Mostrando postagens com marcador natação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador natação. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Proteja os cabelos do cloro, maior vilão durante o calor

 


Com a chegada do calor e das esperadas férias, nada melhor do que aproveitar um refrescante dia de piscina. No entanto, é fundamental estar ciente dos potenciais danos que o cloro, um agente comumente utilizado para manter a água limpa, pode causar aos preciosos cabelos.

“O cloro, devido ao seu pH baixo, desempenha um papel vital na preservação da higiene da piscina”, explica Mayla Carbone, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Contudo, quando os cabelos são expostos de maneira excessiva a essa substância, na natação ou na hidroginástica, por exemplo, os resultados podem ser prejudiciais e os fios, antes abundantes, podem se tornar mais frágeis, opacos e propensos a quebras. Além disso, o cloro tem o poder de desbotar a coloração dos cabelos, tornando os fios sem vida e sem o brilho característico”, destaca.

Os malefícios não param por aí: a exposição prolongada ao cloro também pode aumentar a propensão dos cabelos à queda, comprometendo a saúde capilar de maneira significativa.

“Antes de mergulhar, é aconselhável molhar os cabelos com água doce. Isso cria uma barreira protetora, limitando a absorção do cloro pela fibra capilar”, sugere Carbone. De acordo com a especialista, o uso de produtos capilares específicos, como cremes leave-in e óleos capilares para proteção contra cloro, pode ser uma opção eficaz. “Esses produtos criam uma camada protetora que minimiza os danos causados pelo cloro”, ensina a dermatologista.

Após o mergulho, é fundamental lavar os cabelos, removendo qualquer resíduo do produto. "Hidratar os fios regularmente também é essencial para restaurar a umidade perdida e fortalecer a estrutura capilar", finaliza Mayla Carbone.



Foto: Freepik

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Você sabe quais são as lesões mais comuns no esporte?


A prática de atividade física sempre é bem-vinda e previne uma série de doenças. Mas, é preciso tomar cuidados. O primeiro passo é procurar o especialista adequado antes de praticar um esporte, para que lesões sejam evitadas e para que o exercício seja melhor aproveitado.

Segundo o dr. Leandro Gregorut (CRM/SP 104.351), ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mesmo quando o atleta está bem preparado fisicamente e com técnica apurada, ele está sujeito a se lesionar. “Portanto, tanto atletas profissionais quanto amadores devem saber sobre as lesões mais comuns e se preparar para que sejam evitadas”, afirma.

Abaixo, o ortopedista explica as lesões mais comuns de algumas modalidades esportivas:

Atletismo: Quando se fala de atletismo, quase sempre pensamos em categorias que envolvem corrida, tais como as provas de velocidade ou as provas de longa distância. Acabamos nos esquecendo do resto, como arremesso de disco, martelo, peso, pentatlo moderno, salto em altura e com vara. De uma maneira geral, as lesões mais comuns no atletismo são as lesões musculares, tais como as distensões e as rupturas musculares devido à grande intensidade em esforço, velocidade e volume que os músculos são utilizados para realizar a qualquer tipo de prova. Entorses de tornozelo e joelho vêm em seguida, mas são bem menos prevalentes.

Futebol: a lesão mais frequente é a distensão muscular, seguida por entorse de tornozelo. No entanto, elas não são as mais incapacitantes, pois são lesões de pouca gravidade que, com alguns dias ou semanas de tratamento fisioterápico, podem colocar o jogador de novo na ativa. Entorse de joelho com ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e lesões dos meniscos associadas são as lesões incapacitantes mais comuns no futebol, pois são de tratamento cirúrgico e o atleta pode voltar aos treinos somente seis meses após a cirurgia.

Ginástica Rítmica/Artística: nesta modalidade esportiva, as distensões
musculares também são as mais prevalentes, em conjunto com as entorses de tornozelo, punho e joelho. Mas existem algumas lesões específicas para cada modalidade: Argolas – lesões no ombro; Cavalo – distensão muscular; Barras Paralelas e Assimétricas – traumas e fraturas por queda ao solo, sendo os traumas cervicais os mais temidos.

Handebol: as lesões nos dedos devido aos bloqueios dos arremessos e ao tipo de marcação realizada são as lesões mais prevalentes. Em seguida, são as entorses de tornozelo, joelho e lesões no ombro, devido à grande potência dos arremessos.

Natação: as lesões nos ombros são as mais incapacitantes. No entanto, as mais prevalentes são as dores nas costas, tais como lombalgia e dorsalgia.

