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domingo, 26 de dezembro de 2021

Passeios com o pet em dias quentes

 


Os passeios são responsáveis pela manutenção da saúde física e emocional do pet. Sem eles, os cães podem desenvolver comportamentos como ansiedade, depressão, agressividade, além de sobrepeso, problemas articulares e musculares.

Mesmo que o animal de estimação more em um grande quintal, brincar todo dia com alguém da família ou mesmo ter a companhia de outro animal em casa, passear com pet continua sendo uma necessidade, tão importante quanto alimentação, vacinas e amor.

“Os passeios deixam os pets expostos aos riscos da rua, como doenças e parasitas que pode encontrar no meio do caminho. Portanto, estar com a carteirinha de vacina em dia é fundamental. Afinal, saúde em primeiro lugar! Por isso, é importante que o cãozinho esteja protegido. Primeiro de tudo, se o pet for filhote, não esqueça que é importante respeitar as orientações do médico veterinário e só preparar a guia para passear quando o pet estiver devidamente vacinado e liberado pelo profissional”, orienta Thaís Matos, médica veterinária da DogHero.

Contudo, em dias muito quentes, existe outro aspecto que precisa ser considerado, antes de colocar o pet na rua. “Certifique-se de que o chão não está quente fazendo o teste com as costas da sua mão encostadas na superfície por 10 segundos. Se você suportar, significa que a temperatura está adequada e seu cão não queimará as patas”, explica Thaís.

Confira 7 dicas de cuidados da médica veterinária para aproveitar os passeios com seu pet no verão:

Hidratação e alimentação

O calor é muito prejudicial para os pets, pode causar hipertermia com consequências irreparáveis. Para manter o pet bem hidratado e alimentado, não esqueça de levar para os passeios uma garrafa para cães ou bebedouro portátil e um pouquinho de ração em um pote fechado. Lembre-se que abrir mão desses itens na hora de dar uma caminhada pela rua é colocar a saúde do seu pet em risco, afinal, tanto filhotes quanto adultos não podem ficar muito tempo sem beber água e com fome por conta do exercício físico.

Pets também devem usar protetor solar

Pais e mães de pets precisam estar atentos aos passeios e fazer uso do protetor solar. Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Há protetores específicos para uso em animais, consulte sempre a recomendação do médico veterinário do seu pet.

Pet sempre na coleira

Jamais passeie com o pet solto, mesmo que ele seja adestrado, pois as chances de um acidente acontecer, como um atropelamento, por exemplo, ou ele se machucar ou ainda comer algo indevido (sem o tutor perceber) e se intoxicar são muito altas. O risco não vale a pena. O tutor deve providenciar guias e peitorais que sejam bem confortáveis e adequadas ao tamanho do pet. A opção mais segura é a peitoral com engate na frente, chamada anti-puxão. 

Placa de identificação

Outro item indispensável é a placa de identificação, com o nome do animal de estimação e contatos de emergência do tutor. Em um caso de fuga, é a placa de identificação para cães que vai aumentar as chances do cãozinho voltar para casa. Esse é um acessório de passeio que não pode ficar em casa em hipótese alguma.

Procure manter locais limpos

Além disso, para manter os locais limpos após o pet fazer suas necessidades, o tutor pode levar jornais, papéis velhos, sacolinhas de mercado ou saquinhos higiênicos, que podem ficar presos à guia.

Passeio no parque onde tem outros pets

Especialmente aos finais de semana, passear com pet é uma ótima pedida. Claro, outros tutores terão a mesma ideia, o que também é bacana, especialmente se o cãozinho é amistoso com outros animais. Novos cheiros para farejar são um excelente estímulo! Se é a primeira vez de vocês nessa situação, fica a dica: verifique a linguagem corporal do seu cão e dos outros cães. Se o cão lamber o nariz, bocejar ou se sacudir como se tivesse acabado de sair de um banho, isso demonstra que ele está estressado e as chances de uma briga iniciar são grandes. Nesses casos, mude o trajeto e evite o confronto.

Após o passeio, patinhas limpas!

O cuidado com as patas nos dias de calor também é essencial. Reveja o horário de saída para passeios com seu cachorro, pois o chão pode estar muito quente e acabar queimando as patinhas. Os lenços umedecidos específicos para pets podem fazer o papel do álcool em gel em humanos: eles devem ser usados para limpar as patas dos pets após um passeio. Basta retirar a quantidade necessária de lenços e passar suavemente sobre o local que pretende limpar, secando bem as patinhas após o uso. Desta forma, o pet ficará livre de bactérias e de qualquer ameaça viral.

