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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Praias e piscinas pedem atenção redobrada com os olhos


O verão está no auge, com muitas pessoas de férias e aproveitando as altas temperaturas para se refrescar nas praias e piscinas. É um período para relaxar, mas sem deixar de lado alguns cuidados com a saúde dos olhos. Confira dicas para evitar situações que estraguem o momento de descanso, segundo o oftalmologista do Hospital de Olhos Paulista, dr. Ibraim Viana Vieira.

Na água
Ambientes aquáticos, naturais ou artificiais podem concentrar diversas bactérias, vírus e protozoários que provocam infecções oculares. A conjuntivite, inflamação da membrana que reveste a parte externa do globo ocular, é uma delas. O sal do mar e o cloro das piscinas são outros agentes que irritam os olhos, podendo causar vermelhidão, ardência e a sensação de olho seco. Ao sair da água, é recomendado usar um colírio lubrificante para melhorar esses sintomas e “lavar” a superfície ocular.

Atenção às lentes de contato
Nessa época do ano, quem necessita de óculos de grau, muitas vezes, prefere utilizar lentes de contato para não precisar se preocupar com a perda do objeto ou mesmo por questões estéticas. Entretanto, não é indicado nadar usando as lentes, uma vez que agentes infecciosos podem se aderir à sua superfície ou mesmo à superfície da córnea, levando a infecções graves. Se a exposição à água for inevitável, são indicadas as lentes de descarte diário, que, depois de utilizadas, devem ser jogadas fora.

Uso de óculos escuros
Óculos escuros são itens obrigatórios ao tomar sol para blindar os olhos dos raios UVA e UVB. Mais do que acessórios estéticos, auxiliam na prevenção de uma série de lesões oculares. Entre elas, a ceratite, caracterizada pela inflamação na córnea; aparecimento de pterígio, crescimento de uma membrana fibrovascular sobre a córnea; e catarata, a opacificação do cristalino. É importante destacar que ao adquirir um par de óculos escuros, deve-se verificar a qualidade das lentes, que devem ser capazes de filtrar entre 99% e 100% de toda a radiação ultravioleta (abaixo dos 400 nm) e filtrar a chamada radiação azul (entre 400 e 500 nm). Os óculos devem possuir um selo que ateste a proteção UV. Optar por modelos de procedência duvidosa é mais crítico do que não usar nada, pois causa a dilatação da pupila devido à baixa luminosidade, permitindo a entrada dos raios nocivos.

Protetores solares e repelentes
Ao utilizar protetor solar ou repelente de insetos é importante evitar o contato com olhos, devido ao risco de lesões decorrentes dos produtos químicos.  O ideal é lavar as mãos imediatamente após a aplicação e, no caso de transpiração excessiva, retirar o repelente da região do rosto, pois pode escorrer para os olhos. Caso ocorra algum descuido, recomenda-se enxaguar a região com água mineral ou filtrada.

Se mesmo com todos esses cuidados e prevenções algum tipo de irritação ocular aparecer, como vermelhidão, coceira, dor, secreção ou incômodo pela incidência de luz, é fundamental procurar um oftalmologista e evitar a automedicação. Qualquer tratamento, sem a devida orientação de um médico, pode agravar o problema.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Como acabar com a irritação na vista

Quem passa muitas horas diante do computador, smartphone ou dos livros costuma enfrentar períodos de irritação e ressecamento ocular. Lágrimas artificiais podem ajudar a controlar o problema, mas apenas temporariamente. Portanto, vale a pena seguir algumas recomendações do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, para ter olhos sempre saudáveis:
1.    Condicione-se a piscar mais frequentemente. As pessoas piscam entre 14 e 18 vezes por minuto. O piscar promove uma limpeza de toda sujeira e oleosidade depositada na superfície dos olhos e os mantém hidratados. O problema é que, diante de um computador, de um livro, da TV ou de algum outro acessório tecnológico, as pessoas acabam piscando muito menos. Sendo assim, aos poucos passam a sofrer com o ressecamento dos olhos e a irritação desencadeada pelo acúmulo de sujeira. Uma boa ideia é recorrer a aplicativos de celular que alertam para a necessidade de piscar. Ou ainda se programar para fazer pausas a cada 60 minutos e piscar durante 20 segundos.
2.    Evite vento no rosto. Seja do ventilador ou do ar-condicionado, o vento resseca a superfície dos olhos mais do que o normal. Até mesmo o vento do secador de cabelo não é saudável para os olhos, porque compromete toda a sua lubrificação – lembrando que, além de limpar e manter os olhos lubrificados, as lágrimas têm também anticorpos e proteínas de defesa que são muito importantes no combate a bactérias oportunistas. Sendo assim, quem vai sair num dia de muito vento deve, no mínimo, estar bem protegida com óculos de sol.
3.    Coma mais peixes e nozes. As lágrimas têm óleos análogos ao ômega-3 e ao ômega-6, que são ácidos graxos. Sendo assim, se a pessoa tem tendência ao ressecamento dos olhos, terá também uma deficiência dessas substâncias que precisa ser compensada. O ideal, neste caso, é mudar o hábito alimentar, incluindo diariamente mais peixes e nozes (castanha-do-pará, castanha-de-caju, amêndoas, amendoim etc.) à alimentação. Em caso de intolerância, uma alternativa é recorrer aos suplementos – sempre com recomendação do oftalmologista.
4.    Tenha mais cuidado com os olhos. Cuidar bem dos olhos deveria ser uma rotina na vida das pessoas. Começa por sempre lavar bem as mãos antes de tocar ou coçar os olhos, manter sempre óculos e lentes de contato devidamente higienizados, jamais dormir com as lentes de contato, evitar exposição ao sol sem proteção de óculos escuros, evitar mergulhar em águas não tratadas ou muito povoadas etc. Mas a recomendação principal é sempre buscar um serviço especializado em caso de algum mal-estar visual, vermelhidão e irritação prolongada.