segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O bebê define a hora certa de amamentar


O universo da maternidade é cercado por muitas dúvidas. Uma delas é de quanto em quanto tempo a mãe deve amamentar o bebê para que ele seja saudável. A pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere, explica que o aleitamento materno deve ser livre demanda, ou seja, feito sempre que o bebê tiver fome.

Muitas vezes, a insegurança das mães pode atrapalhar este ato e criar normas que não existem. A pediatra ressalta que com o aleitamento materno não pode, nem deve existir uma preocupação em relação à quantidade de vezes oferecidas. “Amamentar de três em três horas é apenas uma média de ingestão de alimento. Quando a criança chora, você pode dar de mamar.”

De acordo com a médica, nem sempre o bebê chora por fome. “Tirando todos os desconfortos, como dores, temperatura, posição, se mesmo assim continuar chorando, a mãe deve amamentar”, afirma. Mas alerta para que esse processo seja feito apenas quando o alimento for exclusivamente o leite materno. Alimentar com complemento ou leite artificial não deve ser livre demanda.

De acordo com a especialista, oferecer o leite materno sempre que o bebê estiver com fome não traz nenhum risco ao peso ou mesmo de ocorrer uma sobrecarga de alimentação. “Com bebês pequenos isso não acontece, eles choram de fome e têm uma capacidade gástrica pequena. Se ele mamar mais do que suporta, vai regurgitar esse leite.”

A importância da amamentação é enfatizada pela pediatra, pois fortalece a relação entre mãe e filho e traz grandes benefícios à saúde de ambos. “A mãe volta ao peso de antes da gravidez mais rapidamente e a criança controla o peso. Já os bebês amamentados com mamadeiras tendem a ser mais obesos do que os alimentados com leite natural”, complementa a médica.


Outro ponto importante neste processo, segundo Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere, é a qualidade do leite. “Por mais que os artificiais sejam modificados para imitar o alimento materno, o leite natural é específico, com todas as vantagens possíveis, como a passagem de anticorpos à criança”, reforça a pediatra.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Café ajuda a perder peso


Que os benefícios do café são inúmeros, ninguém discorda. A novidade é que ele pode dar um empurrãozinho para quem quer perder de peso. Segundo a pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, a cafeína, principal estimulante presente no café, ajuda a queimar calorias, aumentando a liberação de oxitocina. Esse hormônio afeta tanto o apetite quanto o metabolismo, dois pilares bem importantes para o emagrecimento. Em testes feitos com camundongos acima do peso e que receberam altas doses de cafeína, foi observado que os animais conseguiram emagrecer.

No Brasil a novidade é tricafeinada e com óleo de coco. Segundo George Arliani, fundador do café Dark Poison, que endossa a pesquisa e promete ajudar quem quer perder peso e praticar atividade física, a combinação de Dark Poison com óleo de coco deu origem a uma bebida encorpada, saborosa e aromática.

Como funciona?
Arliani conta que o Dark Poison Bulletproof Coffee possui uma substância que auxilia na redução dos níveis de glicose e, desta forma, o corpo queima gordura no lugar para conseguir energia, acelerando a perda de peso e proporcionando ótimos efeitos no cérebro. Além do mais, o produto ajuda a manter a saciedade, reduz a fome, estimula o corpo e a mente e aumenta a queima de gordura. “A gordura saturada suporta a queima lenta de gordura, as triglicérides de cadeia média promovem a termogênese, acelerando o metabolismo, e o café aumenta a queima de gordura”, diz ele.

Ao pé da letra, Bulletproof Coffee quer dizer um café à prova de balas. A bebida é resultado de uma mistura entre café e óleo de coco. “Mas tem que ser um café livre de micotoxinas, substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos e óleo rico em triglicérideos de cadeia média, como o óleo de coco”, explica Arliani.

Recomendações
O café deve ser associado a uma dieta regular e à prática de atividade física. Arliani recomenda que seu uso seja feito antes da prática de exercícios físicos. Isso, porque, diz ele, a cafeína estimula o sistema nervoso central proporcionando uma maior resposta de endorfinas, tornando o exercício mais prazeroso, além de aumentar a resistência do indivíduo. “O café é cheio de antioxidantes que ajudam no combate aos radicais livres e contêm compostos, como ácido clorogênico, que são associados com proteção a diabetes tipo 2”, afirma.


