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quinta-feira, 4 de março de 2021

Obesidade e suas consequências para a saúde

 


A obesidade é uma das doenças que mais cresce no Brasil e no mundo e suas consequências para a saúde estão envolvidas na incidência cada vez maior de diversas condições crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares, câncer e hipertensão, entre outras. A última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que 96 milhões de pessoas são obesas ou estão acima do peso no país, o que corresponde a seis em cada dez brasileiros. E quando considera-se apenas a população adulta, a incidência da obesidade mais do que dobrou entre 2002 e 2019, indo de 12,2% para 26,8%.

São dados preocupantes, principalmente considerando que esses índices tendem a continuar crescendo nos próximos anos. "O cenário se agrava ainda mais quando levamos em conta o impacto da pandemia sobre a população. Boa parte das pessoas passou por meses de isolamento, o que aumentou a prevalência do sedentarismo e o consumo de alimentos como forma de aliviar a ansiedade", pontua o nutricionista ortomolecular Rafael Félix, da Via Farma. E assim como a pandemia tem impactado no peso da população, o excesso de peso também tem influenciado o cenário da Covid-19 no Brasil. "Como tem sido observado, a obesidade é um fator de risco importante para o desenvolvimento de formas graves da doença, mesmo quando o excesso de peso não é acompanhado de comorbidades. Já quando estão presentes quadros de diabetes e hipertensão, o risco torna-se ainda maior", diz Félix.

Os impactos da obesidade

É inegável que a crise sanitária e econômica que o mundo atravessa mudou os hábitos de vida e trouxe impactos importantes para a saúde mental de boa parte da população. O estresse e a ansiedade crescentes trazem diversas repercussões para a saúde, e uma delas é a mudança no apetite e na qualidade da alimentação. "É nesses momentos que as pessoas passam a buscar alimentos que prejudicam a composição corporal, como os ultraprocessados, refinados e doces, entre outros alimentos de alto valor calórico", alerta o nutricionista. Assim, é preciso atentar-se aos gatilhos da má alimentação para evitar que quadros de sobrepeso ou obesidade de instalem ou se agravem nesse período.

Na prática, podemos dizer que as origens da obesidade são multifatoriais, já que ela não está exclusivamente relacionada ao estilo de vida. Além de contar com a genética como fator importante, a doença ainda está ligada ao estresse crônico, distúrbios do sono e até mesmo à exposição prolongada a toxinas ambientais, que agem como disruptores endócrinos, prejudicando o equilíbrio hormonal do organismo. "No entanto, é preciso ter em mente que o estilo de vida ainda é o maior determinante no desenvolvimento da obesidade. Por isso, as mudanças de hábito são essenciais para combater a doença, junto de outras estratégias que podem ser indicadas pelo médico e nutricionista", destaca.

O melhor tratamento, aliás, é aquele multidisciplinar, já que que a doença é complexa e traz implicações que demandam o envolvimento de diversas especialidades da saúde. "A obesidade é uma doença endócrina e metabólica, de caráter inflamatório. O desequilíbrio que ela causa no organismo intensifica o estresse oxidativo, causando disbiose intestinal e alterações que afetam a ação da insulina, cortisol, hormônios sexuais e tireoidianos" elenca o nutricionista. De acordo com ele, o excesso de peso ainda bagunça o relógio biológico e interfere nos mecanismos de detoxificação do fígado, aumentando a pré-disposição a problemas hepáticos. "Com o corpo em desarmonia, também aumentam os riscos de comorbidades como diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, colesterol elevado e alguns tipos de câncer", afirma Félix.

Mas não é só o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 30 que representa riscos para a saúde. O sobrepeso também vem crescendo no país e sua predominância passou de 43,3% para 61,7% nos últimos 17 anos, representando, segundo o IBGE, quase dois terços da população brasileira. "Esse dado também é muito preocupante, pois nos leva a concluir que boa parte da população pode ter acúmulo de gordura na região abdominal, o que já é fator de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares", aponta o nutricionista. Isso acontece porque quando a gordura abdominal é do tipo visceral, acaba se acumulando entre os órgãos, prejudicando seu funcionamento e a circulação sanguínea. Por isso, ao mínimo sinal de que o tamanho da barriga está passando dos limites saudáveis, já é indicado buscar ajuda para reverter o quadro e evitar que doenças crônicas se instalem.

Devido a tantas consequências que a obesidade pode trazer para a saúde e para a qualidade de vida, é preciso contar com a orientação de um endocrinologista e, se possível, de outros especialistas para lutar contra o excesso de peso. "O acompanhamento médico, nutricional e até mesmo psicológico é essencial para que o emagrecimento aconteça de forma saudável e efetiva. Dentre as opções terapêuticas, podemos citar as abordagens medicamentosas, fitoterápicas e até mesmo a intervenção cirúrgica, em último caso. Independente de qual seja a estratégia escolhida pelo médico, a dieta equilibrada e os exercícios físicos regulares devem estar sempre presentes", afirma. "Muitas vezes, é possível ajudar o paciente apenas com uma reorganização dos hábitos de vida e a prescrição de fórmulas fitoterápicas personalizadas, como o blend entre Alchemilla vulgaris LOlea europaea L, Mentha piperita e Cuminum cyminum L, que tem se mostrado seguro e eficaz no combate à obesidade. Tudo vai depender do grau da doença e das características de cada perfil", finaliza.