Tênis: as lesões nos ombros e as entorses de tornozelos e joelhos são as lesões típicas desse esporte. Os ombros são afetados devido ao grande esforço necessário à partida e os joelhos e tornozelos devido a grande intensidade de mudança de direção e velocidade que os atletas desenvolvem. É muito comum também dores nas costas e as famosas epicondilites (inflamações nos cotovelos) devido ao volume de treinos e jogos.

Voleibol: as entorses de tornozelos, joelhos e lesões nos ombros são as mais prevalentes do vôlei. Os dois primeiros devido aos atletas pularem no bloqueio e caírem em cima dos pés de seus companheiros, desequilibrando-se e lesionando-se. As lesões nos ombros ocorrem devido à grande velocidade exigida para fazer um saque ou dar uma cortada.

Boxe: as contusões no punho e face são as lesões mais prevalentes a curto prazo. A longo prazo, as lesões cerebrais devido aos constantes impactos na cabeça podem aparecer.


domingo, 7 de agosto de 2016

Benefícios de praticar esportes olímpicos


As Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro já começaram, e os esportes estarão entre os assuntos mais comentados no mundo todo. Mas, tudo isso não deve ficar apenas nas redes ou nas rodas de conversa, já que a prática regular de exercícios físicos apresenta inúmeras vantagens para o corpo, principalmente para os que têm acima de 60 anos.

Para o dr. Joaquim Grava, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi, os benefícios da prática esportiva, independentemente da modalidade, podem ser sentidos no mesmo grau. “Os três pontos mais importantes são: praticar com regularidade e segurança, sem se esquecer da avaliação médica antes de começar a prática”, orienta.

A prática de qualquer atividade física traz resultados visíveis ao corpo, à mente e até as relações interpessoais no ambiente familiar e profissional. O médico explica que cada atividade tem propósitos diferentes e, por isso, como é essencial o acompanhamento profissional para avaliar qual o esporte mais indicado para cada um. Confira:

Basquete
Ótimo para a saúde do coração, o basquete é uma atividade aeróbia, que ajuda no desenvolvimento do condicionamento físico. Como na corrida, trabalha quadríceps, glúteos e panturrilha. Para os membros superiores, fortalece o tríceps, o bíceps, os ombros e os punhos.

Boxe
Excelente para o desenvolvimento da coordenação motora, da resistência muscular, da força e da flexibilidade. O esporte também desenvolve habilidades como velocidade, tempo de reação e resistência cardiovascular.

Futebol
Entre os benefícios do esporte mais popular do mundo e o mais amado do Brasil estão o ganho de massa muscular, melhora no desempenho e na resistência física.

Handebol
Aprimora a coordenação motora e trabalha diversos grupos musculares, como bíceps, antebraços, tríceps, glúteos e pernas.

Judô
O esporte desenvolve força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e reflexos.

Natação
Durante os movimentos na água, quase todos os grupos musculares são ativados, aumentando a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de oxigênio pelo organismo.

Tênis
Atividade melhora a coordenação motora, aumenta a força muscular e fortalece ossos e articulações.

Triatlo
Está é uma opção para uma pessoa que já é atleta e deseja fazer um upgrade nos treinos. O esporte engloba três modalidades: natação, ciclismo e corrida, e você pode aproveitar os benefícios das três práticas em uma só.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Natação e adolescência: combinação que dá certo


A adolescência é uma fase bem interessante, em que meninas e me­ninos deixam de ser tão infantis, sem deixar to­talmente de ser crian­ças. Os interesses reve­zam-se entre os assun­tos mais adultos e as brincadeiras e brinque­dos. Essa fase abrange a faixa de idade entre 10 a 19 anos, sendo considerada como fase inicial da adolescência a idade entre 10 e 14 anos e a fase final entre 15 a 19 anos de ida­de. Geralmente, o processo de maturação e as mudanças da adolescência se iniciam an­tes para as meninas e um pouco depois pa­ra os meninos.
As mudanças são muitas: físicas, emocio­nais, sociais, hormonais. Nessa etapa do cres­cimento e desenvolvimento, muitos aconte­cimentos tomam conta dos adolescentes – eles estão entre brincadeiras e introspec­ção, numa hora querem estar junto com os pais, outras vezes não, suas emoções pas­sam por vários altos e baixos. Por toda es­sa oscilação emocional os amigos são de ex­trema importância e valor. Estar em um gru­po da mesma idade fazendo coisas do gosto comum sempre é mais atrativo do que fazer atividades sozinhos.
“Nesse momento da vida é muito importan­te a prática de exercícios físicos, de um espor­te”, diz professora de natação Paula Carmona Borelli (Cref 039228-G/SP). “Ainda mais se houver a convivência com outros adolescentes que tenham o mesmo gosto, compromisso, objetivo e preocupa­ções saudáveis, formando novas amizades, frequentando ambien­tes que proporcionam saúde e bem-estar.”
Segundo ela, a natação encaixa-se perfeitamente nes­sa idade, pois os ado­lescentes podem prati­car um esporte indicado por ser seguro na fase de crescimento, por au­xiliar no fortalecimento muscular e manutenção da postura, por não sobrecarregar as estruturas corporais ainda em formação, no controle do peso corporal, no aumento da flexibilidade, domínio e consci­ência corporal, entre tantos outros benefícios que as atividades aquáticas proporcionam.

