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sábado, 26 de junho de 2021

Baixas temperaturas alertam para os cuidados com a saúde dos pequeninos

 


A partir desta segunda-feira, 21, até 22 de setembro, as temperaturas ficarão mais baixas, o tempo mais seco, a alta concentração de poluentes e as frentes frias mais frequentes. A chegada do inverno traz um cenário que convida a tirar do armário os casacos e redobrar os cuidados com a saúde para encarar a estação mais fria do ano.

Serão mais de dois meses de olho nos termômetros e investindo em uma rotina continua de atenção com a imunidade para não ser pego desprevenido e evitar nariz congestionado, coriza, dor de garganta, tosse, febre e as dores pelo corpo que costumam chegar sem serem convidados. "É o momento mais oportuno do ano para trazer à tona aquele velho ditado: prevenir é melhor que remediar", destaca a médica pediatra do Grupo Sabin, dra. Talita Cordeschi Corrêa.

A especialista reitera ainda uma preocupação a mais com a queda das temperaturas. "Estamos no meio de uma pandemia e não podemos relaxar com os hábitos de higiene e saúde que já fazem parte do nosso dia a dia. Agora, é fundamental reforçar ainda mais esses cuidados, principalmente com os pequeninos, que estão entre os mais suscetíveis aos vírus circulantes e doenças típicas do inverno".

Grande vilã da saúde, a gripe é uma das mais comuns e atinge pessoas de todas as idades, mas crianças e idosos os principais alvos "devido à imunidade mais baixa e, em muitos casos, sistema respiratório fragilizado", explica a médica. que reforça a importância de se prevenir de e adotar hábitos dentro de casa, como investir em uma alimentação mais rica e com mais nutrientes e beber muita água. A médica detalha ainda que gripe e resfriado são infecções transmitidas por via respiratória, mas são doenças distintas. "Alguns sintomas são semelhantes, mas o resfriado não é provocado pelo vírus influenza, os sintomas são mais leves e passam em poucos dias".

Otites, asma, amigdalites, sinusites, pneumonias também figuram na lista de doenças comuns do período e que podem ser causadas ou agravadas por bactérias ou vírus. A especialista destaca que algumas medidas simples de higiene como cobrir a boca ao espirrar ou tossir, manter as mãos sempre limpas e evitar ambientes fechados, são importantes formas de se prevenir contra os males provocados por esses vírus e aponta ainda uma prática de fácil aplicação: limpeza nasal com soro fisiológico. "Esse cuidado auxilia para evitar o acúmulo de secreção nas vias aéreas superiores e consequente complicação das doenças virais. Esse soro nasal umidifica as vias aéreas e por limpar o excesso de secreções dificulta a proliferação do vírus e de bactérias", explica.

Além disso, outro aliado fundamental da saúde de crianças, jovens, adultos e idosos é a vacinação. Disponível nas redes pública e privada, a vacina contra a o vírus influenza, causador da gripe age estimulando o organismo a desenvolver proteção própria. Oferecida no portfólio do Grupo Sabin, ela é quadrivalente, protegendo quatro tipos de vírus da gripe - dois subtipos de influenza A (H1N1 e H3N2, conhecido com sazonal) e duas linhagens de influenza B.

 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Esfriou? Cuidado com as doenças respiratórias!


Com as temperaturas mais baixas e o período de seca, a pouca umidade e o ar mais denso favorecem a menor dispersão de poluentes e a irritação das vias aéreas. Além disso, com a chegada das temperaturas mais amenas, as pessoas tendem a se aglomerar em locais com pouca ventilação, como transporte público e escritórios com janelas fechadas, o que propicia a maior proliferação das bactérias que causam gripes e resfriados. Nessa estação, pacientes portadores de doenças crônicas, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), por conta desses motivos, podem apresentar crises de exacerbação, isto é, um agravamento nos sintomas.

O diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, dr. Mauro Gomes, comenta sobre a importância de observar os sinais do corpo. “Sintomas como cansaço excessivo, falta de ar e tosse frequente podem ser indícios de DPOC, doença que associa duas patologias que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite e o enfisema pulmonar”. A doença é causada principalmente pelo tabagismo e tem diagnóstico difícil, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sinais de envelhecimento. Dados do Ministério da Saúde estimam que a DPOC afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e seja responsável pela morte de 40 mil brasileiros todos os anos.

É nessa temporada também que as internações por asma têm seu maior pico, pois é quando começam a ocorrer as primeiras frentes frias, promovendo mudanças bruscas de temperatura que irritam as vias aéreas. A asma é caracterizada pela inflamação crônica dos brônquios e leva à falta de ar e chiado no peito. Dados recentes do DATASUS mostram que três pessoas, com idades entre 5 e 64 anos, morrem a cada dia por asma no Brasil.

Dr. Mauro explica porque isso ocorre: Apesar de ser uma doença muito conhecida, ainda há muita falta de informação. Embora 91% dos asmáticos considerem a doença como controlada, 72% relatam perceber consequências da doença no dia a dia. Isso mostra que as pessoas ainda acham que é normal que indivíduos com asma tenham limitações, como falta de ar. Na verdade, com a doença controlada por meio da medicação de uso contínuo, o asmático deve levar uma vida normal com grande qualidade de vida”. A asma, quando não controlada, causa sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos, uso de medicamento de resgate (bombinha) mais de duas vezes na semana e qualquer limitação de atividade, como ausência na escola ou trabalho e impedimento na prática de atividades físicas.

Gripes e resfriados podem ser mais perigosos para pessoas que apresentam doenças crônicas, causando piora dos sintomas. Por isso, a vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internações. É importante destacar que, em portadores de DPOC, a vacinação reduz em cerca de 70% a mortalidade. “Por ser uma doença que afeta principalmente pessoas idosas, é importante a recomendação da vacinação que previne gripe e pneumonia. Esse cuidado evita complicações oportunistas e, juntamente com tratamento medicamentoso contínuo, é fundamental para diminuir as crises e internações”, diz o especialista.

Para a prevenção das crises de ambas doenças os pacientes devem ter atenção nos cuidados necessários. O dr. Gomes afirma que a continuidade do uso rotineiro e correto das medicações é um dos pontos principais para o controle de possíveis anormalidades. “Indivíduos que apresentam doenças crônicas devem estar atentos aos sinais de piora e realizar tratamento contínuo para que mantenham a condição sobre controle e tenham mais qualidade de vida. Além disso, deve-se evitar a exposição a mudanças de temperatura e o contato com fumaça, poluição e outros fatores agravantes”, finaliza o especialista.


quarta-feira, 1 de março de 2017

Atividade física x doenças respiratórias


A realização de exercícios físicos é benéfica para fortalecer a musculatura, aumentar a resistência física, proporcionar melhora na postura corporal e é importante no tratamento de doenças crônicas como depressão, diabetes e asma.

De acordo com dr. Clystenes Odyr Soares Silva, pneumologista professor da Unifesp, a prática de atividades físicas regulares traz inúmeras vantagens. “Diversos estudos mostram que a vida sedentária não é boa e que a pessoa que se exercita é mais saudável, vive mais, adoece menos e tem uma melhor qualidade de vida”, diz ele.

Ainda é comum acreditar que pessoas acometidas por doenças respiratórias devem evitar realizar esforço físico e que a prática de esportes seja perigosa. Porém, o médicos esclarece que os exercícios são indicados. Segundo ele, tudo depende da condição de saúde do paciente, mas, na maioria dos casos, as atividades físicas são indicadas como parte do tratamento para melhorar o condicionamento físico e a capacidade respiratória. “A prática de exercícios físicos pode ser uma grande aliada para diminuir os riscos de complicações, crises e internações de pacientes com doenças respiratórias”, ressalta.
Confira abaixo as dicas e recomendações do especialista para incluir atividades físicas no cuidado com as doenças respiratórias crônicas.

