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domingo, 24 de setembro de 2023

O que é que a banana tem?



De sabor adocicado, a banana está entre as frutas mais consumidas no Brasil. Versátil e prática, pode ser ingerida in natura nos intervalos das refeições, com a comida ou em receitas doces, como bolos, tortas e vitaminas, e salgadas, como farofas. De acordo com a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, as bananas são excelentes fontes de nutrientes essenciais à saúde. "Possuem boa quantidade de carboidrato, que fornece energia, potássio, que atua na função cardíaca e muscular, magnésio, para saúde óssea, dentária e muscular, além de fibras, que garantem saciedade e bom funcionamento do sistema digestivo", ensina. 

Renata ressalta que o consumo regular da fruta auxilia o raciocínio, a memorização e a concentração. E completa: "Rica em antioxidante, ajuda a retardar o envelhecimento e promove a produção de colágeno. Por conter vitamina B6 e triptofano, um aminoácido que atua na síntese da serotonina, conhecido como "hormônio da felicidade", melhora o humor e o sono", diz. 


A nutricionista explica as particularidades de seis tipos de bananas. 

 

Nanica: Uma unidade possui em média 90kcal. Seu nome tem origem na bananeira que a produz, que é de porte pequeno, embora seja uma das maiores bananas. Tem teor de fibras e carboidratos mais alto, o que ajuda na função intestinal.

 

Prata: 100g têm cerca de 90kcal e correspondem a 2 unidades médias. Por ter uma quantidade menor de carboidratos, é menos doce. É uma das bananas com maior durabilidade.

 

Ouro: Uma das mais doces e mais calóricas. Cada 100g têm cerca de 160kcal. Uma unidade pesa aproximadamente 40g.

 

Maçã: Uma unidade média tem em torno de 50kcal. É ótima para doces e salada de frutas, pois oxida com menor facilidade.

 

Terra: É a maior de todas as bananas. Uma unidade pode pesar de 400g a 500g. Muito usada em preparações salgadas, como farofas, e consumida também frita.

 

Marmelo: Lembra bastante a banana-da-terra, com sabor mais adocicado, principalmente se for cozida. Se ela estiver bem madura, pode ser consumida in natura. Quando está mais verde, o melhor é cozinhá-la.

 

Renata ensina receitas com os diversos tipos de banana:

 

Panqueca de banana  

1 banana nanica madura

1 ovo

1 colher de sopa de farelo de aveia

1 colher de sopa de mel

1 colher de sopa de nibs de cacau

 

Modo de preparo:

Amasse a banana e misture todos os ingredientes. Leve para cozinhar em uma frigideira untada com azeite ou manteiga sem sal e cozinhe bem dos dois lados. Só servir.

 

 

Pãozinho doce de banana 

2 bananas-prata maduras

2 colheres de sopa da aveia em flocos

1 colher de sopa de farinha de trigo

1 colher de sopa de açúcar

1 colher de chá de fermento em pó

 

Modo de preparo:

Amasse 1 banana e misture a aveia em flocos, o trigo, o açúcar e o fermento em pó. Acomode a massa em um pote de vidro e em seguida, adicione rodelas da outra banana picada. Leve ao microondas por cerca de 3 minutos. Se você desejar, adicione canela em pó antes de aquecer.

 

 

Bolo de banana com maçã  

4 ovos

½ xícara de chá de óleo

1 maçã com casca

6 bananas-ouro

2 xícaras de chá de farinha de trigo

2 xícaras de chá de açúcar ou adoçante culinário

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de chá rasa de sal

 

Modo de preparo:

Bata no liquidificador a maçã, os ovos, o óleo e o sal. Adicione o açúcar, a farinha de trigo, o fermento, e bata novamente. Acomode metade da massa em uma forma com furo central, untada com manteiga e farinha. Em seguida, adicione metade das bananas, cortadas em rodelas. Junte o restante da massa e decore com as bananas. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 40 minutos.



Foto: Freepik

terça-feira, 10 de maio de 2022

Aprenda como utilizar o condicionador antes do shampoo

 


Você já ouviu falar sobre a reverse washing?

"É uma técnica de lavagem que usa primeiro o condicionador e depois o shampoo a fim de potencializar a ação de nutrição e hidratação, cujo resultado são pontas mais saudáveis, cutículas seladas e fechadinhas e uma aparência mais suave, solta e macia", explica o hair stylist Luigi Moretto.

