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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Bebês: quando começar a usar protetor solar?


No início deste ano circulou pelas redes sociais e sites de notícia a história de um bebê australiano de três meses que teve uma alergia grave após sua mãe usar um protetor solar, supostamente destinado ao uso infantil e utilizando desenho animado famoso na divulgação. A criança acabou precisando ficar internada por duas noites em um hospital da cidade de Queensland, na Austrália, com queimaduras e vermelhidões em toda pele, mesmo não tendo sido exposto ao sol. A dermatologista Livia Pino alerta para o fato de este episódio não ser tão raro quanto parece.

“O uso de protetor solar é importante para crianças e adultos, mas é fundamental que os pais e responsáveis observem a indicação adequada. Nós dermatologista só recomendamos o uso de protetor solar a partir dos seis meses. Antes disso, orientamos usar apenas roupas, chapéu e outras formas de proteção física. Evite a exposição solar excessiva, saia com seu bebê ao sol apenas nos horários recomendados e consulte o dermatologista”, orienta a médica.

Ao mesmo tempo que é perigoso, a exposição ao sol é também benéfica e a diferença entre o bem e o mal está na dose certa e no horário. Nos primeiros banhos de sol, a duração deve ser de 2 minutos, suficientes para que o organismo dos bebês sintetize a vitamina D e previna o raquitismo. Aos poucos, a partir do sexto mês, o tempo de exposição pode ser aumentado entre 10 e 20 minutos por dia. Nessa fase, deve-se expor a criança ao sol apenas nas pernas e nos braços. Crianças com mais de 3 anos e adultos podem ficar mais tempo expostos, mas nada acima dos 30 minutos sob o sol quente. O ideal é intercalar sol e sombra. E o horário deve ser respeitado: antes das 10h e após 16h.

“Queimaduras solares na infância estão relacionadas com o desenvolvimento de câncer de pele na vida adulta. A pele do bebê é muito delicada e mais sujeita a alergias. Porém devemos lembrar que qualquer pessoa está sujeita a desenvolver reação a qualquer produto”, destaca a dra. Livia.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 70% das radiações que irão causar câncer de pele na vida foram recebidas na infância; por isso, recomenda-se que somente se leve a criança à praia após os 12 meses de vida.


sábado, 7 de janeiro de 2017

Previna-se contra o câncer de pele


O verão chegou e, com ele, a preocupação com a exposição excessiva aos raios solares e os riscos do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença pode ter atingido mais de 180 mil pessoas em 2016, sendo 1.440 apenas na região de São Paulo.

Rafael Caparica, oncologista da Central Clinic, clínica do Grupo Oncologia D’Or em São Paulo, fala sobre a doença que corresponde 30% de todos os tumores malignos registrados no país, porém, com grande chance de cura se diagnosticado precocemente.

Quais são os tipos mais comuns da doença?
A neoplasia que acomete a pele se divide em dois tipos: não melanoma e melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente, menos agressivo e causado pela exposição inadequada ao sol; e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido. Já o melanoma é o mais grave dos tumores de pele devido à sua alta possibilidade de metástase.

Qual a importância do uso do filtro solar?
O risco de câncer de pele é aumentado pela exposição da pele ao sol e à radiação ultravioleta. O filtro solar (preferencialmente com fator de proteção 30 ou superior) é capaz de formar uma barreira na pele que reduz a penetração de radiação ultravioleta, reduzindo assim as chances de dano celular para a pele.

O filtro solar deve ser usado apenas no verão?
Não. É recomendado o uso de filtro solar diariamente em áreas foto expostas (por exemplo: quando utilizamos calça e camisa para sair, os braços, face e pescoço estão expostos). É válido lembrar que mesmo em dias chuvosos ou nublados existe luz solar e radiação, portanto o uso diário e contínuo é recomendado para prevenção. Na primavera e verão, a incidência de radiação solar aumenta, sendo recomendado cuidado maior nesta época do ano. O filtro deve ser renovado a cada 2 ou 3 horas idealmente para que se mantenha uma proteção uniforme ao longo do dia.

Como é feito o tratamento do câncer de pele?
O tratamento do câncer de pele depende do estágio em que a doença se encontra quando diagnosticada. Se for diagnosticado precocemente e a doença se encontrar restrita ao local de origem, ou com acometimento dos gânglios linfáticos, a cirurgia para remoção do tumor tem grandes chances de cura a longo prazo, mesmo para tumores mais agressivos como o melanoma. Quando existe presença de lesões distantes do ponto onde a doença se originou, ou seja, metástases, é menos provável que o tratamento promova a remissão completa da doença. Entretanto, existem diversas opções de tratamento para a doença com metástases, que podem promover bom controle de sintomas, melhoria de qualidade de vida e controle das lesões tumorais.