ASMA

A asma caracteriza-se pela inflamação crônica dos brônquios de causa alérgica e leva à falta de ar e chiado no peito. É uma doença crônica, comumente diagnosticada na infância, mas que pode afetar pessoas de todas as idades, culturas e localizações geográficas. Quando tratada adequadamente, os sintomas da asma podem ser controlados e não ocasionam impactos na rotina do paciente. Porém, é comum que os asmáticos considerem que a doença está sob controle, ainda que sintam limitações ao realizar atividades no dia a dia.

Essa percepção equivocada leva frequentemente ao tratamento inadequado da doença, que pode se agravar e causar crises de falta de ar, internação e até mesmo o óbito. Dados recentes do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil) mostram que três pessoas com idades entre 5 e 64 anos morrem a cada dia por asma no Brasil, somando mais de 2 mil óbitos entre 2009 e 2013.

Dr. Clystenes explica: “a pessoa com asma controlada não deve perceber nenhuma limitação e pode realizar quaisquer atividades que uma pessoa que não tem asma, sem dificuldades. Para isso, é imprescindível acompanhamento médico e tratamento medicamentoso com broncodilatadores de uso contínuo”.

A prática de exercícios físicos também pode auxiliar no controle da asma, mas é necessária atenção quanto às condições da prática esportiva. É importante considerar o local a realizar a atividade, pois poluentes e mudanças de temperatura podem ser gatilhos para crises. O especialista dá dicas sobre os principais cuidados:

·         Na cidade: “Em grandes cidades, por exemplo, não é recomendado realizar exercícios em avenidas movimentadas onde há grandes índices de poluição”.
·         Ao ar livre: “Em parques e praças, há maior qualidade do ar, mas a preocupação é com a temperatura. Evite se expor a altas temperaturas, principalmente nos meses de verão e em horários entre 10h e 14h”.
·         Na academia: “É o local mais indicado, pois é possível ter mais controle sobre o ambiente. Atente para o ar condicionado com temperaturas muito baixas, que diminuem a umidade”.

Como saber se asma está controlada?

Segundo o GINA (Global Initiative for Asthma), é possível saber que a asma não está controlada caso a pessoa tenha sentido um dos itens nas últimas quatro semanas: sintomas diurnos mais de duas vezes por semana; qualquer despertar noturno causado pela doença; uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana; se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.

DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

Causada principalmente pelo tabagismo, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC, é o termo usado para denominar o conjunto de duas doenças que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. A bronquite é a inflamação dos brônquios e bronquíolos e o enfisema se caracteriza pela destruição do pulmão e surgimento de bolhas, com aprisionamento de ar nas cavidades, o que dificulta a respiração e leva ao cansaço ou falta de ar. A DPOC é diagnosticada quando o paciente apresenta a sobreposição das duas doenças e pode causar tosse, chiado no peito, falta de energia, falta de ar e dificuldade para realizar atividades diárias.

Dados do Ministério da Saúde estimam que a DPOC afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e seja responsável pela morte de 40 mil brasileiros todos os anos. Segundo o dr. Clystenes, isso acontece porque os sintomas da doença são frequentemente negligenciados “É comum que as pessoas confundam os sintomas da DPOC, como tosse e cansaço, com sinais comuns do envelhecimento e por isso demorem a procurar atendimento médico”, explica.

Segundo o Gold – Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – um programa mundial que atua com objetivo de sistematizar, padronizar e orientar o diagnóstico e tratamento da DPOC, existem cinco perguntas básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença:

·         Possui mais de 40 anos
·         Fumante ou ex-fumante
·         Tosse frequente
·         Expectoração ou “catarro” constante
·         Cansaço ou dificuldade para respirar, como subir escadas ou caminhar

Sejam esportes aeróbicos, aquáticos, de alto ou baixo impacto, em equipe ou individuais, a recomendação é não levar uma vida sedentária. “O sedentarismo está atrelado a diversas doenças e o paciente não pode deixar que condições crônicas sejam justificativas para não realizar atividade física. Com tratamento adequado e conhecendo suas limitações, a prática de atividade física é essencial para manter e aumentar a qualidade de vida”, finaliza o especialista.


sábado, 12 de novembro de 2016

Dia Mundial da Pneumonia: cuide-se


12 de Novembro é o Dia Mundial da Pneumonia, uma das doenças que mais atinge a humanidade. O objetivo da data é conscientizar as pessoas sobre os cuidados e prevenção contra a pneumonia, principalmente a infantil – principal causa das mortes de crianças com menos de 5 anos. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) uma criança morre de pneumonia no mundo a cada 20 segundos.