Mas, todos os tipos de madeixas podem usufruir? A resposta do especialista é que sim, e ele avisa ainda que vale a pena testar e ver como o cabelo vai se comportar, já que a o grande segredo está no poder de ação dos componentes que são potencializados quando os fios ainda não passaram pela ação dos shampoos.

“Essa quebra de protocolo serve ainda para retirar o excesso de condicionador que possa ter ficado nos fios com o uso do shampoo, fazendo uma super limpeza do couro cabeludo e dos fios desde a raiz até as pontas”, ensina.

Ele conta que há mulheres que preferem depois ainda usar mais um pouquinho do condicionador para desembaraçar e selar as cutículas. “Também está valendo, principalmente para quem desejar um pouco mais de volume na cabeleira”, fala.Para as lisas, a dica do Luigi é usar da técnica para melhorar a textura do cabelo sem brilho, já que o condicionador vai ser utilizado em 100% do seu poder para nutrir sem os excesso da oleosidade que o produto possa deixar e acabar entupindo os poros.

Para quem gostou, ele revela o passo a passo de como fazer:

 

·         Molhe os fios normalmente no chuveiro;

 

·         Aplique o condicionador apenas no comprimento do cabelo e deixe agir, sempre evitando passar o produto próximo à cabeça e no couro cabeludo; 


·         Enxague sem esfregar;

 

·         Agora é a vez de usar o shampoo normalmente e enxaguar em seguida;

 

·         Se for necessário para desembaraçar reaplique uma quantidade moderada do condicionador;

 

·         Aplique, em pouca quantidade, o condicionador novamente e enxague em abundância.

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Benefícios do óleo de jojoba para o cabelo



Muita gente conhece o óleo de coco e o de argan e seus benefícios para o cabelo. Mas o óleo de jojoba, que está começando a se popularizar, também traz efeitos poderosos para a saúde dos fios. 

 
Segundo Viviane Coutinho, tricologista e membra-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), o ingrediente natural é capaz de hidratar e estimular o crescimento capilar.
 
“Derivado da semente do arbusto de jojoba, nativo da América do Norte, o óleo é rico em vitaminas A, B e E, além de minerais como cobre, zinco e ácidos mirísticos. Porém, são as ceramidas que compõem 96%. Por conta de seu alto poder nutritivo e emoliente, torna-se um deleite para os cabelos, especialmente os ressecados e quebradiços”, aponta.
 
A jojoba também tem efeito antioxidante, protegendo o couro cabeludo de disfunções inflamatórias e irritações. Para tratamentos contra caspas, por exemplo, é super eficiente quando adotado no cronograma capilar. 
 
“É um óleo que funciona na etapa da umectação, para dissolução dos sebos. Pode ser aplicado na sua forma pura, em 5ml,  diretamente no couro cabeludo, com a realização de massagem para facilitar a absorção”, recomenda. “É possível deixar uns 20 minutos e usar uma ou duas vezes por semana.”
 
Quem possui cabelo oleoso costuma evitar o uso de óleos nos fios, pois existe o receio de deixar as madeixas sujas e pesadas. Mas a profissional destaca que a jojoba é indicada, inclusive, para conter a oleosidade na fibra capilar. 
 
“Por ser composto de ésteres de cera, é semelhante ao sebo produzido pela pele humana. Assim, ele tem a capacidade de regular a produção de sebo, equilibrando a quantidade para que não haja excesso”, explica. Com essa vantagem, o ingrediente desobstrui os poros e auxilia no crescimento dos fios.
 
“Resíduos de cosméticos no couro cabeludo, como cremes, máscaras e condicionadores, dificultam a troca de células e o sebo fica encravado, causando o endurecimento dos folículos. Isso, por sua vez, impede o crescimento do cabelo. O óleo de jojoba ajuda a crescer os cabelos porque o produto dissolve esses sebos e oxigena o couro. Assim, poderá produzir novas células que farão com que o cabelo cresça com mais força e rapidez”, descreve.
 
Para potencializar os resultados, dá para misturar o óleo de jojoba com óleos essenciais diversos. “Para estimular, uma gota de alecrim é excelente, tal como hortelã e pimenta para promover brilho e eliminação do frizz. Para hidratar, pode usar o laranja doce. Já para inflamações, a lavanda é a ideal”, completa

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Vitamina D, a queridinha da saúde no reforço a imunidade

 


Segundo Organização Mundial da Saúde (WHO), a deficiência de Vitamina D no organismo das pessoas já é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários países.