Quais são as novidades no tratamento do melanoma no Brasil?
Dentre as novidades neste cenário, valem destacar a imunoterapia (terapia que utiliza a imunidade do próprio indivíduo contra o tumor) e as terapias-alvo (medicamentos desenvolvidos especialmente para atingir uma determinada alteração presente somente no tumor e ausente nas células normais), estratégias que vêm adquirindo importância crescente no tratamento dos tumores de pele, especialmente no melanoma. A prevenção é fundamental, e o diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura.

Falando em prevenção, quais são os fatores de riscos para a doença?
Além das pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem a proteção adequada, indivíduos com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer o tipo carcinoma basocelular (CBC), assim como aqueles que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Outros fatores de risco como, história prévia de câncer, histórico familiar de melanoma, pintas escuras, doenças congênitas que se caracterizam pela intolerância total da pele ao sol, queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos, além de lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas, também precisam de atenção.

E quais são os sintomas da doença?
Alguns dos sintomas da doença envolvem o aparecimento de manchas, bolinhas que sangram facilmente, feridas que não cicatrizam. Crescimento ou aparecimento de pintas são os principais sintomas do câncer de pele. É recomendado que um especialista seja procurado, imediatamente, após a identificação destes sinais, para verificação.

Conheça algumas medidas simples que ajudam a prevenir o câncer de pele:
- Usar chapéus, camisetas e protetores solares;
- Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10h e 16h (horário de verão);
- Usar filtros solares diariamente com fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicá-lo a cada duas horas, a cada mergulho no mar ou piscina, ou ao secar o corpo com toalha;
- Ao observar o crescimento ou mudança de forma das pintas, procurar imediatamente um especialista.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Sua pele precisa de proteção mesmo em dias sem sol

Engana-se quem pensa que o protetor solar serve para proteger a pele apenas em dias de calor, quando o sol brilha forte no céu. A proteção é necessária também em dias nublados, frios, com chuva. Ou seja, a pele precisa ser protegida da luz solar e artificial todos os dias, sem exceção, e em todas as partes do corpo que estiverem expostas, se quisermos de fato protegê-la dos estragos e riscos inerentes a esta exposição.
É comum que as pessoas passem protetor solar no rosto e esqueçam dos braços, mãos, pescoço e colo. É preciso passar também nessas áreas com a mesma frequência, não só quando estão na praia ou piscina, alerta Gabriel Sampaio, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e consultor da Netfarma .
E por que o protetor solar é importante mesmo quando não há sol? E que o dia estar acinzentado não significa que os danos causados pelos raios solares diminuem?  Segundo o médico, as nuvens podem bloquear luminosidade, mas deixam passar os raios ultravioleta A e B, que provocam queimaduras. A médio e longo prazos, o resultado da exposição ao sol sem proteção é o aparecimento de rugas, manchas e até câncer de pele.
Para entender melhor a importância do uso diário e constante do protetor solar com FPS (fator de proteção solar) alto, vale a pena saber como cada raio atinge a pele e o que provoca:
- O raio UVA chega até a epiderme e é responsável pelo bronzeado, manchas e rugas. Ele tem médio grau de intensidade e não é bloqueado totalmente com o protetor solar.
- Já o UVB chega até a derme e é aquele responsável por deixar a pele vermelha e queimada. Se tomado com moderação nos horários de sol mais fraco, ajuda na fabricação da vitamina D. Porém, ajuda a aumentar o risco de câncer, principalmente entre 10 h e 16h, período em que ele é abundante. Tem alto grau de intensidade. O raio infravermelho chega até a última camada, a hipoderme. É ele que provoca a sensação de calor, e também é o causador do envelhecimento. Tem baixo grau de intensidade.
O ideal é que se use o protetor solar com FPS 30 ou acima. E para quem não gosta da versão mais comum, em creme, a especialista lembra que há vários tipos de apresentação, como os em aerossol, spray, mousse, gel, loção e até em pó. Basta escolher o mais adequado ao seu dia a dia e usar sempre, para manter a pele bem protegida.”