A pneumonia é uma doença pneumocócica, ocorre quando há uma inflamação nos pulmões, podendo ser causada por vários microorganismos, entre vírus e bactérias. Os sintomas são semelhantes aos de resfriados e gripes, como febre, tosse, dores no corpo e mal estar.

“A pneumonia, assim como outras inúmeras doenças, está relacionada a microorganismos e bactérias. Infelizmente estamos vulneráveis 24 horas em qualquer lugar do mundo, por isso precisamos ressaltar a importância da prevenção. No entanto, se já estiver com a doença procure ajuda médica, pois a mesma pode levar a morte”, destaca o diretor de Comunicação da Sterilair, Felipe Prado.

Saiba quais são os principais sintomas da pneumonia e como prevenir:

Sintomas

·              Falta de ar;

●      Febre;
●      Tosse forte;
●      Dores no tórax;
●      Expectoração com secreção amarelada (por vezes com sangue).

Prevenção

●      Vacinação contra principais agentes da doença;
●      Lavar bem as mãos e todos os utensílios de uso regular;
●      Não fumar;
●      Evitar aglomerações

sábado, 7 de maio de 2016

Asma não controlada limita a qualidade de vida

A asma, doença crônica e inflamatória dos brônquios de causa alérgica que provoca, principalmente, falta de ar e chiado do peito, causa sérios impactos na vida cotidiana do paciente, como insônia, cansaço durante o dia, diminuição do nível de atividades e falta na escola e no trabalho, é a quarta causa de internação hospitalar no Brasil. Porém, se for devidamente tratada, os sintomas podem ser controlados, o que proporciona aos pacientes maior qualidade de vida, sem impactos em suas rotinas.
Cerca de 20 milhões de brasileiros têm asma, segundo Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas, de acordo com uma pesquisa encomendada pela farmacêutica Boehringer Ingelheim do Brasil ao Ibope, esse número pode ser ainda maior. A pesquisa demonstrou que 44% dos brasileiros respondentes afirmaram apresentar sintomas respiratórios (tosse, falta de ar, chiado no peito e coriza) que podem ser sintomas de doenças como asma, bronquite e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Desses respondentes, 35% disseram ter “asma” e 37% citaram “bronquite crônica”.
Segundo o dr. José Eduardo Delfini Cançado, professor da Santa Casa de São Paulo e diretor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, que analisou os dados, muitas pessoas disseram ter ‘bronquite crônica’, sendo que essa doença é significativamente menos frequente e aparece depois de muitos anos de tabagismo (aproximadamente 20-30 anos). Por isso, é provável que a ‘bronquite crônica’, mencionada nos resultados, na verdade, seja ‘asma’ – principalmente se os primeiros sintomas surgirem ainda na infância, como é o caso de 73% dos entrevistados que responderam ter bronquite.
Esse mesmo levantamento indicou dados relevantes que mostram o pouco conhecimento que os pacientes têm sobre a doença: a pesquisa mapeou uma alta percepção de controle dos pacientes que disseram ter ‘asma’: 91% desses entrevistados percebem sua doença como ‘controlada’; no entanto, 72% reconhecem consequências da ‘asma’ nas atividades de rotina simples, como trabalhar, por exemplo. Quando questionados sobre o que gostariam de saber a respeito de sua doença, 58% os entrevistados responderam que buscam ‘dicas sobre como prevenir e controlar a asma’.
Muitas pessoas também não reconhecem os sintomas da doença. É o caso do André Luis Kato, 37, empresário: “Eu não sabia que tinha asma. Durante o fim de semana, eu sentia muito cansaço ao jogar futebol, mas pensava que não era nada. Eu só fui perceber que não estava bem quando comecei a praticar jiu-jitsu todos os dias e passei a sentir muita falta de ar e cansaço. Não conseguia acompanhar as outras pessoas. A partir daí, decidi procurar ajuda médica”, conta ele.
Segundo o dr. José Eduardo, com os dados da pesquisa, nota-se que a maioria dos pacientes alegaram ter a doença como controlada, porém, eles reconheceram o prejuízo nas atividades cotidianas e buscam por dicas de como controlar a asma. “Esse ponto é contraditório, pois se a asma estivesse controlada, a pessoa não teria os sintomas da doença em seu dia a dia e viveria normalmente, sem limitações. Isso demonstra o pouco conhecimento que os pacientes possuem sobre a asma, o que colabora para um tratamento incorreto e, consequentemente, aumenta os riscos de crises graves e riscos futuros da doença, tais como, perda definitiva de capacidade pulmonar, instabilidade, má qualidade de vida ou até o falecimento”, ressalta o especialista.
Estudos científicos apontam que mesmo entre os pacientes que estão em tratamento, cerca de 40% deles continuam com sintomas. Assim, é crucial conscientizar cada vez mais os pacientes sobre a importância do tratamento da asma, com broncodilatadores, para se obter o controle da doença e reduzir o impacto dela na sua rotina. Na correria do dia a dia as pessoas costumam ‘deixar passar’ o aparecimento dos sintomas quando, na verdade, deveriam considerar procurar seu médico e reavaliar o seu tratamento, complementa o médico.
Como saber se a asma não está controlada?
Se você apresentar um dos itens listados abaixo pelo menos uma vez nas últimas quatro semanas, a sua asma não está controlada:
·         Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
·         Qualquer despertar noturno causado pela doença;
·         Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
·         Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.
Este é o conceito da Global Initiative for Asthma (GINA), principal órgão internacional que reúne os estudos sobre a doença e elabora diretrizes de tratamento.
O especialista reforça o recado: Caso tenha se identificado com qualquer destas afirmações, procure seu médico para entender se seus sintomas realmente não estão controlados e busque o tratamento adequado para melhorar o controle da asma e sua qualidade de vida. É possível prevenir as crises e viver tranquilamente tendo asma, basta identificar a doença e trata-la adequadamente”.