O déficit de vitamina D é confirmado por meio de exames de sangue específicos. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.

Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).

Embora seja chamada de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio, ou seja, dá origem a vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir de uma fração do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B do sol. Ela também está presente em alimentos -- principalmente peixes de água fria --, mas sua concentração neles é muito pequena, o que dificulta atingir as necessidades diárias.

Estudos científicos já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças respiratórias e fortalece o sistema imunológico. Outro alerta veio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a deficiência da substância pode diminuir a imunidade, pois ela desempenha um papel de imunomodulação, aumentando as defesas das mucosas.Portanto, ter níveis saudáveis do nutriente no corpo parece importante.

A nutricionista Adriana Stavro, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis, destaca que a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo, pois além de atuar naregulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla.

Para garantir níveis adequados de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos fontes, a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às 10:00h ou após as 16:00h.

Vitamina D nos alimentos
1 colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau — 227% da quantidade diária recomendada
85 g de salmão cozido — 75% da quantidade diária recomendada.
85 g de atum enlatado com água — 26% da quantidade diária recomendada
85 g de fígado de boi cozido — 7% da quantidade diária recomendada
1 ovo grande (com gema) — 7% da quantidade diária recomendada.

Quando a quantidade mínima recomendada não é atingida temos a opção da reposição/suplementação que deve ser feita apenas com acompanhamento de um especialista.



 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Alergia à soja: atenção aos rótulos



 O grão é um desses ingredientes frequentemente encontrado em muitos alimentos, mas pode passar desapercebido pela maioria das pessoas. É muito usada na culinária asiática, mas também é encontrada em muitos pratos veganos e vegetarianos como substituto da carne. 


Embora primariamente associada ao tofu, a soja é encontrada em muitos alimentos processados. Portanto, se você é alérgico, a única maneira de evitar uma reação é evitar estes produtos. Observe a embalagem e a lista de ingredientes com cuidado. 

Para a nutricionista Adriana Stavro, se o rótulo diz "contém soja", não há dúvida: não o coloque no carrinho de compras. Porém, quando se trata de alergia o cuidado é redobrado, pois além de "soja", outras palavras nos rótulos dos alimentos podem indicar a presença do alimento. 

Palavras a observar: 

• Edamame (soja imatura) 
• Natto (soja cozida fermentada) 
• Miso (pasta de soja fermentada) 
• Tofu (queijo de soja) 
• Kinako (farinha de soja) 
• Kyodofu (tofu liofilizado) 
• Lecitina (gordura obtida através do grão) 
• Okara (polpa de soja) 
• Shoyu (molho de soja) 
• Tamari (molho de soja diferenciado) 
• Tempeh (soja fermentada) 
• Teriyaki (molho que parece um caramelo agridoce) 
• Yakidofu (tofu assado) 
• Glycinemax (Isoflavonas da soja) 
• Proteína vegetal hidrolisada (PVI) 
• Proteína vegetal texturizada (PVT) 

OBS. O óleo de soja altamente refinado pode não causar uma reação porque não contém proteínas de soja. Da mesma forma, você pode não reagir a alimentos que contenham lecitina de soja, porém a reação é bem individualizada. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Exercícios físicos ajudam na prevenção e controle da diabetes

 


A Diabetes afeta cerca de 13 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Caracterizada pela ausência, produção insuficiente ou baixa sensibilidade de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue, ela tem o exercício físico como um dos pilares para o seu tratamento. 

Mas, para isso, é necessário fazer no mínimo 150 minutos semanalmente, associando exercícios de fortalecimento com aeróbicos. "Tanto atividades físicas quanto nutrição fazem parte do tratamento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemias", conta Gustavo Souza, profissional de educação física do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) das Unidades Básicas de Saúde Jardim Lídia e Maracá, gerenciadas pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM).

Os exercícios auxiliam na captação da glicose e intensificam a ação da insulina para controlar o nível de açúcar no sangue. "É importante medir a glicemia antes de iniciar a atividade física. Caso esteja baixa, a prática do exercício pode baixar ainda mais, causando hipoglicemia, que é uma baixa concentração de glicose no sangue, levando a tontura, visão turva e palpitações", alerta o profissional.