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Alimentação é aliada fundamental no combate ao câncer



Uma pesquisa recém-divulgada pela revista científica Immunity indica que a ingestão de alguns vegetais como couve, repolho e brócolis podem prevenir o câncer de intestino. Isso porque as substâncias químicas produzidas por esses alimentos são capazes de reduzir as inflamações no intestino e no cólon. O estudo realizado pelo Francis Crick Institute, centro de pesquisa biomédica, em Londres, levou em conta a análise de camundongos geneticamente modificados.

Apesar de este ser um resultado baseado em análises de animais, é mais um passo que relaciona hábitos alimentares a incidência de câncer e sua evolução.

Para o dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia CPO (www.grupooncoclinicas.com), é preciso lembrar que um dos grandes vilões relacionados ao aumento da incidência de câncer entre a população mundial é uma alimentação pobre em consumo de fibras e com alto índice de ingestão de gordura. Além disso, o incentivo à prática constante de exercícios físicos é essencial para frear os índices aumentados da doença e também como forma de potencializar o processo de tratamento para pessoas com câncer.


"Uma série de outros estudos científicos sugerem que indivíduos que praticam atividade física e seguem uma dieta equilibrada têm melhores respostas às terapêuticas e, portanto, apresentam taxa de sobrevivência maior ao câncer cinco anos após o diagnóstico. Frutas, peixes, grãos e azeite estão entre os aliados nesse processo", afirma o especialista.
O médico ressalta que a dica principal tanto para quem está em tratamento quanto para quem deseja reduzir os riscos de incidência do câncer é evitar excessos na alimentação. "Não é necessário parar de comer carne ou qualquer outro alimento. A palavra de ordem é bom senso, já que tudo que é consumido em grande quantidade pode trazer danos à saúde", completa o dr. Daniel.

80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maioria dos casos da doença está relacionada ao sobrepeso, hábitos alimentares poucos saudáveis e falta de rotina de exercícios físicos. Por isso, a recomendação da entidade é que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia. Isso significa que pequenos ajustes na rotina, como caminhar pequenas distâncias, aderir à bicicleta como opção de transporte ou subir e descer escadas ao invés de usar o elevador, podem colaborar para o afastamento da grande maioria dos fatores de risco que levam ao surgimento do câncer.

"Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como 'vilões' que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama", finaliza o dr. Daniel.

Vale lembrar que a má alimentação é apenas um dos hábitos evitáveis que podem causar o aparecimento de um tumor. Tabagismo e exposição excessiva ao sol também fazem parte dessa lista. Ao sinal de qualquer sintoma suspeito a recomendação é buscar aconselhamento médico especializado e lembrar que a realização de exames de rotina permite um diagnóstico precoce, aumentando em grande escala as chances de bons resultados do tratamento.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Sedentarismo atinge quase metade dos brasileiros


O sedentarismo, caracterizado pela ausência de atividades físicas, já é conhecido como a doença do século e pode causar diversos problemas de saúde. O cardiologista Augusto Scalabrini, professor da USP atuante também no hospital Sírio Libanês, explica que atualmente este não é somente um distúrbio de quem não pratica exercícios, mas sim da falta de qualquer atividade física.
Embora hoje em dia as pessoas tenham adquirido maior consciência a respeito desse tema, boa parte ainda não tem hábitos que auxiliem no processo para a mudança. "Já se sabe que a qualidade do envelhecimento é diretamente proporcional à constância de atividade física durante a vida", explica o médico.
Ainda assim, uma pesquisa realizada pelo Pnad em 2017 aponta que cerca de 40% dos brasileiros já são sedentários a partir da adolescência e os números também crescem com a idade. O que poucas pessoas sabem é que a doença está diretamente associada a uma série de outros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipertensão arterial, problemas nas articulações, entre outros.
O cardiologista também coloca em questão o fato de que as atividades podem colaborar em outros setores da vida: por liberar endorfina no corpo, os exercícios proporcionam uma sensação de bem estar, sendo extremamente benéficos. "As pessoas que fazem atividade física são mais alegres, mais bem humoradas, têm menor incidência de depressão e são muito mais sociáveis, o que é um fator muito importante quando se vive em comunidade", aponta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as pessoas pratiquem ao menos 150 minutos de atividades físicas semanais, mas essas atividades não precisam ser um tormento. Dr. Scalabrini ressalta que qualquer exercício é sempre bem vindo. "Caminhar, por exemplo, é uma atividade de baixo impacto que promove um condicionamento cardiovascular muito benéfico", o médico destaca. Além dos esportes tradicionais, também há opções alternativas, como lutas e esportes radicais. É importante lembrar que médicos e educadores físicos podem auxiliar cada pessoa de acordo com suas necessidades, sendo importantíssimo uma combinação de exercícios adequada.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Será que a ansiedade dificulta o emagrecimento?


Muitas pessoas dizem “não consi­go emagrecer porque sou ansio­sa”. Realmente, na grande maio­ria das vezes, isso é verdade. Muitas pesso­as com dificuldade em emagrecer sentem-se constantemente ansiosas e não conseguem perder peso porque usam o alimento como alívio da angústia. Entram em um ci­clo vicioso, onde se sentem ansiosas, inquietas, nervo­sas, então comem para ali­viar o sintoma e, no fim, se sentem culpadas e fra­cassadas.

Segundo a psicóloga Elisângela Machado, especialista em obesidadee transtornos alimentares,viver ansioso é viver em um estado de angústia constante. “O primeiro pas­so para conseguir sair des­se ciclo é entender e traba­lhar os pensamentos que le­vam a esse estado ansioso”, diz ela. “A ansiedade é um processo automático, no qual entramos em um estado acelerado, aflito, nervoso e nem entendemos o porquê.”

