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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Efeitos do fim do horário de verão podem afetar saúde por até uma semana


Os efeitos do fim do horário de verão, que acontece no domingo, 19, afetam o corpo humano de diferentes maneiras, como sonolência, enxaqueca, dor de estômago e até alteração do apetite. Para a clínica geral e geriatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Rossana Maria Russo Funari, é comum que essa adaptação dure, em média, sete dias.

Para evitar problemas durante o período, a especialista recomenda preparar-se para dormir no horário de costume e evitar o consumo de bebidas que tirem o sono, como café, refrigerante e alguns tipos de chá que contêm cafeína.

De acordo com a médica, o estilo de vida também influência nesse desconforto do organismo. Pessoas que têm uma vida mais regrada em relação aos horários de alimentação e sono tendem a ser mais afetadas.

“Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do horário de verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explica.

Mas, para quem tem mais flexibilidade na rotina, a médica recomenda acordar 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.


Engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos de um “jetlag”, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário de verão, as mudanças nesse ritmo são mais suaves e não causam tantas consequências para a maioria das pessoas. Já no ‘jetlag’, temos uma condição menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas), mais intenso em viagens longas em que há grandes mudanças de fuso horário.”

domingo, 19 de outubro de 2014

Saiba como se adaptar ao horário de verão

Começou o horário de verão. A mudança, que tem o objetivo de gerar economia no gasto de energia, pode alterar o funcionamento do organismo. O neurologista Shigueo Yonekura, especialista em sono pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, dá algumas dicas para ajudar na adaptação.
Apesar de conviver rotineiramente com a medida desde 1985, boa parte da população ainda sente os efeitos da mudança do horário. A medida pode provocar desequilíbrio no relógio biológico e o período de adaptação pode ser rápido para alguns e lento para outros. A adaptação costuma levar de três a sete dias.
Segundo o neurologista, a medida pode causar sonolência, cansaço, dor de cabeça, irritabilidade e falta de atenção. Para tentar driblar a situação, Yonekura diz que a adaptação deve começar alguns dias antes da mudança, como dormir mais cedo gradualmente. Deitar e acordar alguns minutos mais cedo ao longo da semana pode ajudar.
Desde que realizados com moderação e até três horas antes de dormir, exercícios físicos também são aliados do sono.  Quanto à alimentação, a dica é evitar alimentos pesados à noite, além de café, chá preto, refrigerante, chocolate e demais produtos que contenham cafeína.
Outra orientação antes de dormir é tomar um banho morno e não levar problemas e preocupações para a cama. O bom ambiente para o repouso também envolve local silencioso, escuro e arejado. Filmes ou programas de TV estimulantes devem ser evitados, prefira leitura e música calma para ajudar a embalar o sono.