várias situações de traumas diretos. O uso de chuteiras apropriadas para cada piso também diminui a incidência de lesões.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

HAJA CORAÇÃO!



O Brasil entra em campo, hoje, mais uma vez. E não é apenas quem está em campo que sente aquele friozinho na barriga antes de começar a partida. A ansiedade de ver o time ganhar e os imprevistos durante o jogo também podem causar alterações no organismo do torcedor.
O cardiologista Alexandre Alessi explica que no momento do jogo o coração acelera mais. Isso ocorre porque nesta situação o organismo libera uma maior quantidade de adrenalina pelas glândulas suprarrenais – assim chamadas por estarem acima dos rins.
Em momentos de “estresse”, as suprarrenais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos. Desta forma a pessoa pode ter taquicardia, arritmia, aumento da pressão ou contração exagerada das artérias. Os sintomas físicos, segundo o cardiologista, podem durar até 24 horas. Se a pessoa é cardiopata ela corre sim o risco de assistir uma partida de futebol e comprometer a sua saúde cardiovascular.
Outro hormônio liberado na circulação, pelas suprarrenais é o cortisol. Segundo o neurologista Paulo Bittencourt, o hormônio está diretamente relacionado com o estresse. O cortisol faz com que a pessoa fique “preparada para uma guerra”, e é isso que ocorre com um torcedor fanático quando fica mais eufórico ao assistir uma partida.
A liberação do cortisol pode aumentar a pressão do torcedor. Nosso corpo possui um mecanismo de autorregulação da pressão da circulação vascular. Quando a pessoa está medicada a pressão permanece normal, mas muitos casos de acidente vascular cerebral (AVC) ocorrem em pessoas que estão sem a medicação.
Por isso, ambos os especialistas orientam sobre a importância da medicação para o controle da pressão e da realização de exames saúde regularmente. Para quem possui problema de pressão ou cardiovascular o cardiologista orienta manter a calma durante o jogo, estar medicado, e se o torcedor estiver angustiado, o melhor a fazer é desligar a TV ou mudar de ambiente.
Já o psicólogo José Palcoski relata que algumas pessoas se preparam para os jogos como verdadeiras batalhas, como se realmente estivessem em luta e o emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante o jogo. Os efeitos físicos diminuem com o passar do tempo, assim como em qualquer outra situação estressante, mas a parte emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante uma partida de futebol. Isso ocorre por conta da representação social que a pessoa possui. O torcedor sofre com o time e esse sofrimento é totalmente psicológico, visto que em nenhum momento ele pode tomar parte real daquele jogo, e isso faz com que se mantenha por mais tempo envolvido pelas emoções de alegria, tristeza, raiva e outras após o término do jogo.