Contribui também na criação de um novo círculo de amizades, tão necessário nessa idade, ensina a lidar com desafios e supera­ções, frustrações e vitórias, os faz estar num local seguro com profissionais preparados para integrar e orientá-los sobre aspectos de saúde e cuidados com o corpo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Exercícios físicos melhoram a vida dos hemofílicos

Para muitas pessoas com hemofilia, praticar atividade física parecia um sonho impossível, sobretudo porque significava expor-se a um alto risco de sangramentos secundários aos traumas e, consequentemente, ao desenvolvimento de complicações graves da doença. Porém, o que poucos sabem é que os exercícios são responsáveis por proteger o organismo das hemorragias intramusculares e intra-articulares, além de promover uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente.
“Uma pessoa com hemofilia apresenta sangramentos espontâneos e isso acontece porque o sangue não coagula adequadamente. Por muito tempo, a maioria dos médicos proibia os pacientes de praticarem exercícios físicos por conta do risco de hemorragias graves. Porém, a chegada da profilaxia primária – que consiste em aplicar o fator de coagulação deficiente antes que o sangramento aconteça -, permitiu que este cenário mudasse”, afirma o dr. Gabriel Fagundes, gerente médico da Novo Nordisk.
Com a prática de atividades físicas, a musculatura ao redor das articulações, local de alto risco para sangramentos, fica mais fortalecida e serve como um tipo de amortecedor, evitando essas lesões.
Movimentar o corpo permite desde a inibição da dor até o aumento dos níveis de hemoglobina e de HDL, o colesterol bom. Esportes de baixo impacto, como natação, caminhada e até mesmo as atividades praticadas indoor, como a ginástica aeróbica e a musculação, são recomendados a pacientes com esta condição.
Os benefícios da atividade física vão muito além dos observados em exames clínicos e laboratoriais. O bem-estar social e mental do paciente, principalmente das crianças, é diretamente impactado. “Há uma grande melhora do status psicológico do indivíduo, muitas vezes abalado pelas limitações que esta condição impõe. O exercício promove outros impactos positivos como a melhora da disciplina e da concentração, muito importantes para pacientes com uma condição crônica, como a hemofilia”, explica o médico.
Mas é preciso ressaltar que as atividades esportivas que estimulam o contato físico, como futebol e vôlei, além daquelas com grande risco de queda, como corrida e escalada, devem ser evitadas.  Ainda segundo o médico, antes de dar o passo inicial, é preciso conhecer o seu corpo e saber os seus limites. “É importante que o médico, baseado no histórico do paciente, trabalhe junto ao preparador físico e ao fisioterapeuta para indicar a atividade mais adequada, levando em consideração a relação risco-benefício. Porém, mais importante ainda é desmitificar a ideia de que o indivíduo com hemofilia não pode, e nem deve, praticar exercícios físicos regularmente”, enfatiza o especialista.
Natação
A natação é o esporte mais recomendado pelos médicos e educadores físicos para portadores de hemofilia. De baixíssimo impacto, permite movimentar todo o corpo e promove, além do fortalecimento musculoesquelético, melhoras no sistema cardiovascular. É uma atividade que pode acompanhar o paciente pelo resto de sua vida.
Esportes aquáticos 
Exercícios na água são capazes de promover melhoras significativas à vida do paciente. A água permite que braços, pernas e articulações sejam trabalhados, prevenindo lesões e dores. A resistência da água também é importante para o fortalecimento muscular. 
Caminhada 
É uma excelente atividade aeróbica que pode ser feita tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados. Melhora a circulação e o sistema respiratório, além de ajudar a manter o peso adequado. É também uma ótima atividade social quando feita em grupos, promovendo o bem estar.
Tai Chi Chuan
Os movimentos mais lentos que exercitam o corpo no ritmo da respiração, aliados à meditação, tornam a atividade benéfica para qualquer pessoa.
 Musculação e levantamento de pesos
A atividade proporciona o fortalecimento dos músculos a partir da adoção de exercícios com pesos leves e moderados, além de melhorar a circulação, a manutenção do peso corporal e a autoestima do paciente. A musculação também é capaz de corrigir sequelas como as atrofias musculares.
Pilates
Com equipamentos ou não, a atividade é importante para o fortalecimento dos músculos. Promove também a flexibilidade e o condicionamento físico.
Ciclismo
Com o uso de equipamentos adequados, como capacetes, e a adoção de velocidade moderada, é um esporte de médio impacto que trabalha diretamente o sistema cardiovascular e fortalece os membros inferiores.
 Fonte: National Hemophilia Foundation