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Mitos e verdades sobre a toxina botulínica


A aplicação da toxina botulínica é uma prática cada vez mais comum na vida de homens e mulheres que almejam rejuvenescer sua aparência física e elevar a autoestima. Com a popularização do procedimento estético, é natural que surjam mitos sobre o assunto. Pensando nisso, a médica-chefe da rede Pró-Corpo Estética Avançada, dra. Adriana Benito lista alguns pontos importantes para esclarecimento e desmistificação do assunto. Confira:

A toxina botulínica proporciona efeitos imediatos?
MITO. A diferença começará aparecer após 48 ou 72 horas da aplicação, em determinada região. Para que os efeitos sejam visivelmente notáveis, é necessário aguardar o período de quinze dias ou mais até que os músculos se acomodem.

A toxina botulínica só é indicada para corrigir rugas?
MITO. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a toxina botulínica é recomendada também para alterações corporais como, por exemplo, estrabismo, blefaroespasmo, distonias, espasticidade e hiperidrose palmar e axilar (suor excessivo).

Não existe idade mínima para fazer esse tipo de tratamento.
VERDADE. Nesse caso, o mais importante é a recomendação apropriada, vinda de um profissional especializado. Muitos procedimentos estéticos não necessitam de idade mínima, no entanto é primordial recorrer a profissionais qualificados e clínicas credenciadas e reconhecidas, para a correta indicação.

A sobrancelha sobe com a aplicação do Botox®.
VERDADE. Ao ser aplicado no local correto, a toxina botulínica pode fazer com que a sobrancelha se eleve sutilmente, o que proporciona uma aparência mais jovial a quem se submete ao procedimento.

A toxina botulínica  perde o efeito ao longo dos anos?
MITO. Você pode usar a toxina botulínica por quanto tempo desejar ao longo da vida e o efeito será sempre o mesmo. Pode acontecer de a condição da sua pele mudar devido ao processo de envelhecimento, isso possivelmente exigirá uma quantidade maior da toxina ou um tratamento diferente.

Se eu aplicar a toxina botulínica, meus lábios aumentarão?
MITO. A toxina botulínica não preenche ou aumenta o volume de determinada região. Ao contrário do preenchimento, é usada para suavizar rugas e linhas de expressão por meio do relaxamento do músculo, sem preenchimento.

A aplicação do procedimento estético é dolorida.
MITO.O procedimento é praticamente indolor, mas para pessoas mais sensíveis é possível aplicar um anestésico tópico local. Consulte um especialista para conhecer os protocolos de segurança do método.


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Maca peruana proporciona energia, força e resistência


A maca peruana é uma raiz e pode ser consumida na forma de farinha ou cápsulas. É uma planta que lem­bra um rabanete e é rica em fibras. A fibra dá saciedade, faz o intestino funcionar, aca­ba com o inchaço e a gula, e seca a barriga! A maca peruana tem sido utilizada desde os povos antigos até hoje para diferentes tipos de sintomas e quei­xas, ou simplesmen­te como um estimu­lante. Ela ajuda o corpo a adaptar-se a níveis elevados de estresse e não tem qualquer efeito se­cundário.

A maca é excelen­te para dar energia, força e resistência. É extremamente rica em minerais, vitaminas e proteínas, contendo muitos dos aminoácidos essenciais e particularmente rica em cálcio e magnésio, dois dos minerais mais deficitá­rios na nossa dieta moderna.

Alguns benefícios:
- Diminui o apetite.
- Evita a anemia e a osteoporose.
- Excelente como regulador hormonal pa­ra as mulheres durante a menopausa (subs­tituindo com vantagem as hormonas artifi­ciais) e para as mulheres que sofrem de TPM (tensão pré-menstrual).
- Aumenta a libido e ajuda nos problemas de infertilidade.
- Contém formas naturais de esteroides e, portanto, é popular entre os atletas para me­lhorar o seu desempenho e aumentar a mas­sa muscular.
- É fonte de ener­gia, indicada para os que sofrem de fadiga crônica ou depres­são.
- Reduz a queda de cabelo relaciona­da com irregularida­des hormonais.
- Diminui os ní­veis de colesterol.
- Rejuvenescedor natural.
- Melhora o humor.
- Auxilia em casos de impotência para os homens.