quarta-feira, 30 de março de 2016

Gripe H1N1 chega mais cedo esse ano



Além das epidemias de zika, dengue e chikungunya que tem tirado o sono de boa parte da população, outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1. Somente este ano em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, já são 12 casos notificados – o total do ano passado inteiro.
Segundo a dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, este novo surto da doença tem intrigado os médicos: “a gripe influenza é sazonal e acontece normalmente nos meses mais frio de outono e inverno. Porém, o que temos visto são as pessoas infectadas mais cedo, e não existe, ainda, nenhuma explicação para esse fenômeno”.
A médica esclarece algumas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1:
 O que é o H1N1?
O H1N1 é uma variação da gripe comum. O vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações, e ao longo dos anos o ser humano vai adquirindo essas “variações” da gripe. No caso do H1N1, estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos, popularizando a doença como “gripe suína”.
 Quais seus sintomas?
Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre alta e tosse, podendo apresentar dores de cabeça e corpo, garganta inflamada, cansaço, diarreia e vômito. A doença também pode evoluir para uma situação mais grave de pneumonia viral.
 Por que o H1N1 tende a ser mais agressivo do que a gripe comum?
Quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. O corpo, quando já tem imunidade para o vírus anterior, já está, então, mais preparado para combater essa nova variação, pois consegue reconhecer a parte da estrutura viral que ficou. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistências, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao nosso sistema imunológico. Esse é o caso do H1N1: o sistema imunológico das pessoas tem proteção baixa para essa vertente da gripe comum.
 Como o H1N1 é transmitido?
Por via oral, pela tosse ou espirro. A infecção também pode ocorrer através de objetos contaminados.
 E como se proteger?
O mais importante é adotar o hábito de higienizar as mãos. Para as pessoas que apresentam sintomas, o recomendável é que ela adote a “etiqueta da tosse”: não tossir nas mãos e usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outros indivíduos. Além disso, outra medida importante é tentar se manter saudável, adotando prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastantes líquidos.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Exercicios fisicos diminuem em até 70% os sintomas da asma

