segunda-feira, 12 de junho de 2017

A importância do check-up esportivo


Na hora de fazer qualquer atividade física muitos locais pedem um atestado médico e muitas pessoas não levam o assunto a sério. Mas, utilizar qualquer atestado sem que realmente tenham sido feitos exames e avaliações é falha grave do estabelecimento e do atleta.

“Negligenciar essa etapa é colocar a saúde em risco e aumentar as chances de morte súbita”, explica a dra. Janaína Brabo (CRM 143901) do centro de bem-estar Helath4u.“Avaliar cada interessado em iniciar uma atividade física é de suma importância, pois através dos dados qualitativos e quantitativos podemos visualizar a real condição física, clínica e de seus hábitos alimentares, tendo assim base para prescrição ou restrição de algum tipo de atividades, com intuito de otimizar os objetivos pessoais propostos para cada indivíduo”, completa.

Já o diretor do espaço, Luís Gustavo Póvoa Foglia (CREF 043275-G/SP) ressalta que o check-up é o momento em que o cliente tem informações reais sobre suas condições de saúde. “Para melhorar as condições e manter o nível atual do atleta, o check-up esportivo regular confirma a condição da saúde do aluno em todas as áreas”, explica ele. As avaliações fisioterápica (postura e flexibilidade), física (teste ergométrico e resistência muscular), nutricional (composição corporal) e médica (avaliação clinica), acontecem sempre antes da montagem de um treino.

Se a busca é por resultados que sejam realmente efetivos, o check-up deve ser feito de forma regular. Por isso, ser reavaliado é fundamental para garantir as condições de saúde. “As reavaliações ocorrem a fim de buscar resultados métricos, além de ser mais assertivo na prescrição dos treinamentos. Portanto, as avaliações física, nutricional e fisioterápica ocorrem de dois em dois meses. Já a avaliação médica é semestral e ocorre para monitoramento das atividades e da saúde do praticante”, afirma dra. Janaína.

Mais do que conhecer o perfil de cada um, o mais importante, segundo a médica, é conhecer as características individuais de cada pessoa. Por isso, exames laboratoriais podem complementar a avaliação médica. “Homens e mulheres têm necessidades diferentes, por isso, as avaliações ocorrem de forma diferenciada. Recomendamos que o aluno interessado em praticar esportes realize esse protocolo para avaliação médica a fim de verificar possíveis disfunções como, colesterol, glicemia, vitaminas e até a parte hormonal se necessário”, afirma. “É válido ressaltar que o check-up esportivo é uma medida preventiva e negligenciá-lo pode potencializar algum problema de saúde oculto, por exemplo”.


sexta-feira, 9 de junho de 2017

Cuide bem das cicatrizes


Cicatrizes são uma resposta do corpo decorrente de algum ferimento, queimadura, trauma. O problema é quando, esteticamente, a cicatriz se localiza num local muito aparente, como a face.

Segundo o cirurgião plástico Alenxandre Kataoka, uma vez formada, a cicatriz é definitiva. A cirurgia plástica pode melhorar o aspecto da cicatriz, não retirá-la. Na verdade o que se faz é uma cicatriz de melhor aspecto e também reposicionando esta cicatriz, seja dentro de uma ruga, num sulco, numa estria, deixando-a menos evidente.

O profissional explica que receitas caseiras para melhorar a cicatriz são perigosas, pois podem infeccionar a lesão e piorar ainda mais o processo da cicatrização. O indicado é lavar o ferimento com água e sabão e procurar um médico.

“Caso haja necessidade de cirurgia plástica, é importante não usar remédios sem recomendação médica, nem fumar no pré-operatório”, diz ele. “O cirurgião plástico deve orientar o paciente sobre o que usar antes e depois para ajudar a amenizar as cicatrizes (como hidratantes)”.

Outro tipo de cicatriz que merece atenção é a queloide, comum em peles negras e morenas.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Regras para viajar de avião com medicamentos


Planejou viagem mas está em dúvidas sobrehora de começar a planejar as regras o transporte de medicamentos, em especial, os de uso contínuo? O coordenador médico da Allianz Global Assistance, José Sallovitz, responde às principais dúvidas sobre o tema. Confira:

Faço uso de medicação de uso contínuo. Eu posso viajar? Quais cuidados devo ter?
Os passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente, desde que tomem algumas medidas preventivas. Apesar de não ser obrigatório, em viagens dentro do Brasil, é indicado levar uma prescrição médica, registrada no nome do viajante, constando os medicamentos desse tipo que estão sendo transportados. Já no exterior, com diferentes normas sanitárias, é recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão em inglês da receita e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos.

