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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Cuidado com a raiva!


Com que frequência você sente raiva? Se você respondeu que sempre ou quase sempre, fique tranquilo! Isso porque a raiva é um sentimento humano básico e natural, que pode aparecer da ideia de que fomos injustiçados ou ainda quando uma regra nossa é quebrada internamente. Entretanto, se a raiva saiu do controle, ela pode afetar suas relações no trabalho, na família e com os amigos, o que impacta na qualidade de vida em geral.

Segundo a psicóloga e neuropsicóloga Carolina Marques, a raiva é um estado emocional que pode variar de uma irritação leve a uma fúria intensa. Ela causa uma liberação de neurotransmissores como a adrenalina e noradrenalina e, por esta razão, leva a mudanças fisiológicas, como aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial, assim como deixa a pessoa com mais energia e disposição.

“A raiva pode surgir por eventos internos ou externos. Podemos sentir raiva de uma pessoa, de uma situação ou ainda de alguma memória traumática, que desencadeia esse sentimento. De qualquer maneira, a raiva comunica que algo está muito errado e precisa da nossa atenção”, diz Carolina.

A raiva nossa de cada dia
“Cada pessoa tem uma maneira particular para lidar com a raiva. Entretanto, quem não lida bem com essa emoção tende a ser mais ‘esquentado’, sente raiva mais facilmente e com mais intensidade. O mais agravante desta emoção é que, frequentemente, gera algum tipo de agressão, e por esta razão suas consequências podem ser irreversíveis”, diz Carolina.

Há ainda pessoas que não demonstram a raiva, mas se sentem cronicamente irritadas e mal humoradas. Em geral, são pessoas com baixa tolerância à frustração. Para Carolina, as explicações podem ser genéticas e socioculturais.

“Algumas crianças já nascem irritadas, mais sensíveis e propensas a sentir raiva com mais facilidade. Esses sinais já podem ser notados inclusive nos primeiros anos de vida. Em relação ao fator sociocultural, um exemplo é que em muitas famílias, culturas e religiões a raiva é vista como um sentimento negativo e que não deve ser expresso. Como resultado, essas pessoas não sabem lidar com a raiva de forma construtiva”, explica Carolina.

Libere a raiva para não adoecer
A raiva não gerenciada pode se transformar em ressentimento, culpa, medo, rejeição, frustração e em doenças físicas e psiquiátricas, sem contar os prejuízos sociais quando a raiva vira agressão, que é um comportamento e não um sentimento. Por isso, é preciso aprender a lidar com a raiva de forma positiva.

A neuropsicóloga explica que quando a raiva é expressa, o sistema nervoso simpático é despertado e isso ajuda na produção de linfócitos e estimula as respostas imunológicas em curto prazo. “No entanto, quando a raiva ou o sofrimento não são expressos ou tratados de maneira construtiva, o cortisol pode se elevar. Esse aumento do cortisol está relacionado com o estresse crônico que enfraquece o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a doenças cardíacas e ao câncer, por exemplo”, cita ela.

“Quando a raiva é reprimida, o corpo e os sistemas permanecem despertos, bioquimicamente estimulados. Ao se recusar a tomar consciência da raiva e não expressá-la, você perde a oportunidade de consertar algo que está erado e finalizar as respostas do corpo que foram desencadeadas. Como isso, é mais difícil para o organismo acalmar a excitação e recuperar o equilibro para voltar ao normal”, explica Carolina.

Como lidar com a raiva de maneira positiva

Pense antes de falar: No auge da raiva podemos falar coisas das quais vamos nos arrepender depois. Então, nada melhor que esperar um pouco até se acalmar.
Expresse a raiva: Por outro lado, não é bom esperar muito para resolver a questão. Portanto, assim que você voltar ao normal coloque seus sentimentos para fora, fale, converse a respeito, mas evite o confronto.
Gerencie o estresse: A raiva muitas vezes pode aparecer devido ao estresse. Pratique atividade física, coma de forma saudável, invista no seu lazer ou em qualquer atividade que ajude a diminuir o estresse.
Identifique soluções: Em vez de ficar com raiva da situação, procure pensar em maneiras de resolvê-la, principalmente se são recorrentes. Lembre-se que a raiva não resolve nada, mas atitudes sim.
Procure um psicólogo: Se a raiva está impactando na sua vida profissional e pessoal, causando prejuízos e você não sabe lidar com ela, o ideal é procurar ajuda de um psicólogo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Saúde animal: vacinação é a melhor prevenção


Todo mundo já ouviu falar que agosto sempre foi considerado o mês do ca­chorro louco. Mas sabem o motivo? Agosto foi escolhido para a campanha de vacina antir­rábica, porque era o mês em que mais aconteciam casos de raiva, pois nesse mês mui­tas fêmeas entravam no cio e os machos brigavam e se contaminavam com o vírus da raiva. Mas não é só contra raiva que fazemos va­cina anualmente. O seu pet precisa ser vacinado anualmente contra várias outras doenças também.

Segundo a médica veterinária dra. Maria Cristina S. Reiter Timponi, a raiva é uma zoonose, não tem cura, e é transmitida pe­la mordedura de cães e gatos raivosos. Porém, apesar des­sa doença estar bem contro­lada, é preciso continuar vacinando, pois te­mos um reservatório do vírus nas colônias de morcegos que são portadores.

E ela cita outras doenças que pedem vacinação anual:

Cinomose – é uma encefalite viral, aque­la doença que “descadera”, pois causa parali­sia e convulsão. Uma das piores nos cães, em que menos de 5% não morrem.

Leptospirose – doença transmitida pe­la urina do rato. Também é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida pelo cão para o ho­mem e destrói os rins.

Parvovirose – já matou muito provocan­do diarreia com sangue. Hoje está mutando e começa a voltar.

Hepatite viral – acomete o fígado.

Tosse dos canis – é uma traqueobron­quite que assusta com tanta tosse.
Portanto, com tanta doença grave não po­demos deixar de vacinar nossos cães todos os anos, sem falta!


Essa é a melhor forma de amar: prevenir.