terça-feira, 27 de junho de 2017

Como tratar e evitar as olheiras



O rosto é o nosso cartão de visitas, mas infelizmente os primeiros sinais de envelhecimento surgem exatamente na região da face. A olheira, cujo nome médico é hiperpigmentação periorbital, é um problema comum que atinge mais frequentemente as mulheres. Embora não tenha impacto na saúde física, afeta a autoestima e a qualidade de vida.
Isso porque essa condição interfere na aparência facial, causando um aspecto de cansaço, tristeza ou até mesmo de ressaca, o que pode comprometer a vida social e profissional de quem sofre com esse problema. Segundo a dra. Tatiana Nahas, oftalmologista, especialista em cirurgia de pálpebras e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a olheira é a diferença de cor entre a pele que reveste as pálpebras e o restante da pele facial.
“A região ao redor dos olhos, que chamamos de periorbital, é uma das primeiras áreas a mostrar os sinais do envelhecimento. Além das rugas e da flacidez, é muito comum ocorrer a hiperpigmentação dessa região, ou seja, as temidas olheiras”, explica a médica, que responde sobre as principais dúvidas dos pacientes.
De onde vêm as olheiras?
A origem das olheiras é complexa e inclui diversos fatores. As causas podem ser primárias, quando há fator genético envolvido, ou secundárias quando há apenas fatores ambientais. Não há uma definição exata de sua origem, mas hipóteses sugerem fatores como hereditariedade, excesso de exposição solar, hiperpigmentação pós-inflamatória, excesso de vascularização subcutânea, hipertransparência da pele, edema periorbital e herniação da gordura palpebral como as causas mais prováveis.
Os descendentes de árabes, turcos, hindus e ibéricos costumam herdar essa característica geneticamente. Mas, ela pode se agravar se a pessoa se expuser aos fatores de risco, como fumar, consumir álcool em excesso, dormir pouco e fizer uso de certos medicamentos. Portanto, existem condições mistas. Outros fatores de risco envolvidos nas olheiras são as doenças alérgicas, como rinite e asma, doenças que atingem os rins, coração e tireoide.
Quais são os tipos de olheira?
Como há diferentes tipos de olheiras, é preciso cautela nos tratamentos. Cada paciente irá demandar uma ou mais terapêuticas diferentes, mesmo porque raramente a olheira é causada por apenas um fator. A melhora dos “olhos escuros e cansados” é feita por combinações de tratamento.
·         Pigmentar (olheira verdadeira): olheiras que surgem pelo acúmulo da melanina. O tratamento deve ser realizado em conjunto com o dermatologista, que geralmente aplica laser para melhora do quadro.
·         Muscular: ocorre quando há hipertrofia do músculo orbicular pré-tarsal: o tratamento com toxina botulínica alcança bons resultados.
·         Bolsa de gordura: por protusão (protuberância) das bolsas de gordura inferiores. O tratamento é feito por meio da blefaroplastia (cirurgia de pálpebras) inferior transconjuntival ou transcutânea.
·         Sulco Nasojugal: ocorre pela formação de sombra abaixo dos olhos por evidência do ligamento palpebromalar (ou sulco nasojugal). O tratamento é feito com preenchimento com ácido hialurônico.
Como a toxina botulínica melhora aspecto da olheira?
Quando a pessoa sorri e fica um “gordinho” logo abaixo dos cílios, significa que ela tem um músculo orbicular mais espesso e forte que, ao se contrair, simula uma olheira. Para amenizar esse aspecto, é usada a toxina botulínica para diminuir a contração das fibras musculares. O tratamento dura no máximo seis meses.
Como o preenchimento melhora o aspecto da olheira?
Existem diversos preenchedores faciais. O mais próximo do “ideal”, atualmente, é o ácido hialurônico. Ele está presente em diversos tecidos do organismo, inclusive na pele, mas perde suas qualidades de hidratação e elasticidade com o tempo. Por isso quando confeccionado industrialmente possui ligações intercelulares mais estáveis (crosslinking) e pode durar até 18 meses. O ácido hialurônico é usado para preencher espaços entre as células e quando colocado no sulco nasojugal dá volume a uma área deprimida, refletindo mais luminosidade no local tratado, disfarçando as olheiras.
Como a blefaroplastia melhora o aspecto da olheira?
Nos casos em que há excesso de pele ou de gordura nas pálpebras, é possível corrigir por meio de uma blefaroplastia, cirurgia feita nas pálpebras.
É possível prevenir? 
Dicas para prevenir o agravamento ou surgimento das olheiras:
·         Dormir de 7 a 8 horas por noite
·         Não fumar
·         Consumir álcool com moderação
·         Evitar coçar os olhos, pois a fricção pode levar ao rompimento de vasos sanguíneos e consequentemente ao escurecimento das pálpebras
·         Usar protetor solar específico para a região dos olhos e evitar a exposição solar, mesmo que esteja usando protetor solar
·         Diminuir o consumo de sal e sódio, pois essas substâncias levam à retenção de líquido, que pode impactar no inchaço das pálpebras.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mitos e verdades sobre a conjuntivite


A conjuntivite é uma das doenças oculares mais comuns no Brasil. É a inflamação ou infecção - dependendo da gravidade - da membrana mucosa que reveste a parte branca do globo ocular. Geralmente provoca aumento da secreção do muco, acentuada pela irritação, e pode ser causada por uma série de fatores.