Qual a quantidade de medicamentos que eu posso transportar?
Isso varia de acordo com o tempo que você irá passar fora. Entretanto, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.

Consigo comprar meus medicamentos de uso contínuo e controlado no exterior?
A prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Para isso, o viajante teria que passar numa consulta em um hospital local e solicitar uma receita do país em questão. Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, como essa, não estão cobertas pelo seguro viagem. Por isso, previna-se, e leve a quantidade correta dos seus medicamentos.

Durante a viagem, onde devo carregar meus medicamentos?
Sempre na sua bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do medicamento. Caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo são de extrema importância.

E os medicamentos de uso de rotina, que não precisam de receita. Posso levá-los sem preocupação?
Essa é uma questão importante. Alguns medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil, como a dipirona sódica, são proibidos em certos países, como nos Estados Unidos. Outro ponto de atenção é o uso de anti-inflamatórios. Em muitos países do exterior a sua compra só é possível com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena levar em sua bagagem esse remédio, mesmo que seja apenas por precaução.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Pés hidratados:cuidar sempre é bom


A estação mais fria do ano está chegando e o cuidado com os pés é essencial. Não parece, mas eles são alvos de estresse constante através das forças de atrito, da ação do peso que suportam e dos calçados mal construídos.

Cuidar bem destes pequenos notáveis é uma necessidade básica que visa o bem-estar e o bom humor nosso de cada dia. Unhas sadias, bonitas e bem cortadas; planta dos pés sem calos e calosidades são itens importantes na qualidade de vida.

O primeiro passo para o cuidado é a escolha do profissional a quem confiar os nossos pés. Uma boa formação é imprescindível, pois são indispensáveis o conhecimento técnico e o uso de instrumentais rigorosamente esterilizados e/ou descartáveis. O risco de se adquirir doenças causadas por fungos, bactérias e vírus é grande, portanto todo cuidado é pouco.
Cheque o método de esterilização usado. Um erro comum é apenas “esquentar” os materiais, deixando a estufa ligada e ir retirando o que necessita na presença do cliente, o que dá uma falsa impressão de que está sendo cuidado adequadamente. O vírus causador da hepatite B, por exemplo, só morre após exposição a 1700 C por duas horas. Palitos, lixas e etc., devem ser de uso individual, portanto descartáveis. O mais seguro é que os instrumentais sejam esterilizados em autoclave.

Os cremes devem ser retirados dos recipientes com uma espátula, esterilizada ou descartável, que não deve voltar ao pote após entrar em contato com a pele do profissional ou do cliente. Estes são alguns cuidados essenciais para termos somente alegrias durante e depois de um tratamento. Pés ressecados têm tendência a formar fissuras (rachaduras) muito antiestéticas e, às vezes, dolorosas podendo evoluir para formação de feridas.
A indústria cosmética tem desenvolvido fórmulas para o cuidado dos pés com objetivos diversos como: prevenir, recuperar, trazer conforto, bem-estar, beleza e relaxamento através de princípios ativos de eficiência comprovada.

A hidratação e relaxamento incluem as seguintes etapas:

Higienização: com sabonetes líquidos ou em emulsão;

Esfoliação: são empregados produtos contendo sementes diversas, sílica ou microesferas que promovem a retirada de células mortas e em descamação, dando mais atenção às áreas onde há queratose, que é o espessamento da pele em locais de maior atrito;

Hidratação: aplicação de cremes que tenham em sua composição agentes umectantes, cicatrizantes e protetores, como óleo de semente de uva, cera de abelha, silicone, óleo de amêndoa, óleo de macadâmia, argila, aloe-vera e uréia. O uso de bota térmica por aproximadamente 15 minutos irá potencializar a ação das substâncias empregadas;

Relaxamento: massagem com cremes que contenham óleos essenciais de efeito terapêutico e/ou extrato de plantas como: alecrim, arnica, calêndula, alfazema, lavanda, cipreste, etc. Os resultados são sentidos de imediato: pés macios, pele bonita e, principalmente, relaxamento e alívio das tensões do dia a dia.

Artigo de Suely Rodrigues Thuler, enfermeira estomaterapeuta TiSOBEST, especialista em Podiatria Clínica pela Unifesp. Saiba mais: www.staycare.com.br​​


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Cuidado com a raiva!