sábado, 24 de outubro de 2015

A escolha certa do material esportivo para as crianças


Em tempos em que, cada vez mais cedo, as crianças começam a praticar esportes, e em que o mercado lança todos os meses novos produtos destinados a elas, fica a dúvida: como escolher o material esportivo para a criança? “A compra consciente deve levar em conta a qualidade do produto, que deve ser específico para a modalidade esportiva praticada pela criança, para evitar que ela sofra qualquer tipo de lesão”, explica Marcel Lenhaioli, proprietário do Ao Esporte Jundiaiense.

E o que significa uma compra consciente? Em primeiro lugar, não comprar produtos falsificados, que não têm qualidade nem tecnologia e são um perigo à saúde. Em segundo, investir nos materiais esportivos que se utilizam das tecnologias de ponta, mesmo que representem um custo mais alto. “As boas marcas já se preocupam, antes dos pais, em confeccionar produtos que preservem a integridade física da criança”, ressalta Marcel.

Com tantos lançamentos no mercado, fica difícil para os pais decidirem o que é imprescindível para a segurança da criança. Segundo Marcel, alguns itens são fundamentais. No caso do futebol, uma boa chuteira que estabilize os pés e tenha contraforte atrás para proteger o tendão de Aquiles, e a caneleira, para não machucar a tíbia e a fíbula. Se o esporte for tênis, a escolha da raquete deve levar em conta a altura e estrutura da criança, para que o aprendizado dos movimentos seja correto.

Na natação, sunga de helanca, óculos com antiembaçante e silicone para não entrar água, e touca de silicone, a melhor. Em todas as outras modalidades esportivas, a preocupação deve ser a mesma.



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Criança também precisa de condicionamento físico

A obesidade infantil vem aumentando de forma evidente e preocupante nos últimos anos. As duas razões consideradas mais importantes são o maior consumo de alimentos ricos em carboidratos e gorduras e o sedentarismo. A prevalência da obesidade vem se tornando cada vez maior, em torno de dez vezes acima do total permitido pelas organizações de saúde pública. Esses fatos podem ser justificados pelos hábitos alimentares inadequados, perfil socioeconômico diferenciado, tipos de refeição realizados nos lanches escolares e pela influência da mídia.
Sabendo disso, muitas academias criaram espaços e programas de condicionamento voltado a esse público. As aulas têm por objetivo fazer com que as crianças pratiquem atividade física com prazer e interesse, para que isso se torne um hábito diário que levará consigo para sempre.
Os programas, no geral, são elaborados de forma a abranger todos os estilos de exercícios: trabalha-se com as crianças na piscina (natação, hidroginástica, jogos), na sala de musculação (exercícios controlados para o aumento da massa magra), jogos lúdicos usando os mais variados esportes, caminhadas ao ar livre e exercícios de habilidade motora (equilíbrio, destreza, velocidade, resistência) e exercícios de atletismo (corridas, saltos, arremessos). Desta maneira, a atividade nunca se tornará uma tarefa repetitiva e desestimulante.
Muitas academias contam, ainda, com o trabalho de uma nutricionista, que atua diretamente na dieta desta criança. Ela elabora refeições balanceadas, mais saudáveis e, seguindo as necessidades fisiológicas de cada aluno, de maneira adequada e funcional para a perda e manutenção do peso. Esse trabalho tem se mostrado bastante eficiente e prazeroso, pois sabe-se que a imposição de regimes rígidos ou pré-estabelecidos de forma generalizada são contraindicados pela sua ineficiência, devido à dificuldade de adesão ou por gerar maior angústia nessas crianças que têm a alimentação como forma de compensação emocional.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Exercicios fisicos diminuem em até 70% os sintomas da asma