Olhos avermelhados, irritados e difíceis de abrir pela manhã são alguns dos sintomas comuns, mas para saber identificar qual o tipo de conjuntivite e o tratamento adequado só mesmo recorrendo à orientação medica.

Para ajudar a esclarecer sobre os riscos que envolvem a doença, o oftalmologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Gustavo Seibin Takahashi, elencou os principais mitos e verdades sobre a conjuntivite.

Existem vários tipos de conjuntivite?
Verdade.
Na maior parte dos casos, elas são causadas por uma infecção de origem bacteriana ou viral, mas podem ser provocadas também por alergias – cerca de 20% da população mundial é propensa a desenvolver este tipo de inflamação.

Os tratamentos para conjuntivite viral e bacteriana são iguais?
Mito.
No caso da viral é necessário apenas o uso de soro fisiológico para limpeza, colírios e compressas geladas para o alívio da dor. Já a bacteriana, exige medicação com antibióticos.

A conjuntivite alérgica é transmissível?
Mito.
Neste caso a conjuntivite é uma reação do organismo do próprio paciente, podendo ser provocada por substâncias como poeira, pólen, mofo, produtos de maquiagem, entre outros. Por isso, não há risco de transmissão.

Colírio pode ser usado todos os dias e também nos casos de conjuntivite?
Verdade, com uma ressalva.
Mesmo aqueles que servem apenas para lubrificar os olhos também são consideramos medicamentos, por isso é importante atenção ao excesso. A utilização diária ou pontual (para o tratamento de conjuntivite) de qualquer tipo de colírio deve ser adotada somente sob recomendação médica.

Coçar os olhos pode causar conjuntivite?
Verdade.
As mãos estão cheias de microrganismos e bactérias que provocam irritação nos olhos, levando até ao desenvolvimento de uma inflamação ou infecção.

Lentes de contato causam a conjuntivite?
Mito, com ressalvas.
A utilização do tipo adequado e o manejo de forma correta não causarão conjuntivite. Somente as lentes que não recebem a higienização necessária podem ser uma fonte de contaminação para os olhos. Além disso, se estiverem mal colocadas também causam irritação e, quando não reposicionadas a tempo, podem iniciar um processo inflamatório. Mas é recomendável evitar o uso caso esteja com conjuntivite.

Águas do mar ou de piscina causam conjuntivite?
Mito.
Se banhar em águas sujas pode causar inflamação ocular, que não é conjuntivite. Além disso, um paciente diagnosticado não pode frequentar piscina, pois o cloro agrava os sintomas.

Ficar perto de uma pessoa com conjuntivite automaticamente causa transmissão?
Depende.
Varia de acordo com a imunidade de cada pessoa. Além disso, é preciso levar em consideração se houve contato direto com o microrganismo que causou a infecção. Aqui vale uma atenção especial às mães que amamentam devido à proximidade frequente com os bebês.

Receitas caseiras como moeda no olho e leite materno ajudam?
Mito.
É importante enfatizar que tratamentos caseiros e automedicação podem elevar as chances de complicações da conjuntivite e, em casos mais graves, há o risco de comprometer a visão. O ideal é procurar um oftalmologista assim que aparecerem os primeiros sintomas para orientação e acompanhamentos adequados.

Usar óculos ajuda a evitar o contágio?
Mito.
Não diminui as chances de transmissão, porém o uso de óculos escuros alivia a dor, já que um dos sintomas é a fotofobia – sensibilidade à luz.


terça-feira, 20 de junho de 2017

Cigarro eletrônico pode ter altos níveis de nicotina

Lançado em 2003 por uma empresa chinesa, o cigarro eletrônico caiu no gosto popular em vários países, principalmente entre os jovens, seja como alternativa ao cigarro comum, banido de lugares públicos e escritórios, ou como forma de um potencial redução de danos do tabagismo. 
O crescente consumo do produto lança um sinal de alerta na saúde pública, já que praticamente não existem pesquisas científicas no mundo que comprovem a eficácia do produto e, mais importante, seu efeitos deletérios para a saúde. 
O alerta torna-se ainda mais sério, na medida em que pouco se sabe sobre a composição do produto, uma vez que sua venda no Brasil não é permitida. “Existe a suspeita de que a concentração de nicotina indicada pelo fabricante não seja fidedigna, pois não ocorre a devida fiscalização”, alerta a dra. Jaqueline Scholz, coordenadora da Área de Cardiologia do Programa de Tratamento ao Tabagismo do Incor.