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sábado, 8 de abril de 2017

Rotina de saúde ajuda a prevenir o câncer


A data do dia 8 de abril, Dia Mundial de Combate ao Câncer, foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção de todos para esta doença que vem atingindo altos índices.

Aqui no Brasil, é a segunda causa de morte. “Temos que usar a data para conscientizar a população da importância de se fazer o diagnóstico prematuramente ou com ações preventivas para garantir hábitos mais saudáveis”, relata Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador de transplante de medula óssea do Hospital Nove de Julho.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão (1,8 milhão), mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão). Nos homens, os mais frequentes foram pulmão, próstata, intestino, estômago e fígado. Em mulheres, a doença foi encontrada com maiores frequências na mama, intestino, pulmão, colo do útero e estômago.

Além dos tipos citados, no Brasil, o Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin e leucemias também fazem parte da estatística. “O linfoma de Hodgkin, por exemplo corresponde a 30% de todos os linfomas, com maior pico de incidência na faixa etária de 20-30 anos e um menor pico após os 50 anos”, relata Massumoto. Já o linfoma de não-Hodgkin acomete pessoas com mais de 60 anos. Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata.

O médico alerta que maus hábitos como beber, fumar e obesidade podem enquadrar a pessoa num grupo de risco de ter câncer futuramente, além das causas como a pré-disposição genética. Embora mudanças de hábito possam ajudar ao combate de neoplasias malignas, ainda não é possível prevenir (com raras exceções) o surgimento do câncer.

“Diante desses altos índices, é fundamental que se incorpore na rotina de saúde um monitoramento das mortes por câncer, pois só assim teremos um instrumento essencial para estabelecer ações de prevenção, controle da enfermidade e os fatores de risco para a população”, finaliza Massumoto.


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Você sabe o que é embolia pulmonar?


A embolia pulmonar é causada quando um coágulo se desprende de algum vaso sanguíneo e obstrui a artéria pulmonar. Normalmente, esse coágulo (também conhecido como trombo ou êmbolo) se solta de vasos dos membros inferiores. A gravidade da TEP, sigla de tromboembolia pulmonar, varia de acordo com o tamanho do coágulo.
Segundo a dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, há casos menos graves em que não há repercussão hemodinâmica, ou seja, na circulação sanguínea. Porém, os casos mais graves de TEP, com formação de trombos muito grandes, podem causar parada cardíaca e levar a pessoa a óbito antes mesmo que ela chegue ao hospital.
Os sintomas mais frequentes da embolia pulmonar são:
Dor torácica: é uma dor no peito, mas diferente da dor do infarto. O paciente sente dor quando respira, como se houvesse uma fisgada no pulmão.
Falta de ar: dependendo da extensão da TEP, o indivíduo sente muita falta de ar.
Mal-estar: o paciente pode ter um mal-estar muito grande, com queda de pressão abrupta.
Taquicardia: na maioria dos casos, o coração dispara subitamente. No caso de um coágulo muito extenso, há uma sobrecarga do ventrículo direito, que vai á falência, causando a parada cardíaca. Por este motivo, ocorre o óbito.
Segundo a médica, um indivíduo com este quadro deve ser levado imediatamente para o hospital. O paciente que chega com estes sintomas deve ficar internado em terapia intensiva (UTI). Em geral, o tratamento é feito com anticoagulantes.
Doenças que aumentam a viscosidade do sangue são fatores de risco para a embolia pulmonar. Fumantes, pacientes de câncer, mulheres que tomam anticoncepcionais, pessoas com mobilidade reduzida nas pernas ou que sofreram grandes traumas, fraturas ou que ficaram acamadas têm maiores chances de desenvolver TEP. Voos prolongados, que dificultam a mobilidade, também podem levar à trombose.
Quanto mais fatores associados, maior a possibilidade de a pessoa sofrer uma embolia. Uma mulher, por exemplo, que usa anticoncepcional, fuma e pega um voo longo têm maior probabilidade de desenvolver tromboembolismo.