A profissional explica que não é a ansiedade que faz a pessoa engor­dar, e sim a pessoa ansiosa, que não conse­gue manter uma alimentação saudável por muito tempo, precisa do alimento gorduro­so, calórico para aliviar os sintomas. Então, a angústia sentida no estado ansioso impul­siona a pessoa a comer. Aliviar todos esses sintomas ansiosos é im­portante para que se tenha mais qualida­de de vida, e consiga alcançar com mais cal­ma seus objetivos.

“A Psicoterapia Cognitiva Comportamen­tal é indicada com grande sucesso no tra­tamento da ansiedade”, ressalta Elisângela. “Du­rante a psicoterapia a pes­soa vai entender melhor co­mo a ansiedade funciona e aprender modos de ge­renciar as emoções. A psi­coterapia vai enfocar tan­to as causas quanto os sin­tomas da ansiedade, agin­do sobre ambos.”


quinta-feira, 16 de março de 2017

Alimentos termogênicos, grandes aliados no emagrecimento


Um dos principais fatores que pre­judicam a per­da de peso é o ritmo do metabolismo. Ele passa a trabalhar em um ritmo mais lento diante de al­gumas situações: confor­me avançamos de idade, quando não temos um sono de qualidade, quan­do paramos de praticar atividades físicas. Com o metabolismo mais lento, todo o organismo traba­lha no mesmo ritmo, e a quantidade de calorias necessárias diminui bas­tante, fazendo com que o acúmulo de gordurinhas indesejadas ocorra mais facilmente.

Segundo a nutricionista Ellen Rampini, quando é detectado que a per­da de peso não está acontecendo por causa do metabolismo, é preciso entrar em ação e ajudá-lo a acelerar. Isso é possível por meio da prática de atividade física, com fitoterá­picos específicos, alimen­tar-se em horários regu­lares e recorrer aos ali­mentos termogênicos, que são grandes aliados quando se trata de meta­bolismo lento.

São eles:

- pimenta vermelha

- chá verde

- canela

- gengibre

- chá de hibisco

- água gelada

Eles podem ser inclu­ídos nas refeições, ou em forma de chás e su­cos. Aliados com a dieta e atividade física, o resul­tado é rápido.


Só não pode fazer uso deles pessoas com hipertireoidismo, hipertensão e problemas cardíacos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Obesidade e suas consequências para a saúde


A obesidade sur­giu como uma epidemia em países desenvolvidos e, rapidamente, o núme­ro de casos aumentou no mundo todo, afetan­do homens e mulheres, independentemente da classe social.

A obesi­dade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no tecido adipo­so, acarretando prejuí­zos à saúde. É uma do­ença crônica e multifa­torial, caracterizada por um distúrbio metabólico, traduzido pelo au­mento persistente do balanço positivo entre o consumo e o gasto de energia. Existe o au­mento da ingestão de alimentos calóricos e a diminuição da atividade física, o que conduz ao referido balanço energético positivo, com acumulação de gordura corporal.

Estudos afirmam que a obesidade, isola­damente, aumenta em 60% o risco de morte por doenças cardíacas e outras doenças as­sociadas, como hiperten­são e dislipidemia, que também têm obesida­de como fatores de ris­co com uma prevalência de 75%.

A importância da ma­nutenção do equilíbrio energético no controle da obesidade destaca es­se processo como a pri­meira recomendação. A perda de peso de modo saudável é a melhora da qualidade de vida como um todo. Convém, sobre­tudo, muita determina­ção, força de vontade, e passar com a nutri­cionista para garantir uma reeducação ali­mentar de maneira correta e sem prejuízo a saúde.

Artigo da nutricionista Camila Rodrigues (CRN 40599)




segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Livre-se da obesidade, correndo


Hoje já se sabe que a obesidade é cau­sada por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio ambiente o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou se­ja, você pode até ter propensão genética pa­ra desenvolver diabetes ou hipertensão, por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudá­vel, você consegue diminuir muito as chan­ces de desenvolver essas doenças.

A obesidade geralmente ocorre em mem­bros da mesma família, sugerindo a causa ge­nética. Porém, familiares normalmente com­partilham de hábitos de dieta e estilo de vi­da semelhante, o que também con­tribui para a obe­sidade. Assim, fi­ca difícil separar os fatores gené­ticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.

A globalização trouxe um esti­lo de vida pou­co saudável aos países em desenvolvimento. As pessoas au­mentaram muito o consumo de bebidas ado­çadas, óleos vegetais e alimentos de origem animal, tornaram-se mais sedentárias e mais expostas a um alto nível de estresse físico e emocional. Todos esses fatores, em conjunto, exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente naqueles indi­víduos que possuem propensão genética pa­ra a doença. Nesse sentido, cada vez mais é dada atenção ao impacto do meio ambiente no desenvolvimento das doenças metabóli­cas como obesidade, diabetes, câncer, hiper­tensão e doenças cardiovasculares.

As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudá­vel à prática de atividade física e ao contro­le do estresse, compõem uma das condutas mais adotadas para a redução do peso cor­poral. Porém, não são raros os casos de alu­nos que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.