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma. A doença é considerada um distúrbio pulmonar crônico, que pode ser caracterizada por meio de três aspectos: obstrução das vias respiratórias; inflamação das vias respiratórias e hiper-reatividade das vias respiratórias a vários estímulos (alérgenos, farmacológico e imunológico, químico, virais, ambientais, genéticos e exercícios).
Segundo a médica especialista em alergologia e pneumologia, dra. Lelia Josuá, o exercício físico pode ser usado como tratamento para a asma, principalmente os de meio aquático como a natação e a canoagem. “Mesmo o exercício sendo indicado para o tratamento da doença, alguns pacientes se restringem à prática devido ao desconforto na ocorrência dos sintomas característicos da asma, desestimulando a continuidade da prática da atividade física”, explica.
Porém, para que o asmático pratique esportes, é fundamental que o paciente esteja sob tratamento médico e seja realizada prova de função respiratória com resultados satisfatórios e parâmetros ventilatórios que suportem a realização de exercícios. Entretanto, alguns pacientes apresentam um tipo de asma chamada Asma Induzida por Exercício (AIE), podendo ser identificados pela tosse, chiado e falta de ar após o exercício vigoroso, devido à obstrução transitória que ocorre nas vias aéreas. Dentre as atividades que mais desencadeiam a AIE estão a corrida e o ciclismo.
“O exercício físico melhora a condição física do asmático permitindo-lhe suportar com mais calma os agravos da saúde, pois aumenta a sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas”, ressalta a médica.
A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não.

domingo, 20 de abril de 2014

Mel e própolis: dupla perfeita para a saúde

Logo, logo, chega o in­verno, e nada como o mel e a própolis para ajudar a prevenir e combater os males comuns dessa época. Já incorporado na vida dos brasi­leiros em alguns casos típicos, como aliviar a tosse, o mel é um alimento e não um medicamento que, graças aos seus componentes, oferece 1.001 benefícios. A própolis, por sua atividade antibacteriana, antifúngica e antiparasita­riana, também faz muito bem para a saúde humana.
Segundo Rita Inês Leme Pedroso, da Casa do Mel – loja do Apiário São Pedro, o mel é um alimento nutritivo e rico em 14 proteínas, glicídios, aminoácidos, potássio, minerais, enzimas, vitaminas A, D, C, B1 e B2, E, PP e vários outros nutrientes – dependendo do local onde as abelhas o recolhem –, e é absorvido rapidamente pelo organismo. “Pes­quisas em todo o mundo confirmam os efeitos benéficos do mel para a saúde”, diz.
A própolis é uma resina que as abelhas produzem com vários produtos biológi­cos existentes nas árvores, e a utilizam para a proteção da colmeia con­tra micróbios, germes, vírus ou bactérias e, por isso, é considerada um antibiótico na­tural. “Há anos ela é usada pela indústria farma­cêutica e, mais recentemente, pela indústria cosmética – da pasta dental e sabonetes aos cremes e xampus”, explica Rita.
A própolis é encontrada em solução glicólica – para uso com água ou com o mel –, em cápsulas, spray e pomada – muito usada para queimaduras, micoses, feridas. Há também os compostos de mel e própolis com outras substâncias naturais, aliando outras propriedades benéficas à saúde. Por exemplo, mel e própolis com agrião, guaco, mastruço, eucalipto e gengibre; com óleo de copaíba, sucupira, limão e hortelã; com eucalipto, sucupira, copaíba, alho, guaco, agrião, tansagem e romã etc. “Incorporados à alimentação diária de toda a família, e não apenas quando aparece um problema, mel e própolis colaboram para a manutenção da saúde de todos”, garante Rita.