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma. A doença é considerada um distúrbio pulmonar crônico, que pode ser caracterizada por meio de três aspectos: obstrução das vias respiratórias; inflamação das vias respiratórias e hiper-reatividade das vias respiratórias a vários estímulos (alérgenos, farmacológico e imunológico, químico, virais, ambientais, genéticos e exercícios).
Segundo a médica especialista em alergologia e pneumologia, dra. Lelia Josuá, o exercício físico pode ser usado como tratamento para a asma, principalmente os de meio aquático como a natação e a canoagem. “Mesmo o exercício sendo indicado para o tratamento da doença, alguns pacientes se restringem à prática devido ao desconforto na ocorrência dos sintomas característicos da asma, desestimulando a continuidade da prática da atividade física”, explica.
Porém, para que o asmático pratique esportes, é fundamental que o paciente esteja sob tratamento médico e seja realizada prova de função respiratória com resultados satisfatórios e parâmetros ventilatórios que suportem a realização de exercícios. Entretanto, alguns pacientes apresentam um tipo de asma chamada Asma Induzida por Exercício (AIE), podendo ser identificados pela tosse, chiado e falta de ar após o exercício vigoroso, devido à obstrução transitória que ocorre nas vias aéreas. Dentre as atividades que mais desencadeiam a AIE estão a corrida e o ciclismo.
“O exercício físico melhora a condição física do asmático permitindo-lhe suportar com mais calma os agravos da saúde, pois aumenta a sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas”, ressalta a médica.
A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Quer emagrecer? Faça exercício aeróbico!

O exercício aeróbico é aquele que se refere ao uso de oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Esse tipo de exercício trabalha uma grande quantidade de grupos musculares de forma rítmica. Andar, correr, nadar e pedalar são alguns dos principais exemplos de exercícios aeróbicos.
Segundo a personal trainer Milena Nogueira, os exercícios aeróbicos típicos são contínuos e prolongados, realizados com movimentos muito rápidos. Esta categoria de exercício é a que traz mais benefícios ao organismo, diminuindo a chance de doenças cardiovasculares e melhorando qualidade e expectativa de vida, pois somente os exercícios aeróbicos de longa duração queimam as reservas de gordura do corpo humano.
A prática regular implica em exercitar-se no mínimo três vezes por semana de 45 a 60 minutos e a intensidade deve ser de 50 a 85% da frequência cardíaca do indivíduo, desde que tenha o aval médico para a prática e acompanhamento de um profissional de educação física.
Como uma grande aliada, a dança é um exercício aeróbico e mental, pois diverte e relaxa as pessoas.  Os benefícios que a dança pode trazer ao ser humano são muitos: terapêuticos, culturais, sociais, educacionais a científicos. Além disso, como em toda atividade física o cérebro libera serotonina, substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono. A atividade age involuntariamente de forma terapêutica na pessoa que a pratica e faz com que haja foco no movimento, desempenho, ritmo e percepção do corpo, influenciando diretamente no aumento da autoestima, já que a atenção de problemas externos e preocupações são desligadas,isso tudo gera uma grande melhora em pacientes de depressão, bem como ao praticante de um modo geral.
Existem exercícios que também são prazerosos e efetivos, como a natação. Um esporte aquático em que todo o corpo é movimentado e qualquer pessoa pode praticar. É uma atividade que gasta bastante energia, e, por isso, quem pratica precisa de uma alimentação especial. Durante uma hora de natação é possível queimar cerca de 500 calorias.
Também tem a hidroginástica, que é praticada dentro da piscina e, por isso, tem os impactos reduzidos praticamente em 100%. Uma pessoa pesada se sente leve dentro da água, o que facilita, e muito, a realização dos exercícios. Uma hora de aula pode chegar a queimar cerca de 500 calorias, em média.
E tem também a velha e boa caminhada, que é um dos exercícios mais fáceis de ser praticado, pois pode ser realizado em qualquer lugar e por qualquer pessoa. O ideal é praticar a caminhada por, no mínimo, três vezes por semana durante 30 minutos.
Além dos benefícios que todos os exercícios aeróbicos oferecem, pedalar também é uma ótima opção para enrijecer as coxas e o bumbum, combater à flacidez e melhorar a circulação. É importante se preocupar com a postura na hora de pedalar, ajuste o banco na altura da extensão das pernas, para que a coluna fique reta, e o abdômen um pouco contraído.