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dicas para as crianças curtirem o carnaval

O carnaval é uma festividade que costuma ser acompanhada de mais liberdade e menos controle. Some-se a isso a questão cultural de algumas famílias e junte-se o calor do verão brasileiro e o cenário está armado. “Independentemente de cultura ou idade, por mais inimaginável que possa parecer, a situação ainda ocorre: é absurdo oferecer qualquer quantidade, por menor que seja, de qualquer bebida alcoólica, para crianças”, diz o do pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
O médico destaca que, além de ser proibido por lei, é extremamente prejudicial, podendo, até, ser fatal. Quanto mais precoce o estímulo alcoólico para pessoas com tendência ao vício, mais cedo e mais certamente esse hábito poderá se instalar e levar a sérios prejuízos à saúde futura desse indivíduo.
“Além disso, crianças são indivíduos em crescimento e desenvolvimento, sendo mais suscetíveis a estímulos, com riscos de quadros graves, mesmo com pequenas quantidades de substâncias nocivas, inclusive o álcool”, lembra o médico.
E com relação à fantasia?
Batman, Homem Aranha, Cinderela, Havaiana, Pequena Sereia… Qual vai ser o personagem do seu pequeno? “Na hora de escolher a fantasia preste atenção ao tecido, para que seja leve e arejado, como o algodão, e não aperte a criança. Não se esqueça de escolher sapatos confortáveis e que seu filho já esteja acostumado a usar. Cuidado também com os adereços e mantenha a criança longe de espadas, lanças e objetos pontiagudos. Há também quem prefira usar a pintura. Essa opção é indicada para maiores de 2 anos, e com tinta adequada e antialérgica para evitar intoxicações. Ainda assim, faça um teste antes de aplicar no rosto de seu super-herói ou de sua princesa”, ensina Chencinski.
É recomendável evitar sprays de espuma e neve, bem como a serpentina artificial. Eles são perigosos porque contém substâncias químicas que podem causar irritação ou sensibilidade na pele e nos olhos. “Estudos recentes demonstraram que, quando o contato com esses sprays é prolongado ou se são usados sob o sol, eles podem ter seus malefícios potencializados. Recomenda-se, nestes casos, lavar a pele e os olhos o mais rápido possível após o contato. Já as máscaras devem ser usadas com muito cuidado porque, durante a brincadeira do carnaval, elas podem se deslocar e prejudicar até a respiração da criança”, conta o pediatra.
Cuidados na multidão
Na praia e nos clubes, as festividades para as crianças acontecem de manhã e à tarde. Assim, no calor do clima e na aglomeração que também eleva a temperatura, as crianças precisam de proteção.
“Em relação ao sol vale a pena seguir a mesma orientação de qualquer época do ano. Evitar exposição direta entre 10 e 16 horas, sempre usando protetor solar, mesmo fora desse horário. O calor pode aparecer e ser um fator agravante também em salões fechados, com muita gente pulando e se divertindo, especialmente nas crianças fantasiadas que correm e se divertem incansavelmente. Lembre-se da hidratação constante”, destaca Moises Chencinski.
Durante o carnaval, os pais também estão educando e formando cidadãos. Assim, mesmo que os banheiros químicos instalados nas ruas  não sejam convidativos, não vale fazer xixi na rua! “Levem lenços umedecidos e protetores de assento para ajudar  a criança a encarar o banheiro químico. Outra opção é achar um bar ou restaurante e utilizar os banheiros de lá, adotando os mesmos cuidados”, recomenda o pediatra.
Chencinski ainda lembra que as crianças não têm noção do perigo, e pela sua curiosidade natural podem se perder, distraídas no meio da multidão. “Faça uma pulseirinha de identificação para o seu filho com o nome dele, dos pais, telefone e endereço. É importante explicar que isso é um recurso de segurança caso ele se perca. Não deixe as crianças sem supervisão, sozinhas, no meio da multidão. Fiquem sempre de olho”, finaliza ele.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Dicas para manter os fios saudáveis no verão

Com a chegada do verão vem junto a preocupação com os cabelos: mantê-los belos e hidratados durante este período do ano não é uma tarefa muito fácil para maioria das mulheres, pois os fios ficam expostos a agressões do sol, piscina, praia, entre outras.
Segundo o personal hair Itamar Sena é possível manter a saúde dos fios e protegê-los das agressões típicas do verão. Confira as dicas:
- Item obrigatório na nécessaire, kit de shampoo, condicionador e máscara pertinentes ao tipo de cabelo (normal, oleoso ou seco).
- Ao utilizar o leave-in optar sempre por produtos com filtro solar. É recomendado a aplicação no comprimento do cabelo para criar uma película protetora nos fios e evitar a alteração da cor (quando loiras). O produto deve ser utilizado antes e depois de sair da água.
- Sempre que possível enxaguar os fios com água potável.
- Evitar ao máximo o uso de secadores e chapinhas; ao utilizá-los aplicar antes primer com proteção térmica.
- O uso do chapéu também protege os fios além de compor o look. Evite prender o cabelo – isso possibilita a respiração dos poros capilares.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Efeitos da radiação ultravioleta x câncer