Com que frequência você sente raiva? Se você respondeu que sempre ou quase sempre, fique tranquilo! Isso porque a raiva é um sentimento humano básico e natural, que pode aparecer da ideia de que fomos injustiçados ou ainda quando uma regra nossa é quebrada internamente. Entretanto, se a raiva saiu do controle, ela pode afetar suas relações no trabalho, na família e com os amigos, o que impacta na qualidade de vida em geral.

Segundo a psicóloga e neuropsicóloga Carolina Marques, a raiva é um estado emocional que pode variar de uma irritação leve a uma fúria intensa. Ela causa uma liberação de neurotransmissores como a adrenalina e noradrenalina e, por esta razão, leva a mudanças fisiológicas, como aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial, assim como deixa a pessoa com mais energia e disposição.

“A raiva pode surgir por eventos internos ou externos. Podemos sentir raiva de uma pessoa, de uma situação ou ainda de alguma memória traumática, que desencadeia esse sentimento. De qualquer maneira, a raiva comunica que algo está muito errado e precisa da nossa atenção”, diz Carolina.

A raiva nossa de cada dia
“Cada pessoa tem uma maneira particular para lidar com a raiva. Entretanto, quem não lida bem com essa emoção tende a ser mais ‘esquentado’, sente raiva mais facilmente e com mais intensidade. O mais agravante desta emoção é que, frequentemente, gera algum tipo de agressão, e por esta razão suas consequências podem ser irreversíveis”, diz Carolina.

Há ainda pessoas que não demonstram a raiva, mas se sentem cronicamente irritadas e mal humoradas. Em geral, são pessoas com baixa tolerância à frustração. Para Carolina, as explicações podem ser genéticas e socioculturais.

“Algumas crianças já nascem irritadas, mais sensíveis e propensas a sentir raiva com mais facilidade. Esses sinais já podem ser notados inclusive nos primeiros anos de vida. Em relação ao fator sociocultural, um exemplo é que em muitas famílias, culturas e religiões a raiva é vista como um sentimento negativo e que não deve ser expresso. Como resultado, essas pessoas não sabem lidar com a raiva de forma construtiva”, explica Carolina.

Libere a raiva para não adoecer
A raiva não gerenciada pode se transformar em ressentimento, culpa, medo, rejeição, frustração e em doenças físicas e psiquiátricas, sem contar os prejuízos sociais quando a raiva vira agressão, que é um comportamento e não um sentimento. Por isso, é preciso aprender a lidar com a raiva de forma positiva.

A neuropsicóloga explica que quando a raiva é expressa, o sistema nervoso simpático é despertado e isso ajuda na produção de linfócitos e estimula as respostas imunológicas em curto prazo. “No entanto, quando a raiva ou o sofrimento não são expressos ou tratados de maneira construtiva, o cortisol pode se elevar. Esse aumento do cortisol está relacionado com o estresse crônico que enfraquece o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a doenças cardíacas e ao câncer, por exemplo”, cita ela.

“Quando a raiva é reprimida, o corpo e os sistemas permanecem despertos, bioquimicamente estimulados. Ao se recusar a tomar consciência da raiva e não expressá-la, você perde a oportunidade de consertar algo que está erado e finalizar as respostas do corpo que foram desencadeadas. Como isso, é mais difícil para o organismo acalmar a excitação e recuperar o equilibro para voltar ao normal”, explica Carolina.

Como lidar com a raiva de maneira positiva

Pense antes de falar: No auge da raiva podemos falar coisas das quais vamos nos arrepender depois. Então, nada melhor que esperar um pouco até se acalmar.
Expresse a raiva: Por outro lado, não é bom esperar muito para resolver a questão. Portanto, assim que você voltar ao normal coloque seus sentimentos para fora, fale, converse a respeito, mas evite o confronto.
Gerencie o estresse: A raiva muitas vezes pode aparecer devido ao estresse. Pratique atividade física, coma de forma saudável, invista no seu lazer ou em qualquer atividade que ajude a diminuir o estresse.
Identifique soluções: Em vez de ficar com raiva da situação, procure pensar em maneiras de resolvê-la, principalmente se são recorrentes. Lembre-se que a raiva não resolve nada, mas atitudes sim.
Procure um psicólogo: Se a raiva está impactando na sua vida profissional e pessoal, causando prejuízos e você não sabe lidar com ela, o ideal é procurar ajuda de um psicólogo.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Dicas para evitar e aliviar rugas


Consideradas por algumas pessoas como marcas positivas de experiências de vida, as rugas podem ser um problema de extrema relevância para outras. Nesse caso, tratamentos específicos de prevenção garantem alívio aos interessados. De acordo com a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Márcia Grieco, a adoção de hábitos saudáveis, como uso de protetor solar e a hidratação correta do organismo, são algumas delas.