Independentemente da aplicação de insulina, as atividades físicas ajudam na captação do açúcar em até 2 horas após o exercício e melhoram a sensibilidade à ação da insulina por até 48 horas. "O ideal é que a atividade seja de moderada a intensa e que não tenha um intervalo maior que dois dias. Em casa, é possível fazer exercícios de fortalecimento, como agachamento, flexão e abdominal, usando o próprio peso do corpo e aeróbicos como corrida no lugar, polichinelo e pular corda", exemplifica Souza, que recomenda estabelecer os exercícios conforme o condicionamento físico da pessoa, com orientação de um profissional e a recomendação do médico.

A população ainda pode contar com o Programa de Automonitoramento Glicêmico (PAMG), do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todas as Unidades Básicas de Saúde. O programa oferece monitoramento dos pacientes em tratamento para diabetes, com apoio no diagnóstico da doença, assim como na oferta de aparelhos e insumos necessários para acompanhamento da doença. Nas UBS gerenciadas pelo CEJAM no Jardim Lídia e Maracá, o paciente conta ainda com auxílio psicológico, físico ou nutricional. "Por conta da pandemia, temos oferecido assistência por telefone estimulando a prática de atividades físicas em casa ou em espaços sem aglomeração", conclui.

 

domingo, 11 de novembro de 2018

Tire suas dúvidas sobre introdução de alimentos sólidos para crianças


Agora que seu bebê já tem os primeiros dentinhos, é um bom momento para oferecer
alimentos mais sólidos para incentivar a mastigação. E como muitas mães têm dúvidas no que oferecer e como oferecer o alimento, a Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, resolveu responder as mais frequentes, para que a criança tenha a melhor experiência conhecendo novos sabores.

Segundo a nutricionista da Codeagro, Sizele Rodrigues, a partir do 12º mês, a alimentação da criança já deve ser semelhante à da família, portanto, os alimentos não devem mais ser amassados e nem oferecidos em forma de papas. É normal haver recusa a princípio, por isso é necessário que a substituição seja de forma gradual para a criança ir se acostumando com novas texturas. Veja agora as dúvidas mais frequentes na hora da transição, respondidas por Sizele:

        Existe algum alimento não recomendável para essa fase?  
Todos os grupos alimentares devem estar presentes no almoço e jantar. Não é recomendável oferecer à criança refrigerantes, produtos industrializados com conservantes e corantes artificiais, doces, açúcar, café, chás escuros, frituras e alimentos com muito sódio.

        Quais cortes de carne já posso oferecer e qual a melhor forma, em pedaços ou desfiados?
Os cortes de carne têm que ser os mais magros e nessa fase já podem ser oferecidos em pequenos pedaços.

        Posso dar frutas em pedaços e com casca ou ainda é muito cedo?
A frutas já podem ser oferecidas em pedaços e inclusive com cascas.

        A criança nessa fase ainda toma leite do peito ou já pode tomar o de vaca na caneca? Posso usar achocolatados?

O aleitamento materno é indicado que seja exclusivo até os seis meses e depois disso, de preferência, até os 2 anos de idade. O leite de vaca só pode ser ofertado a partir do 12º mês. Achocolatados não são indicados antes dos 2 anos.

         Como saber se meu filho está satisfeito se ainda não consegue falar?
Ele vai comer até estar satisfeito, após isso vai recusar a comida. Uma dica é não encher muito o prato, pois a criança deve comer de acordo com a sua capacidade e se ainda estiver com fome vai dar algum sinal de que quer mais.

        Quantas refeições são recomendáveis dar nessa fase?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda três refeições diárias de alimentos complementares para crianças amamentadas ao peito e cinco refeições ao dia para as que não são amamentadas. Devem ser compostas por 2 refeições salgadas ao dia e frutas nos horários intermediários.



sábado, 28 de julho de 2018

Fome ou vontade de comer?



Diferenciar fome da vontade de comer não é uma tarefa fácil para quem está iniciando um processo de reeducação alimentar. Quando o paciente está acima do peso e inicia o tratamento, costuma justificar que não consegue seguir uma alimentação regrada porque sente muita fome. A questão que dever ser analisada é: sinto fome ou vontade de comer?.

“A fome significa que o organismo precisa ser nutrido. Quando a pessoa sente fome, o corpo reage com a sensação de estomago vazio, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Nesse caso, quando realizamos uma refeição, esse desconforto é superado, e podemos voltar para as atividades habituais”, conta a gerente de nutrição do Hospital Salvalus Fátima Corradini.