O verão chrgou com a elevação das temperaturas e maior incidência de radiação ultravioleta, aumentando também a necessidade de atenção redobrada com a exposição excessiva da pele ao sol. A falta de conhecimento sobre proteção durante o verão pode levar a uma chance maior de desenvolvimento de câncer de pele, alerta a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).
Segundo o patologista membro da SBP, Gilles Landman, o brasileiro já possui uma cultura de proteção contra o sol no verão, mas está muito restrita à situação de férias. Ele lembra que a radiação ultravioleta exerce seu efeito por todo o ano. “Muito se fala sobre evitar a praia nos horários de exposição mais perigosa (entre 11h e 16h), mas devemos lembrar que em todos os dias os efeitos da radiação solar estão presentes, inclusive nas cidades. Muitas pessoas passam o dia inteiro na rua, expostas ao sol, por razões profissionais”, ressalta.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o câncer de pele do tipo não-melanoma segue como o mais frequente do Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados. No total, a entidade estima 175.760 novos casos da doença para 2016, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres.
“É o tipo de câncer mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele mais clara, relativamente raro em crianças ou na população afro-descendente, com exceção daqueles que já apresentam doenças de pele anterior, que podem evoluir para o câncer. Sua mortalidade é baixa e o tratamento pode ser simples, desde que detectado precocemente”, explica o médico.
Melanoma
Landman ainda alerta que o melanoma (forma mais agressiva de câncer de pele) merece atenção especial. Apesar de apresentar a menor incidência (apenas 4% de todos os tumores cutâneos), a doença possui o maior índice de mortalidade, principalmente quando diagnosticada tardiamente. Ainda segundo o INCA, são esperados 5.670 novos casos para 2016.
“Por exemplo, se um melanoma tiver quatro milímetros de espessura quando diagnosticado, o paciente terá sobrevida de cinco anos em aproximadamente 54% dos casos, ou seja, 46% dos pacientes morrerão de disseminação da doença”, aponta o especialista, docente da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Além de mais agressivo, o diagnóstico de melanoma é frequentemente retardado por desconhecimento, dificuldades diagnósticas ou mesmo falta de prevenção secundária, atividade realizada para prevenir o desenvolvimento de um problema de saúde desde os estágios iniciais no paciente. Ele explica que os melanomas e seus subtipos são difíceis de serem descobertos por suas semelhanças com as lesões benignas, especialmente quando nos primeiros estágios.
Fatores de risco
O médico esclarece que as lesões na pele têm como fator predisponente a exposição à luz ultravioleta A e B, em especial em pessoas muito claras que se queimam e nunca se bronzeiam. No verão, essa concentração de luz tende a aumentar bastante, principalmente em cidades com maior altitude, que têm ar mais rarefeito e menos proteção atmosférica.
“Por outro lado, há famílias com propensão ao desenvolvimento de melanomas. Cerca de 10% dos pacientes diagnosticados com melanoma têm histórico familiar desse tipo de tumor. Nesses casos, é importante a avaliação com um oncogeneticista, que estabelecerá se é mesmo câncer hereditário e qual a probabilidade de desenvolvimento da doença”, aponta.
Há um tipo de melanoma, o acral, que ocorre com maior frequência em afrodescendentes e asiáticos e aparece especificamente nas plantas dos pés, palmas das mãos e unhas. Na população brasileira, a doença aparece com maior frequência onde houve grande miscigenação racial.
“Serviços públicos que atendem populações carentes, muitos de ascendência africana, têm encontrado maior frequência deste tipo de melanoma. Em Salvador e em Manaus, sua frequência respectiva é de 19% e 30% de melanomas acrais. Este dado indica a necessidade de não só pensar em melanomas induzidos pela radiação solar, mas também fazer campanhas de prevenção secundária para a observação de mãos e pés, frequentemente negligenciados. Afinal, além de caucasianos, os traços afrodescendentes e asiáticos também são uma marca da população brasileira”, diz o patologista.
Detecção precoce
O médico aponta que os avanços tecnológicos se tornaram importantes ferramentas no diagnóstico dos diversos tipos de câncer de pele. A dermatoscopia, por exemplo, usa uma espécie de lente de aumento semelhante à usada para observar o ouvido. “A técnica aumentou a precisão diagnóstica do melanoma e, em associação à digitalização das imagens, tem permitido monitorar lesões suspeitas que, reavaliadas num curto intervalo de tempo, podem crescer e permitir que o médico confirme a necessidade de retirada e avaliação com outros exames”, diz.
Outra tecnologia em desenvolvimento constante, apontada por Landman, é o uso da microscopia confocal in vivo. Ainda timidamente utilizada no Brasil, ela possibilita, através de raios laser, o exame de lesões com resolução de microscópio. “Nesse caso, é possível examinar o paciente com tecnologia de alta precisão para indicar se a lesão deve ou não ser retirada, além de demarcar as margens cirúrgicas para assegurar que toda a lesão foi retirada”, finaliza.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Óculos piratas, um perigo para seus olhos