No entanto, antes de começar os cuidados para melhor administrar o envelhecimento da pele, é preciso conhecer as suas causas. Didaticamente, a médica classifica os motivos em intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos ou naturais (idade) decorrem de processos metabólicos e fisiológicos, como a produção de radicais livres e a diminuição da capacidade de produção de colágeno e elastina. Já os extrínsecos estão relacionados à influência do meio ambiente, como poluição, clima, alimentação, tabagismo e ação da radiação solar (fotoenvelhecimento).

Confira abaixo seis dicas da dermatologista:

·         Uso de cremes (tópicos) recomendados por especialistas. Esses produtos devem conter na fórmula substâncias que atuam na neoformação de colágeno: ácido retinoico, alfa hidróxiacido (ácido glicólico), ácido ascórbico e ácido hialurônico;

·         Adoção de fotoprotetores no dia a dia. Nesse caso, a utilização de FPS com antioxidantes (chá verde, vit E, retinol, ácido ferúlico e glicina da soja), que agem na diminuição da produção da metaloproteína e aumentam a resistência imunológica da pele, reparando o DNA das células;

·         Ingestão de nutracêuticos (compostos que podem ser utilizados para suprir alguma necessidade do organismo) com orientação médica. As cápsulas devem conter ativos, que atuam como antioxidantes e antiglicantes como polipodium leucotomus, luteína, Vit E e epigalocatequinas;

·         Prática da “dieta antienvelhecimento”. Nesse caso, evitar o açúcar, considerado o grande vilão por causar o endurecimento de fibras de colágeno e elastina;

·         Conscientização da importância de hábitos saudáveis para o corpo. Além do uso do FPS diariamente e de dieta equilibrada, fazer hidratação via oral (mínimo de 2 litros de água por dia) e exercícios físicos. O abandono do tabagismo também deve ser considerado;

·         Adoção de tratamentos estéticos. Peelings, luz pulsada e laser CO2 melhoram a textura e induzem a neocolagenese (novas fibras de colágeno); radiofrequência – aquecimento da pele a 40-41°C que melhora a firmeza; toxina botulínica nas áreas de rugas dinâmicas como fronte, pés de galinha e pescoço; além de preenchimento (com substâncias absorvíveis como ácido hialurônico e outros) nos sulcos e “volumização” da face.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Será que a ansiedade dificulta o emagrecimento?


Muitas pessoas dizem “não consi­go emagrecer porque sou ansio­sa”. Realmente, na grande maio­ria das vezes, isso é verdade. Muitas pesso­as com dificuldade em emagrecer sentem-se constantemente ansiosas e não conseguem perder peso porque usam o alimento como alívio da angústia. Entram em um ci­clo vicioso, onde se sentem ansiosas, inquietas, nervo­sas, então comem para ali­viar o sintoma e, no fim, se sentem culpadas e fra­cassadas.

Segundo a psicóloga Elisângela Machado, especialista em obesidadee transtornos alimentares,viver ansioso é viver em um estado de angústia constante. “O primeiro pas­so para conseguir sair des­se ciclo é entender e traba­lhar os pensamentos que le­vam a esse estado ansioso”, diz ela. “A ansiedade é um processo automático, no qual entramos em um estado acelerado, aflito, nervoso e nem entendemos o porquê.”

A profissional explica que não é a ansiedade que faz a pessoa engor­dar, e sim a pessoa ansiosa, que não conse­gue manter uma alimentação saudável por muito tempo, precisa do alimento gorduro­so, calórico para aliviar os sintomas. Então, a angústia sentida no estado ansioso impul­siona a pessoa a comer. Aliviar todos esses sintomas ansiosos é im­portante para que se tenha mais qualida­de de vida, e consiga alcançar com mais cal­ma seus objetivos.

“A Psicoterapia Cognitiva Comportamen­tal é indicada com grande sucesso no tra­tamento da ansiedade”, ressalta Elisângela. “Du­rante a psicoterapia a pes­soa vai entender melhor co­mo a ansiedade funciona e aprender modos de ge­renciar as emoções. A psi­coterapia vai enfocar tan­to as causas quanto os sin­tomas da ansiedade, agin­do sobre ambos.”