Confira algumas dicas para ajudar na per­da de peso:

- Sempre que possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a ex­posição a pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;
- Beba água filtrada;
- Evite o consumo de gordura trans, ali­mentos processados e refinados, sal, cafeí­na, carnes gordurosas e álcool;
- Beba de seis a oito copos de água por dia;
- Pratique ati­vidade física mo­derada e de lon­ga duração, pe­lo menos três a quatro vezes por semana (para is­so, realize uma avaliação inicial, por exemplo, o teste ergométri­co) para a reali­zação da prescri­ção de treinamento físico;
- Ingira uma boa quantidade de fibras dia­riamente (leguminosas, grãos integrais, fru­tas, vegetais, oleaginosas e sementes); vege­tais crucíferos (agrião, brócolis, couve, cou­ve-flor, nabo, repolho, rúcula); alho, chá ver­de, romã, limão, alcachofra, própolis, cúrcu­ma, alecrim, coentro;
- Sempre que possível tomar suco de fru­tas e vegetais com cenoura, beterraba, coen­tro, aipo, salsa e gengibre, e chás detox, co­mo gengibre, alcaçuz e canela.

Procure os profissionais da área da saú­de para auxiliá-lo no ganho de saúde e qua­lidade de vida!

Artigo do dr. Newton Nunes, prof. de Educação Física, com mestrado e doutorado, e supervisor/ colaborador do Programa de Reabilitação Cardiovascular do Instituto do Coração


sábado, 21 de janeiro de 2017

Estresse ajuda no acúmulo de gordura


O estresse e a obesidade não estão relacionados apenas pela conhecida compulsão alimentar, mas também – e principalmente – pela liberação acima do normal de substâncias comuns ao corpo como o cortisol e as citocinas inflamatórias. O cortisol estimula a produção da insulina, que faz com que o organismo estressado produza – ou não produza – respostas adaptativas para o mecanismo de preservação e manutenção da vida – que é diferente entre espécies e indivíduos.
De acordo com o médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), dr. José Alves Lara Neto, quando há um desequilíbrio, o organismo induz o cérebro a se proteger abaixando a taxa metabólica basal, subsequentemente religando os reflexos responsáveis pela preservação e manutenção da vida, dentre eles o sistema de armazenamento de energia de longa duração, mantendo energia apenas para as funções da vida em repouso. “Somado a isso, tudo o que você come, o corpo reconhece que pode ser uma ‘última refeição’ e armazena”, explica ele. Ao comer um pão – ou qualquer outro carboidrato –, por exemplo, a insulina é anabolizada imediatamente e manda estímulos ao hipotálamo, que reconhece e manda três sinais ao corpo:
1.    Manda você comer a cada 30 minutos
2.    O organismo preserva a gordura visceral já existente
3.    Tudo o que você comer imediatamente será internalizado pela célula e fabrica gordura.

Não é só a alimentação
Toda reação ao estresse pode ser adequada ou inadequada, mas geralmente leva ao sistema de “recompensa”, quando o indivíduo internaliza o problema e busca por um estímulo que lhe traga prazer.
O dr. Lara comenta que o estresse também depende da trajetória genética. Algumas pessoas são mais propensas a se estressar – mais ou mais rápido –, pois cada organismo reage de uma forma à carga de liberação dos estímulos neurais. “Um médico nutrólogo investigará a fundo as causas da obesidade, que por muitas vezes não estão ligadas exclusivamente à alimentação. Por isso, quando procurar ajuda médica tente sempre sanar suas dúvidas, pois nem todo magro como pouco e nem todo gordo come muito”, pontua.

Estresse oxidativo
As citocinas inflamatórias causadas pelo estresse também desencadeiam um processo oxidativo extremamente agressivo para o organismo, gerando as doenças metabólicas, até mesmo o câncer. “Esse tipo mais agressivo de estresse é um desequilíbrio entre os pró-oxidantes e oxidantes, que pode ser permanente ou crônico, gerando diversas disfunções nutroneurometabólicas”, conclui o médico.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Ossos: cincos coisas que toda mulher deve saber


Ao atingir a maioridade, por volta dos 21-22 anos, a mulher já desenvolveu até 90% de sua massa óssea – que continua se formando até os 30 anos, mas de modo muito mais lento. Desse ponto até chegar à menopausa, geralmente não há mudanças significativas. Mas, assim que os níveis de estrogênio começam a baixar, tem início também uma fase de perda óssea muitas vezes relevante. “Por isso é tão comum que a mulher que já passou pela menopausa fique tão suscetível à osteopenia, que é um estágio anterior à osteoporose. Apesar de a osteopenia não ser tão grave quanto a osteoporose, o risco de fraturas é maior do que antes”, diz Fernando Fachini, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica.

Na opinião do médico, nunca é cedo demais para proteger os 206 ossos do corpo. “Alimentação adequada e exercícios físicos são fundamentais durante toda a vida para manter os ossos sadios. Mas a maioria das pessoas não se dá conta disso até que os problemas de saúde apareçam. Daí se matriculam numa academia, começam a correr no parque e, invariavelmente, se queixam de dores que nunca sentiram antes – principalmente numa fase pré ou pós- menopausa. É preciso estar sempre ciente de que atividade física regular é uma das formas de combater a osteoporose, já que os exercícios físicos não contribuem somente para o fortalecimento muscular, mas também para a formação e o aumento da densidade mineral óssea”, explica ele.