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Estresse aumenta risco cardiovascular em crianças e jovens com excesso de peso


Em estudo descrito em sua tese de doutorado em psicologia, que acaba de ser
apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a professora Anita Colletes Bellodi constatou que, sob estresse, crianças e adolescentes com excesso de peso tendem a apresentar níveis de colesterol mais elevados, fator que aumenta os seus riscos
cardiovasculares. Num universo de 3.471 estudantes de sete a 13 anos, matriculados em escolas públicas do município, 33,7% apresentavam excesso de peso (sendo 17,5% obesos e 16,2% com sobrepeso).

Em outro recorte de sua monografia, a cientista compilou amplos dados da literatura referente ao excesso de peso na faixa etária entre três e 18 anos. Verificou que a depressão e a ansiedade estão mais presentes em obesos e nos que têm sobrepeso do que naqueles com peso normal.

O trabalho da professora também abordou estudo com 80 participantes, sendo 40 pacientes, de três a 17 anos, do ambulatório de endocrinologia de um hospital campineiro, e os seus 40 cuidadores familiares (mães, pais ou outro responsável). Verificou-se que a origem do excesso de peso nas crianças e adolescentes está associada a problemas com a saúde das mães, principalmente diabetes e complicações na gravidez e no parto. 

Conclui-se, ainda, que os pacientes com características de afeto negativo têm mais dificuldade para lidar com situações de estresse, depressão e ansiedade.


Em sua monografia, considerando os resultados dos três estudos abordados no trabalho, a professora Anita Colletes Bellodi observa ser insuficiente o tratamento para excesso de peso baseado exclusivamente em hábitos saudáveis, exercícios físicos, dieta adequada e procedimentos clínicos padronizados. "Para prevenção de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes, sugere-se mais foco na saúde materna e ações que reduzam o risco psicossocial, incluindo a avaliação do estresse e suas causas", observa a psicóloga.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Obesidade infantil e o emagrecimento saudável


Percorrer o caminho para um emagreci­mento saudável e permanente significa mu­dança de hábitos. Para que uma criança mude os seus hábitos, é imprescindível a ajuda da família.
Segundo a ABESO (Asso­ciação Brasileira para o Es­tudo da Obesidade e Síndro­me Metabólica), atualmente cerca de 15% das crianças estão na faixa de sobrepeso e obesi­dade no Brasil, e esse quadro é preocupan­te. Em meio às inúmeras opções de alimentos industrializados e à falta de incentivo para a prática de exercícios físicos, é difícil ter uma vida saudável ou até mesmo emagrecer.

A melhor maneira de ajudar as crianças a emagrecer e ter uma vida saudável é a cons­cientização de que a família inteira preci­sa passar por esse processo de mudança de hábitos.

Quando se fala em emagrecimento, logo se pensa em aumentar a atividade física e co­mer alimentos saudáveis, porém há um fator muito importante e que muitas vezes é es­quecido: o fator emocional. Nesse sentido, a Psicologia consegue otimizar o processo de emagrecimento, trabalhando com a motiva­ção, autoestima e a modificação dos pensa­mentos sabotadores.

Uma técnica divertida, que mostra como podemos mudar a percep­ção do alimento, é a do Co­mer Consciente, que pode ser feita pelas crianças e pe­los adultos também. Segue um exemplo de como você pode treinar em casa:

Imagine que você é um crí­tico gastronômico e que está avaliando a refeição que está à sua frente. Para isso, utili­ze os cinco sentidos. Comece olhando o prato, seja curioso. Em seguida, pegue o garfo e sin­ta a textura, se for possível, pegue com a mão. Cheire para sentir o aroma. Coloque em sua boca e sinta o gosto que a comida desperta em seu paladar, mastigue com calma para ouvir o barulho que é provocado. Preste atenção a cada detalhe da comida e o que ela provoca no seu corpo. No fim, dê uma nota, afinal, vo­cê é um crítico gastronômico!

Faça essa brincadeira em todas as refei­ções. Além de sentir melhor o sabor dos ali­mentos, você perceberá que não precisa co­mer muito para se satisfazer!

Artigo da psicóloga Marisa Lie Oshiro Izumi (CRP 06/123583), formada em Terapia Cognitiva Comportamental para crianças e adolescentes e pós-graduanda em Transtornos Alimentares e Obesidade.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Redução das mamas: questão estética ou de saúde?