Deste modo, a fome nada mais é do que uma necessidade fisiológica que o corpo tem para manter suas funções vitais. Por outro lado, a vontade de comer tem uma conexão emocional e/ou psicológico, e pode estar relacionada à ansiedade, estresse ou depressão. “A vontade de comer acontece porque a alteração emocional reduz o nível de serotonina no corpo, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Geralmente, quando o paciente sente essa vontade, ela está associada aos alimentos ricos em gordura e açúcar como doces, massas e frituras, que ao serem consumidos provocam a mesma sensação no cérebro” explica a profissional.

Existem algumas dicas para tentar identificar as diferenças. Para saber a diferença entre fome e vontade de comer é importante aprender a ouvir o próprio corpo e saber reconhecer suas necessidades. Dividir as refeições ao longo do dia, diminuindo o espaço de tempo sem alimentação é uma boa opção para quem ainda não consegue dissociar suas sensações. Além disso, acrescentar no cardápio alimentos ricos em fibras ajuda a controlar a saciedade. “Você sempre pode contar com a ajuda de um profissional para te ajudar neste trajeto de entender as suas sensações e encontrar o equilíbrio necessário para viver bem”, finaliza ela. 

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Magreza excessiva também é um alerta para a saúde!


Emagrecer com facilidade, comer bastante e não engordar. Esses fatores podem até parecer um sonho para alguns, no entanto, é um grande incômodo para quem sofre com magreza excessiva. Pessoas com dificuldade para ganhar peso são chamadas de ectomorfas e em geral apresentam o metabolismo acelerado, ou seja, gastam calorias velozmente sem necessidade de esforço físico. De acordo com Vanderli Marchiori consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) magreza nem sempre significa saúde.

"Pode-se ter um peso em balança magro, sobretudo com relação à estatura, mas se não houver dieta balanceada corre-se o risco de desenvolver anemia, por falta de ferro no sangue, e hipovitaminose, carência de alguma vitamina, além de sintomas físicos como queda de cabelo, unhas quebradiças, fraqueza, cansaço, baixa concentração e alteração no humor", explica.

O fato é que para ganhar peso com saúde não basta simplesmente comer excessivamente ou recorrer à dietas malucas. Segundo a nutricionista, comidas altamente são pobres em nutrientes. "Deve-se incluir carboidratos simples, fundamentais para fornecer energia ao organismo, além de proteínas, indispensáveis para ganho de massa magra. O ideal é consumir alimentos integrais por possuírem elevada densidade energética e baixo índice glicêmico, como pães, massas e biscoitos", diz Vanderli.

Para saber se o peso é adequado para a altura, calcule o índice de massa corporal: basta dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Caso a conta dê um resultado abaixo de 18, procure um profissional da área. Ele irá avaliar o histórico familiar, condições de saúde, possíveis distúrbios alimentares, problemas psicológicos e desequilíbrio hormonal a fim de descobrir a causa da magreza e determinar a melhor forma de solucionar o problema.

Mas não se preocupe, a mudança da dieta tem que ser gradual. Praticar exercícios físicos também é altamente indicado, mas somente os anaeróbicos (como musculação), já que os aeróbicos (correr ou nadar, por exemplo) ajudam a perder peso.


sexta-feira, 31 de março de 2017

Mantenha um estilo de vida saudável


Dia 31 de março é comemorado o Dia da Saúde e Nutrição, data que faz parte do calendário do Ministério da Saúde e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde e alimentação. Pensando nisso, a nutricionista Lara Natacci, diretora da DietNet, cita alguns cuidados que devem ser tomados para levar uma vida saudável e equilibrada. Confira:

Inclua fibras, vegetais e gorduras insaturadas no dia a dia
Fibras: opte pelas as versões integrais dos pães e massas; além de incluir aveia e outros grãos no dia a dia. As leguminosas, como feijão, ervilha, grão de bico, lentilha e soja também são opções de alimentos ricos em fibras, além das frutas, verduras e legumes. As fibras podem ajudar a deixar mais lenta a absorção dos açúcares consumidos.
Acrescentar molhos diferentes, como os à base de maionese ou azeite de oliva, pode ser um modo interessante não só para variar a maneira de consumir os vegetais, mas também de melhorar o valor nutricional da preparação, pois agrega gorduras poli-insaturadas.
Gorduras insaturadas: estão também presentes no salmão e atum, nos óleos vegetais e produtos feitos à base deles, como cremes vegetais. A inclusão dessas gorduras na alimentação pode ajudar a manter níveis adequados de colesterol.