Fernando afirma que a influência genética para osteoporose gira em torno de 70%. Mas os outros 30% estão relacionados a fatores ambientais e estilo de vida, podendo ser modificados. “Os fatores mais comumente associados a maior risco de fraturas, em inúmeras populações estudadas no exterior e no Brasil, são: sexo feminino, raça branca, idade acima de 60 anos, peso corporal abaixo de 55 quilos, fratura prévia por baixo impacto depois dos 40 anos de idade (como exemplo, queda da própria altura), história familiar de fratura após os 50 anos de idade em parentes de primeiro grau, tabagismo atual, uso prolongado de corticoides, consumo regular de bebidas alcoólicas e sedentarismo”.
O radiologista aponta cinco informações importantes sobre os ossos:

No climatério, é importante se submeter a um exame de densitometria óssea. Apesar de a Sociedade Brasileira de Densitometria (SBDens) recomendar o exame para mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, nessa fase de transição da menopausa é preciso analisar cuidadosamente a estrutura óssea das pacientes. O exame implica na avaliação de dois segmentos ósseos: coluna e fêmur. Caso seja necessário, também poderá ser avaliado o rádio (osso do antebraço) ou ainda ser realizado um estudo do corpo inteiro – pela densitometria para avaliação da composição de gordura (massa magra e massa gorda).

Sobrepeso e obesidade são inimigos dos ossos. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que um pouco de gordura a mais acabava protegendo os ossos. Mas essa crença caiu por terra. Hoje, sabe-se que o excesso de peso é prejudicial também aos ossos, principalmente quando a gordura está localizada no entorno da cintura. Pesquisadores de Harvard descobriram que mulheres na fase pré-menopausa e que tinham mais gordura visceral também tinham diminuição da densidade mineral óssea. Estudos indicam, também, que mulheres com sobrepeso são mais propensas à deficiência de vitamina D – o que pode aumentar o risco de fratura.

Hormônios afetam os ossos. Primeiramente, vale a pena revelar que a mulher costuma ter perda óssea durante a gravidez, mas isso é reposto logo em seguida. Recomenda-se espaçar um pouco uma gestação da outra, já que gestações muito próximas aumentam os riscos de osteoporose. Também durante a amamentação costuma haver uma pequena perda de massa óssea, possivelmente por causa da necessidade que o bebê tem de cálcio, para o fortalecimento dos seus ossos. Novamente, isso se recupera. Por fim, a queda nas taxas de estrogênio durante a perimenopausa e a menopausa costuma aumentar bastante o risco de fraturas. Num período de cinco a sete anos, a mulher pode perder até 20% de sua massa óssea”.

É comum ‘encolher’ um pouco. Numa visita de rotina, ao conferir peso e altura, a paciente pensa que o médico não fez sua medida direito, porque está mais baixa. Mas isso acontece e é mais comum do que se pensa. Uma das explicações é que os discos intervertebrais se tornam cada vez mais desidratados e comprimidos. Também pode haver um encurvamento da coluna vertebral. Agora, se uma paciente nota que perdeu cerca de 3 ou 4 centímetro de altura em curto período, pode haver uma fratura na coluna e ainda indicar osteoporose em estágio avançado. Por isso é importante fazer todos os exames indicados.

Suplementos podem ser necessários. “Estudos têm relacionado ingestão de cálcio com redução do risco de fraturas em pessoas com mais de 50 anos. Também há evidências que suplementos de vitamina D sejam necessários para várias mulheres acima dessa faixa etária. O ideal, nesse caso, é fazer todos os exames solicitados e seguir orientações do seu médico caso ele conclua que tomar esses suplementos poderá resultar em ossos mais fortes. Mas vale lembrar que a automedicação é sempre desaconselhada.

Ainda de acordo com a SBDens, seguem indicações para avaliação de densidade óssea:

- Mulheres de idade igual ou superior a 65 anos;
- Mulheres na pós-menopausa, ainda que abaixo de 65 anos, e homens entre 50 e 70 anos, com fatores de risco;
- Homens com idade igual ou superior a 70 anos;
- Adultos com história de fratura por fragilidade;
- Adultos com doença ou condição associada à baixa massa óssea ou à perda óssea;
- Adultos usando medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea.
- Pessoas para as quais são consideradas intervenções farmacológicas para osteoporose;
- Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitorar a eficácia do tratamento;
- Pessoas que não estejam realizando tratamento, nas quais a identificação de perda de massa óssea possa determinar a indicação do tratamento.

A entidade faz mais uma observação: mulheres interrompendo a terapia de reposição hormonal devem ser consideradas para densitometria de acordo com as indicações acima. Mais informações: www.cdb.com.br

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dia Mundial do Diabetes: previna-se!




É uma epidemia. Desde 1980 até hoje, quadruplicou o número de pessoas com diabetes no mundo: de 108 milhões, para 422 milhões. Os dados são da Organização Mundial da Saúde, que prevê ainda que em 20 anos, esse número dobre.

O Brasil contribui para este quadro preocupante. Atualmente, são mais de 14 milhões de pessoas com diabetes e um terço delas não sabe que possui a doença. Segundo o médico endocrinologista dr. Walter Minicucci, presidente do departamento de diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), fatores que favorecem o crescimento desses números são obesidade, ganho de peso, sedentarismo e alimentação inadequada. “Tudo isso é fator de risco para o diabetes tipo 2, que é o mais frequente e também aquele que pode ser evitado”, alerta.

O ‘Diabetes Mellitus’ é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue. Pode ocorrer devido a problemas na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. “A insulina é que promove a entrada de glicose para as células do organismo, de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.  Sua falta ou ação inadequada resulta no acúmulo de glicose no sangue, ou hiperglicemia, que pode trazer uma série de complicações para a saúde”, explica o médico.