Atualmente tem se observado que a maioria das mulheres está buscando os consultórios de cirurgia plástica para diminuírem as mamas ou retirarem as próteses ou, ainda, mudarem para próteses menores. Não muito tempo atrás, a corrida aos consultórios era para pedirem exatamente o contrário – quanto maiores as próteses, melhor.
Esse fenômeno tem a ver com diversos fatores: a moda, mídia ou algumas personalidades chaves que ditam o comportamento. E muitas dúvidas pairam sobre a sobre a cirurgia de redução de mamas, inclusive se ela deve ser feita por motivos estéticos ou de saúde.
O cirurgião plástico Edson A. S. Prata Jr esclarece que as mamas podem apresentar diversos tamanhos, e também diversos níveis de flacidez. Mamas grandes e pesadas podem causar desconforto na coluna, ocasionando dores no pescoço, nas costas e desvios na postura que, a longo prazo, podem causar problemas relacionados à coluna vertebral.
O peso da mama também pressiona a alça do sutiã, causando marcas, escoriações e dores nos ombros. Outro problema é o distúrbio psicossocial que pode ser gerado pelo tamanho e/ou flacidez, restringindo o uso de vestimentas, convívio social e afetivo, tanto nas mamas muito grandes como nas muito pequenas. “Existe, além do caráter reparador, o fator estético individual, o desejo de ter mamas diferentes, maiores ou menores, de acordo com a preferência de cada pessoa”, diz ele.
Segundo o especialista, não há uma idade exata para o procedimento de uma cirurgia, mas é interessante esperar o desenvolvimento completo da mama. Menores de 18 anos podem ter a cirurgia indicada em casos de gigantomastia (mamas muito grandes), em que as queixas funcionais e psicossociais podem causar prejuízos no desenvolvimento da paciente.
Já nas mamas pequenas, segundo o dr. Edson, deve-se aguardar o desenvolvimento completo antes de realizar um implante. As mamas são compostas basicamente de pele, glândula e gordura. Geralmente, com a idade, sofrem influência dos hormônios e têm aumento de volume  predominantemente glandular. A carga genética pode determinar um crescimento acima do normal, em pacientes oriundas de famílias com mamas grandes, e vice-versa.
Também existem fatores como o aumento do volume mamário no sobrepeso ou obesidade, devido ao aumento do componente gorduroso da mama.  Fatores comportamentais, como o não uso do sutiã, e variações constantes de peso (engordar e emagrecer) podem causar flacidez precoce nas mulheres.
Em relação às estrias durante a amamentação, o médico afirma que elas podem aparecer neste período, e com mais frequência nas gestantes mais jovens. Isto é variável. Uma gravidez bem conduzida, sem sobrepeso significativo, com o uso correto do sutiãi (incluindo específicos para amamentação), uso de cremes preventivos para flacidez e estrias, podem minimizar os danos causados pela gravidez. Quanto ao tamanho, pode ocorrer um aumento ou até mesmo uma redução do volume mamário após a gravidez, com ou sem flacidez. É importante lembrar que a cirurgia é contraindicada em períodos inferiores a seis meses após a interrupção da amamentação.
Depois de decidida a cirurgia, alguns exames são necessários para  a cirurgia das mamas, entre eles, laboratoriais (sangue e urina), avaliação cardiológica, de imagem das mamas, solicitados de acordo com a idade da paciente (ultrassom e/ou mamografia). A avaliação de um mastologista pode ser solicitada nos caso de alterações nos exames de imagem ou histórico significativo de câncer de mama familiar.
Quanto à anestesia, o especialista explica que ela depende da análise da equipe médica, podendo ser local, peridural ou geral. A cirurgia dura em média de 3 horas, e a internação é de 24 h. “Ela não é caracterizada por dor intensa, sendo o pós-operatório geralmente suave. Os cuidados incluem o uso do sutiã cirúrgico, evitar a movimentação excessiva dos braços, e dormir em decúbito dorsal (barriga para cima), entre outros. Também é importante a manutenção do peso, para evitar variações de volume no período de cicatrização”, explica ele.
No pós-cirúrgico trabalhos não relacionados a esforços físicos podem ser realizados em um período variável de 2 a 3 semanas. O uso do sutiã varia de 30 a 60 dias em média. O retorno às atividades físicas de esforço com os braços ou de impacto, assim como a exposição solar, devem ser evitadas por um período de 60 a 90 dias.