Quanto vale a saúde dos seus olhos? Se a resposta foi “muito”, mas você não vai nunca a um oftalmologista, não usa óculos de sol e, pior de tudo, compra óculos piratas com lentes de péssima qualidade, a resposta deveria ser “nada”. Se em uma ótica uma armação de boa qualidade custa R$ 500,00, e você encontra o mesmo produto, da mesma marca, em um vendedor ambulante por R$ 50,00, alguma coisa deve estar errada, não? O barato pode sair muito caro.
O uso de óculos de sol e lentes oftalmológicas de má qualidade é pior do que não usar qualquer proteção. A ausência da proteção contra raios ultravioletas (UVA e UVB), principalmente nos óculos de sol, pode causar prejuízos à saúde. Segundo os oftalmologistas, a pessoa que faz uso desses óculos pode apresentar, a longo prazo, catarata, degeneração macular, e problemas sérios de retina. No caso dos óculos com grau, o perigo é eles não estarem ajustados ao problema que a pessoa tem, o que pode gerar problemas de focalização e dor de cabeça, por exemplo.
Os óculos piratas são produzidos fora das especificações – as armações têm irregularidades e as lentes não obedecem a um padrão, apresentando variações nos graus que acabam causando desconforto. Já as boas óticas trabalham com produtos de marca de renome, fiscalizados e regularizados pelos órgãos competentes, e estão aptas para tratar e indicar as melhores lentes e armações para cada tipo de problema.
E é sempre bom lembrar que um grande inimigo da visão são as radiações UVA e UVB, às quais estamos expostos todos os dias. As lentes escuras fazem com que a pupila se dilate, o que aumenta a penetração dos raios solares nos olhos, e por isso as lentes devem ter fotoproteção. Até mesmo em dias nublados as pessoas deveriam se acostumar a proteger os olhos.
Se você leva a sério a saúde dos seus olhos, invista em boas lentes e armações de qualidade.

sábado, 6 de setembro de 2014

Proteja os olhos dos raios solares

Óculos De Sol, Pano, Face, Pessoa


Embora os cuidados com a pele em relação aos raios ultravioleta (UV) sejam bem difundidos, a população não está alerta sobre a necessidade de proteger também os olhos. A exposição ocular frequente à radiação UV ao longo dos anos pode causar sérios danos, como a catarata, o câncer e outras doenças. Para prevenir os problemas provenientes do sol, é recomendado o uso de chapéu de abas largas e óculos escuros. Porém, não basta usar quaisquer óculos de sol, é preciso ter cuidados especiais ao escolher não apenas o melhor modelo, pela moda, mas pela sua eficiência.
Alguns cuidados devem ser tomados na hora da escolha do melhor. Os óculos de sol precisam oferecer a proteção ultravioleta, ou seja, contra os raios UVA e UVB. Isso porque os óculos escuros que não têm a proteção vão causar um ambiente mais escuro em torno dos olhos, fazendo com que a pupila dilate mais ainda, como acontece à noite, por exemplo, quando a pupila fica mais aberta. Isso permite que os raios, que podem ser prejudiciais, entrem com mais facilidade no olho, causando maior prejuízo.
O ideal é as pessoas comprarem os óculos de sol em uma ótica, onde é possível obter a garantia de que a lente realmente oferece proteção tanto contra os raios UVA, como contra os UVB. É claro que sempre é preciso evitar aqueles períodos mais graves de exposição ao sol, quando sabemos que a radiação é maior, geralmente entre 10h e 16h.
É importante saber que é possível colocar grau em solares, tanto para lentes visão simples como em multifocais.