No caso do diabetes tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina. É uma doença autoimune e geralmente aparece na infância ou adolescência. Seu surgimento não depende de dieta, sedentarismo ou algum fator claramente sabido. Deve ser tratada com insulina, dieta e atividades físicas. Menos de 10% dos portadores de diabetes têm o tipo 1. O tipo 2 é o mais frequente e é causado por uma resistência ou intolerância à glicose. Muitas vezes a produção de insulina é normal, mas não é usada de forma adequada pelo organismo. “Nestes casos, são utilizados medicamentos ou até insulina para normalizar o controle glicêmico, mas medidas de prevenção e mudanças de hábitos ajudam a prevenir e controlar o problema.”, diz dr. Minicucci.

Justamente para conscientizar sobre a prevenção e alertar sobre os perigos da doença, foi criado o Dia Mundial do Diabetes, instituído em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2007, a ONU ‘oficializou’ a data, reconhecendo o diabetes como uma doença crônica que deveria receber atenção global. A escolha pelo 14 de novembro é uma homenagem ao médico canadense Frederick Banting que, junto com o pesquisador Charles Best, realizou importantes pesquisas para a descoberta da insulina, fundamental no tratamento da doença. “Diabetes é uma doença que, se não tratada, pode trazer complicações extremamente importantes. É a principal causa de amputação de membros inferiores, está entre as primeiras causas de cegueira, insuficiência renal, entre outros problemas”, alerta Dr. Minicucci. “A descoberta da insulina foi uma verdadeira revolução no combate à doença”, completa.

Com diagnóstico correto, tratamento e acompanhamento médico adequados, porém, o risco de desenvolver outras complicações em decorrência do diabetes se reduz bastante. E, com relação ao diabetes tipo 2, adotar hábitos saudáveis é uma medida bastante eficaz de prevenção. Confira dicas do dr. Walter Minicucci:

• A prática de exercícios físicos com regularidade ajuda a manter o peso, os níveis de colesterol e o nível de açúcar no sangue.
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• Alimentação equilibrada, com todos os nutrientes, colabora para o bom funcionamento do organismo. O ideal é ingerir todos os nutrientes de forma equilibrada: carboidratos para manter a energia; proteínas, que ajudam na construção dos tecidos, assim como frutas, verduras e grãos.  Cortar bebidas açucaradas e sucos de frutas integrais.

• Não fumar: diabetes e tabagismo não combinam. O fumo, associado ao diabetes, eleva os riscos de problemas cardíacos e circulatórios, como por exemplo, o pé diabético.

• Controlar  a obesidade: aquela gordura abdominal é a mais perigosa - a medida da circunferência abdominal aumentada é um fator de risco para infarto, AVC, pressão alta e diabetes. 
 


sábado, 26 de março de 2016

Chocolate deve ser consumido com equilíbrio

Páscoa chegou e, com ela, os chocolates. Apesar de serem tentadores, os produtos devem ser consumidos com moderação. É o que alerta o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba. “O chocolate ingerido de forma desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra chave”, ressalta o médico.
Em longo prazo, além de colaborar para a obesidade, o produto também pode contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias. Segundo o profissional, mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão. “Mesmo que o chocolate tenha propriedades benéficas, o seu uso irrestrito pode provocar sérios danos futuramente”, afirma.
O cardiologista também faz um alerta com relação às versões diet. “O que mais vemos no consultório é o paciente achar que só porque é isento de açúcar pode ser ingerido à vontade”, conta. Embora não seja açucarado, o chocolate diet possui, na maioria das vezes, mais gordura que o tradicional. A recomendação é válida também para o amargo, que apesar de possuir propriedades antioxidantes, tem teor de gordura elevado.
Outro cuidado que deve ser levado em consideração são as restrições ao produto dentro da família. “Na casa onde tem diabéticos, principalmente crianças, o comportamento tem que ser mudado na família como um todo”, lembra o especialista.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Corrida pelo emagrecimento

Quem não quer ter o famoso corpo fitness e surpreender nesse verão? Principalmente no fim do ano, milhares e milhares de pessoas começam a buscar uma academia, dietas milagrosas e diversos artifícios para conseguir perder peso rápido.
Um dos maiores problemas, é que essas pessoas estão dispostas a fazer de tudo para emagrecer a qualquer custo, muitas vezes fazendo rotinas de treino exaustivas, dietas totalmente restritivas que, como já sabemos, não vão gerar resultados satisfatórios no tempo determinado, podendo causar problemas graves à saúde”, afirma o educador físico Eduardo Silva.
Segundo ele, se você quer emagrecer de verdade, você precisa entender que esse processo deve ser seguido por um longo período de tempo e da forma correta. Isso significa que você nunca deve fazer as loucuras que falam, pois, seu corpo sairá do eixo! Para não ter problemas, a melhor forma é conciliar uma dieta balanceada com exercícios variados.
Seu corpo precisa de todos os nutrientes. Carboidratos são fonte de energia, proteínas são as responsáveis pela construção e reparação dos tecidos, enzimas, hormônios e transporte de substâncias pelo sangue. As gorduras fornecem e armazenam energia, mas também são responsáveis pela absorção de vitaminas e pela proteção de órgãos vitais. Vitaminas são importantes em várias funções do corpo e devem ser consumidas em alimentos ou suplementos por não serem produzidas no organismo. As fibras são importantes para o transito intestinal e reduz risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Os minerais desempenham várias funções no organismo, entre elas a formação de medula óssea e glóbulos vermelhos.
Os exercícios devem ser variados, para o corpo sofrer sempre adaptações positivas, tornando-o mais equilibrado e eficiente com tarefas de mobilidade, estabilidade, fortalecimento, resistência, agilidade etc. Sempre respeitando os seus limites.
 “Somando uma dieta balanceada com exercícios que ativam os sistemas corporais (vascular, muscular, esquelético, neural e facial), temos uma combinação equilibrada e saudável para a emagrecer com saúde e manter uma qualidade de vida”, afirma Eduardo,que ainda alerta: não faça nenhuma atividade física e nenhuma dieta sem antes consultar profissionais especialistas”.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Cacti-nea™: drenagem linfática em cápsulas