Pratique exercícios físicos
Caminhar 30 minutos todos os dias pode ser o suficiente para trazer benefícios. Atividades físicas como caminhar, correr e andar de bicicleta pode reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, manter o peso corporal, fortalecer a musculatura, controlar os níveis de “açúcar” no sangue, regular a pressão arterial e promover liberação de substâncias que proporcionam prazer e ajudam no controle da ansiedade. Lembre-se: procure sempre a orientação de um profissional de saúde.

Modere o consumo de sal
Uma forma simples de evitar o consumo excessivo do sal é experimentar a comida antes de acrescentar mais tempero durante a preparação. Também vale retirar o saleiro da mesa, pois isso ajuda a reduzir a vontade de colocar sal no prato. Quando utilizar temperos em pó ou caldos, leia atentamente os rótulos e não adicione mais sal.

Não se esqueça dos exames de rotina
Não permita que a rotina diária o impeça de cuidar da sua saúde e fazer exames periódicos, como medir os níveis de açúcar e de colesterol no sangue, bem como a pressão sanguínea. É necessário e muito importante manter os exames em dia, realizando-os ao menos uma vez ao ano. Além disso, o acompanhamento com um nutricionista ajuda a manter uma alimentação equilibrada.


quinta-feira, 16 de março de 2017

Alimentos termogênicos, grandes aliados no emagrecimento


Um dos principais fatores que pre­judicam a per­da de peso é o ritmo do metabolismo. Ele passa a trabalhar em um ritmo mais lento diante de al­gumas situações: confor­me avançamos de idade, quando não temos um sono de qualidade, quan­do paramos de praticar atividades físicas. Com o metabolismo mais lento, todo o organismo traba­lha no mesmo ritmo, e a quantidade de calorias necessárias diminui bas­tante, fazendo com que o acúmulo de gordurinhas indesejadas ocorra mais facilmente.

Segundo a nutricionista Ellen Rampini, quando é detectado que a per­da de peso não está acontecendo por causa do metabolismo, é preciso entrar em ação e ajudá-lo a acelerar. Isso é possível por meio da prática de atividade física, com fitoterá­picos específicos, alimen­tar-se em horários regu­lares e recorrer aos ali­mentos termogênicos, que são grandes aliados quando se trata de meta­bolismo lento.

São eles:

- pimenta vermelha

- chá verde

- canela

- gengibre

- chá de hibisco

- água gelada

Eles podem ser inclu­ídos nas refeições, ou em forma de chás e su­cos. Aliados com a dieta e atividade física, o resul­tado é rápido.


Só não pode fazer uso deles pessoas com hipertireoidismo, hipertensão e problemas cardíacos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Obesidade e suas consequências para a saúde


A obesidade sur­giu como uma epidemia em países desenvolvidos e, rapidamente, o núme­ro de casos aumentou no mundo todo, afetan­do homens e mulheres, independentemente da classe social.

A obesi­dade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no tecido adipo­so, acarretando prejuí­zos à saúde. É uma do­ença crônica e multifa­torial, caracterizada por um distúrbio metabólico, traduzido pelo au­mento persistente do balanço positivo entre o consumo e o gasto de energia. Existe o au­mento da ingestão de alimentos calóricos e a diminuição da atividade física, o que conduz ao referido balanço energético positivo, com acumulação de gordura corporal.

Estudos afirmam que a obesidade, isola­damente, aumenta em 60% o risco de morte por doenças cardíacas e outras doenças as­sociadas, como hiperten­são e dislipidemia, que também têm obesida­de como fatores de ris­co com uma prevalência de 75%.

A importância da ma­nutenção do equilíbrio energético no controle da obesidade destaca es­se processo como a pri­meira recomendação. A perda de peso de modo saudável é a melhora da qualidade de vida como um todo. Convém, sobre­tudo, muita determina­ção, força de vontade, e passar com a nutri­cionista para garantir uma reeducação ali­mentar de maneira correta e sem prejuízo a saúde.

Artigo da nutricionista Camila Rodrigues (CRN 40599)