Cacti-Nea™ é obti­do do fruto do cac­to Opuntia fícus-indica e apresenta uma composição única em vi­taminas, minerais, lipí­deos, aminoácidos e po­tentes antioxidantes, que comprovam seus bene­fícios no controle do pe­so corporal, por meio da sua ação diurética e an­tioxidante.
Cacti-Nea™ é popular­mente conhecido como “Drenagem Linfática em Cápsulas”, por auxiliar na eliminação do excesso de líquidos corporais, aju­dando mulheres em situ­ações em que a retenção de líquidos ocorre com bastante frequência co­mo celulite, período pré-menstrual, menopausa e obesidade.
BENEFÍCIOS
- Possui efeito diurético.
- Elimina o excesso de líquidos sem a per­da de minerais.
- Contribui na redu­ção significativa do peso corporal.
- Reduz o armazena­mento de gordura.
- Ajuda a afinar a si­lhueta.
- Mantém a pressão ar­terial saudável.
- Atua como potente antioxidante.
- Reduz medidas do quadril.
Cacti-Nea™ é a solução natural para manuten­ção do peso e redução de gordura.
Consulte seu médico ou profissional de saúde.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Criança também precisa de condicionamento físico

A obesidade infantil vem aumentando de forma evidente e preocupante nos últimos anos. As duas razões consideradas mais importantes são o maior consumo de alimentos ricos em carboidratos e gorduras e o sedentarismo. A prevalência da obesidade vem se tornando cada vez maior, em torno de dez vezes acima do total permitido pelas organizações de saúde pública. Esses fatos podem ser justificados pelos hábitos alimentares inadequados, perfil socioeconômico diferenciado, tipos de refeição realizados nos lanches escolares e pela influência da mídia.
Sabendo disso, muitas academias criaram espaços e programas de condicionamento voltado a esse público. As aulas têm por objetivo fazer com que as crianças pratiquem atividade física com prazer e interesse, para que isso se torne um hábito diário que levará consigo para sempre.
Os programas, no geral, são elaborados de forma a abranger todos os estilos de exercícios: trabalha-se com as crianças na piscina (natação, hidroginástica, jogos), na sala de musculação (exercícios controlados para o aumento da massa magra), jogos lúdicos usando os mais variados esportes, caminhadas ao ar livre e exercícios de habilidade motora (equilíbrio, destreza, velocidade, resistência) e exercícios de atletismo (corridas, saltos, arremessos). Desta maneira, a atividade nunca se tornará uma tarefa repetitiva e desestimulante.
Muitas academias contam, ainda, com o trabalho de uma nutricionista, que atua diretamente na dieta desta criança. Ela elabora refeições balanceadas, mais saudáveis e, seguindo as necessidades fisiológicas de cada aluno, de maneira adequada e funcional para a perda e manutenção do peso. Esse trabalho tem se mostrado bastante eficiente e prazeroso, pois sabe-se que a imposição de regimes rígidos ou pré-estabelecidos de forma generalizada são contraindicados pela sua ineficiência, devido à dificuldade de adesão ou por gerar maior angústia nessas crianças que têm a alimentação como forma de compensação emocional.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Idosos devem realizar exercícios de proteção para prevenir lesões



Independentemente da faixa etária e das condições físicas, todos podem sofrer lesões nos músculos e articulações. Por isso, é cada vez mais comum a prática de exercícios considerados de proteção que, segundo o médico do esporte do Delboni Medicina Diagnóstica, dr. Luiz Augusto Riani, previnem lesões por meio do aumento da força, da resistência e da potência do sistema músculo esquelético, aumentando a amplitude dos movimentos e a estabilidade das articulações.
Os exercícios de proteção podem ser realizados por qualquer pessoa que queira prevenir possíveis lesões e degeneração das articulações. “Eles também têm sido indicados para quem sofre de obesidade, postura inadequada, desequilíbrios musculares e histórico de lesões musculoesqueléticas, como tendinite e lombalgia”, afirma o especialista. Nos idosos, estes exercícios podem proporcionar significativa melhora na sua qualidade de vida, já que aumentam o desempenho físico e reduzem as dores nas articulações. Para aqueles que sofrem de dor crônica musculoesquelética, degeneração articular e perda de força e flexibilidade, a prática destes exercícios também reflete em bons resultados.
É importante lembrar que cada pessoa deve ter seu plano de exercícios individualizado e adequado às suas necessidades específicas. “Devem ser respeitados os limites de cada pessoa, atentando-se às cargas excessivas, progressões muito rápidas e curtos intervalos de descanso. Isso vale principalmente aos idosos”, destaca Riani.
A principio, os exercícios de proteção devem ser feitos sob acompanhamento de um fisioterapeuta. Com o tempo, um professor de educação física pode avaliar a atividade em conjunto com um médico do esporte. Dependendo das condições e necessidades de cada pessoa, o médico pode também solicitar uma análise biomecânica.
Atletas de alto nível, com grande exigência mecânica corporal, também devem praticar estes exercícios com regularidade. Segundo o dr. Riani, além de prevenir lesões e dores, os exercícios de proteção podem aumentar a capacidade física e melhorar a performance, independentemente da atividade ou esporte praticado, promovendo efeitos positivos nas mais diferentes modalidades.
Como fazer
Existem diversos tipos de exercícios de proteção, que podem ser realizados tanto em academias quanto em casa. Geralmente são recomendados exercícios que buscam correção dos desvios e desequilíbrios de força, ajustes posturais, sincronização de músculos e ganho de amplitude de movimento.
Quando realizados em casa, os exercícios não necessitam de nenhum instrumento complementar, sendo utilizado o próprio peso corporal e posições e movimentos específicos. Estes são indicados principalmente para quem está no processo de recuperação de lesões, sem necessidade de cargas mais pesadas, mas sempre sob orientação adequada e cuidadoso controle da postura e do movimento conforme aprendido nas sessões com o profissional responsável, seja o fisioterapeuta ou o professor de educação física.
A realização frequente destes exercícios promete reduzir a fadiga na prática de atividades cotidianas. “É necessário frisar que os exercícios de proteção não substituem outras atividades físicas de maior intensidade e com estímulo específico em outras qualidades da aptidão física, mas sua prática deve ser adotada para evitar danos ao corpo com o passar dos anos”, conclui o médico.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Dormir faz bem pra saúde



O sono faz bem para a saúde. Noites bem dormidas proporcionam bem estar e evitam o aparecimento de doenças. É o que aponta estudo realizado pelo Centro de Transtornos do Sono da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. A pesquisa revelou que quem dorme cerca de sete horas por noite tem uma vida mais saudável do que aqueles que dormem muito tempo a mais ou a menos do que isso. Segundo os dados apresentados, aqueles que dormem mais ou menos estariam mais propensos a desenvolver doenças cardiovasculares.
Segundo o neurologista da Life Clínica, dr. Luis Eduardo Belini (CRM 135.815), é importante respeitar as necessidades fisiológicas de cada indivíduo. “O ideal são de sete a oito horas por dia, mas deve-se observar se as noites estão sendo suficientes para o descanso e qual a qualidade deste sono”, orienta.
De acordo com dr. Belini, a observação da qualidade do sono é importante pois uma noite bem dormida é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central, desde os primeiros anos de vida. É durante a noite também que gravamos as informações adquiridas, consolidando a memória. “Nesse período o organismo equilibra a produção de hormônios e substâncias químicas, prevenindo a obesidade, controlando a hipertensão e o diabetes, fortalecendo a memória, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, além de melhoras do desempenho físico, trabalho e humor”, afirma.
Isso porque existem quatro fases do sono e uma dificuldade em qualquer uma delas pode trazer prejuízos a curto e longo prazo. “Nas três primeiras fases o corpo economiza energia promovendo a restauração dos tecidos, aumento da massa muscular e liberação do hormônio do crescimento. Na fase REM é que há a consolidação da memória e do aprendizado. Quando o sono é interrompido a pessoa volta à primeira fase e o processo fica comprometido”, explica Belini.
A fase 1 corresponde a 10% da noite, momento de transição entre a vigília e o sono. A fase 2 corresponde a 45% da noite, onde há diminuição do ritmo cardíaco, respiratório, a temperatura corporal baixa e os músculos relaxam. A fase 3 corresponde a 25% da noite, quando o corpo funciona lentamente, o coração bate em ritmo lento e a respiração é mais leve. Já a fase 4, chamada de REM (Rapid Eye Movement), corresponde a 20% da noite e é quando ocorrem as descargas de adrenalina, picos de batimentos cardíacos e pressão artéria. Também é a fase dos sonhos.
Ocasionalmente, o sono pode ser interrompido por diversos fatores, mas quando as noites mal dormidas são constantes é preciso observar as reações do corpo para diagnosticar se a pessoa possui algum distúrbio que provoque interrupções frequentes. Como consequência às noites mal dormidas, o indivíduo pode apresentar irritabilidade, queda de concentração e piora das doenças pré-existentes como, por exemplo,  pressão alta, diabetes e obesidade.
Entre os distúrbios de sono mais comuns estão a apneia e a insônia. “A apneia é caracterizada pela diminuição e interrupção da respiração por, no mínimo, 10 segundos, fazendo com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite. Já a insônia é reconhecida pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, acordando repentinamente ou até mesmo passando as noites em claro”, explica Belini. O médico ainda comenta que há diversos outros distúrbios, e que, em função disso, cada paciente deve ser analisado individualmente, de acordo com os sintomas apresentados.
Há, no entanto, algumas dicas para quem está procurando por noites mais tranquilas. “O ideal é estabelecer uma rotina com horário regular para deitar e levantar todos os dias, não comer perto da hora de dormir pois o metabolismo diminui durante o sono fazendo com que o alimento vire gordura, chegar em casa três horas antes de deitar, parar de trabalhar duas horas antes de dormir, tomar um banho e relaxar. Algumas atividades deixam a mente acelerada, dificultando a chegada do sono. Também é importante não ultrapassar os 30 minutos de cochilo durante a tarde e não cochilar a noite”, orienta o especialista.